Separacao com um filho em comum

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Olá Tânia, boa tarde...

Bom, comece por definir as prioridades.

1. Apesar de terem decidido separar-se, conseguem falar civilizadamente? Esta resposta é muito relevante, pois é dela que depende tudo o que vier a seguir.

2. Bens materiais em comum - Se conseguirem conversar, precisam falar sobre questões materiais. o crédito à habitação terá que ficar com um dos dois. Para isso é preciso que definam quem fica em casa. Quem ficar, terá que ter condições económicas (rendimentos) que permitam ao banco considerar que cumprem a tacha de esforço e assim ficam com o crédito e, obviamente, a casa passa para o nome apenas de quem lá ficar. O elemento que sai pode exigir algum valor de compensação pelos anos que também contribuiu para o pagamento daquela prestação. O mesmo se aplica ao carro. quem ficar com ele, ficará com o crédito. O que fica poderá ter que compensar o outro. Tudo decorrerá da melhor forma se ambos conseguirem conversar e ceder em alguns pontos.

se nenhum de vocês reunir as condições exigidas pelo banco para ficarem com o crédito à habitação, a solução passa por venderem o imóvel, liquidarem a dívida e dividirem o restante.

3. poder paternal - Não é por ser filho de pais separados que o seu pequeno não será feliz. Apesar de não ser esse o meu caso, conheço vários e de várias idades e todos são crianças e/ou adolescentes equilibrados e de bem com a vida. O que muitas vezes corre mal não tem a ver com as crianças, mas antes com a relação entre os pais que transformam os filhos em moeda de troca. dificilmente o pai terá a guarda total do menino, mas creio que, até aos 2 anos, a guarda partilhada não é concedida por se entender que o bebé é demasiado pequenino para trocar de rotina semanalmente (não tenho certeza deste facto).

Mamã, o mais importante para o equilíbrio emocional do vosso pequeno é a forma como vocês, pais, lidarem com a situação. Podem ter muitas incompatibilidades, mas geraram um filho em comum; este facto deve guiá-los e fazer com que cada uma das vossas acções tenha sempre em conta o superior interesse do pequeno. Coloquem as vossas diferenças em último plano e optem sempre pelo que for melhor para o vosso filhote. E não, nem sempre o melhor para os filhos é que os pais permaneçam juntos. nenhuma criança deve viver uma vida inteira a assistir a discuções e brigas dos pais: Eles serão mais felizes sendo filhos de pais separados mas felizes, do que tendo pais juntos e infelizes a cada dia que passa.

Beijinhos e tudo de bom

isso dos creditos nao é bem assim.normalmente nao ha lugar a compensacao porque imaginando que a sra fica com a casa,nao devera dar nada ao marido porque ele durante o tempo que estiveram juntos tb usufruiu do imovel.falo por experiencia,no meu caso o meu marido comprou uma casa com a ex onde nunca chegaram a viver juntos,como ela nunca quiz saber de nada nem nc pagou nada fomos pra tribunal e o assunto resolveu se da seguinte forma.eu entrei no lugar dela pro emprestimo e como eu assumi a divida dela perante o banco nao houve lugar a tornas (dinheiro) ,uma das coisas que o banco exigiu foi que se mantessem os principios de solidariedade.o que quer dizer que um de voces pode sair do emprestimo desde que o que fica arranje alguem em substituicao.qto ao carro e mais simples.ou o vendem e pagam a divida ou o que ficar com ele paga o.mas e bom que o pague mesmo se nao o outro vai ter chatices.espero ter ajudado.ahh o assunto da casa se for litigioso vai te sair caro....eu que o diga fogo,.