Aquele almoço fantástico na casa dos sogros... | De Mãe para Mãe

Aquele almoço fantástico na casa dos sogros...

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DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Pois é, com as férias e mais uns quantos eventos já me tinha desabituado dos almoços de domingo na casa dos sogros… É de trepar paredes.
Para começar, compramos uma cerca daquelas plásticas coloridas para fazermos um pequeno playground na sala. Ela está na fase de caminhar agarrada e assim está em segurança e vai ganhando autonomia, enfim, por duas vezes o meu sogro referiu que aquilo era uma jaula… Está aqui na pronta da língua a resposta se voltar a ouvir isso… Relevei duas vezes, acho que fui bem fixe!
Depois, a menina desde sempre foi colocada às refeições entre mim e o pai, é sempre assim, restaurantes, em todo o lado, queremos incutir esse hábito para quando as refeições se tornarem mais difíceis, pois ontem tive que me impor porque iam coloca-la no meio deles. Eu disse ao meu marido para colocar junto a nós e assim foi. Claro que uns minutos depois saem-se com "ela está a estranhar, onde me meteram…" e eu disse: "Ela sempre ficou aqui." E eles: "Ah à semana não". E eu: "pois mas hoje é domingo, ao fim de semana é diferente."
Depois a menina queria sair da cadeira, eu já tinha comido mas ela, mesmo sem estar perto de acabar o prato atropelou-se toda para a tirar ela da cadeira… Estas merdas irritam-me tanto às vezes! É tão histérica meu Deus. Depois não sei se era por estar lá a irmã dela ou não sei, gosta de se exibir! Ia dar melão aos bocadinhos na boca à menina, porque depois íamos sair e se pegar na mão fica toda suja, mas ela vai e dá na mão… A sério, não sei se estava mais sensível ontem mas estive para me passar. Hoje vou avisar o marido que na próxima me passo e vão conhecer o meu lado não cordial… Às vezes não consigo relevar… Sinto que estou mais tolerante em certas coisas mas noutras não tenho pachorra mesmo.

CSS_87 -
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Desde 12 Mar 2014

Ai como eu te compreendo...Às vezes até me sinto uma ave rara a pensar que o problema até é meu! Mas possa, não pode ser meu, é deles! Fazem coisas que não lembram ao menino Jesus Triste

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

CSS_87 escreveu:
Ai como eu te compreendo...Às vezes até me sinto uma ave rara a pensar que o problema até é meu! Mas possa, não pode ser meu, é deles! Fazem coisas que não lembram ao menino Jesus

MESMO! um dia destes vai levar uma desandadela que nem vai ser bom… Vou perguntar se para a próxima posso ficar em casa, já que desde que lá meto o pé parece que perco o direito de pegar 20 segundos na minha filha… Entro lá e parece que ganho substituta. Enfim é que na próxima sai mesmo!!!

janew -
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Desde 18 Jun 2016

DianaES escreveu:

CSS_87 escreveu:Ai como eu te compreendo...Às vezes até me sinto uma ave rara a pensar que o problema até é meu! Mas possa, não pode ser meu, é deles! Fazem coisas que não lembram ao menino Jesus

MESMO! um dia destes vai levar uma desandadela que nem vai ser bom… Vou perguntar se para a próxima posso ficar em casa, já que desde que lá meto o pé parece que perco o direito de pegar 20 segundos na minha filha… Entro lá e parece que ganho substituta. Enfim é que na próxima sai mesmo!!!


Comigo é igual. Ao domingo deixo de ser mãe. Por mim despejava lá os miúdos e ia ao cinema, já que eu (e o pai) não sirvo para nada.
6 anos de maternidade e o almoço continua a ser um frete. E o facto dos meus cunhados não desencalharem e arranjarem os próprios filhos não ajuda em nada!
E as idas ao parque? Os miúdos não podem ser miúdos. Cair e aprender com os erros, estão sempre a dizer "não faças, isto, não te sujes, não corras,...".
Enfim... há batalhas perdidas.
Eles adoram os avós e os tios, são bem tratados (até demais), fico feliz assim.

CSS_87 -
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Desde 12 Mar 2014

Só para teres uma ideia...fomos a um casamento da família deles (eu não os deixo dar porcarias ao meu filho, porque eles exageram muitooooo) e vira-se ela à frente de todos os familiares com o dedo apontado quando entramos no salão "olha vê se deixas o menino comer o que ele quiser que tem aqui muitas coisas boas, o menino vai comer tudo", a dar a ideia que o meu filho era um desconsolado por minha causa! O meu filho prova de tudo, eu própria insisto para que prove, mas à frente deles eu tenho de controlar, porque eles exageram!

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

O meu marido essas coisas não admite mesmo.
E mesmo ontem passou a vida a chamar a mãe atenção, a perguntar porque era tanto histerismo se a via todos os dias, e ela sai-se com "não a vi ontem"... Às vezes acho que está é mal habituada... Toma conta dela, acha-se com propriedade… Às vezes arrependo-me de não a ter colocado no infantário, mas ao mesmo tempo sei que está melhor lá, eu é que não estou XD

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Desde 13 Set 2012

Bom dia!

Ó Diana, diz-me lá uma coisa: eu acho que és uma pessoa bem resolvida e muito pragmática, como é que entraste nessa rotina de almoço ao Domingo nos sogros? é que eu acho que rotinas já nos bastam aquelas a que não podemos mesmo fugir. quando falo almoço nos sogros, tb serve para almoço ao sábado na casa dos sogros, mas dele, ou seja na casa dos teus pais. Irra, se formos ao sábado a casa de uns e ao Domingo a casa de outros, como fica a nossa vida? Eu não consigo perceber esta dinâmica e vejo montes de tópcos com problemas parecidos. Eu considero que os nossos filhos só têm a ganhar se puderem usufruir dos avós e dos tios e dos primos, mas nada disto requer hora marcada! Se não houver rotina semanal, vocês podem até usufruir melhor dos momentos com a família, digo eu. eu tive mãe e sogros durante os primeiros anos do casamento. Já não tive pai porque ele faleceu 3 semanas após o dia D. Mas nunca na vida eu estabeleci rotinas semanais de estar em casa da minha mãe ou dos meus sogros! Era quando dava, quando era oportuno, quando nos dava vontade, quando se marcava algo! A minha sogra não era intrometida, nunca foi, o meu sogro ainda hoje não é, eu nunca me senti mal na casa deles, nem desrespeitada no meu papel de mãe, mas isso não me fazia sentir obrigada a estar com eles semanalmente! Bolas, o que fazia à minha vida? Como ia lá de vez em quando, queria lá eu saber que o meu sogro conspirava com a miúda com gomas e chupa-chupas? Ela não era já bebé de colo. A minha sogra adorava fazer-lhe um ovinho estralado com ovos das galinhas dela. e daí?

Diana, isso é fácil de resolver sem conflitos, principalmente se tiveres o marido do teu lado. Os avós em questão tb não tratam mal a pequena, por isso entrar em guerra não vale a pena. Reduz as visitas, não estabeleçam rotinas nem semanais, nem quinzenais, nem mensais; quando acharem que é conveniente, liguem e digam: olha, vamos aí almoçar! Diana não sei se ainda tens pais, mas se tiveres, isto tb deve ser aplicado a eles!

Quanto à tendência que os avós têm de achar que os pais não sabem nada, ou de considerarem que eles, pk têm experiência, é que sabem tudo, é recorrente! quase todos os avós se comportam dessa forma e os que não o fazem, é só porque são travados pelos filhos/noras ou genros.

Mantém a compostura! lolol não é muito fácil, mas tenta!

Beijinhos e tudo de bom

SMSantos

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Anete Silva escreveu:
Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Ai como eu queria ser como tu. E juro que tentei, tento mesmo, mas não consigo… Todos temos os nossos defeitos, este é o meu, mea culpa. Relativizo muita coisa, que passem por cima de mim, não dá.
Quero que sejamos nós pais a mandar sim, não quero abrir precedentes e ser desautorizada pelos avós um dia mais tarde… Sabes que há coisas que embora sejam mais difíceis de implementar vão trazer frutos no futuro, para mim esta é uma delas. Precisamente por querer que a minha filha não cresça num ambiente crispado é que prefiro travar estas lutas agora, enquanto ela não tem noção, do que depois quando for maior e se perceber. Ela fica lá de seg. a sexta, portanto as dimensões são outras, não são a de um domingo por semana.
Quanto ao lugar à mesa, é pra ser. Tivesse a minha irmã batido o pé nisso e hoje não seria o inferno que é para a minha sobrinha comer sempre que vamos a restaurantes…

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Sónia Maria Santos escreveu:
Bom dia!
Ó Diana, diz-me lá uma coisa: eu acho que és uma pessoa bem resolvida e muito pragmática, como é que entraste nessa rotina de almoço ao Domingo nos sogros? é que eu acho que rotinas já nos bastam aquelas a que não podemos mesmo fugir. quando falo almoço nos sogros, tb serve para almoço ao sábado na casa dos sogros, mas dele, ou seja na casa dos teus pais. Irra, se formos ao sábado a casa de uns e ao Domingo a casa de outros, como fica a nossa vida? Eu não consigo perceber esta dinâmica e vejo montes de tópcos com problemas parecidos. Eu considero que os nossos filhos só têm a ganhar se puderem usufruir dos avós e dos tios e dos primos, mas nada disto requer hora marcada! Se não houver rotina semanal, vocês podem até usufruir melhor dos momentos com a família, digo eu. eu tive mãe e sogros durante os primeiros anos do casamento. Já não tive pai porque ele faleceu 3 semanas após o dia D. Mas nunca na vida eu estabeleci rotinas semanais de estar em casa da minha mãe ou dos meus sogros! Era quando dava, quando era oportuno, quando nos dava vontade, quando se marcava algo! A minha sogra não era intrometida, nunca foi, o meu sogro ainda hoje não é, eu nunca me senti mal na casa deles, nem desrespeitada no meu papel de mãe, mas isso não me fazia sentir obrigada a estar com eles semanalmente! Bolas, o que fazia à minha vida? Como ia lá de vez em quando, queria lá eu saber que o meu sogro conspirava com a miúda com gomas e chupa-chupas? Ela não era já bebé de colo. A minha sogra adorava fazer-lhe um ovinho estralado com ovos das galinhas dela. e daí?
Diana, isso é fácil de resolver sem conflitos, principalmente se tiveres o marido do teu lado. Os avós em questão tb não tratam mal a pequena, por isso entrar em guerra não vale a pena. Reduz as visitas, não estabeleçam rotinas nem semanais, nem quinzenais, nem mensais; quando acharem que é conveniente, liguem e digam: olha, vamos aí almoçar! Diana não sei se ainda tens pais, mas se tiveres, isto tb deve ser aplicado a eles!
Quanto à tendência que os avós têm de achar que os pais não sabem nada, ou de considerarem que eles, pk têm experiência, é que sabem tudo, é recorrente! quase todos os avós se comportam dessa forma e os que não o fazem, é só porque são travados pelos filhos/noras ou genros.
Mantém a compostura! lolol não é muito fácil, mas tenta!
Beijinhos e tudo de bom

Oh pá, entrei nesta "burla" depois de casada! Às sextas e sábados jantamos fora com os meus pais, irmãos e sobrinha, e aos domingos almoçamos com os meus sogros… Se soubesse o que sei hoje se calhar fazia como tu, agora é um bocado tarde. Os jantares com o meu lado da família são mais para que a minha filha conviva também com eles, não podemos esquecer que ela está todos os dias da semana com a avó paterna, almoça com o pai e o avô paterno de seg. a sexta, não quero que ela seja uma estranha para a minha família… Mas tudo isto não é inflexível, claro que às vezes tenho jantares e não vou, ou almoços no outro caso… Enfim, é a nossa dinâmica, não é tudo como se quer, é como se pode! Se calhar se ela estivesse com os avós quando o rei faz anos também não me importava que fizessem asneiras, agora abrir precedente para asneiras diárias não pode ser.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

DianaES escreveu:

Anete Silva escreveu:Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Ai como eu queria ser como tu. E juro que tentei, tento mesmo, mas não consigo… Todos temos os nossos defeitos, este é o meu, mea culpa. Relativizo muita coisa, que passem por cima de mim, não dá.
Quero que sejamos nós pais a mandar sim, não quero abrir precedentes e ser desautorizada pelos avós um dia mais tarde… Sabes que há coisas que embora sejam mais difíceis de implementar vão trazer frutos no futuro, para mim esta é uma delas. Precisamente por querer que a minha filha não cresça num ambiente crispado é que prefiro travar estas lutas agora, enquanto ela não tem noção, do que depois quando for maior e se perceber. Ela fica lá de seg. a sexta, portanto as dimensões são outras, não são a de um domingo por semana.
Quanto ao lugar à mesa, é pra ser. Tivesse a minha irmã batido o pé nisso e hoje não seria o inferno que é para a minha sobrinha comer sempre que vamos a restaurantes…

Tudo muito bem tens é que perceber que algumas batalhas que andas a travar ninguém vai ganhar! Só te cansas e só tornas o ambiente pior. Eu também quero que a minha filha tenha regras, rotinas e também acho imensas coisas que os meus sogros querem e fazem patetas, mas lá está... eu não me vou andar a cansar com isso, não vou mesmo, são pessoas que não vão mudar e o que posso fazer é ser uma mãe segura, consciente e feliz para que a minha filha siga mais o meu exemplo do que de gente sem bom senso. Escolho as batalhas... tem coisas que bato o pé mas tem muita coisa que deixo andar, não ligo, não brigo e acho que tens que fazer assim... a cada dia que passo mais me convenço que ter filhos é uma aventura em que pouco podemos prever e organizar, um dia de cada vez, criar bons hábitos, boas rotinas mas que nisso também têm que existir flexibilidade para bem da sanidade mental de todos. Tens que pensar no que é melhor para ti e para o ambiente, cede em algumas coisas, não ligues e noutras mantém firme!

Ana Maria Costa1 -
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Desde 01 Fev 2019

Diana a partir do momento em que tem lá a menina toda a semana com os avós eles também mandam e educam, não há volta a dar, o mesmo se passará quando for para a creche. Mas isso é positivo, a criança aprende como estar com pessoas e em ambientes diferentes e adapta-se a isso.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Anete Silva escreveu:

DianaES escreveu:
Anete Silva escreveu:Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Ai como eu queria ser como tu. E juro que tentei, tento mesmo, mas não consigo… Todos temos os nossos defeitos, este é o meu, mea culpa. Relativizo muita coisa, que passem por cima de mim, não dá.
Quero que sejamos nós pais a mandar sim, não quero abrir precedentes e ser desautorizada pelos avós um dia mais tarde… Sabes que há coisas que embora sejam mais difíceis de implementar vão trazer frutos no futuro, para mim esta é uma delas. Precisamente por querer que a minha filha não cresça num ambiente crispado é que prefiro travar estas lutas agora, enquanto ela não tem noção, do que depois quando for maior e se perceber. Ela fica lá de seg. a sexta, portanto as dimensões são outras, não são a de um domingo por semana.
Quanto ao lugar à mesa, é pra ser. Tivesse a minha irmã batido o pé nisso e hoje não seria o inferno que é para a minha sobrinha comer sempre que vamos a restaurantes…

Tudo muito bem tens é que perceber que algumas batalhas que andas a travar ninguém vai ganhar! Só te cansas e só tornas o ambiente pior. Eu também quero que a minha filha tenha regras, rotinas e também acho imensas coisas que os meus sogros querem e fazem patetas, mas lá está... eu não me vou andar a cansar com isso, não vou mesmo, são pessoas que não vão mudar e o que posso fazer é ser uma mãe segura, consciente e feliz para que a minha filha siga mais o meu exemplo do que de gente sem bom senso. Escolho as batalhas... tem coisas que bato o pé mas tem muita coisa que deixo andar, não ligo, não brigo e acho que tens que fazer assim... a cada dia que passo mais me convenço que ter filhos é uma aventura em que pouco podemos prever e organizar, um dia de cada vez, criar bons hábitos, boas rotinas mas que nisso também têm que existir flexibilidade para bem da sanidade mental de todos. Tens que pensar no que é melhor para ti e para o ambiente, cede em algumas coisas, não ligues e noutras mantém firme!


Mas resumindo isto tudo eu só quero que me deixem ser mãe, mesmo em casa deles. Se a menina faz cocó e eu vou pegar nela para trocar ela não tem que vir tirar e dizer que troca ela. Se a menina está na cadeira e se estica para mim que já terminei de almoçar, ela não tem que deixar o prato a meio e ir ela a correr à minha frente. Se eu lhe quero dar pedacinhos de melão no garfinho para não se sujar porque vamos sair, ela não tem que vir partir melão em pedaços e dar para a mão. Ela tenta anular-me, é isso que sinto cada vez que ela faz isto e é isto que lhe vou dizer se isto se repetir.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Ana Maria Costa1 escreveu:
Diana a partir do momento em que tem lá a menina toda a semana com os avós eles também mandam e educam, não há volta a dar, o mesmo se passará quando for para a creche. Mas isso é positivo, a criança aprende como estar com pessoas e em ambientes diferentes e adapta-se a isso.

Mandam e educam quando os pais não estão. Quando os pais estão passam a pasta...

GABA -
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Desde 22 Out 2010

Olá!
Os almoços aos fins de semana… tanto a dizer sobre eles… Houve uma altura em que íamos a casa dos meus sogros todos os santos domingos. Até que disse ao meu marido que não dava para ir todos os domingos porque ficávamos lá a tarde toda e quando saía era ir a correr para casa orientar comidas e roupa para a semana, para além de que não tínhamos tempo para estarmos os 3 em família (tipo ir ao parque), visto que o sábado era para as limpezas da casa e compras. Ele ouviu, concordou comigo e agora vamos lá de vez em quando.
Quando o filhote nasceu ofereceram-se para ficar com o neto quando fosse trabalhar, agradeci e disse que não. Prefiro pagar e preservar a harmonia familiar. Se puder coloque o filho num infantário, metade dos seus problemas desaparecem. No infantário fazem aquilo que a DianaES diz, nos sogros, nem tanto, os sogros fazem como acham melhor…
Só uma nota, adoro os meus sogros. São nossos amigos e não se intrometem. Claro que têm os seus defeitos, ninguém é perfeito, mas gosto muito, mesmo muito deles.
Tudo a correr bem!

Sobre GABA

Gaba

MisaL -
Offline
Desde 17 Abr 2019

Eu questiono-me sempre "a vida passa num ápice, eles crescem em segundos, valerá mesmo a pena?". Se achar que sim é ir à guerra, se achar que não é viver o melhor possível.
Não querendo dizer que é o teu caso, às vezes os pais também querem forçar demais que mandam, que são eles, etc, etc. Já almocei com familiares que dão gelados de sobremesa, mas quando estão os avós fazem uma guerra tremenda porque dão um pouco de gelado.
Nós também temos de desligar o sensor, é disfrutar dos momentos.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

eu nunca me meti nisso dos almoços obrigatórios, sempre consegui fugir deles e ir almoçar mesmo por prazer e não obrigação. No entanto, eu devo ser muito despegada, porque a mim sabe-me bem que haja outras pessoas disponíveis para pegar ao colo, mudar a fralda, dar o almoço....xiça, é assim que descanso, que posso almoçar em paz....sei lá, não é de aproveitar familiares disponíveis para ajudar num almoço de fim de semana?

Marina4 -
Offline
Desde 15 Maio 2016

eu nunca me meti nisso dos almoços obrigatórios, sempre consegui fugir deles e ir almoçar mesmo por prazer e não obrigação. No entanto, eu devo ser muito despegada, porque a mim sabe-me bem que haja outras pessoas disponíveis para pegar ao colo, mudar a fralda, dar o almoço....xiça, é assim que descanso, que posso almoçar em paz....sei lá, não é de aproveitar familiares disponíveis para ajudar num almoço de fim de semana?

Ritta Cardoso -
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Desde 06 Set 2018

A minha opinião é que deve escolher melhor as suas guerras, isto não é um problema, é uma solução. É simplesmente uma avó que adora ter a neta perto e ajudar! Sente-se útil em trocar uma fralda, em dar melão com na mão e no fim de contas, convenhamos, não tem mal algum. Não pense que ela a tenta desautorizar ou tenta anular o seu papel, enquanto mãe, tente ver as coisas de outro prima. Quando você for avó vai querer fazer exatamente o mesmo que ela, e vai estar tudo bem na mesma. Sinceramente não vejo maldade nenhuma neste episódio.

Sandrine91 -
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Desde 09 Fev 2017

Nao querendo aqui inflamar as coisas, eu concordo em pleno com a autora do tópico. A grande questao é que nao será o facto de a avó fazer isto ou aquilo pela menina, na presença dos pais e sim a atitude ou a intençao com que o faz que pode ser a de pretender diminuir a mae no seu papel e por consequencia ataca a sua personalidade. Eu vou insistir dizendo que ja passei pelo mesmo, e passo, no entanto, hoje é o dia em que nada do que aquela mulher me diga, me magoa profundamente. O que é certo é que a minha afinidade com ela é zero...já nao sei conversar com ela sequer. Ainda me ataca, ou pensa que ataca, como nao vê reaçao minha insiste. Agora esta na fase de dizer ao meu filho para ficar com ela ou para ir para o pe dela porque A MAE NAO PRESTA. Quero nao ter mais saude se isto nao é verdade...da ultima vez disse lhe, muito calmamente que nao se dizia isto a uma criança pois eles sao como esponjas e absorvem tudo. Sempre que eu falo ou tenho o azar de emitir uma opiniao, seja acerca do que for, ela sempre pega no que eu digo e tenta rebaixar me... Uma cena que so visto. Agora, se calhar, um conselho, pelo menos comigo tem sido assim...eu nunca a desrespeitei nem nunca disse ao meu marido que ela é uma abusadora e competitiva pelo amor do neto, nunca. Acho que mesmo assim a minha relaçao está um pouco trilhada pois eu nos primeiros meses do meu filho, nao me sentindo apoiada (mas, como disse, nunca me manifestei), afastei me muito dele pois acho que o papel dele era reagir a determinadas coisas que se passavam e ele nunca o fez. O conselho, se calhar era mesmo este, distancie se dessa mulher como puder, fisica ou emocionalmente, fortaleça-se, pensando sempre que e a mae da pequenita e ninguem muda isso e, deixe o seu marido aparte das suas questões com essa mulher...eles estao no meio do caminho e mesmo assim parece-que o seu marido ate concorda consigo em muitos assuntos. Paciencia e muita calma.

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

GABA escreveu:
Olá!
Os almoços aos fins de semana… tanto a dizer sobre eles… Houve uma altura em que íamos a casa dos meus sogros todos os santos domingos. Até que disse ao meu marido que não dava para ir todos os domingos porque ficávamos lá a tarde toda e quando saía era ir a correr para casa orientar comidas e roupa para a semana, para além de que não tínhamos tempo para estarmos os 3 em família (tipo ir ao parque), visto que o sábado era para as limpezas da casa e compras. Ele ouviu, concordou comigo e agora vamos lá de vez em quando.
Quando o filhote nasceu ofereceram-se para ficar com o neto quando fosse trabalhar, agradeci e disse que não. Prefiro pagar e preservar a harmonia familiar. Se puder coloque o filho num infantário, metade dos seus problemas desaparecem. No infantário fazem aquilo que a DianaES diz, nos sogros, nem tanto, os sogros fazem como acham melhor…
Só uma nota, adoro os meus sogros. São nossos amigos e não se intrometem. Claro que têm os seus defeitos, ninguém é perfeito, mas gosto muito, mesmo muito deles.
Tudo a correr bem!

Eu vou lá almoçar mas saímos de lá o mais tardar às 15h... Não costuma ser esse o stress.
Eu segui as recomendações do pediatra, ele disse que o melhor nos primeiros 2 anos de vida seriam a casa de alguém que lhe tivesse afeto, ela estava disponível pronto. Confesso que estava à espera de algumas quezílias mas pensava que se resolveriam à primeira… Hoje o meu marido já teve a segunda chatice com ela ao almoço por causa disto. O problema é que ela acha que é a autoridade quando está com a menina, independentemente de quem mais esteja… Mesmo outras pessoas ela nem quer deixar pegar… É obsessiva com a bebé e é como já disse atrás, se estivesse com ela pontualmente até entenderia e relevaria, mas está 8 horas por dia de seg. a seg. a sexta, não vou admitir que passe por cima de mim.

DianaES -
Offline
Desde 08 Out 2013

MisaL escreveu:
Eu questiono-me sempre "a vida passa num ápice, eles crescem em segundos, valerá mesmo a pena?". Se achar que sim é ir à guerra, se achar que não é viver o melhor possível.
Não querendo dizer que é o teu caso, às vezes os pais também querem forçar demais que mandam, que são eles, etc, etc. Já almocei com familiares que dão gelados de sobremesa, mas quando estão os avós fazem uma guerra tremenda porque dão um pouco de gelado.
Nós também temos de desligar o sensor, é disfrutar dos momentos.

Eu até posso por tudo em perspetiva e pensar isso, mas isso não muda o desconforto que sinto naquele momento… É justo que estrague o meu domingo porque acho que sempre que meto uns pés naquela casa tenho que me anular e deixo de poder ser mãe ali dentro?

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Marina4 escreveu:
eu nunca me meti nisso dos almoços obrigatórios, sempre consegui fugir deles e ir almoçar mesmo por prazer e não obrigação. No entanto, eu devo ser muito despegada, porque a mim sabe-me bem que haja outras pessoas disponíveis para pegar ao colo, mudar a fralda, dar o almoço....xiça, é assim que descanso, que posso almoçar em paz....sei lá, não é de aproveitar familiares disponíveis para ajudar num almoço de fim de semana?

Até concordo se me "pedirem" as coisas. Não gosto de ir dar o comer e que me tirem a colher da mão para dar… Acho abuso. Podem pegar todos ao colo, incluindo eu… Mas ali eu não posso estar 20seg com a menina ao colo sem que ela a tire. E atenção ela toma conta dela toda a semana, não há aqui a coisa de querer pegar porque nunca a vê.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Ritta Cardoso escreveu:
A minha opinião é que deve escolher melhor as suas guerras, isto não é um problema, é uma solução. É simplesmente uma avó que adora ter a neta perto e ajudar! Sente-se útil em trocar uma fralda, em dar melão com na mão e no fim de contas, convenhamos, não tem mal algum. Não pense que ela a tenta desautorizar ou tenta anular o seu papel, enquanto mãe, tente ver as coisas de outro prima. Quando você for avó vai querer fazer exatamente o mesmo que ela, e vai estar tudo bem na mesma. Sinceramente não vejo maldade nenhuma neste episódio.

Aqui não há outro prisma… Ela toma conta da neta toda a semana, tem toda a semana para andar com ela ao colo e dar comida e trocar fraldas, não tem que monopolizar a neta ao domingo quando está toda a gente… Isso é uma avó que quer anular o papel da nora enquanto mãe cada vez que estamos na casa dela.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Sandrine91 escreveu:
Nao querendo aqui inflamar as coisas, eu concordo em pleno com a autora do tópico. A grande questao é que nao será o facto de a avó fazer isto ou aquilo pela menina, na presença dos pais e sim a atitude ou a intençao com que o faz que pode ser a de pretender diminuir a mae no seu papel e por consequencia ataca a sua personalidade. Eu vou insistir dizendo que ja passei pelo mesmo, e passo, no entanto, hoje é o dia em que nada do que aquela mulher me diga, me magoa profundamente. O que é certo é que a minha afinidade com ela é zero...já nao sei conversar com ela sequer. Ainda me ataca, ou pensa que ataca, como nao vê reaçao minha insiste. Agora esta na fase de dizer ao meu filho para ficar com ela ou para ir para o pe dela porque A MAE NAO PRESTA. Quero nao ter mais saude se isto nao é verdade...da ultima vez disse lhe, muito calmamente que nao se dizia isto a uma criança pois eles sao como esponjas e absorvem tudo. Sempre que eu falo ou tenho o azar de emitir uma opiniao, seja acerca do que for, ela sempre pega no que eu digo e tenta rebaixar me... Uma cena que so visto. Agora, se calhar, um conselho, pelo menos comigo tem sido assim...eu nunca a desrespeitei nem nunca disse ao meu marido que ela é uma abusadora e competitiva pelo amor do neto, nunca. Acho que mesmo assim a minha relaçao está um pouco trilhada pois eu nos primeiros meses do meu filho, nao me sentindo apoiada (mas, como disse, nunca me manifestei), afastei me muito dele pois acho que o papel dele era reagir a determinadas coisas que se passavam e ele nunca o fez. O conselho, se calhar era mesmo este, distancie se dessa mulher como puder, fisica ou emocionalmente, fortaleça-se, pensando sempre que e a mae da pequenita e ninguem muda isso e, deixe o seu marido aparte das suas questões com essa mulher...eles estao no meio do caminho e mesmo assim parece-que o seu marido ate concorda consigo em muitos assuntos. Paciencia e muita calma.

Eu sempre fui cordial com ela, até ter a minha filha nunca tive nada a apontar à senhora. Jamais admitiria que dissesse essas coisas à minha filha como eu também jamais lhe falaria mal da avó mesmo que tivesse motivo. Se episódios desses acontecessem era motivo para cortar relações. O problema é que ela toma conta dela e não se sabe distanciar do papel de cuidadora quando a mãe está… Eu quero que haja uma boa convivência e é em função disso que quero incutir bons hábitos, não vou esperar para quando a menina tiver entendimento me chatear porque ela me vai desautorizar por exemplo. Acho que a pensar mais à frente às vezes é preciso "chatear-mo-nos" agora.

Anete Silva -
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Desde 06 Fev 2019

DianaES escreveu:

Anete Silva escreveu:
DianaES escreveu:
Anete Silva escreveu:Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Ai como eu queria ser como tu. E juro que tentei, tento mesmo, mas não consigo… Todos temos os nossos defeitos, este é o meu, mea culpa. Relativizo muita coisa, que passem por cima de mim, não dá.
Quero que sejamos nós pais a mandar sim, não quero abrir precedentes e ser desautorizada pelos avós um dia mais tarde… Sabes que há coisas que embora sejam mais difíceis de implementar vão trazer frutos no futuro, para mim esta é uma delas. Precisamente por querer que a minha filha não cresça num ambiente crispado é que prefiro travar estas lutas agora, enquanto ela não tem noção, do que depois quando for maior e se perceber. Ela fica lá de seg. a sexta, portanto as dimensões são outras, não são a de um domingo por semana.
Quanto ao lugar à mesa, é pra ser. Tivesse a minha irmã batido o pé nisso e hoje não seria o inferno que é para a minha sobrinha comer sempre que vamos a restaurantes…

Tudo muito bem tens é que perceber que algumas batalhas que andas a travar ninguém vai ganhar! Só te cansas e só tornas o ambiente pior. Eu também quero que a minha filha tenha regras, rotinas e também acho imensas coisas que os meus sogros querem e fazem patetas, mas lá está... eu não me vou andar a cansar com isso, não vou mesmo, são pessoas que não vão mudar e o que posso fazer é ser uma mãe segura, consciente e feliz para que a minha filha siga mais o meu exemplo do que de gente sem bom senso. Escolho as batalhas... tem coisas que bato o pé mas tem muita coisa que deixo andar, não ligo, não brigo e acho que tens que fazer assim... a cada dia que passo mais me convenço que ter filhos é uma aventura em que pouco podemos prever e organizar, um dia de cada vez, criar bons hábitos, boas rotinas mas que nisso também têm que existir flexibilidade para bem da sanidade mental de todos. Tens que pensar no que é melhor para ti e para o ambiente, cede em algumas coisas, não ligues e noutras mantém firme!

Mas resumindo isto tudo eu só quero que me deixem ser mãe, mesmo em casa deles. Se a menina faz cocó e eu vou pegar nela para trocar ela não tem que vir tirar e dizer que troca ela. Se a menina está na cadeira e se estica para mim que já terminei de almoçar, ela não tem que deixar o prato a meio e ir ela a correr à minha frente. Se eu lhe quero dar pedacinhos de melão no garfinho para não se sujar porque vamos sair, ela não tem que vir partir melão em pedaços e dar para a mão. Ela tenta anular-me, é isso que sinto cada vez que ela faz isto e é isto que lhe vou dizer se isto se repetir.

Desculpa Diana mas também é uma questão de perspectiva e da forma como estás a ver as coisas, estás a ver tudo como ataque e como dizes ela a querer anular-te e não sei se é ou não é, até pode ser mas ao entrares nessa guerra só lhe estás a dar poder, estás a dizer que sim, que só porque ela dá melão, tira da cadeira ou muda uma fralda tem mais poder que tu? Oh Diana! Achas mesmo? Isso não vale nada e isso nunca te anula! Mãe é mãe!
Quer mudar uma fralda? Faça o favor! Mas achas que alguma vez me sinto menos mãe porque a minha sogra vai mudar uma fralda? Eu quero é que me ajudem porque estou cansada e tenho sono, e porque tem alturas que faço tudo tudo sozinha e ainda tenho que trabalhar durante a semana... ao sábado almoço na sogra e graças a Deus que fazem as coisas por mim.
Então agora querer mudar uma fralda é querer que te anules? Já pensaste que por mais razão que tenhas e a tua sogra é uma chata infantil (deve mesmo ser) tu também estás muito insegura no teu papel de mãe que te sentes ameaçada com facilidade? Digo isso sem maldade ou ataque, mas acho que também temos que ajustar o nosso lado pelo nosso próprio bem... na minha modesta opinião os filhos não são propriedade nossa, são nossa total responsabilidade e somos nós que gerimos e mandamos nas suas rotinas, hábitos e regras, sem dúvida... mas se alguém vier dizer que quer mudar a fralda à minha filha eu nunca pensaria que me querem anular como mãe, eu sou e sempre serei mãe, tenho a par com o pai o papel principal na vida da minha filha, não é por não fazer tudo que perco esse estatuto, não gosto que me desautorizem, é verdade, não gosto que falem com a minha filha de maneiras que não concordo e faço barreira a maus hábitos mas também não me desgasto nem compro guerras, pela vida toda a minha filha tem liberdade e outras pessoas terão influência na sua educação... pacífico... como te digo, mãe sou sempre eu e esse elo nunca tira.
Nos primeiros tempos também não lidava bem com me tirarem a filha do colo, com não me passaram quando chorava, com quererem fazer as coisas a seu jeito, mas sabe, neste momento a minha filha já tem muita vontade própria, já diz por exemplo que quer que seja a mãe a dar a refeição ou mudar a fralda e digo-te sempre deixei toda a gente participar e a minha filha não ficou menos ligada a mim por isso... ainda bem que não comprei guerras e não me maltratei, hoje é tudo pacífico e quando ela diz que quer outra pessoa para lhe fazer qq coisa eu dou graças a Deus porque senão sou eu para tudo! Sou mais que ser mãe, também sou mulher, tenho o meu namorado para dar atenção, a minha família, o meu trabalho, ajudem-me é a palavra de ordem por aqui e para me ajudarem eu também tenho que ceder algum poder e vontade mas tudo bem porque compensa e a minha filha assim é ligada a todos e é feliz! Tudo na paz!

MisaL -
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Desde 17 Abr 2019

Tens de fazer um esforço, desconforto acho que vamos sempre sentido, temos é de aprender a não levar isso a peito, não deixar que nos afete.
Não penses que se quer sobrepor, nem que te estás a anular. Serás sempre a MÃE. Não será o facto da menina estar muitas horas com ela que de alguma forma achas que já chega, que as outras horas são tuas? Não sei, se assim for ambas podem ter razão.
Lembro-me de aos domingos me irritar a minha sogra fazer sopa para a menina e dizer para não dar a minha, que a dela era tudo caseiro e sei lá mais o quê. Aquilo stressava-me, até que achei que não fazia muito sentido, que era a forma dela de demonstrar o amor, passei a não levar sopa. Ela fazia a sopa, dava-a à neta, almoçava com ela ao colo e eu descansava 😄

DianaES escreveu:

MisaL escreveu:Eu questiono-me sempre "a vida passa num ápice, eles crescem em segundos, valerá mesmo a pena?". Se achar que sim é ir à guerra, se achar que não é viver o melhor possível.
Não querendo dizer que é o teu caso, às vezes os pais também querem forçar demais que mandam, que são eles, etc, etc. Já almocei com familiares que dão gelados de sobremesa, mas quando estão os avós fazem uma guerra tremenda porque dão um pouco de gelado.
Nós também temos de desligar o sensor, é disfrutar dos momentos.

Eu até posso por tudo em perspetiva e pensar isso, mas isso não muda o desconforto que sinto naquele momento… É justo que estrague o meu domingo porque acho que sempre que meto uns pés naquela casa tenho que me anular e deixo de poder ser mãe ali dentro?

Desde 13 Set 2012

Olá!

Diana, eu não tinha percebido que a pequena fica na casa dos avós a semana toda; sendo assim, experimenta ficar umas semanas sem o tal almoço de domingo! Ela não vai poder usar a desculpa que muitos usam de ter saudades da neta! Experimentem! se calhar até vos fará bem enquanto casal e casal com uma filha pequena. poder não ter rotinas nem horários ao domingo será ótimo! Fala com o marido e experimenta esta opção!

Não vais ganhar todas as guerras mas também não precisas entrar em todas. Seja como for, se há algo que te deixa desconfortável, é algo que deves resolver e não fingir que não sentes porque isso não vai mudar o teu Estado de espírito nem te fazer sentir melhor! Mostra qual é o limite que não vais querer ver ultrapassado. Se for peciso diz-lhe claramente que, quando tu e o pai estiverem presentes, tudo o que tiver a ver com a pequena é da vossa responsabilidade. Diz isso numa conversa franca com ela. Não vai gostar, mas vai acabar por aceitar a situação. E sim, é de pequeno que se interiorizam muitas das regras que gostamos de ver nos miúdos. o lugar à mesa é uma delas, saber estar sentado simplesmente a comer é outra regra. Por isso é que nos restaurantes vês montes de miúdos a correr de um lado para o outro. os que não o fazem, estão quase sempre de telemóvel ou tablet na mão. Se não gostas ou não queres isso, então a hora de incutir o hábito é agora mesmo. Mantém a tua opinião e faz valer a tua posição.

Tudo de bom!

SMSantos

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Anete Silva escreveu:

DianaES escreveu:
Anete Silva escreveu:
DianaES escreveu:
Anete Silva escreveu:Ah Diana Diana! Já te leio faz tempo, compreendo que as coisas te incomodem e que sejam patetas mas a sério, relativiza! Para teu bem e do vosso ambiente familiar! Relativiza! Que stress isso tudo!
Estás a te maltratar sem necessidade, ficas mais cansada, desgastada e colocas a tua filha a crescer num ambiente crispado, em que estão todos mais preocupados a discutir coisas pequenas e em ter razão do que dar bom ambiente à menina!
Vou repetir o que sempre disse, não mudamos as pessoas, os teus sogros não vão mudar, não vão mesmo! não vais um dia acordar e eles estão todos atinados só a dizer coisas inteligentes e sensatas... por isso tens que dar menos importância as essas coisa.
Não podes viver nessa luta e teimosia em que cada um tenta levar a sua avante ou sempre a te chateares com coisas pequenas... deixa andar, relaxa, és a mãe, és tu que tens mais poder nessa dinâmica mas não precisas de estar a provar isso a todo o momento ou de ter as coisas tão regradas e organizadas.
À mesa a criança tem que ter um lugar fixo de se sentar? A minha senta-se onde der jeito e onde eu conseguir comer em paz, se for para meio dos avós quero lá saber. Sujou as mãos antes de sair? Lava as mãos, sem drama... são só umas mãos sujas.
Acho que temos que nos concentrar nas coisas verdadeiramente úteis e importantes e que temos controle as outras temos que deixar andar e não podemos criar cavalos de batalha sempre a contestar o que os outros querem fazer ou dizem... uma coisa é sermos nós a mandar e ter as coisas controladas outra é vivermos numa tensão constante porque não é tudo 100% como queremos. Queres que a tua filha tenha uma mãe feliz, compreensiva, realizada e calma ou queres que ela tenha uma mãe sempre stressada, em luta e descontente? Pensa nisso e relativiza...

Ai como eu queria ser como tu. E juro que tentei, tento mesmo, mas não consigo… Todos temos os nossos defeitos, este é o meu, mea culpa. Relativizo muita coisa, que passem por cima de mim, não dá.
Quero que sejamos nós pais a mandar sim, não quero abrir precedentes e ser desautorizada pelos avós um dia mais tarde… Sabes que há coisas que embora sejam mais difíceis de implementar vão trazer frutos no futuro, para mim esta é uma delas. Precisamente por querer que a minha filha não cresça num ambiente crispado é que prefiro travar estas lutas agora, enquanto ela não tem noção, do que depois quando for maior e se perceber. Ela fica lá de seg. a sexta, portanto as dimensões são outras, não são a de um domingo por semana.
Quanto ao lugar à mesa, é pra ser. Tivesse a minha irmã batido o pé nisso e hoje não seria o inferno que é para a minha sobrinha comer sempre que vamos a restaurantes…

Tudo muito bem tens é que perceber que algumas batalhas que andas a travar ninguém vai ganhar! Só te cansas e só tornas o ambiente pior. Eu também quero que a minha filha tenha regras, rotinas e também acho imensas coisas que os meus sogros querem e fazem patetas, mas lá está... eu não me vou andar a cansar com isso, não vou mesmo, são pessoas que não vão mudar e o que posso fazer é ser uma mãe segura, consciente e feliz para que a minha filha siga mais o meu exemplo do que de gente sem bom senso. Escolho as batalhas... tem coisas que bato o pé mas tem muita coisa que deixo andar, não ligo, não brigo e acho que tens que fazer assim... a cada dia que passo mais me convenço que ter filhos é uma aventura em que pouco podemos prever e organizar, um dia de cada vez, criar bons hábitos, boas rotinas mas que nisso também têm que existir flexibilidade para bem da sanidade mental de todos. Tens que pensar no que é melhor para ti e para o ambiente, cede em algumas coisas, não ligues e noutras mantém firme!

Mas resumindo isto tudo eu só quero que me deixem ser mãe, mesmo em casa deles. Se a menina faz cocó e eu vou pegar nela para trocar ela não tem que vir tirar e dizer que troca ela. Se a menina está na cadeira e se estica para mim que já terminei de almoçar, ela não tem que deixar o prato a meio e ir ela a correr à minha frente. Se eu lhe quero dar pedacinhos de melão no garfinho para não se sujar porque vamos sair, ela não tem que vir partir melão em pedaços e dar para a mão. Ela tenta anular-me, é isso que sinto cada vez que ela faz isto e é isto que lhe vou dizer se isto se repetir.

Desculpa Diana mas também é uma questão de perspectiva e da forma como estás a ver as coisas, estás a ver tudo como ataque e como dizes ela a querer anular-te e não sei se é ou não é, até pode ser mas ao entrares nessa guerra só lhe estás a dar poder, estás a dizer que sim, que só porque ela dá melão, tira da cadeira ou muda uma fralda tem mais poder que tu? Oh Diana! Achas mesmo? Isso não vale nada e isso nunca te anula! Mãe é mãe!
Quer mudar uma fralda? Faça o favor! Mas achas que alguma vez me sinto menos mãe porque a minha sogra vai mudar uma fralda? Eu quero é que me ajudem porque estou cansada e tenho sono, e porque tem alturas que faço tudo tudo sozinha e ainda tenho que trabalhar durante a semana... ao sábado almoço na sogra e graças a Deus que fazem as coisas por mim.
Então agora querer mudar uma fralda é querer que te anules? Já pensaste que por mais razão que tenhas e a tua sogra é uma chata infantil (deve mesmo ser) tu também estás muito insegura no teu papel de mãe que te sentes ameaçada com facilidade? Digo isso sem maldade ou ataque, mas acho que também temos que ajustar o nosso lado pelo nosso próprio bem... na minha modesta opinião os filhos não são propriedade nossa, são nossa total responsabilidade e somos nós que gerimos e mandamos nas suas rotinas, hábitos e regras, sem dúvida... mas se alguém vier dizer que quer mudar a fralda à minha filha eu nunca pensaria que me querem anular como mãe, eu sou e sempre serei mãe, tenho a par com o pai o papel principal na vida da minha filha, não é por não fazer tudo que perco esse estatuto, não gosto que me desautorizem, é verdade, não gosto que falem com a minha filha de maneiras que não concordo e faço barreira a maus hábitos mas também não me desgasto nem compro guerras, pela vida toda a minha filha tem liberdade e outras pessoas terão influência na sua educação... pacífico... como te digo, mãe sou sempre eu e esse elo nunca tira.
Nos primeiros tempos também não lidava bem com me tirarem a filha do colo, com não me passaram quando chorava, com quererem fazer as coisas a seu jeito, mas sabe, neste momento a minha filha já tem muita vontade própria, já diz por exemplo que quer que seja a mãe a dar a refeição ou mudar a fralda e digo-te sempre deixei toda a gente participar e a minha filha não ficou menos ligada a mim por isso... ainda bem que não comprei guerras e não me maltratei, hoje é tudo pacífico e quando ela diz que quer outra pessoa para lhe fazer qq coisa eu dou graças a Deus porque senão sou eu para tudo! Sou mais que ser mãe, também sou mulher, tenho o meu namorado para dar atenção, a minha família, o meu trabalho, ajudem-me é a palavra de ordem por aqui e para me ajudarem eu também tenho que ceder algum poder e vontade mas tudo bem porque compensa e a minha filha assim é ligada a todos e é feliz! Tudo na paz!


Ok, eu até podia achar que sou eu com a mania da perseguição, mas o meu marido também repara, aliás este fim de semana quando saímos de lá foi ele que puxou o assunto. Reclamou da mãe dele, do histerismo e das atitudes… Só se formos os dois uns coninhas muito grandes… Eu sinto que tenho que marcar a minha posição porque se não no futuro vou estar a ser constantemente desautorizada e depois criamos mau ambiente com uma criança já maior e com entendimento. É normal que me sinta insegura no meu papel de mãe, é novo para mim… Nós julgamos os outros pelas nossas atitudes, eu sei que não faria isto a ninguém, o querer mandar por cima de quem manda… Eu relevo algumas coisas, outras acho que não tenho que relevar. É como se estivessem dois galos na capoeira ali naquele momento, só que ainda não levantei a minha crista.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

MisaL escreveu:
Tens de fazer um esforço, desconforto acho que vamos sempre sentido, temos é de aprender a não levar isso a peito, não deixar que nos afete.
Não penses que se quer sobrepor, nem que te estás a anular. Serás sempre a MÃE. Não será o facto da menina estar muitas horas com ela que de alguma forma achas que já chega, que as outras horas são tuas? Não sei, se assim for ambas podem ter razão.
Lembro-me de aos domingos me irritar a minha sogra fazer sopa para a menina e dizer para não dar a minha, que a dela era tudo caseiro e sei lá mais o quê. Aquilo stressava-me, até que achei que não fazia muito sentido, que era a forma dela de demonstrar o amor, passei a não levar sopa. Ela fazia a sopa, dava-a à neta, almoçava com ela ao colo e eu descansava 😄

DianaES escreveu:

MisaL escreveu:Eu questiono-me sempre "a vida passa num ápice, eles crescem em segundos, valerá mesmo a pena?". Se achar que sim é ir à guerra, se achar que não é viver o melhor possível.
Não querendo dizer que é o teu caso, às vezes os pais também querem forçar demais que mandam, que são eles, etc, etc. Já almocei com familiares que dão gelados de sobremesa, mas quando estão os avós fazem uma guerra tremenda porque dão um pouco de gelado.
Nós também temos de desligar o sensor, é disfrutar dos momentos.

Eu até posso por tudo em perspetiva e pensar isso, mas isso não muda o desconforto que sinto naquele momento… É justo que estrague o meu domingo porque acho que sempre que meto uns pés naquela casa tenho que me anular e deixo de poder ser mãe ali dentro?


Mas quando a minha filha entender as coisas não achará que quem manda é a avó? Porque quando a avó está é ela que comanda… Não dá para mim. Tenho muita pena, não queria ter que mostrar o meu lado negro à senhora mas se depois da conversa que o meu marido teve com ela hoje, as coisas continuarem iguais, vou falar.
A da sopa eu não engolia… Mas se calhar sou eu que sou mais mesquinha… Eu acho que não podemos deixar as pessoas abusar. É a minha experiência pessoal.

DianaES -
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Desde 08 Out 2013

Sónia Maria Santos escreveu:
Olá!
Diana, eu não tinha percebido que a pequena fica na casa dos avós a semana toda; sendo assim, experimenta ficar umas semanas sem o tal almoço de domingo! Ela não vai poder usar a desculpa que muitos usam de ter saudades da neta! Experimentem! se calhar até vos fará bem enquanto casal e casal com uma filha pequena. poder não ter rotinas nem horários ao domingo será ótimo! Fala com o marido e experimenta esta opção!
Não vais ganhar todas as guerras mas também não precisas entrar em todas. Seja como for, se há algo que te deixa desconfortável, é algo que deves resolver e não fingir que não sentes porque isso não vai mudar o teu Estado de espírito nem te fazer sentir melhor! Mostra qual é o limite que não vais querer ver ultrapassado. Se for peciso diz-lhe claramente que, quando tu e o pai estiverem presentes, tudo o que tiver a ver com a pequena é da vossa responsabilidade. Diz isso numa conversa franca com ela. Não vai gostar, mas vai acabar por aceitar a situação. E sim, é de pequeno que se interiorizam muitas das regras que gostamos de ver nos miúdos. o lugar à mesa é uma delas, saber estar sentado simplesmente a comer é outra regra. Por isso é que nos restaurantes vês montes de miúdos a correr de um lado para o outro. os que não o fazem, estão quase sempre de telemóvel ou tablet na mão. Se não gostas ou não queres isso, então a hora de incutir o hábito é agora mesmo. Mantém a tua opinião e faz valer a tua posição.
Tudo de bom!

Eu admito que as minhas ideias podem nem ser as certas, mas tenho em mente educar de uma certa maneira e incutir hábitos de pequenos é uma delas. Eu sei que é mais fácil facilitar e não me chatear mas acredito que a longo prazo paga-se a fatura.
O meu marido achava que já tinha deixado bem claro que quando estamos não quer essas atitudes, mas pronto, hoje teve que repetir o discurso. Vamos ver como corre.