Olá meninas. Não sei se no vosso currículo de infertilidade já têm também este exame, e se alguma tiver, poderá ajudar-me. Os vossos maridos já efectuaram este exame? Em que sítios?
O meu marido foi intoxicado com insecticida com um ano e meio de vida, esteve muito mal, e os médicos não esperavam que ele sobrevivesse, esteve inclusivamente numa câmara bárica. Os médicos diziam que ele iria morrer, ou que caso se salvasse, iria ficar com sequelas neurológicas, poderia não ter filhos, e só um milagre o faria sair ileso de tal intoxicação. Felizmente salvou-se, sem sequelas.
Até hoje os médicos de fertilidade sempre disseram que esse facto não tem influência nos resultados que temos tido, porque ele produz espermatozóides, e que esse incidente na infância não terá influência nos resultados.
Mas fica-me essa dúvida, até porque já li que mesmo os homens com espermogramas normais, poderão apresentar fragmentação no DNA, e que leva ao insucesso do tratamento. Eu tenho uma translocação recíproca equilibrada, e por causa disso, optamos por uma DO, a pensar que seria o nosso melhor tratamento e foi o pior.
Se após recorrer à DO para escapar à minha translocação esquilibrada, obtivemos só um blastocisto C, que não se implantou (como seria esperado), será que não estaremos só a olhar para uma variante, e estamos a deixar escapar algum outro dado relevante?
Não poderá haver lesões nos espermatozóides provacadas pela exposição grave ao pesticida, ainda na infância?
Acho que vou falar neste exame, porque até hoje ninguém o tinha referido, e descobri que existia, após pesquisa. Parece que no Brasil (foi assim que descobri a existência dele, ao pesquisar em sites Brasileiros) fazem muito este exame, mas cá em Portugal, não é muito falado (estamos atrasados nesse aspecto?). Também fazem cá?
Obrigada