8 Filmes que não pode deixar de ver!

Agarrem as pipocas e o comando e abusem do sofá aí de casa. A hora de passar tempo de qualidade chegou, seja sozinha, ou em família.

Numa fase em que a nossa vida passa mais por casa, deixamo-vos aqui uma lista de filmes para preencher os vossos dias com ficção, emoção e histórias de vida.

Claro está, todos os filmes selecionados, têm uma temática dominante e que vos é familiar: a maternidade e as relações estabelecidas entre pais e filhos.

Mais do que entretenimento, as produções cinematográficas ajudam-nos a perceber melhor certas questões sociais, padrões e/ou problemas. Contam-nos histórias que nos comovem, motivam e ensinam em diversas ocasiões do nosso quotidiano. A empatia com as personagens tende a ser enorme e, por isso, os filmos levam-nos a questionar certos comportamentos, atitudes e padrões que temos enraizados. Mais do que isso, dão-nos perspetivas diferentes das nossas – que não são necessariamente mais ou menos válidas. Cada caso é um caso e cada vida uma história… E quanto maior a diversidade de abordagens, mais rica a aprendizagem!

Assim, numa infinidade de filmes que retratam pais e mães, a gravidez, a maternidade, a vida com os bebés, crianças e/ou adolescentes…. Seguem aqui algumas sugestões, que não deve deixar de ver! 😊

1. O que se espera enquanto se está à espera (2012)

   
   

   

   
   

   Inserido nos géneros de comédia, drama e romance, o filme “O que se espera enquanto se está à espera” relata a história de cinco casais e os desafios que enfrentam relativos à gravidez e paternidade.

   Coberta de dificuldades e dúvidas, mas também de muita alegria e amor, a jornada de cada um deles é intensa e não deixa ninguém indiferente!

   Enquanto uns são surpreendidos pela chegada de um bebé, outros enfrentam a dificuldade de engravidar. Abordando temas como a gravidez, a infertilidade e a adoção, o filme culmina numa mensagem que eleva o amor entre pais e filhos, sejam eles biológicos ou não.




2. O Começo da Vida (2016)

   
   

   

   
   

   O documentário “O começo da vida” centra-se nos primeiros anos de vida das crianças e o quão impactantes estes são na construção daquilo que virão a ser um dia, enquanto adultos.

   Gravado em nove países - Argentina, Brasil, Canadá, China, Estados Unidos da América, França, Índia, Itália e Quénia - as diferenças culturais, étnicas e entre classes sociais são postas em destaque. Temas atuais e importantes são trazidos ao grande ecrã, como a importância do papel dos pais, a responsabilidade afeta às instituições (como o governo e as escolas), os direitos humanos, a violência e o abandono, e a pobreza.

   Além do mais, o documentário mostra o desenvolvimento, crescimento e aprendizagem das crianças, cuja criatividade e desenvolvimento sociocultural são estimulados desde muito cedo, através de brincadeiras e jogos.




3. Tully (2018)

   
   

   

   
   

   Inserido nos géneros de comédia e drama, “Tully” aprofunda o tema do cansaço de uma mãe, Marlo que, a caminho do seu terceiro filho, se vê dividida entre o pós-parto e o tempo exigido para cuidar de um recém-nascido - ao que se agrega o ter de cuidar dos outros dois filhos, das tarefas domésticas, e lidar com preocupações escolares e com o seu marido.

   Ainda que hesitante, Marlo decide procurar apoio e conforto junto de Tully, uma baby-sitter. A abordagem da história das duas é muito simples, sensível e moderna, mas coberta de emoção.

   Além do mais, o documentário mostra o desenvolvimento, crescimento e aprendizagem das crianças, cuja criatividade e desenvolvimento sociocultural são estimulados desde muito cedo, através de brincadeiras e jogos.




4. É a Vida (2010)

   
   

   

   
   

   “É a Vida” é uma comédia romântica que conta a história de Holly e Eric que, após um acidente fatal dos seus melhores amigos, se veem com a sua filha bebé para criar e educar. Aparentemente, a única coisa em comum entre os dois é somente o amor que sentem por Sophie, uma vez que são os padrinhos da bebé.

   Num tom engraçado e ligeiro, o filme mostra como a vida pode pregar partidas e obrigar a adaptações repentinas, mas muito importantes. Neste caso, ambos têm de aprender a ser pais e a cuidar de uma bebé, sem qualquer tipo de preparação ou aviso prévio.




5. Babies (2010)

   
   

   

   
   

   Este documentário baseia-se no testemunho daquele que é o primeiro ano de vida de quatro bebés e das suas famílias oriundas de países e culturas distintas.

   Ponjiao é o mais novo de nove irmãos e vive numa tribo na Namíbia, em África. Próximo do Deserto de Gobi, na Mongólia, está Bayarjargal e a sua família. Mari é a primeira filha de um casal residente em Tóquio. E Hattie, também filha única, vive em San Francisco, nos Estados Unidos.

   Sendo todos iguais, no sentido em que são bebés com as mesmas necessidades, o documentário encerra sobre como o local onde nascemos e a cultura na qual estamos inseridos influenciam o modo como crescemos e vemos o mundo.




6. O Quarto de Jack (2015)

   
   

   

   
   

   “O quarto de Jack” conta a história de Joy e Jack, mãe e filho, que vivem em cativeiro num quarto, isolados do exterior e do resto do mundo.

   Para Jack, não existe vida além daquelas quatro paredes já que é onde ele come, dorme, brinca e aprende, na companhia da mãe. Apesar de para o menino parecer um espaço seguro, para a mãe o quarto é uma prisão e uma tortura. Ainda assim, esta história mostra como o amor de uma mãe é gigante ao ponto de tornar tudo possível, suportável e melhor para um filho, ainda que essa não seja a sua realidade.

   Com contornos um pouco perturbadores, o filme é muito comovente.




7. Extraordinário (2017)

   
   

   

   
   

   O filme “Extraordinário” deixa-nos de coração apertado, mas cheio, simultaneamente. Conta a história de August Pullman, um rapaz de dez anos, que nasceu com uma deformidade no rosto e aborda o medo da rejeição, por um lado, e a capacidade de aceitação das pessoas, por outro.

   Com receio da maldade da sociedade, e das outras crianças em particular, a educação de Auggie estava a cargo da mãe, até ao dia em que decidem que era altura de frequentar uma escola.

   A partir daí, a jornada do rapaz é prova de evolução, superação, aprendizagem e muita coragem. A dada altura, apercebemo-nos que a história não é só sobre ele, mas também sobre a vida da sua irmã que vive com ressentimento da falta de atenção dos pais, dadas as circunstâncias da família.

   O filme mostra como o apoio e atenção dos pais são importantes para superar situações difíceis, como o bullying que vivem na escola, e como estes “simples” apoios podem ser o incentivo que falta à coragem dos mais novos.




8. Para a Minha Irmã (2009)

   
   

   

   
   

   “Para a Minha Irmã” é uma montanha russa de emoções. O drama centra-se numa família que luta diariamente contra o cancro. Envolta de emoções fortes, a história mostra como uma mãe é capaz de mover mundos e fundos para salvar um filho, muitas vezes, a qualquer custo.

   Assim, para salvar a filha Kate da leucemia, Sara decide ter outra menina, Anna, foi um bebé planeado para ajudar no tratamento da irmã. A seu tempo, o filme mostra-nos que, independentemente de serem nossos filhos e de terem de, à partida, consentir as nossas decisões, eles têm opinião própria e, mais do que isso, direitos sobre os seus corpos e vidas.

A variedade de filmes que retratam as relações parentais, a maternidade e os seus desafios, é soberba e infindável. Estas são apenas algumas sugestões, para aproveitarem em família e criarem laços! Bom espetáculo, mamãs.