Olá, alguém que não tenha feito o rastreio pré-natal de 1º trimestre para despiste de trissomias?
Embora não tenha médico de família, no Centro de Saúde foi-me atribuída uma médica para me seguir durante a gravidez. No primeiro trimestre, por voltas das 10-12 semanas realizei a primeira ecografia (que tive de fazer no privado pois no Hospital não tinham vagas) e realizei análises ao sangue (essas consegui marcar no Hospital). Nas análises ao sangue apenas me avaliaram os parâmetros normais do sangue e da urina. Nunca me foi dito pela médica que me acompanha ou pelo médico que me fez a 1ª eco que existiam umas análises à parte (chamadas de rastreio pré-natal) para despiste de trissomias.
Agora às 21 semanas fui fazer a 2ª ecografia numa clínica privada diferente e a médica que me realizou a eco perguntou-me por essas análises de rastreio pré-natal de 1º trimestre. Eu nunca tinha ouvido falar nestas análises! A médica assustou-me ao dizer que só fazendo a eco não se despistam as trissomias e que de facto a médica do centro de saúde deveria ter-me mandado fazer essas análises. Conclusão fiquei logo super preocupada com medo que a minha bebé tenha alguma trissomia.
Ao falar com algumas amigas que são seguidas no mesmo Centro de Saúde elas disseram que também não fizeram essas análises, mas na eco a médica diz que são muito importantes e todas as grávidas deveriam fazer independentemente da idade.
Agora para despistar algum problema na bebe terei de fazer o exame "Harmony" que custa a volta de 400€!!!
Afinal é normal ou não fazer-se o rastreio pré-natal de primeiro trimestre?
Olá,
Sim é normal fazer. Em muitas zonas do país este rastreio é feito no hospital e de forma gratuita.
Na grande Lisboa é a grávida que tem de pagar (pelo menos comigo foi).
Na primeira gravidez há quase 11 anos também ninguém me informou que havia o rastreio do 1ºT. Acabei por ser seguida no hospital e, quando a médica quis fazer, já estava fora das semanas recomendadas. No entanto fiz o rastreio do 2ºT (análises ao sangue, apenas). Penso que este rastreio não é muito comum fazer, porque o do 1ºT é mais completo. Questione se ainda pode fazer esse rastreio. Mas não é o Hamony ou equivalente!
Na segunda gravidez, já com médica de família, esta passou tudo o que era necessário e paguei para fazer a combinação dos valores das análises e eco. Depois da morfológica tive de ser seguida no hospital e aí tive acesso a todos os exames necessários e de forma gratuita.
Nunca ouvi ninguém não fazer porque não disseram nada. Acontece que não façam, porque sabem da gravidez mais tarde ou porque não se conseguem consultas a tempo, etc, mas porque ninguém falou nisso nunca tinha ouvido.
Não, não é nada normal não se fazer. Essas análises é o principal do 1o trimestre, a ecografia é para ver pontos vitais,mas as análises é que dão as maiores indicações.
À partida se alguma coisa não estivesse bem já existiriam alguns sinais, suspeitas, mas não é de facto nenhuma garantia. Se quiser descansar mesmo, faz um desses tipo Harmony. Tem de decidir rápido, porque já não tem muito tempo.
Olá,
Sim é normal fazer-se o rastreio no primeiro trimestre!
Há uma recolha de sangue, pela picada do dedo, acho que fiz pelas 11 semanas e depois uma ecografia que é feita até as 13+6 dias…
O resultado de ambos os exames é combinado da uma probabilidade para as trissomias, e pode dar baixo risco, risco intermédio ou risco elevado para as trissomias.
Quando da baixo risco não há exame adicional, quando tem risco intermédio ou elevado é proposto o DNA fetal, biópsia das vilosidades ou amniocentese, tudo feito no hospital.
É realmente estranho não a terem encaminhado para o hospital da área de residência para fazer l rastreio!
Não sei há quantos anos fazem, o meu sobrinho tem 6 anos e a minha cunhada já fez na altura… eu tenho uma bebé de 6 meses também fiz…
Já se faz mais com colheita de sangue do que esse da picada do dedo...mas a análise é a mesma.
Não sei ao certo quando começou, mas por volta de 2004 já se fazia. Talvez nos inícios não se fosse para todas as grávidas, mas há muitos anos que faz parte do protocolo do 1o trimestre.
Olá,
Sim é normal fazer-se o rastreio no primeiro trimestre!
Há uma recolha de sangue, pela picada do dedo, acho que fiz pelas 11 semanas e depois uma ecografia que é feita até as 13+6 dias…
O resultado de ambos os exames é combinado da uma probabilidade para as trissomias, e pode dar baixo risco, risco intermédio ou risco elevado para as trissomias.
Quando da baixo risco não há exame adicional, quando tem risco intermédio ou elevado é proposto o DNA fetal, biópsia das vilosidades ou amniocentese, tudo feito no hospital.
É realmente estranho não a terem encaminhado para o hospital da área de residência para fazer l rastreio!
Não sei há quantos anos fazem, o meu sobrinho tem 6 anos e a minha cunhada já fez na altura… eu tenho uma bebé de 6 meses também fiz…
As análises que fez ao sangue no hospital são só analises normais? Tem a certeza?
Acho estranho ir fazer análises ao hospital, pode fazer em qualquer lado ...
Eu fiz o rastreio no hospital, as análises tive que ir fazer num laboratório porque não fazem aquelas análises normais da gravidez no hospital.
Acho muito estranho que tenha assim tanta gente que não tenha feito, partindo do princípio que se descobriu a gravidez a tempo
Já se faz mais com colheita de sangue do que esse da picada do dedo...mas a análise é a mesma.
Não sei ao certo quando começou, mas por volta de 2004 já se fazia. Talvez nos inícios não se fosse para todas as grávidas, mas há muitos anos que faz parte do protocolo do 1o trimestre.Julia Pinho escreveu:Olá,
Sim é normal fazer-se o rastreio no primeiro trimestre!
Há uma recolha de sangue, pela picada do dedo, acho que fiz pelas 11 semanas e depois uma ecografia que é feita até as 13+6 dias…
O resultado de ambos os exames é combinado da uma probabilidade para as trissomias, e pode dar baixo risco, risco intermédio ou risco elevado para as trissomias.
Quando da baixo risco não há exame adicional, quando tem risco intermédio ou elevado é proposto o DNA fetal, biópsia das vilosidades ou amniocentese, tudo feito no hospital.
É realmente estranho não a terem encaminhado para o hospital da área de residência para fazer l rastreio!
Não sei há quantos anos fazem, o meu sobrinho tem 6 anos e a minha cunhada já fez na altura… eu tenho uma bebé de 6 meses também fiz…
Também imaginei que sim!
Afinal de contas que parâmetros aparecem no relatório dessas análises que indicam a possibilidade ou não da existência de trissomias?
O rastreio leva em consideração os valores do sangue, a idade da mãe, e os parâmetros da ecografia… é tudo colocado num sistema informático que conjuga os resultados todos e diz qual é a probabilidade para as trissomias 13, 18 e 21.
Sendo que as trissomias 13 e 18 são normalmente incompatíveis com a vida…
Afinal de contas que parâmetros aparecem no relatório dessas análises que indicam a possibilidade ou não da existência de trissomias?
São hormonas (beta hcg livre, papp a...), mas por si só não indicam nada, é necessário combinar esses valores hormonais que correm na corrente sanguínea da mãe, com os dados da mãe (peso, idade, tensões...) e os do bebé (valores da ecografia do 1o trimestre). O rastreio bioquímico é uma combinação de todos estes dados que vai indicar uma probabilidade. Combinam todos os valores e dizem quantas mães e bebés com dados iguais tinham ou não alguma trissomia. Mas se não fez a ecografia no mesmo sítio das análises, ninguém lhe fez a combinação de fatores, mesmo que as análises estejam em algum lugar, já não dá para combinar.
O Harmony funciona de forma diferente, já não é feito assim. Colhem sangue à mãe, separam os DNA e analisam só o DNA que corresponde ao bebé.
Pois eu não tenho nada que me indique isso nos resultados das minhas análises...
Pois normalmente o rastreio é feito no hospital, as análises normais da gravidez fazemos com P1 em qualquer laboratório e analisam outros parâmetros…
E sim como já referiram é uma falha grave não a terem mandado fazer o rastreio porque efetivamente é o principal exame do primeiro trimestre.
De bebés recentes, nao conheço ninguém que não tenha feito…
Afinal de contas que parâmetros aparecem no relatório dessas análises que indicam a possibilidade ou não da existência de trissomias?
As análises só por si não indicam nada. No rastreio (combinação das análises, medições da eco e informações da gravida) tem mesmo explícito o valor da probabilidade: probabilidade de x em y de ter a trissomia tal. Mas são probabilidades, não são certezas. Se a probabilidade for alta teria de confirmar com uma amniocentese, um exame invasivo.
Em exames/rastreio tipo Harmony já fazem uma recolha de ADN fetal no sangue da mãe. Não são invasivos mas são caros. Não dão 100 % de certeza, mas andam lá perto.
De facto muito estranho.
No CS, a médica que me está a acompanhar (tb n tenho médico de familia, mas tenho esta médica atribuida) perguntou se eu queria fazer o rastreio. Ela perguntou porque não é comparticipado, e em Lisboa as análises não são feitas em hospital, portanto teria de pagar por elas.
Na altura até disse que não queria fazer, mas depois mudei de ideias e quando fui fazer o resto das análises a um posto da Germano de Sousa, pedi para fazer o rastreio, tb, e paguei.
Mas nem sequer falarem disso ou passarem a receita?
Acho mesmo muito estranho!
E quando fiz a eco de 1T perguntaram-me logo se tinha os resultados das análises do beta hcg e do papp a!