Sogra invasiva e marido do lado dela | Page 2 | De Mãe para Mãe

Sogra invasiva e marido do lado dela

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Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Bom dia,
Mamã Sónia não falei só por si quando disse que muitas das vezes a culpa é da nora mas falei em regra geral, quando se faz um post a queixar-se das atitudes da sogra, quem nunca viveu isso ou quem conseguiu dominar a situação vem logo apontar o dedo à nora que não soube impor-se ou que faz diferença entre a avó paterna e a avó materna etc...

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

ciúmes, inveja, egoísmo etc. acho que é um pouco de tudo e por isso agem dessa forma tão estúpida! O que eu via e por vezes ainda vejo na minha sogra é que ela tem um medo terrível que eu não saiba cuidar da neta. aliás, nem eu nem ninguém, nem a minha mãe que cuidou dela até aos 2 anos. Tinha tantos ciúmes que dizia que a menina não comia porque nós não lhe dávamos comida, entre outras pérolas.
A minha sogra teve 2 rapazes e o sonho dela era ter uma menina e quando a neta nasceu ela pensou que ia finalmente ser mãe de uma menina. Vejo-a também sempre muito desconfiada sobre a maneira como cuidamos da neta quando está doente. Chega ao ponto de até desconfiar da pediatra.
Acho que é como a uma mamã disse, elas devem sofrer muito mais que nós. Sofrer de frustração, porque com essas atitudes só perdem. Qual de nós aqui consegue esquecer as palavras ofensivas, atitudes abusivas naqueles que deveriam ser os dias mais felizes da nossa vida? Os dias com que tantas sonhámos? Claro que não! Esse dias estão perdidos para sempre. Eu nunca mais poderei amamentar a minha filha, nunca mais poderei sair da maternidade sozinha com ela e o meu marido, nunca mais lhe poderei comprar a primeira peça de roupa, etc. Ela roubou-me os meus sonhos! elas roubam-nos os nossos sonhos! Acho que devíamos colar um cartaz á entrada da casa com esta frase "sogra, você rouba-me os meus sonhos!" pra ver se elas de tocam! É muita mágoa e as coisas nunca ficam iguais... desculpem mas vou revelar uma coisa que nunca disse a ninguém e que me deixa envergonhada porque não sou assim...já dei por mim a desejar mal, uma doença e mesmo ir desta pra melhor Triste é verdade... ao ponto que nós chegamos...fico muito triste de ter pensado numa coisa destas, mas ela faz surgir em mim tudo o que é abominável Triste

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Concordo consigo mamapaula, é exatamente isso: roubou-me os sonhos!
Quando penso nos primeiros meses com a minha filha não consigo pensar numa altura feliz, só penso numa altura em que quase que tinha de me fechar em casa para poder ter paz com a minha menina e quando ia à sogra ficava tão nervosa que só me apetecia chorar, às vezes até fechava-me no quarto para amamentar e ficava lá mesmo depois da menina acabar só para não ter de lidar com a sogra a tentar pegar na menina, a tentar acordá-la quando ela dormia, a dar-lhe beijinhos e mexer-lhe nos pés quando ela dormia...
Enfim sim, estragou-me as duas vezes que fui mamã e não posso voltar atrás...

deah -
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Desde 12 Jan 2013

Eu também sofro do mesmo...
Já foi pior ( beeem pior), mas ainda hoje há coisas que não esqueci e acho que nunca vou esquecer. Eu dou-me muito bem com a minha sogra, mas ela as vezes esquece-se mesmo que é avó dos netos e não mãe.
Com a neta não é tão obcessiva, isto porque a minha filha não lhe dá chance (é muito agarrada à mim e mesmo que vá para o colo da avó 5min depois já está a pedir a mãe outra vez), já o meu filho como ela própria diz "é de quem ela gosta muito". Foi o primeiro neto, rapaz ainda por cima, sim porque ela nunca escondeu que prefere rapazes e nota-se bem a preferência dela. Então foi demais! Tirava-mo do colo, queria ser sempre ela a mudar-lhe a fralda, e coisas do género( aqui como a mamã clara também deixava/deixo fazer, mas era/é quando eu queria/quero, nunca lhe dei espaço para pensar que ela é que tem que lhe fazer tudo quando estamos na casa dela, a pesar de que no fundo ela pensa isso, mas há coisas que não cedo..) e claro os famosos palpites, não era um "se calhar era mlhore fazeres assim" mas sim "tens/têm que fazer isto ou aquilo ao menino". Dizia-lhe que sim a tudo e fazia à minha maneira mas a verdade é que isso irrita!!!!
Acabamos por ter uma discussão e ela lá melhorou um bocado, até hoje ainda chateio-me com certas (muitas) coisas, mas tenho a certeza que o pensamento que ela tinha de que iria ser ela a ditar como os netos iam ser ciidados/educados desapareceu. Mas os palpites e a mania que ela é que tem que ser o centro das atenções do neto, isso acho que nunca vai mudar até ele for mais crescido..

Sobre deah

♥AMO-VOS MAIS QUE TUDO MEUS FILHOTES♥

SACS -
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Desde 04 Mar 2016

Acredito muito nisto de "roubou meu filho e agr o neto e eu é q sei cuidar" ainda por cima foi tipo AMA qd os filhos eram pequenos e acha mm que sabe tudo! Mas além de ter ido c o neto p o sol sem protetor nem chapeu e achar normal (sempre a somar pontos p eu não confiar) o filho dela precisa de muitos melhoramentos!!! Looool

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

SACS essa do filho precisar de melhoramentos fez-me lembrar que há uma coisa que nunca irei permitir: é a intromissão na educação da minha filha! Posso até deixar passar a compra de mais uma camisola sem me perguntar se realmente precisa quando na realidade o que lhe faz falta são uns sapatos e umas calças/saias, mas ser ela a tentar educar, não isso é que não! O meu marido é uma pessoa boa, mas noto nele muitas falhas na educação por culpa da mãe, que lhe passou aspectos da personalidade dela e da maneira de ver as coisas. Não gosto da forma como ela criou os filhos: com medo de tudo, só a verem o dinheiro à frente, sem carinho e contacto físico. Ao longo do tempo, com o meu jeito de ser, lá fui limando essas arestas e com muito orgulho oiço amigos e até família dizer que ele está muito melhor agora e realmente é verdade. O meu marido é muito mais interessado nas pessoas que o rodeiam, já pensa mais nos outros, mas ainda falta muito. agora está um homem a sério e antes era um miúdo mimado a quem lhe faziam e davam tudo o que queria! Portanto, só de pensar nela a educar a minha filha como educou os filhos....ui, até me arrepio! Por isso não lhe dou nem sequer uma única brecha, um motivo para ela opinar ou influenciar.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Eu acho que a discussão sobre se a culpa é da sogra ou da nora (e, já agora, do marido/filho) é um bocado académica. Será um bocadinho de todos, porque são precisos 2 (neste caso, 3) para dançar o tango e certas coisas que algumas acham absolutamente normais deixam outras à beira do colapso (tanto as noras como as sogras).

Agora, há aqui uma questão de eficácia: se algo nos incomoda, não adianta nada (por mais razão que achemos que temos) refilar ou vir para aqui desabafar e depois não dizer nada, por mais nobre que pareça o motivo (porque é a mãe dele, porque é ele que tem de dizer, para não se chatearem, etc.). Se as pessoas que não sabem por-se no seu lugar não forem postas no seu lugar, nunca lá ficarão. Eu concordo que devemos saber escolher as batalhas, mas ser muito firmes naquelas que travamos, doa a quem doer. Adorei a forma como a Sónia Maria Santos resolveu o problema das janelas e era (espero eu) exatamente o que eu teria feito. Reagir na hora (1 hora depois já é tarde demais, 5 meses já nem conta) e dizer a todos, sem subterfúgios nenhuns, que não se admite aquilo, pedindo para devolver a chave. Ficou chateada? Também eu.

Quanto a tirar a criança do colo, tirei um doutoramento nisso quando o meu filho mais velho nasceu. A única ssolução que conheço é a mesma: virar as costas, recusar dar a criança, primeiro com linguagem corporal e, se não resolver, dizer abertamente. Ir buscar sempre que se considere adequado e ponto final. Nunca mas nunca estar à espera que a devolvam, porque a mãe sou eu e eu é que sei quando quero os meus filhos. Se as regras ficarem muito claras e as pessoas tiverem a noção de que, não as cumprindo, haverá consequências (por exemplo, ver muito menos os netos), 99% das vezes conformam-se. As que não se conformam são casos para a medicina e/ou para a polícia

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Kelly PT acredita que nem indo buscar ao colo ou negar resulta. Lol. Resulta naquele exato momento. Mas se for como o meu caso as pessoas insistem em ter as mesmas atitudes.
Mas com o tempo aprende se a reagir e a relativizar e a pensar que as pessoas nao sao apenas coisas más. E quando eu me meto no lugar da minha sogra - ou tento meter - apesar de nao concordar com ela ate percebo algumas coisas. É insegura e teve nt nedo que eu a privassr da neta - medo infundado - e decidiu marcar posicao. Inseguranca, ciume, possessividade e mentalidade mt antiquada. Mas enerva na mesma. E desabafar vale sempre a pena Sorriso

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

bolas_e_bolinhas escreveu:
Kelly PT acredita que nem indo buscar ao colo ou negar resulta. Lol. Resulta naquele exato momento. Mas se for como o meu caso as pessoas insistem em ter as mesmas atitudes.
Mas com o tempo aprende se a reagir e a relativizar e a pensar que as pessoas nao sao apenas coisas más. E quando eu me meto no lugar da minha sogra - ou tento meter - apesar de nao concordar com ela ate percebo algumas coisas. É insegura e teve nt nedo que eu a privassr da neta - medo infundado - e decidiu marcar posicao. Inseguranca, ciume, possessividade e mentalidade mt antiquada. Mas enerva na mesma. E desabafar vale sempre a pena

Não estou de modo nenhum contra o desabafo. Estou é a dizer que, só por si, não muda nada. Mas se nem recusar o colo resulta, há uma coisa que resulta de certeza: deixa de ir lá a casa com a mesma regularidade. Nem sequer digo completamente (acho que isto só se deve fazer em casos extremos), digo sair lá de casa manifestamente zangada por alguma atitude e estar 2 ou 3 semanas sem aparecer (o tempo varia em função dos hábitos de cada família). Isto resulta de certeza, sobretudo se o problema dela é medo que a prives de ver a neta.

É claro que isto que eu digo depende de 2 coisas que quanto a mim são básicas: a primeira é o apoio do marido (quando não existe, em coisas importantes, trata-se mais de um problema entre o casal do que com a sogra). A segunda é que não podem depender da senhora para nada. Porque muitíssimos casos deste tipo que eu ouço acontecem com pessoas que são profundamente dependentes dos pais e/ou sogros: sejam porque eles ficam com as crianças o dia todo ou em parte, seja porque os ajudam logística ou economicamente, seja porque às vezes até moram lá em casa (!!!!!!). Claro que, nestes casos, se os pais não são autónomos e se portam como crianças, dependentes dos avós, estes tratam-nos mesmo como crianças e sentem-se com ascendente sobre os filhos e netos. Se a dependência for zero, as hipóteses de não nos respeitarem são imensamente menores. Se não for, eles sabem que, façam o que fizerem, no dia seguinte está mais ou menos tudo como dantes, o que limita muito as possibilidades de os fazer mudar alguma coisa

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Por aqui nao ha apoio do marido na maior parte deste assunto. Segundo ele a mae / pai têm outra idade diferente da minha e mentalidade e eu é que tenho que ter paciencia... Porque sao pais dele. Nunca vai afastar a filha da familia. E acha sempre, em regra, que nada é feito por mal, mas pq "sao assim" e porque "querem ver a menina". Para eu nao dar importancia e ultrapassar isso. Ou... Melhor... Que tenho mt tempo para estar com a menina ao colo (qd era recen nascida esta parte), por isso achava natural a mae "tirar do colo" e querer estar o tempo todo com a menina ao colo. Nada é com maldade e nao se pode melindrar a senhora... Os nossos pais / sogros sao quase intocaveis na optica do meu marido. E ele reage da mesma maneira com meu pai.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

bolas_e_bolinhas escreveu:
Por aqui nao ha apoio do marido na maior parte deste assunto. Segundo ele a mae / pai têm outra idade diferente da minha e mentalidade e eu é que tenho que ter paciencia... Porque sao pais dele. Nunca vai afastar a filha da familia. E acha sempre, em regra, que nada é feito por mal, mas pq "sao assim" e porque "querem ver a menina". Para eu nao dar importancia e ultrapassar isso. Ou... Melhor... Que tenho mt tempo para estar com a menina ao colo (qd era recen nascida esta parte), por isso achava natural a mae "tirar do colo" e querer estar o tempo todo com a menina ao colo. Nada é com maldade e nao se pode melindrar a senhora... Os nossos pais / sogros sao quase intocaveis na optica do meu marido. E ele reage da mesma maneira com meu pai.

Eu não sei se fazem ou não por mal e, francamente, acho que na maioria das vezes não interessa muito. Concordo que, vivendo em casal, devemos respeitar a família da outra parte e, nesta medida, ver até onde podemos ir para aceitar as diferenças. Por isso é que acho que se deve escolher as batalhas e fazer finca-pé apenas no que for realmente importante. Se o casal não estiver unido naquilo que é realmente importante para cada um deles, então o problema transcende a sogra

GabrielaMenezes. -
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Desde 19 Jan 2015

Parece que é geral...
Não tinha o que apontar a minha sogra até a minha filha nascer... Agora já não aguento. Admito que por, até dada altura ter guardado tudo para mim, acabou por fazer com que não a suporte.
Pode-se contar pelos dedos de uma mão as vezes que a minha sogra veio visitar a minha filha a casa. Por outro lado, quando começamos a ir lá almoçar ao domingo, ela assume a posição de abutre. Se por acaso tivesse de lhe dar de mamar lá, puxava de uma cadeira e sentava-se mesmo a minha frente com o nariz em cima da neta. Se estamos com ela, pareço um biberão ambulante. Só sirvo para dar de mamar porque o resto tem de ser ela a fazer (como não permito, revira-me os olhos e amua).
A primeira vez que saímos com a minha filha para passear no parque ela teve de ir atrás. Acreditam que não fui capaz de passear a minha filha no carrinho mais de 20 metros? Pediu para a levar, eu disse que não. Mas insistiu (porque sabe que o filho ia acabar por interceder e assim foi).
Levo a menina vestida e calçada de casa, começa a dizer que os sapatos lhe ficam mal porque estão grandes. "Estes ficam muito melhor", diz ela depois de tirar os que a eu tinha calçado a minha filha e ter calçado os que ela tinha comprado...
"Eu calei-a mais depressa do que tu, por isso é tudo uma questão de jeito" Não acreditei no que estava a ouvir...
A minha filha tem uns olhos azuis lindíssimos. Toda a gente comenta os olhos dela. Perguntam a quem sai, porque eu e o pai temos olhos verdes. Eu digo que eles podem mudar, que pode ser do LM, mas o meu falecido pai tinha assim os olhos, portanto, ela pode sair ao avô. Se ela está por perto diz logo: "são muito bonitos, mas vão mudar. O pai também os teve assim mas foi enquanto mamou. Por isso os dela também vou mudar". Uma vez no fim disto acrescentou com desprezo: "mas se tem gente na família..." Foi assim que ela se referiu ao meu pai que infelizmente não viu a filha crescer e não conseguiu conhecer a neta...
Isto tudo para não falar quando diz: " Que foi minha menina? A mãe bateu-te? Ai que mãe tão ruim que tu tens!" ou "Anda cá minha menina que agora vamos ficar só as duas, vamos brincar que a mãe vai trabalhar e não vê".
Assiti a isto tudo sempre serenamente...
Chegou um dia que estava mal disposta e não fui tão cordial com ela. Respondi só sim ou não a uma ou duas perguntas que me fez. Quando chegamos a casa, o meu marido acusou-me de ter sido indelicada com a sua querdia mãe. Pois que saltou tudo cá para fora num instante. Disse-lhe tudo. Tive várias razões para ser rude com a mae dele e nunca o fui, como podia ele estar a acusar-me.
Sorte a minha foi que ele estava presente em todas as situações e quando as enumerei ele lembrou-se e reconheceu que eu tinha razão em todas elas.
Em algumas admitiu que tinha reparado e que também não tinha gostado, mas não disse nada.
Ficou avisado que a partir daquele dia tinha de se doer tanto por mim como pela mãe. A partir de agora tem de meter a mãe dele no lugar. E quando eu digo não é não e acabou. Porque mãe sou eu e tenho todos os deveres com a minha filha, como tal também tenho todos os DIREITOS, isto acima de qualquer um...
Desculpem o testamento, mas estava a precisar. Já estou mais leve.
Muita paciência a todas...

Positivo 18/12/2015; 11/01/2016 - AE 8 semanas;
Positivo 01/04/2016; DUM 05/03/2016 - DPP 10/12/2016

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Definitivamente a minha sogra não é nem metade do que a vossas são. Espertalhão
Mas também acho que ela conhece a nora que tem. Trocar a roupa que a mãe vestiu? Perguntar se a mãe bateu?? Até me dói o coração pensar que numa avó a perguntar isso a uma bebé, quase como ensinando que pode ser algo que pode acontecer.
Eu aconselharia mesmo a escreverem 3 a 5 coisas que não permitem, 5 coisas que verdadeiramente vos incomodem, seja tirar do colo, seja mudar a roupa, seja dar doces à bebé, seja dizer que a mãe é má, seja criticar a mãe e o pai naquilo que fazem, seja quererem fazer tudo, seja mandarem bocas, seja desautorizar os pais, seja o que for. E conversem com os maridos sobre esta lista, assumam que não suportam isto, que querem o apoio deles e que se comprometem a no resto revirar os olhos e suspirar para dentro, não dizendo nada.
Por exemplo: a minha sogra tentou dar chocolate à minha filha ainda não tinha ela 6 meses. Levou um raspanete como se fosse uma criança, mas não foi o suficiente. Ainda tentou dar outros doces, coisa que eu e o pai sempre fomos contra e batemos o pé firmemente. Nada de açúcar, ponto final. Agora com um ano e meio, come sempre sopa às refeições menos em casa da minha sogra (e não é por ser sopa dela pois eu mando sopa feita por mim) porque a senhora acha que a menina não quer. Se eu preferia que ela comesse sopa? Sim. Mas rebolo os olhos, penso que não é por não comer sopa quando fica (raramente) em casa da avó que lhe acontece alguma coisa de mal, quanto muito ficará com fome mas eu depois dou-lhe um lanche mais reforçado, e sorrio sem dizer nada. Se ela tenta dar um doce, quase leva com um grito. Podia lutar pela duas coisas (sopa e açúcar), e mais outras tantas relacionadas com a comida, mas nem teria o apoio do meu marido (que começaria a achar demasiado ataque à mãe) nem teria uma refeição de paz em casa da minha sogra. Escolham, falem com eles e assumam que há coisas que conseguimos engolir enquanto que outras são realmente uma falta de respeito muito grande e que não conseguimos viver em paz com isso.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu começo a achar que sou uma sortuda, porque com a ex-sogra não tive problemas nenhuns (ela é a pessoa mais desinteressada dos netos e filhos que alguma vez conheci), e os que tive com a minha mãe resolvia na hora, nem que fosse com um berro e/ou desaparecendo umas semanas. A verdade é que a relação com os meus pais não é boa, e eu raramente lá apareço, mas isso é agora, enquanto o meu filho foi pequenino eu tentei manter uma relação "normal" com eles, não deu... mas, por exemplo, na primeira vez que ela disse ao meu filho que "a mãe é tolinha", eu avisei para que não o repetisse, na segunda vez, fiquei umas semanas sem lá aparecer, já não o repetiu... o problema aqui, é que se calhar o marido não ia gostar de ver a "mãezinha" separada do seu neto, porque se ele concordasse, eu acho mesmo que é a melhor lição.

GabrielaMenezes. -
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Desde 19 Jan 2015

Com a minha sogra, tudo que eu disser, chuta para canto. Simplesmente ignora e não me respeita. É como se ela é que fosse a mãe, aliás tanto é assim que em vez de dizer: "anda à avó" diz: "anda à mãe". Já aconteceu várias vezes.
Tinha a minha filha três meses quando ela queria começar a por a menina a segurar-se nas pernas. Fez isso a minha frente e do meu marido e eu disse para parar. Retaliou que não fazia mal nenhum, que já tinha força nas pernas e que a menina gostava que fizesse aquilo. Respondi que não podia porque era esforço demasiado para a coluna de uma bébé tão pequena. Ignorou e só parou quando o meu marido mandou.
A miúda ainda não tinha um mês e queria a toda a força que a miúda estivesse acordada enquanto estava com ela. Dizia que a menina não podia estar sempre a dormir. Eu adormecia a menina no colo, ela queria pegar nela a dormir para passar a tarde com ela no colo, eu dizia que não que tinha de dormir no colo, ficava de trombas. Nunca a ia visitar e depois queria matar a fome de uma só vez. Em vez de ser ela a adaptar-se à rotina da neta tinha de ser a neta a adaptar-se à rotina dela. Só quer satisfazer os seus caprichos não se importa com o bem-estar da neta.
Agora para se fazer de coitadinha nunca me pede para pegar na neta (por já ter dito muitas vezes que não). Se o meu marido estiver com ela no colo ela vai e sem pedir tira-lha. A mim fica a olhar a babar-se e não pede. Há dias diz o meu marido para mim: “deixa a minha mãe pegar na menina um bocadinho que ela quer”. A minha resposta foi: “Se quer que peça que eu não ofereço a minha filha a ninguém”.
Mas a culpa não é só das sogras. É das sogras e dos filhos que estão sempre por traz a amparar. Elas abusam porque sabem que podem contar com os filhos. O meu dá-me razão, mas à frente dela não diz nada.
O que tenho feito é tentar ignorar, mas a conta disso são horas de sono que perco. Fico doente. Só de pensar no que ela já fez parece que vivo tudo outra vez, sinto tudo que senti na hora. Se me lembro disto quando acordo de noite, fico horas acordada porque os nervos já não me deixam dormir.

Positivo 18/12/2015; 11/01/2016 - AE 8 semanas;
Positivo 01/04/2016; DUM 05/03/2016 - DPP 10/12/2016

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

A minha também tenta algumas coisas.
- Quando ela começar a comer, sou eu que faço as sopas (com sal e mel)! (ainda não fez nenhuma até agora porque eu tenho sempre feita e levo sempre).
- já comprei uma cama para ela, ela fica cá a dormir! (Não)
- Este ano vai de férias comigo! (não)
- Voi comprar um bacio! (Esta foi a última, vai começar a guerra...)

Mas eu tenho sorte: as coisas entre ela e a minha cunhada passaram-se tão mal (com ela a mudar a roupa do menino e a fazer tudo e mais alguma coisa) que passou a não ver quase os netos e a minha cunhada nunca vestiu nada que ela oferecesse. Por isso, comigo estica a corda mas já não estica tanto quanto lhe apetecesse com medo. Sorriso

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu até diria que a culpa é inteiramente dos filhos, porque as sogras abusam até onde lhes é deixado, e o grande problema, é que os filhos deixam e não permitem que a nora se imponha... daí eu dizer que sou sortuda, porque pelo menos os problemas eram com os meus pais, e só dependia de mim. E a nossa relação azedou de vez mas nem foi por causa do meu filho, foram outros 500, porque com o miúdo, eles aprenderam o lugar deles.

GabrielaMenezes. -
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Desde 19 Jan 2015

ClaraMiguel escreveu:
A minha também tenta algumas coisas.
- Quando ela começar a comer, sou eu que faço as sopas (com sal e mel)! (ainda não fez nenhuma até agora porque eu tenho sempre feita e levo sempre).
- já comprei uma cama para ela, ela fica cá a dormir! (Não)
- Este ano vai de férias comigo! (não)
- Voi comprar um bacio! (Esta foi a última, vai começar a guerra...)
Mas eu tenho sorte: as coisas entre ela e a minha cunhada passaram-se tão mal (com ela a mudar a roupa do menino e a fazer tudo e mais alguma coisa) que passou a não ver quase os netos e a minha cunhada nunca vestiu nada que ela oferecesse. Por isso, comigo estica a corda mas já não estica tanto quanto lhe apetecesse com medo.

Mas a minha sogra não tem medo de nada nem ninguém.
Sempre fez o que quer e bem lhe apetece. Ainda hoje manda nos filhos e sabe que eles estão por traz dela então enche o peito para fazer o que bem lhe apetece.
Também já veio com a história de que temos de comprar um voador para a menina. Disse que não e expliquei porquê. Mas não ficou convencida. Sei que vai querer vencer a dela.
E faz coisas escondidas de mim. O meu marido não se dá com a irmã porque há uns anos atrás teve de por os pontos nos “is” para me defender. Então a minha filha nasceu e ela nunca a veio visitar. Agora a minha menina tem de ficar com ela duas tardes por semana porque a minha mãe vai trabalhar. A minha cunhada esteve lá para ver a menina. Ela combinou tudo com a filha para ela ir lá vê-la nas minhas costas. A meio da tarde fui amamentar e ao fim do dia fui buscá-la, contou-me quando dormiu, se chorou, se não chorou, se riu, se não riu, mas esqueceu-se de contar que a filha esteve lá. Ela NÃO PODE esconder de mim que sou mãe seja o que for que estaja relacionado com a minha filha.
Isto preocupa-me porque sei que tudo o que disser para não fazer, ela vai fazer quando estiver sozinha com ela

Positivo 18/12/2015; 11/01/2016 - AE 8 semanas;
Positivo 01/04/2016; DUM 05/03/2016 - DPP 10/12/2016

GabrielaMenezes. -
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Desde 19 Jan 2015

Tyta.B escreveu:
Eu até diria que a culpa é inteiramente dos filhos, porque as sogras abusam até onde lhes é deixado, e o grande problema, é que os filhos deixam e não permitem que a nora se imponha... daí eu dizer que sou sortuda, porque pelo menos os problemas eram com os meus pais, e só dependia de mim. E a nossa relação azedou de vez mas nem foi por causa do meu filho, foram outros 500, porque com o miúdo, eles aprenderam o lugar deles.

Exatamente.

E são os filhos que tem de meter as mães no lugar. Não as noras. Eu disse isso ao meu marido quando ele disse que com educação, quando a mãe dele fizer algo que eu não goste tenho a "autorização" dele para responder-lhe.
Mas eu não respondo, porque se responder, com os nervos que fico é para ser mal educada na certa e não foi assim que a minha mãe me educou.
Sinceramente tenho pena porque até tínhamos uma boa relação, mas agora tudo me irrita. Reconheço que até "pego" por coisas minimas porque já não tenho paciência para ela.

Positivo 18/12/2015; 11/01/2016 - AE 8 semanas;
Positivo 01/04/2016; DUM 05/03/2016 - DPP 10/12/2016

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Um bocadinho de bom humor para aligeirar a coisa... Ter gémeos, como eu tive, ajuda muito a resolver o problema dos colos! É que eu andava tão exausta que agradecia e muito que se encarregassem das fraldas, dos colos, das brincadeiras, por um bocadito!
Eu percebo a vossa frustração, a sério, mas escolham bem as vossas guerras, como já foi dito. Às vezes vejo aqui mães irritadas com coisas que faço sem maldade nenhuma... Gosto tanto de ver dar de mamar, por exemplo...

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Pois Guialmi concordo contigo mas acho que não é um só ato que as pessoas levam a mal, é um todo, uma acumulação de situações que fazem com que já não toleramos nada. Falo por mim, estou tão magoada, tão irritada com a sogra que qualquer coisa que ela faça e diga já me chateia. Penso que é em tudo assim. Quando no trabalho um chefe nos irrita, qualquer coisa que ele diga ou faça, já levamos a mal...

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Guialmi

Acredito bem. Sorriso Eu só tenho uma e verdade seja dita, sempre que ia e vou a casa de alguém não trato dela. Deixo os outros pegarem ao colo, dar biberão, dar sopa, mudar fralda...Ah, descanso bom. Mas, principalmente em pequenina, quando a via saturada e as pessoas sem a conseguirem acalmar, entrava eu em acção. E era nisso que a minha sogra pecava, recusava-se a dar a bebé para eu a acalmar (e olha que eu dei-me ao trabalho de explicar sempre primeiro o que é que a acalmava para ela tentar antes de eu pegar). Ou mesmo agora, quando queremos ir embora porque a pequenina já está a fazer birra de cansaço e sono, ela não ma passar para não sairmos de casa dela. Rrrrr....
Bom, isso e tirar-ma do colo ainda antes de me dizer olá. Mas isso não é só com ela. Não gostei quando a minha mãe fez o mesmo nem gostava quando o marido fazia. Sorriso Tanto que também não faço ao marido, não chego ao pé dele e tiro-lhe a filha dos braços mesmo quando ela chora. Pergunto se quer que eu lhe pegue e a tente acalmar e ele decide se sim ou se quer tentar mais um pouco.
Quanto à amamentação...eu não amamentei mas sei que odiaria ter público. Cheguei a pedir às visitas para saírem do quarto da maternidade para eu amamentar (quando ainda estava a tentar). Não ficaria confortável. E por isso levaria muito a mal se uma delas (não só a sogra) insistisse em ficar e ficasse fixada e a dar palpites. Sorriso

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu também não amamentei, deve ser por isso que tenho um certo fascínio pela amamentação Sorriso Pronto, mas eu até sou minimamente invasiva por feitio... Já o meu marido tem o lado feminino bem desenvolvido LOL (é a lei das compensações) e é capaz de ser intrusivo na maior das inocências! Pegar em bebés para ele é um must, nem as pensa. Muitas vezes sou eu que lhe mando umas indiretas mas raramente as percebe. Seria o pavor das mães "não toca não mexe não olha não respira" Sorriso
Estou a brincar porque entendo perfeitamente o que dizem e o facto de a determinada altura tudo nos enervar, mesmo o que aparentemente não tem mal nenhum. E aí só mesmo um certo distanciamento para acalmar a irritação.
A relação com a minha sogra foi inexistente durante 2 anos porque ela (aliás, mais o sogro, que entretanto faleceu) não aceitava o divórcio e consequente 2º casamento do filho. Não foi ao nosso casamento, inclusivamente. Mas as coisas normalizaram-se e quando as nossas filhas nasceram já se tinham passado uns anos (até porque pelo meio veio a infertilidade, que nunca foi partilhada com ela). É uma pessoa de mais idade mas sempre me respeitou bastante, até (mais uma vez) pelo meu feitio reservado. Não me posso queixar. Sim, houve comentários e coisas menos felizes, mas eu sou bastante assertiva e isso foi suficiente. Tenho sorte nesse aspecto.
De qualquer modo, penso que tem de haver uma certa tolerÂNCIA a comentários e atitudes (certa, não é total). Se ignorarmos uma parte e brincarmos com outra parte, sempre já é um conjunto de coisas a menos para causar atritos. E aceitar que, felizmente, avós serão sempre avós e vão "estragar" rotinas e hábitos. Se for pontualmente e em coisas sem gravidade, não vem mal nenhum ao mundo e estamos a enriquecer a vida interior dos nossos filhos para toda a vida.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

GabrielaMenezes. escreveu:

ClaraMiguel escreveu:A minha também tenta algumas coisas.
- Quando ela começar a comer, sou eu que faço as sopas (com sal e mel)! (ainda não fez nenhuma até agora porque eu tenho sempre feita e levo sempre).
- já comprei uma cama para ela, ela fica cá a dormir! (Não)
- Este ano vai de férias comigo! (não)
- Voi comprar um bacio! (Esta foi a última, vai começar a guerra...)
Mas eu tenho sorte: as coisas entre ela e a minha cunhada passaram-se tão mal (com ela a mudar a roupa do menino e a fazer tudo e mais alguma coisa) que passou a não ver quase os netos e a minha cunhada nunca vestiu nada que ela oferecesse. Por isso, comigo estica a corda mas já não estica tanto quanto lhe apetecesse com medo.

Mas a minha sogra não tem medo de nada nem ninguém.
Sempre fez o que quer e bem lhe apetece. Ainda hoje manda nos filhos e sabe que eles estão por traz dela então enche o peito para fazer o que bem lhe apetece.
Também já veio com a história de que temos de comprar um voador para a menina. Disse que não e expliquei porquê. Mas não ficou convencida. Sei que vai querer vencer a dela.
E faz coisas escondidas de mim. O meu marido não se dá com a irmã porque há uns anos atrás teve de por os pontos nos “is” para me defender. Então a minha filha nasceu e ela nunca a veio visitar. Agora a minha menina tem de ficar com ela duas tardes por semana porque a minha mãe vai trabalhar. A minha cunhada esteve lá para ver a menina. Ela combinou tudo com a filha para ela ir lá vê-la nas minhas costas. A meio da tarde fui amamentar e ao fim do dia fui buscá-la, contou-me quando dormiu, se chorou, se não chorou, se riu, se não riu, mas esqueceu-se de contar que a filha esteve lá. Ela NÃO PODE esconder de mim que sou mãe seja o que for que estaja relacionado com a minha filha.
Isto preocupa-me porque sei que tudo o que disser para não fazer, ela vai fazer quando estiver sozinha com ela

Mas, então, porque deixas a tua filha com ela? Isso obriga-te a ir lá a casa pelo menos 2 vezes por semana, além de lhe dar todo o espaço para fazer o que muito bem entender na tua ausência.
Repara, que tu tens todo o direito de deixar a tua filha com quem quiseres. Mas faz-me confusão que a deixes com uma pessoa que, nas tuas próprias palavras, te deixa "doente", não te respeita, te faz chorar e em quem não confias porque faz coisas escondidas de ti. Se gostasses da senhora, nada a dizer. Mas detesta-la. Obviamente que, a primeira coisa a fazer num caso desses é retirar a miúda lá de casa e ir lá menos vezes. Se ainda por cima passam a ir mais, o que é que se há-de dizer?
Eu sei que me vais dizer que é a mãe dele e não tens alternativa, mas a questão é que, seja por que motivo for, é óbvio que isso impede que alguma coisa mude. É inútil vir depois queixar-se de que a senhora se sente com o rei na barriga e faz o que lhe apetece. Claro, faz porque pode. Vocês deixam

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

E como impedir kellyPT? É que de facto as sogras sao maes dos nossos maridos / pais dos nossos filhos. E nao me parece de todo justo nao deixar a crianca com ela porque a sogra nao gosta da mae ou a mae nao gosta da sogra - se a sogra tratar bem da crianca. É avó!
Eu tambem nao iria permitir ao meu marido que ele impedisse a minha filha de estar em casa do meu pai (sendo o meu pai pessoa capaz de cuidar bem) por eles eventualmente nao gostarem um do outro.
Eu nao iria aceitar...
Por isso acredito que um marido tambem nao aceite essa hipotese.
Entao qual a solucao? Partir para uma separacao porque nao nos conseguimos entendernos com as respetivas mães / nossas sogras e avos dos nossos filhos?
Nao me parece solucao...
A ideia era fazer nos reapeitar, mas sem privar os nossos filhos da fanilia nem cair na tentacao injusta de privar alguem que gosta dos nossos filhoa de convivio com eles, só porque nao gosta de nos. É tentador bem sei... Mas injusto e incorreto. A sogra pode detestarnos e amar os nossos filhos. Tem que se tentar nao misturar as aguas para o bem dos nossos filhos. Por mais dificil que seja. Fanilia é familia e nao se escolhe.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Repetido

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

É realmente difícil encontrar o meio termo. Eu por exemplo não quero de todo afastar a neta dos avós (porque são os pais do marido, porque faz bem à pequena dar-se com os avós, porque mesmo com o feitio deles eu até simpatizo com eles), por isso promovo o contacto entre todos. Se é assim tão simples? Não, porque a minha sogra embora adore a neta e lhe queira o melhor do mundo, parece ser incapaz de ouvir tudo o que pais indicam. Assim é precisar encontrar o equilíbrio entre deixar a neta com os avós (coisa que faz bem a todos) e não deixar vezes suficientes para os pais não terem crises de stress e a pequena não "sofrer" nas mãos de uma avó que a adora mas que é capaz de lhe dar coisas que não lhe fazem bem, por exemplo. Porque a verdade é que às vezes as sogras são más sogras mas até são relativamente boas avós. Sorriso

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Neste caso tenho que reconhecer que a minha trata bem a minha filha e ate faz mais ou menos que lhe peco e é cuidadosa na alimentacao...

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Eu não disse em lado nenhum que se devia impedir o contacto entre avós e netos. Até acho que os pais não tem o direito de o fazer, porque avós e netos tem uma relação autónoma que transcende os pais. Agora, ter contacto com os netos não significa ficar sozinhos a tomar conta deles várias vezes e regularmente. Conheço centenas de avós, incluindo os meus pais, que não ficam a tomar conta dos netos regularmente e não se sentem privados de contacto por isso.
O que eu disse foi, para as pessoas que sentem que a sogra é tão invasiva, então não a coloquem como cuidadora do vosso filho. É que ser invasivo é excesso de confiança e dar-lhe um filho para tratar é a maior prova de confiança possível. Pura e simplesmente nada mudará se o continuarem a fazer mas, claro, cada uma é que sabe

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Entao a solucao nesse caso é escolinha / creche, porque nao seria justo dizer a uma sogra que nao iria ficar um o outro dia com a crianca quando a mae for trabalhar, e a crianca ficar todos os dias com o avos maternos. É uma opiniao. Nao é facil o meio termo