Alguma mamã advogada ou que me diga algo sobre este assunto? | Page 3 | De Mãe para Mãe

Alguma mamã advogada ou que me diga algo sobre este assunto?

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underthewater -
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Desde 14 Mar 2014

Belarmina.Nunes escreveu:
Não me quero tornar como ele, eu apenas estou a informar-me que é para saber as coisas todas direitinhas, porque o que quero é que a menina seja bem tratada, nada mais, que seja feliz, e que tenha muita saúde. É o bem-estar dela que está em jogo. Agora é uma palhaçada um padre afirmar que vai depender de padre para padre, e fazem-se as coisas sem consultar a mãe. Ai dele se faz isso... enforcava a cabeça da mãe dele na pia da igreja.... LOL A BRINCAR claro...

Eu sei que não quer ser assim... Vai ver que tudo se vai compor!
Entretanto... Arranje um saco de boxe lá para casa e meta a foto da senhora e dê-lhe uns bons murros...no dia a seguir muda para a foto do filho... Vai ver que no final se ri e fica menos ansiosa! Tinha um colega que se imaginava a dar cabo de uns poucos e assim ficava mais relaxado Sorriso LOL

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

não, eu já levo as coisas com calma, aliás já faço ginásio, vou sair com as umas amigas, etc. Nada de stresse, apenas olho aberto e prevenção. Obrigada!

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Mas o padre não manda mais que o tribunal, portanto se o padre, em conluio com a família paterna, fizerem o baptismo sem o consentimento da mãe, a Belarmina pode fazer queixa em tribunal. Isso é um incumprimento do que ficou regulado pelo tribunal, logo a revisão do poder paternal pode ser revisto, com penalizações para entrou em incumprimento.
Diga isso ao pai, pode ser que o demova.

Asuos -
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Desde 01 Out 2015

Acho que tem de se concentrar num problema de cada vez. Agora tente arranjar uma forma para resolver esta questão, a ideia de a ir buscar à creche e levar à avó por exemplo pode ser uma alternativa. Assim a sua filha não vai com qualquer uma, a Belarmina não desrespeita o que foi decidido em tribunal e aproveita para mandar a mensagem de que consigo não brincam e não vão passar por cima da lei.

Em relação ao baptizado, o padre pode dizer o que quiser, se na acta diz que não pode pode-lhe comunicar a ele e a qualquer outra pessoa que se o fizerem estarão a cometer uma ilegalidade e irá agir judicialmente contra todos os envolvidos. Pode até não o fazer mas é uma forma de colocar os pontos nos "is".

Pela descrição parece que vive num meio pequeno, por vezes as pessoas nesses locais pensam que podem tudo e vão passando por cima dos outros por conhecimentos e por amizades, no entanto, não estão acima da lei. E quando são relembrados disso por norma metem o rabinho entre as pernas e fazem o que tem de ser feito.

Em relação à creche, eu também faria um documento assinado por mim quando entregasse a acta em como proibia a partilha de informações com a avó e, em caso de desrespeito, iria agir judicialmente. E filho meu não ficava numa creche com pessoas que andam a transmitir informações pessoais a terceiros. É muita falta de profissionalismo e isso era algo que eu também colocaria em pratos limpos e muito rapidamente.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

mas eu não quero levar a menina a casa da avó, até porque vos posso explicar melhor a situação. A creche da menina fica a quase 10 kms da minha casa, mas a apenas 1 km da do pai. Eu meti-a lá porque na altura ainda vivia com o pai lá e a creche é considarada como sendo a melhor daqui, até porque a menina nunca mais ficou doente! Acontece que eu tenho o transporte gratuito por parte da creche, ou seja, ir lá para retirar a menina, levá-la a casa da avó que me expulsou da própria casa do filho através dele claro, para passar humilhações, não obrigada. O máximo que posso fazer é manter a menina em casa nesses dias e ela sim é obrigada a vir buscá-la a minha casa, porque foi o que ficou definido na suposta ata que nunca mais chega. A minha advogada quer ver a ata porque quer certificar-se que esteja mesmo tudo direitinho e aí sim vou à creche, dou ordens para ninguém tirar de lá a menina a não o pai ou a avó, e aproveito para meter os pontos nos i sobre as questões pessoais da menina. Falar com o pai não me serve de nada, já tentei mil e uma vez, e ele agacha a cabeça, cala-se, porque depois fala com a mãe, que lhe dá as ordens. A creche agiu mal e sei disso, mas também não vou ficar calada. Primeiro quero ter a ata, porque sem isso nada feito. Tenho que ler tudo direitinho e aí ataco, da mesma forma que vou puxar as orelhas na creche de que a avó paterna não tem nada que entregar BI de gente para retirar a menina. Quem tem de o fazer sou eu ou o pai com o meu consentimento.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Agora ainda mais confusa estou... Chegou a ata.... lá diz O pai poderá estar com a menor, fins de semana de 15 em 15 dias, o pai à 6ª feira, pelas 18h00, vai buscar a menor à creche. Não se fala nem na avó, nem em sobrinhos, em absolutamente ninguém a não ser o pai. Acontece que o pai só sai do trabalho depois das 18h30, nunca consegue ir buscá-la. O que tinha sido falado no tribunal era a avó, mas na ata de facto não consta isso. Estou a tentar falar com a advogada, mas ainda não me respondeu.

MiriamAlves -
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Desde 18 Mar 2013

Então se não consta avó, tu até podes dizer que avó não pode ir buscar só mesmo o pai , agora já depende de ti e da informação que queres dar no colégio . Legalmente só o pai pode ir buscar e mais ninguém , exactamente como no meu caso só o pai pode a ir buscar , só pode ir buscar outro familiar se eu der autorização . Isso acontece muito uma coisa se diz em tribunal , e depois vamos ver na acta não tá nada do que se foi dito , Por um lado foi melhor para si porque assim , se quiser e bem entender até pode proibir avó de ir buscar a neta , já só depende de si e entregue a acta no colégio , porque se a menina for em entregue alguém contra sua vontade pode entrar judicialmente contra o colégio e contra o pai por incumprimento . Agora faça o melhor para a sua filha .

Asuos -
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Desde 01 Out 2015

Se não fala de mais ninguém é porque mais ninguém a pode ir buscar contra a sua vontade.
Pessoalmente não proibia a avó de ir buscar mas dava mesmo a entender isso: que o fazia por ter consciência das condicionantes do pai. E não autorizava mais ninguém a ir buscar, a menos que fosse alguém da sua confiança.

No colégio ao entregar a acta entregava também uma carta a informar que autorizava somente a entrega à avó mas que não autorizava qualquer tipo de partilha de informações relacionadas com a criança à mesma.

Boa sorte.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

e ele não me irá processar depois? Ah porque foi dito em tribunal que x poderia levantar a criança... da mesma forma que as juízas não irão dizer: então a mãe não autoriza mais ninguém a ir buscar a criança? Ninguém da família paterna?????
Consta também no final da ata: fixa-se à ação um valor de..... esse valor é caso façamos um recurso, ou se alguém não cumprir com o acordo?

MiriamAlves -
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Desde 18 Mar 2013

Isso do valor não sei como funciona não posso prenunciar .
Processar até podia mas não ia adiantar de muito uma vez que está em acta e a lei está do seu lado. Claro que as juízas podem dizer isso mas cabe a si argumentar .

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

ola... era mais seguro para ti ficar estipulado que apenas o pai e a avo iriam buscar a menina, isto porque nao sei ate que ponto nessa situacao, estando a menina ao cuidado do pai as sextas feiras ele se calhar ate pode dar autorizacao para outra pessoa ir buscar a menina, porque efectivamente esta ao cuidado dele, assim como tu, podes pedir aos teus pais por exemplo para irem buscar a menina nos teus dias. Apesar de ser uma guarda onde tu tens a menina a maioria dos dias, nos dias do pai, sao isso mesmo, os dias do pai... ele ha de ter algum poder de decisao nesses dias. mas a advogada deve saber informar te disso, tenta falar com ela.

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Belarmina, pega na ata e vai à creche, dizendo que autorizas que, além do pai, a avó vá buscar a criança à creche - e mais ninguém (diz isto expressamente). Como disseram, se lá está escrito que só o pai pode ir buscar a criança, até podias (formalmente) não permitir a avó, mas desaconselho-te absolutamente a fazê-lo, já que houve um acordo oral no sentido de ir a avó também e não acho que seja do teu interesse desrespeitar esse acordo, tanto mais que o pai não pode mesmo (e tu sabes) e é mais que provável que uma proibição desse género o leve a pedir um novo acordo de regulação do poder paternal em termos que te serão provavelmente mais desfavoráveis. Boa sorte e não te esqueças de vir contar como correu

Asuos -
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Desde 01 Out 2015

Eu não sou advogada por isso não tenho a certeza mas pelo que percebi já houve aqui advogadas a dizer que se a guarda é dela, mesmo estando com o pai ele não pode autorizar a ir buscar quem a mãe não autoriza.

Em relação a processar acho que não faz sentido nenhum. Ele que processe quem escreveu a acta. Não foi a Belarmina que a escreveu e se der autorização para a avó ir buscar nem sequer está a ir contra o que foi acordado em tribunal. Apenas não está a deixar que o pai abuse e faça o que lhe dá na real gana.

Mas fale com a sua advogada pois ela melhor que ninguém saberá o que pode fazer. Mas exigir que não partilhar informações com terceiros na creche isso pode.

Mama_Xana -
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Desde 15 Maio 2012

Pois eu penso como a KellyPT, caso não autorizes a avó a recolher a menina tal como foi falado em tribunal apesar de não estares a desrespeitar o estabelecido em acta, vais ficar uma situação de mais fragilizada em termos de tribunal/Juiz, porque afinal apesar de não estar estabelecido em acta foi o acordado em tribunal.
Agora aceitares outras pessoas, isso já é outra conversa!

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Belarmina.Nunes escreveu:
e ele não me irá processar depois? Ah porque foi dito em tribunal que x poderia levantar a criança... da mesma forma que as juízas não irão dizer: então a mãe não autoriza mais ninguém a ir buscar a criança? Ninguém da família paterna?????
Consta também no final da ata: fixa-se à ação um valor de..... esse valor é caso façamos um recurso, ou se alguém não cumprir com o acordo?

Ele pode-te "processar" no sentido de pedir ao tribunal que reveja a regulação do poder paternal, alegando que os termos que constam da ata de regulação - da forma como a interpretas (na eventualidade de não permitires mais ninguém) - o impossibilitariam de ir buscar a criança às sextas-feiras e, portanto, aquele acordo é impraticável para ele. É isto que eu acho que deves evitar e é por isso que não deves colocar demasiados obstáculos (basta que em nova ata venha a dizer que podem ir buscar a criança "o pai ou outrem por ele designado" para que já não te possas opor a que, nos dias dele, mandem a avó, a prima ou a vizinha de cima...)

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

por isso mesmo é que quero fazer as coisas com calma e saber como devo proceder exatamente. E claro que não vou proibir a avó, porque sabemos que seria um grave problema. Agora não vou deixar que mais ninguém a vá buscar, e vou dizer à creche que as infos confidenciais são ficar confidencias

A-A-A -
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Desde 18 Nov 2009

Belarmina, como correu a primeira 6.ª feira? E conseguiu falar com a sua advogada para ficar esclarecida quanto ao aniversário da menina?

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Então Belarmina como correu esse primeiro fim-de-semana sem a sua menina? E na creche não houve problemas?

Diana Mar -
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Desde 16 Abr 2011

eu acho que a 1ª sexta feira é a próxima, e não a passada...

Sobre Diana Mar

David: Amor da mãe, Adoro-te!!!

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

A avó foi sim buscar a menina, ela saiu bem com ela, mas quando voltou para o pé de mim no domingo não era a mesma (cheia de fome, sem dormir, branca mesmo de não dormir, muito triste). Tive que a manter em casa na segunda, foi impossível ela voltar para a creche, não me deixava que a vestisse, não queria a fralda (acho que a tentaram desfraldar sem falar comigo), vinha com regras para a mesa de comer com faca e garfo (coisa que nunca aconteceu). E demorou imenso tempo a falar... não era a mesma. costuma ser muito dinámica, muito feliz, e vinha de rastos... apenas entrou na minha casa, deitou-se no chão porque estava cheia de sono. Fiquei transtornada

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Belarmina.Nunes escreveu:
A avó foi sim buscar a menina, ela saiu bem com ela, mas quando voltou para o pé de mim no domingo não era a mesma (cheia de fome, sem dormir, branca mesmo de não dormir, muito triste). Tive que a manter em casa na segunda, foi impossível ela voltar para a creche, não me deixava que a vestisse, não queria a fralda (acho que a tentaram desfraldar sem falar comigo), vinha com regras para a mesa de comer com faca e garfo (coisa que nunca aconteceu). E demorou imenso tempo a falar... não era a mesma. costuma ser muito dinámica, muito feliz, e vinha de rastos... apenas entrou na minha casa, deitou-se no chão porque estava cheia de sono. Fiquei transtornada

Lamento muito, Belarmina. Acho que deves tentar falar com o pai para saber se se passou alguma coisa. De qualquer forma, todos vocês estão ainda numa fase de adaptação. É provável que a criança esteja um pouco confusa e se calhar a própria família paterna precisa de tempo para se habituar. Espero verdadeiramente que tudo melhore. Um beijinho

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Sim, pode ser uma fase de adaptação, como não. Temos de estar atentos... Vamos vendo com calma

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Ai que angústia Belarmina! Noutro post mencionei que achava crianças de 2 ou 3 anos muito pequenas para passar noites fora da mãe, conviver com o pai sim, mas podia ser de dia e à noite regressar à mãe mas várias mães disseram-me que não achavam nada pequeno, que as mães é que tinham esses medos mas que as crianças adaptavam-se perfeitamente bem etc...
Mas claramente aí está um caso de uma criança que sempre esteve aos cuidados da mãe, de quem o pai nunca se ocupou muito e de repente tem de passar 2 dias e 2 noites em casa da família do pai, sem ver a mãe, evidentemente a criança ficou transtornada, direi mesmo traumatizada... É triste as leis mandarem mais do que o bom senso...
Muita coragem Belarmina! Espero que com o tempo a menina se habitue e as coisas corram melhor...

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Quem sou eu para achar o contrário? Quando ouço as juízas opinar sobre o uso da fralda da minha filha ou sobre o horário dela ir para a cama, acabo por ter visto tudo na minha vida...é lamentável transtornar uma criança assim, mas a culpa é toda do pai, porque ele afirmou perante o tribunal que, caso a menina chorasse, ele a traria evidentemente para o pé da mãe, mas como o orgulho manda mais, e querem mostrar que, mesmo a menina não estando bem, ela fica com eles o tempo todo. Não zelam por ela, apenas fazem isso para me atingir.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu continuo a acreditar que uma criança com 2 anos pode muito bem dormir com o pai, ou com a família próxima (avós ou tios) desde que haja os cuidados e rotinas habituais, sem tirar nem por. O meu filho desde cedo dormiu em casa dos meus pais, e após o divorcio, em casa do meu ex, e as coisas correram sempre muito bem. De perto também vi a minha sobrinha, que tem uma prima por parte da mãe da mesma idade, e que desde muito cedo tanto ela como a prima, saltitam entre as casas da família (entre a casa do meu irmão, da cunhada do meu irmão e da avó materna) sem qualquer transtorno. Mas tal como disse, as rotinas deles sempre foram respeitadas, independentemente da casa onde estavam.
Neste caso parece-me que para além da falta de hábito (e aqui concordo que deveriam ter feito as coisas com mais calma, e numa primeira semana levavam a menina uma tarde, no seguinte um dia, e lá para o terceiro ou quarto, tentavam a primeira dormida fora) também deve ter existido um total desrespeito pela rotinas da criança. Se até a tentaram desfraldar, imagino que as rotinas tenham sido todas invertidas. E isto sim, é horrível para uma criança desta idade, que precisa de estabilidade.

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Pois e o tribunal frisou bem que a menina tinha de ter a mesma rotina, foi dito isso claramente oa pai... O problema é que ele vai pela conversa da mãe e eles não concordam com a educação que lhe dou, então estão a inverter...

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Tyta.B escreveu:
Eu continuo a acreditar que uma criança com 2 anos pode muito bem dormir com o pai, ou com a família próxima (avós ou tios) desde que haja os cuidados e rotinas habituais, sem tirar nem por. O meu filho desde cedo dormiu em casa dos meus pais, e após o divorcio, em casa do meu ex, e as coisas correram sempre muito bem. De perto também vi a minha sobrinha, que tem uma prima por parte da mãe da mesma idade, e que desde muito cedo tanto ela como a prima, saltitam entre as casas da família (entre a casa do meu irmão, da cunhada do meu irmão e da avó materna) sem qualquer transtorno. Mas tal como disse, as rotinas deles sempre foram respeitadas, independentemente da casa onde estavam.
Neste caso parece-me que para além da falta de hábito (e aqui concordo que deveriam ter feito as coisas com mais calma, e numa primeira semana levavam a menina uma tarde, no seguinte um dia, e lá para o terceiro ou quarto, tentavam a primeira dormida fora) também deve ter existido um total desrespeito pela rotinas da criança. Se até a tentaram desfraldar, imagino que as rotinas tenham sido todas invertidas. E isto sim, é horrível para uma criança desta idade, que precisa de estabilidade.

Concordo consigo que não há problema em a criança dormir em casa de familiares o do pai em caso de divórcio quando a criança já está habituada à isso desde sempre e lida bem com isso e gosta de dormir fora.
Agora uma criança de 2/3 anos que nunca dormiu fora de casa, de repente porque há divórcio, tiram-na de casa 2 dias e 2 noites, longe da mãe, com um pai que nunca se ocupou da menina e pouco presente até à data e uma avó, claro que a menina deve ter chorado pela mãe, e ninguém pensou na menina e no bem estar dela. Porque se pensassem no bem estar da menina, se ela chorou muito, traziam-na para a mãe mas não o fizeram por orgulho e imaginam o trauma da menina que chorou e pediu pela mãe e ninguém a levou até ela, o que ela deve ter pensado? que nunca mais ia ver a mãe... o pior vai ser quando tiver de regressar lá e se vai lembrar do trauma que passou... Havia de ter havido uma integração gradual: primeiro uma tarde no fim de semana, depois um dia inteiro e só depois da rotina estar instalada pensar numa noite, não assim de repente...
Espero que a menina não vai sofrer com isto tudo porque a depressão e ansiedade infantil existe e é muito grave para a saúde da criança...

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Pois, mas vamos estar atentos... A educadora também já reparou que o pai não se preocupava com o bem-estar da menina... por isso, já veremos. Ele nem está a agir bem, e pouco a pouco as pessoas começam a ver quem manda e quem ele é realmente. Eu continuo no meu canto tranquila e faço o melhor pela minha filha. Quando vai para a casa deles, leva uma mochila com tudo o que lhe faça falta, mas eles até gozaram com isso... Não utilizaram nenhuma roupa dela... eu tinha posto calçado na mochila e eles trouxeram-ma com calçado usado por outra criança da família (Atenção que não tenho nada contra aquilo que é usado, mas achei uma falta de respeito, porque eu tinha posto pares de sapatos em bom estado na mochila dela).

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Pois Belarmina claramente eles estão a provoca-la e usam a criança para o efeito. Tem razão, fique no seu canto, cuide da sua menina e mais cedo ou mais tarde as pessoas revelam-se e em caso de acontecerem coisas graves repetidamente fale com a sua advogada para o que é possível fazer. Uma criança não é um brinquedo na mão de adultos!

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

Pois, mas o problema é que vou ter de mudar de advogada, porque preciso de um homem que bate do punho. Ela tem imensos processos e raramente me tira as dúvidas. Tive de recorrer a ajudas de amigos e ao forum aqui para me orientarem um pouco. Já a advogada na altura falou em arranjar testemunhas, que faria relatórios psicológicos, paciência, mas acho que as coisas não funcionam assim. Estamos a falar de uma criança... eu acho que, neste caso, tinha era de ver posteriormente um psicólogo infantil, o pediatra, ter relatórios da creche, sei lá... algo consistente e não invenção de relatórios psicológicos... por favor. Aliás, eu nem sei como arranjamos as provas, mas deduzo que até seja por aí.