Alguém que me possa esclarecer | De Mãe para Mãe

Alguém que me possa esclarecer

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Maarsol -
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Desde 29 Out 2018

Com que idade o bebé pode pernoitar na casa do pai? Única coisa que vi até agora foi a partir dos 3 anos ou a partir dos 2 anos, mas não explicava grande coisa. O pai está contra essa ideia.. mesmo eu tentando explicar calmamente que ela ainda seria muito pequena e estaria a ser amamentado para andar feita bola Ping pong a saltitar de um lado para o outro, e que queria primeiro criar uma rotina. Mesmo eu tendo explicado que poderia ver a menina sempre que quisesse, que poderia passear com ele, etc. Continua a querer criar "confusão" e não aceitar. Para não falar que ele seguiu a vida dele, mas começou logo a mandar as tais bocas que se eu um dia mais tarde tiver alguém que não lhe agrade irá arranjar maneira de criar confusão (pela maneira que ele mostrou-se a falar) Enquanto eu própria lhe desejei as felicidades com a pessoa que ele está(super recente) e que eu só Gostaria de a conhecer para saber se tratará bem da minha filha quando ela tiver com o pai. Queria tentar perceber melhor como foi com outras mães que passaram pelo mesmo como é que fizeram. Se sabem onde é que me posso informar melhor em relação a isto. A única coisa que eu pretendo é que em relação a menina as coisas se possam resolver civilizadamente e que não seja necessário recorrer a tribunais. Mas pelos vistos uma das bocas que ele me mandou hoje já estava a falar em advogados (visto que só estamos juntos e falamos é quando ele acompanha as consultas, ou quando se lembra de ligar a perguntar se está tudo bem o que é raro de acontecer em ligar)

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Quando a menina nascer, devem fazer a regularização do poder paternal o mais rapidamente possível (em tribunal). Se puderem levar já um pré-acordo, ótimo, mas uma coisa não exclui a outra. Isso não é arranjar confusão, é acautelar os interesses de todas as partes e sobretudo os interesses da criança.
Quanto à pernoita, penso que antes dos 2 ou 3 anos não será viável e não terá de se preocupar com isso. Mesmo com essa idade, dependerá de muitas circunstâncias, é difícil avaliar quando a criança ainda nem sequer nasceu.

Maarsol -
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Desde 29 Out 2018

Sim pelos vistos da parte dele não está a querer resolver as coisas de maneira amigável, sem guerras. Eu compreendo o lado dele, até porque se tivesse na mesma situação que ele também iria querer que a menina dormisse comigo, mas também iria compreender o outro lado e tentar resolver as coisas de maneira mais amigável e que ambas as partes "ficassem a ganhar"

guialmi escreveu:
Quando a menina nascer, devem fazer a regularização do poder paternal o mais rapidamente possível (em tribunal). Se puderem levar já um pré-acordo, ótimo, mas uma coisa não exclui a outra. Isso não é arranjar confusão, é acautelar os interesses de todas as partes e sobretudo os interesses da criança.
Quanto à pernoita, penso que antes dos 2 ou 3 anos não será viável e não terá de se preocupar com isso. Mesmo com essa idade, dependerá de muitas circunstâncias, é difícil avaliar quando a criança ainda nem sequer nasceu.

fmmartins -
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Desde 14 Dez 2016

Olá,
Como já foi referido o ideal é regular as responsabilidades parentais assim que a menina nascer, pode fazê-lo por acordo (o que não me parece pelo que descreve) ou recorrer ao Tribunal. Relativamente à pernoita, nunca vi nenhum juiz deixar um bebé tão pequeno passar as noites com um pai, a não ser que você estivesse de acordo (trabalho na área). Se não se sente segura procure um advogado (caso não tenha possibilidades financeiras para pagar peça apoio jurídico na Segurança Social). Boa sorte e tudo de bom.

Maarsol -
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Desde 29 Out 2018

Obrigada pela ajuda 😊

fmmartins escreveu:
Olá,
Como já foi referido o ideal é regular as responsabilidades parentais assim que a menina nascer, pode fazê-lo por acordo (o que não me parece pelo que descreve) ou recorrer ao Tribunal. Relativamente à pernoita, nunca vi nenhum juiz deixar um bebé tão pequeno passar as noites com um pai, a não ser que você estivesse de acordo (trabalho na área). Se não se sente segura procure um advogado (caso não tenha possibilidades financeiras para pagar peça apoio jurídico na Segurança Social). Boa sorte e tudo de bom.

Lucicris -
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Desde 12 Jul 2016

Olá,

Tal como foi referido, assim que a bebé nasça trate da regularização do poder paternal. Aliás vai precisar da regulação para pedir o abono e caso pretenda inscrever na creche, por exemplo.
Em relação a pernoitar, o meu filho passou a fazê-lo tinha 18meses, por decisão do tribunal, e já não convivia com o pai há mais de 3m

Desde 13 Set 2012

Olá!

O que está em causa nestas situações não é compreender o lado dele ou ele compreender o seu lado; nestas circunstâncias, o que é tido em conta ou deve ser tido em conta é o que será melhor para o menor em causa, conceito vulgarmente conhecido por "superior interesse da criança". Com a proliferação do regime de guarda partilhada, muitas vezes solicitado para que não haja custos relacionados com pensão de alimentos, é comum exigirem-se coisas que em nada protegem o interesse dos menores.

Se a bebé ainda nem nasceu, vocês têm margem para tratar dos desacordos com tempo. Quando o bebé nascer, trate do registo da criança e logo a seguir contacte o tribunal de família e menores da sua zona e exponha a situação, sem omitir nem exagerar em coisa alguma. Regule a guarda logo que possível e definam regras. Se não estiverem de acordo, o tribunal irá definir o que ambos terão que cumprir. Nunca jamais em tempo algum protele a questão da regulação das responsabilidades parentais.

Uma vez que nada os liga enquanto casal, você não precisa ser mais do que cordeal com ele; não tem que ser amiga dele. Acho uma modernice das grandes esta coisa de agora ex-companheiros se exigirem mutuamente - ou talvez não - um tratamento polido, até vão jantar juntos uma vez por semana com os filhos como se continuassem a ser uma familia convencional normal. Acho que as crianças entendem e aceitam melhor uma verdade desagradável do que uma fantasia hipócrita. É a minha opinião, vale o que vale. Se os pais não são um casal, devem agir como tal e não fingir que são o que acham que os filhos iriam preferir que fossem.

beijinhos e tudo de bom

SMSantos

Maarsol -
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Desde 29 Out 2018

Obrigada Luci 😊

Lucicris escreveu:
Olá,
Tal como foi referido, assim que a bebé nasça trate da regularização do poder paternal. Aliás vai precisar da regulação para pedir o abono e caso pretenda inscrever na creche, por exemplo.
Em relação a pernoitar, o meu filho passou a fazê-lo tinha 18meses, por decisão do tribunal, e já não convivia com o pai há mais de 3m

Maarsol -
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Desde 29 Out 2018

Obrigado pela opinião 😊

Sónia Maria Santos escreveu:
Olá!
O que está em causa nestas situações não é compreender o lado dele ou ele compreender o seu lado; nestas circunstâncias, o que é tido em conta ou deve ser tido em conta é o que será melhor para o menor em causa, conceito vulgarmente conhecido por "superior interesse da criança". Com a proliferação do regime de guarda partilhada, muitas vezes solicitado para que não haja custos relacionados com pensão de alimentos, é comum exigirem-se coisas que em nada protegem o interesse dos menores.
Se a bebé ainda nem nasceu, vocês têm margem para tratar dos desacordos com tempo. Quando o bebé nascer, trate do registo da criança e logo a seguir contacte o tribunal de família e menores da sua zona e exponha a situação, sem omitir nem exagerar em coisa alguma. Regule a guarda logo que possível e definam regras. Se não estiverem de acordo, o tribunal irá definir o que ambos terão que cumprir. Nunca jamais em tempo algum protele a questão da regulação das responsabilidades parentais.
Uma vez que nada os liga enquanto casal, você não precisa ser mais do que cordeal com ele; não tem que ser amiga dele. Acho uma modernice das grandes esta coisa de agora ex-companheiros se exigirem mutuamente - ou talvez não - um tratamento polido, até vão jantar juntos uma vez por semana com os filhos como se continuassem a ser uma familia convencional normal. Acho que as crianças entendem e aceitam melhor uma verdade desagradável do que uma fantasia hipócrita. É a minha opinião, vale o que vale. Se os pais não são um casal, devem agir como tal e não fingir que são o que acham que os filhos iriam preferir que fossem.
beijinhos e tudo de bom