Alguma mamã advogada ou que me diga algo sobre este assunto? | Page 4 | De Mãe para Mãe

Alguma mamã advogada ou que me diga algo sobre este assunto?

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143 mensagens
Asuos -
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Desde 01 Out 2015

Belarmina acredito que o seu coração de mãe esteja muito apertado e aflito mesmo neste momento. Infelizmente não havendo indícios de negligência ou maus tratos se tentar evitar ou diminuir as horas provavelmente no tribunal irá ser vista como a má que quer retirar a filha ao pai.
Acredito que custe, principalmente tendo a noção que eles não a chamariam no caso de a menina chamar por si ou não se estar a adaptar. Mas tente ver se ela fica melhor consoante o tempo vai passando e deixe que as pessoas vejam o estado em que ela fica depois de estar com eles. Pode parecer cruel mas tentar manter as rotinas inalteradas consigo é bom para ela e para a manter estável e o facto das pessoas ao redor se aperceberem que o pai não tem em conta as necessidades dela é uma mais-valia para conseguir testemunhas em tribunal, caso seja necessário, sobre esse facto.

Eu sou completamente contra que se tente retirar os filhos aos pais. Acho que a criança tem o direito de ter o pai na vida e de criar uma relação.
Acho normal que haja uma fase de adaptação e não corra logo tudo às mil maravilhas porque é uma situação nova mas no seu caso parece que querem a criança por capricho e não querem saber do bem estar dela para nada. Não é nada comigo e fico super revoltada com a situação que refere. Gozarem por levar as coisas para a criança?! Então mas se não estão habituados a cuidar de uma criança pensam o quê? E usar sapatos de outra criança só para não usar os da criança é uma valente infantilidade e parvoíce. Que gente.

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Sim em caso de problemas, penso que a Belarmina tem de ter pareceres diversos da creche, do pediatra, ir a um psicólogo e sobretudo ter um advogado entendido no assunto, é o mais importante.

SweetBlonde -
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Desde 02 Ago 2012

Belarmina lamento muito que usem a tua filha como arma de arremesso.

Pobre menina que deve ter chorado e bem pela mãe e nem tiveram o cuidado de ao menos te telefonarem para ela ouvir a tua voz e a tentares acalmar ou levarem-ta. Concordo com as outras mães que dizem que devia ter sido uma adaptação progressiva.

No meio disso tudo quem sofre é menina.

Tenta manter a calma e muda de advogado, sim.

Boa sorte! Sorriso

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Acho que se estão a precipitar ao falar em pareceres, relatórios, tribunais e advogados. A primeiríssima coisa a fazer é falar com o pai e dizer-lhe que acha que a criança não veio bem, que não dormiu, pedindo para ele explicar o que aconteceu, se é que aconteceu alguma coisa. Quando se trata de crianças, são em primeiro lugar os pais que têm o dever de se entender e os tribunais só devem ser chamados mesmo em último caso, que está muito longe de chegar, já que este foi apenas o primeiro fim-de-semana. Estão todos em fase de adaptação (eu concordo que se calhar a pernoita foi demasiado precipitada, mas agora já está), é normalíssimo que a criança tenha vindo um bocado alterada.

Isto não significa necessariamente que tenha havido negligência ou maus tratos do outro lado - a questão dos sapatos, por exemplo, pode traduzir uma vontade de dar à criança algo "deles" e isto não é necessariamente uma coisa negativa, mesmo que os sapatos que a mãe mandou sejam melhores. Mas é importante tentar ter uma atitude mais positiva, porque todos terão de educar aquela criança e ainda a procissão vai no adro...

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Concordo com a KellyPT, deves falar com o pai relativamente ao fim-de-semana, sem te alterares, apenas para saber se houve quebra de rotinas ou alguma outra coisa que justifique o maus estar da menina. Deves ir preparada para que te diga que tudo correu às mil maravilhas.
Por outro lado deixar a criança também se adaptar às novas rotinas e explicar bem quando ela for para o pai que vai fazer coisas diferentes e que vai ser divertido, mas que quando o fim-de-semana acabar ela volta para a mâe, deste modo assegurando a rotina e tentando que ela se divirta o máximo e não esteja sem saber se volta ou não.
Tudo de bom!

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Nunca disse que iria avançar para tribunal. Afirmeir que era necessário analisar toda a situação pouco a pouco e ver como a criança se vai adaptar. É fácil dizer que é preciso falar, mas ele pura e simplesmente não fala comigo, nem quer. Já vivemos juntos sem falar e agora o que costuma fazer é, quando vem buscar a menina, é rebaixar-me ao máximo, dando-me ordens à entrada da minha própria casa. Por isso, já imaginam o filme e eu não sou de conflitos, claro que respondo educadamente, mas ele continua, continua, ao ponto de ser obrigada de o expulsar... Ele tem várias facetas! Para terem noção, ele anda a dar ordens na creche e a ligar para lá a fazer perguntas estúpidas, quando eu sou a encarregada de educação e faz coisas por trás que eu nem sei...

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

O que eu ia dizer vai ao encontro do que foi dito nestas duas últimas intervenções...mais do que pensar já num novo advogado que consiga reduzir o tempo passado com o pai, seria importante procurar melhorar a relação com o pai da menina, para que sejam os dois a educar a criança, com a sintonia possível. Percebo que haja ressentimentos e a dor do divórcio ainda esteja muito presente, mas o bem estar da vossa filha assim o exige. Ela não fica melhor se o pai passar só umas horas por mês com ela, fica melhor se o pai e a mãe forem capazes de se entender e cada um dos dois valorizar o outro.
Portanto, a minha opinião é que a Belarmina deve contactar o ex-marido e combinar um encontro com ele onde falem da menina e de como podem tornar esta transição mais suave para ela. Ok, ele é muito influenciado pela mãe, mas tente do mesmo modo. Estabeleçam uma rotina, algumas regras comuns, falem regularmente sobre a evolução da criança. Ceda nas coisas que não têm tanta importância (por ex, se ele quiser vesti-la e calçá-la com coisas só "dele", ok) e faça questão nas coisas importantes (alimentação, sono,...). Mas falem. Vão ter pelo menos 16 anos pela frente de decisões em comum...
Quando a menina está consigo, Belarmina, fale bem do pai, valorize-o. Diga-lhe "quando estiveres com o pai vais ver X ou vais fazer Y, que bom", fale-lhe dos fins de semana como um tempo em que ela se vai divertir. É muito fácil passar a sua negatividade para a criança, mesmo que inconscientemente...

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Belarmina.Nunes escreveu:
Nunca disse que iria avançar para tribunal. Afirmeir que era necessário analisar toda a situação pouco a pouco e ver como a criança se vai adaptar. É fácil dizer que é preciso falar, mas ele pura e simplesmente não fala comigo, nem quer. Já vivemos juntos sem falar e agora o que costuma fazer é, quando vem buscar a menina, é rebaixar-me ao máximo, dando-me ordens à entrada da minha própria casa. Por isso, já imaginam o filme e eu não sou de conflitos, claro que respondo educadamente, mas ele continua, continua, ao ponto de ser obrigada de o expulsar... Ele tem várias facetas! Para terem noção, ele anda a dar ordens na creche e a ligar para lá a fazer perguntas estúpidas, quando eu sou a encarregada de educação e faz coisas por trás que eu nem sei...

Assim é mais complicado. Não existe ninguém que lhe seja próximo (um amigo, um familiar) a quem possa pedir para falar com ele ou servir de "mediador"?
Uma dúvida: quando vem buscar a menina? Mas não disse que era a avó que a ia buscar à creche?

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Enganei-me, quando a traz... desculpe!

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Belarmina.Nunes escreveu:
Nunca disse que iria avançar para tribunal. Afirmeir que era necessário analisar toda a situação pouco a pouco e ver como a criança se vai adaptar. É fácil dizer que é preciso falar, mas ele pura e simplesmente não fala comigo, nem quer. Já vivemos juntos sem falar e agora o que costuma fazer é, quando vem buscar a menina, é rebaixar-me ao máximo, dando-me ordens à entrada da minha própria casa. Por isso, já imaginam o filme e eu não sou de conflitos, claro que respondo educadamente, mas ele continua, continua, ao ponto de ser obrigada de o expulsar... Ele tem várias facetas! Para terem noção, ele anda a dar ordens na creche e a ligar para lá a fazer perguntas estúpidas, quando eu sou a encarregada de educação e faz coisas por trás que eu nem sei...

Se ele não quer falar contigo, podes e deves ir arranjando testemunhas desse facto. Por exemplo, pedindo a uma amiga que esteja presente quando ele for entregar a criança e que assista aos telefonemas que lhe fazes para dar conta de eventuais problemas com a miúda. Mas, se esta não vem bem, tens o dever de o informar desse facto, para que ele possa eventualmente alterar a conduta que está a ter (aliás, isso é o que tu também queres, verdade?). Por exemplo, se a miúda vem a cair de sono, deves avisá-lo, para que no futuro a coloque a dormir mais cedo ou durante a sesta, o que for. O que não deves fazer é não dizer nada porque vocês têm o dever de colaboração e, se o caso der para o torto e forem mesmo a tribunal, ele dir-se-á surpreendido quando tu alegares que a criança não vem bem. Dirá que fez tudo bem e nunca te queixaste

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Claro mas isso é o que tenciono fazer: falar-lhe desses problemas calmamente. Mas já sei como vai reagir... De qualquer, vou sempre avisá-lo e vou tentar questioná-lo sobre as noites e a alimentação da menina.

underthewater -
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Desde 14 Mar 2014

Arranje outro advogado sim.
Fiquei triste por a ler.
Nunca deixei a minha filhota à noite com outros sem ser o meu marido. E chegou a ficar às 2 noites com ele seguidas sem me ver e estava bem quando voltei...
No seu caso Parece que foi tudo tão rápido que se esqueceram da necessidade da menina se adaptar a uma nova realidade.
Se o pai não fala consigo escreva. Cordialmente questione como foi o fim de semana pois a menina demonstrou X e y comportamentos que não são habituais nela.
O seut ex marido deve pensar que é igual ao litro a menina estar consigo, com ele ou com a mãe dele. Sabemos que assim não é, infelizmente, pois a menina não está habituada a eles. Tenha calma e arranje um advogado que a auxilie de forma adequada às suas necessidades.
Puxa... Podiam ao menos combinar de deixarem que ligue à menina uns minutinhos para ela perceber que a mamã não desapareceu.
O bem da criança acima de tudo!

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Mas eu farto-me de dizer que aqui o importante para eles não é o bem-estar da menina, é difícil sei acreditar em mim, mas só eu é que sei aquilo que passo. Quando a juíza disse que o ideal era criança pernoitar apenas uma noite para se habituar, ele não disse nada... Até disseram que no meu fim-de-semana a criança deveria estar com o pai, nem que fosse algumas horas para se habituar de novo a ele. E foi o QUE EU FIZ! Tirei umas horas do meu fim-de-semana, entreguei-lha a filha, e ela voltou na mesma triste. No fim-de-semana seguinte, eu disse-lhe para trazer a menina na segunda noite, tal como tinham dito no tribunal, para ela se habituar aos poucos. LEvei com uma resposta excelente: SÓ A LEVO SE SENTIR SAUDADES TUAS, EU É QUE DECIDO SE ELA DORME CONTIGO OU NÃO!

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Dá claramente para ver que o pai pouco se importa com o bem estar e felicidade da filha, que tristeza! Não chega o mal que lhe fez e vai fazendo a si mas também vai contribuir para causar problemáticas na filha... Puro egoísmo deste ser que quer demonstrar que pode fazer o que quer e que decide tudo sobre a filha. Onde estava esse pai que agora tanto se importa com a filha nos últimos 2 anos?
Sinceramente é por isto que acho que tem de arranjar um bom advogado para ir falando dessas situações todas para ir vendo se será preciso ajustar a guarda e todo o resto se as coisas não melhorarem ou até piorarem.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

E tirando o facto ainda que ele passa o tempo a mandar-me mensagens a dar-me ordens.... É um filme!

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Calma Bernardina! Tenta respirar, sei que deve ser muito difícil, mas tens de tentar tudo para beneficio da vossa filha.
Como já disserem se ele não fala contigo, escreve, por mail por exemplo da forma mais cordial possível, mesmo que te respondam torto, mantem a cordialidade porque esses "conversas" ficam registadas e sobretudo não falem de vocês por a magoa ainda está muito verde para ambos, falem sim do que mais importa a vossa filha.
Tens que ser forte e tentar para o bem da vossa filha e também para que saibas que tudo tentaste para levar a situação a bom porto e de nada te poderão acusar no futuro.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Pois, mas eu pouca paciência tenho, porque ele passa o tempo a mandar-me mensagens. Desde que nos separamos, tem sido todos os dias... é uma palhaçada! E nem sempre são sobre a filha, mas sobre coisas que deixei na casa dele, etc., e sempre a dar ordens. Sempre tentei tudo pelo bem da menina, não é agora que vamos conseguir. Eu bem tento, mas ele é a maldade em pessoa. Mais doloroso é para uma mãe saber que a menina provavelmente nem está a dormir na cama dela, porque descobri que nem colchão tem lá para ela. E claro, quando ela veio para a minha casa, fiquei assustada, porque ela deitou-se logo no chão para dormir, e fiquei eu a pensar: será que ela dorme no chão lá?

Asuos -
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Desde 01 Out 2015

Eu já escrevi o comentário que escrevi por aquilo que vem de trás.
Acho que a menos que a Belarmina nos tivesse estado a mentir, o pai e a avó interessam-se muito pouco pelo bem-estar da criança, são pessoas aparentemente egocêntricas que só querem mesmo é atacar a mãe, nem que para isso tenham de prejudicar a criança. Até queriam que ela perdesse a guarda da criança, isso é de alguém que quer saber do bem-estar de um filho?! Quer é saber do bem-estar do próprio umbigo.
E o facto de quererem dar coisas à criança para usar é uma coisa, gozar porque a mãe se preocupa e envia tudo é para mim a demonstração perfeita do tipo de pessoas que são e do tipo de importância dão ao bem-estar da criança. Aliás só a resposta do pai em relação às noites passadas na sua casa demonstra bem o quão ele gosta da filha e está preocupado com ela...sim, sim. Tem-lhe um amor imenso.

Não haverá possibilidade de existir um mediador neutro, através da SS, por exemplo? Alguém que ajude nestas questões e sirva também para perceber mesmo o que se está a passar?

E concordo com o que foi dito em relação a tentar falar com o pai e deixar registos de tudo. Envie mensagens e e-mails só referindo-se à sua filha.
Mas nas mensagens que lhe envia de foro pessoal eu responder-lhe-ia com uma mensagem neutra e o mais directa possível sobre o facto de não se dirigir a mim excepto se fosse relativamente à filha e com educação.

Ps: em relação à criança deitar-se no chão pode ter sido mesmo só por cansaço. Tente não esmiuçar tudo assim.
Pode tentar perguntar à sua filha onde dormiu, se não tem colchão/cama para ela não será mais provavel estar a dormir com o pai ou com a avó do que no chão? Não digo que seja o ideal mas se a colocassem a dormir no chão isso era negligência pura.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

E os problemas continuam... Enfim... Agora marcou as férias dele quase todas, tirando uma semana de agosto, quando supostamente não tinha direito a férias me agosto por parte do patrão. Tirou a semana claro quando tem a festa da aldeia, para me enervar. Pensei que pudesse tirar duas semanas nessa altura com a menina, e agora nada. Perguntei à advogada e ela disse que, por eu lhe ter deixado essa flexibilidade no tribunal, não posso fazer nada. Aquilo que tinha sido discutido é que ele tinha dificuldades em tirar férias no Natal, na Páscoa e no Verão por causa da empresa. Ailás, NUNCA TIROU FÉRIAS nessa altura, e este ano, por milagre, conseguiu-as todas, para me atingir mais uma vez. Na altura, no tribunal ele disse que tirava as de Verão em julho e eu não me importei... até me dava jeito. Na ata vem lá que ele tem de tirar 15 dias de férias no Verão, informando-me até Maio, mas nada diz que ele pode tirar as férias antes de mim, quando a advogada insiste que ele tem que as tirar primeiro.... Não entendo nada disto... nada de nada.... A vantagem em relação a ele é que posso tirar as férias seguidas, mas ele não, têm que ser interpoladas. O que me chateia é que ele escolhe sempre tudo para me atingir, nunca é pelo bem-estar da menina. Ele voltou da casa dele esta semana e mais uma vez foi uma noite complicada. Quando me escreve as mensagens ou vem entregar-me a menina, dá sempre ordens. Sempre arrogante. Recebo uma mensagem por dia dele. BAsicamente, o objetivo é evitar que eu tenha vida...

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Não estendi bem. Ele tirou ferias no Natal na Pascoa e no verão, e tem direito a levar a menina essas semanas todas? Todos os anos? Isso ficou no acordo? E a advogada não a avisou disso? Parece estranho. Qualquer juiz sabe que o natal, pascoa, aniversários, etc, são para ser passadas com a menina em anos intercalados, não é sempre o mesmo a ter direito a passar essas datas com a filha.
Em relação às ordens, é ignorar, não dar sequer resposta, muito menos importância. Ele até pode tentar controlar a vida da Belarmina, mas só consegue se a Belarmina deixar.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Passo a explicar. Temos ambos direitos a férias de Natal e da Páscoa (claro que os dias festivos ficaram combinados de serem alternados de ano a ano). Mas temos direito cada um a uma semana na Pascoa e uma no Natal, sendo que ele tem de me informar destas com dois meses de antecedência. Quanto às férias de Verão, ele tem direito a 15 dias interpolados e eu a 15 dias seguidos ou interpolados, sendo que ele tem de me informar destas até Maio de cada ano. O problema que se prende aqui é que, porque supostamente me mostrei flexível no tribunal em relação À escolha das férias por parte dele (porque, na altura, eu sabia que ele nunca poderia as férias quando ele queria, porque em tantos anos de casa, ele nunca tirou férias nessa altura, e ele também afirmou que ia tirar as de Verão em julho), agora ele faz o que quer. A advogada diz que sendo assim tenho de o deixar tirar as férias primeiro. Na ata diz o seguinte: A menor passará uma semana de férias com cada um dos progenitores nas férias escolares do Natal e da Páscoa, tendo o progenitor de comunicar à progenitora com dois meses de antecedência quais as semanas em que pretende ficar com a menor. Nas férias de verão a menor passará com o pai quinze dias de férias, em semanas alternadas, sendo que o pai deverá comunicar à progenitora até Maio o período em que tenciona gozar esses períodos de férias. A menor passará também quinze dias de férias com a mãe, que poderão ser seguidos ou interpolados.

E agora?

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

E agora como está, efectivamente ele é que tem o poder todo. Não deveria ter ficado assim, porque realmente ele é que tem o poder de escolha, e só fica obrigado a avisar com a antecedência que ficou estipulada...

Eu já não sei por a+b o que diz no meu, que já se passaram uns 8 anos desde essa altura, mas é algo do género que 'o pai tem direito a duas semanas de férias no verão, acordadas previamente com a mãe'. Portanto antes de marcar seja lá o que for, o pai tem de me vir perguntar se eu concordo. É claro que se não concordar tenho de dar um explicação lógica, não é só dizer que não porque não. Mas assim ficamos os dois salvaguardados e nenhum de nós tem o poder absoluto de escolha.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Agora os 15 dias interpolados aos quais ele tem direito, como funciona? São, por exemplo, 5 dias de segunda a sexta numa semana, + 5 dias de segunda a sexta noutra semana + 5 dias de segunda a sexta noutra semana? É que ele já tirou a primeiro, mas marcando apenas de segunda a sexta,,,,

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Depende da interpretação, a Belarmina está a contar 15 dias úteis, eu estava a contar 15 dias efetivos. Até porque, por uma questão de logística, se ele for passar férias fora com a menina durante 8 dias, não vai interromper a férias no fim de semana para a vir trazer mais cedo.
Da mesma forma a Belarmina nos seus 15 dias, não as vai interromper no fim de semana para vir trazer a menina ao pai.

Editei, porque estava a pensar que o pai tinha também 15 dias seguidos, mas no caso dele são intercalados

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

"Nas férias de verão a menor passará com o pai quinze dias de férias, em semanas alternadas"

O que eu entendo é que são duas semanas alternadas (semanas inteiras), mas deveria ter ficado escrito de forma mais clara. Mas a verdade é que nenhum acordo consegue ter tudo previsto e explicado, parte-se do princípio que os pais se entendem... eu conheço um caso em que a mãe chamou a polícia às 19.05 porque o acordo dizia 19.00 (não estou a inventar...)
Tentem a mediação. Ou este clima acalma ou vão ter um inferno pela frente e a principal prejudicada é a criança.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Claro que nenhum acordo consegue contemplar tudo. Mas eu entendi tal como a Gualmi (2 semanas inteiras separadas). Agora não sei é o porquê dele ter j+a marcado uma semana de segunda a sexta....

underthewater -
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Desde 14 Mar 2014

Belarmina.Nunes escreveu:
Claro que nenhum acordo consegue contemplar tudo. Mas eu entendi tal como a Gualmi (2 semanas inteiras separadas). Agora não sei é o porquê dele ter j+a marcado uma semana de segunda a sexta....

Ele está a tentar a sorte dele. E ao mesmo tempo sabe que a está a chatear com isso. Logo ele deve estar todo feliz da vida... Mas sabe, não se chateie muito com isso, ainda tem tempo. Se ele tentar marcar uma terceira semana avisa o que são 15 dias e não 27...
Já procurou segunda opinião junto de outro advogado!? Eu acho que devia.
E em relação às mensagens, guarde as e quando falar com um advogado escolha a melhor forma de resolver a situação. Não pode deixar que ele a afecte tanto! Há de haver alguma forma de cortar com essas mensagens.
Sabe o que lhe digo. A vossa relação acabou tão rápido e sem margem para falarem os dois propriamente, acho que estão os dois magoados pelo fim da vossa relação e ele, com a pressão da família por trás, está a agir como sempre... Como um homem imaturo.
Eu acho que se vocês se conseguissem sentar os dois, a terem uma conversa em que ele percebesse que a mãe dele não deveria mandar nada, e que vocês é que têm de se entender... Isso é que era... Podiam até ficar com uma relação cordial.
Mas sei que é difícil e que ele não está a facilitar.
Tenha calma e arranje segunda opinião. Assim não pode continuar... Os seus nervos não vão aguentar ter que levar com ordens dele todos os dias da sua vida.
PS.. Espero que tenha planos de se divertir muito com a sua menina este fim de semana Sorriso longe destas chatices de preferência Sorriso

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Belarmina.Nunes escreveu:
Claro que nenhum acordo consegue contemplar tudo. Mas eu entendi tal como a Gualmi (2 semanas inteiras separadas). Agora não sei é o porquê dele ter j+a marcado uma semana de segunda a sexta....

Ah, então é o pai que está a interpretar como 5 dias uteis de cada vez. Porque lhe dá jeito... não é assim. São 15 dias no total. Pelo menos na generalidade dos casos que conheço. Mas neste tipo de assuntos é sempre melhor informar-se com a advogada.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

E começo a concordar que a Belarmina devia arranjar outro advogado, efetivamente essa deixou a desejar com um acordo tão dúbio e favorável ao pai. É que a Belarmina nunca passou por um processo desses, é normal que frente ao juiz não se lembrasse deste tipo de pormenores que só na pratica e ao longo do tempo vão aparecendo. Mas a advogada, supostamente devia estar de pré-aviso sobre este tipo de pormenores. Por isso é se contrata uma, para nos alertar e ajudar.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Pois não, mas devo dizer que as juízas também não deixaram margem. No entanto, mesmo arranjando outro advogado, de que me vai servir se o acordo ficou assim estipulado? Mesmo encontrando outro, ele não me vai conseguir alterar o acordo, só arranjando motivos muito fortes...