Serei só eu nesta situação??? :/ Certamente que não... | De Mãe para Mãe

Serei só eu nesta situação??? :/ Certamente que não...

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Andreiagm -
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Desde 22 Set 2015

Olá meninas.
No dia 21/11 tive um aborto Triste ... e agora queríamos tentar de novo mas recebi a noticia que não me vão renovar o contrato de trabalho...
E agora???
Como é que neste pais podemos ter filhos???
Fico frustrada com esta situação e até me questiono se é ser responsável em arriscar a ter um filho nesta altura! Mas se não tiver, nc vou ter... Triste

sonia isabel c. r. -
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Desde 08 Jan 2010

Olá. Quanto à tua perda lamento não poder ajudar muito, só posso imaginar um pouco o que estejam a sentir... E agora pior. Só posso deixar força dizendo que não é impossível termos filhos. Se é complicado é, se é bem melhor termos uma rede de segurança e sabermos que não faltará nada, claro. Mas não não é impossível.

Nós demos o passo comigo desempregada contra esses julgamentos da sociedade. E tens por aqui muitas mães que o fizeram ou que perderam o emprego durante a gravidez etc etc ha muita gente a dizer que não é bom arriscar e há muitas histórias felizes. Só podem é conversar como casal, ver se aguentavam financeiramente. Mas nada impede que não arranjes já trabalho e podem tentar mais descansados. Mas nós conseguimos, é tudo uma questão de adaptação e saber gerir. Há várias provas de fogo para um casal duas delas é precisamente a chegada de um filho e a gerência e partilha das finanças. Acho que um casal saudável e maduro sobrevive a isso. Mas só com diálogo podem tomar uma decisão. Só venho dizer que o desemprego não deve comandar a nossa vida. Ninguém está estável em lado nenhum, e o tempo realmente passa, a nossa saúde passa e depois ninguém quer saber que estiveram a espera do "momento certo". Acho que não deviam ter medo de tentar. Boa sorte!

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Andreiagm -
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Desde 22 Set 2015

Pois é Sónia... Uma grande verdade é que mesmo com emprego ninguém sabe se não vai ser despedido Confuso E se não arriscarmos nc vamos ter nada... E claro que uma relação que não seja coesa o suficiente não vai resultar.
Esta situação está a deixar me um bocadinho preocupada...
Obrigadaaaa Sorriso e tudo de bom para ti e para o teu príncipe.

Desde 13 Set 2012

Bom dia Andreia....

Quanto à tua perda a 21 de novembro só posso mesmo é lamentar. Não faço a menor ideia do que se sente porque a verdade é que só quem passa por isso é que consegue avaliar tal sofrimento. No entanto sabe com certeza que não és a única e que não estás sozinha nesse tipo de sofrimento, infelizmente. Há por aqui montes de mães que sofreram perdas desse tipo. Se precisar, junta-te ao fórum perda gestacional...

quanto à tua questão concreta, deixa-me ver se percebi bem. Então esperavas um bebé sem saberes se te iam ou não renovar o contrato e agora estás na dúvida se avanças porque já sabes que o contrato não vai ser renovado. Não sei se sabes, mas provavelmente a intenção já era não renovar, independentemente de estares ou não grávida. Imagina que n tinhas perdido o bebé e que sabias agora que o contrato terminava sem renovação. como farias? Qual era o plano B? Como te organizarias?

eu não acho que seja impossível ser mãe estando desempregada, desde que considere garantidas as condiçõe smínimas de conforto para todos em casa. Ou seja, qual o problema de ser mãe a tempo inteiro se o seu marido ganhar o suficiente para vos proporcionar tudo o que precisam? Depois do bebé nascer, há até alguns parâmetros que resultam em poupança quando a mãe pode estar em casa com o bebé, a começar por se poupar em escolas/amas, isto já para não falar no que se evita de baixas médicas durante os constantes períodos em que os pequeninos ficam doentes nos infantários. Ou seja, posssível é e por vezes até vantajoso, mas é necessário e mesmo importante nesta fase usar a razão e fazer algumas contas, do tipo:

- Na fase em que estão e ficando você desempregada com ou sem sub de desemprego conseguem chegar ao final do mês de forma confortável? Isto é, sobra alguma parte do orçamento?

Se sim, conversem e vejam se a parte que sobra é o suficiente para ficar reservado e constituir uma almofada de segurança.

O sub de desemprego acaba e depois pode ou não seguir-se o sub social que é mais pequeno. Se vai ficar desempregada sem direito a sub de desemprego, o raciocínio tem que ser o mesmo, mas com menos valor.

O importante é perceber se, nesta fase, ha ou não margem para pensar em aumentar o agregado familiar. Se já não sobrar nada agora, olhe que um filho não faz esticar o orçamento, pelo contrário, em geral costuma diminuí-lo.

Há muita coisa que nós não sabemos e por isso fica difícil de lhe dar um conselho deste tipo. Cada família tem os seus recursos e a sua forma de estar na vida. Posso falar de mim e cada uma de si, mas nenhuma de nós terá uma vida igual à sua.

Se eu estivesse desempregada e o meu marido ganhasse o suficiente para nos mantermos aos dois e ao bebé a chegar, eu não adiaria a maternidade por causa disso. No entanto, não faço nada sem ponderação e, para avançar, eu teria realmente que ter algo que me garantisse alguma paz pelo menos durante algum tempo. É que o que é verdade hoje, amanhã altera-se e pronto, lá ficamos nós com os planos furados. Um plano B é sempre bom.

para já e se decidir avançar com os treinos, esqueça a procura de trabalho. A menos que esconda a sua condição, ninguém lhe dará trabalho estando grávida. viva a gestação com tudo o que tem direito. Divirta-se e olhe montras mas não desate a comprar tudo o que gosta. Falo por mim. 60 a 70% das coisas que compramos para os bebés são perfeitos disparates dispendiosos e desnecessários. São bonitos e irresistíveis mas, na maior parte das vezes, os bebés usam-nos tão pouco que bem podiam passar sem esses objetos.

Se tiver direito ao pré-natal, será uma excelente ajuda para comprar os artigos de que o seu bebé irá de facto precisar. E acredite, há coisas mesmo lindas e a bom preço.

O segredo para si é mesmo conversar com o marido e tomar a decisão em conjunto. Tudo é possível e nenhuma decisão está errada. O que é bom para uns, será péssimo para outros.

Não sei que idade tem, mas houve uma coisa que a mamã Sónia Isabel referiu que deve sempre ser tida em conta. a idade avança e com ela a fertilidade diminui. Claro que não podemos tomar uma decisão com base em nada, mas se esperar eternamente pelo que lhe parece o momento certo.... vai mesmo esperar o resto da vida!

Beijinhos e tudo de bom

SMSantos

Andreiagm -
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Desde 22 Set 2015

Olá Sónia Sorriso Quando fiquei grávida, o meu chefe disse me que me ia renovar o contrato... e vão renovar mas são simplesmente por mais 3 meses! Porque existiram umas mudanças a nível da empresa... E sim tenho plano B. Tenho direito a fundo de desemprego e o meu marido tbm trabalha Sorriso
A minha questão é nada ser fixo nos tempos em que vivemos e não termos a certeza de nada relativamente a empregos! Só isso Sorriso Acho que no fundo é o que todas nós sentimos quando queremos engravidar.
Obrigada, beijinhos e tudo de bom:)