Sem rumo | De Mãe para Mãe

Sem rumo

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wondermumy -
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Desde 08 Set 2017

Pensei muito antes de criar este tópico se o deveria fazer, e quando finalmente me decidi, optei por criar esta conta porque prefiro manter o anonimato uma vez que sou frequentadora deste forum há vários anos.
A origem deste meu desabafo prende-se com o meu casamento e com a infertilidade que se abateu sobre nós, e peço desde já desculpa se o texto a seguir for muito extenso.
No fundo estou um pouco perdida e sem saber o que fazer com a minha vida...

Estou casada há pouco mais de 4 anos, numa relação que já leva 8 anos.
Quando resolvemos casar, o meu marido demonstrou uma grande necessidade de casarmos rápido, tendo decorrido apenas 6 meses desde o pedido até ao dia da cerimonia. Por mim teríamos casado um ano depois porque sempre tive o sonho de ter um casamento de princesa, mas cedi aos desejos do meu marido e casamos pelo civil com apenas familiares directos na própria conservatória nem um vestido de noiva pude levar porque ele nao gostava e considerava um desperdício de dinheiro.

Quando nos encontrávamos em plena lua de mel, ele recebeu um telefonema de um superior do trabalho, para o informar que dali a 6 meses mais ou menos, teria de se ausentar em trabalho durante outros 6.
Como era uma oportunidade muito boa para ele a nível profissional, disse-me que nao podia recusar e que teríamos de adiar a nossa mudança de casa...na altura ele vivia noutra cidade e o plano era mudarmos para lá e eu encontrar lá trabalho (vivíamos com os meus pais e eu nao trabalhava).
Fui apanhada de surpresa com aquela situação, mas acatei um pouco contra vontade, porque a minha intenção era sair o mais rápido possível da casa dos meus pais, pois já diz o ditado que quem casa quer casa.

Quando regressamos ele teve de se ausentar para ainda mais longe, para uma espécie de formação que antecedia a partida para a tal deslocação em trabalho, e assim fiquei eu, recém casada e sozinha na casa dos meus pais.

No meio disto tudo, o meu marido insistia que queria ter filhos e iniciamos os treinos, que devido à situação profissional dele nao permitia treinos muito regulares, e que ficou completamente interrompida quando finalmente foi para fora em trabalho.

Com isto, passou-se um ano e nada de bebe, mas estava tranquila pois sabia que as oportunidades nao tinham sido muitas.

Entretanto ele volta do trabalho lá fora e começa o meu calvário...
Quando regressou retomamos o plano de mudar de casa, para cidade onde ele tinha o trabalho fixo. Arrendamos uma casa, fizemos uma festa de despedida da familia e lá fomos nós. Finalmente (pensava eu) a minha vida de casada iria começar...
Nao podia estar mais enganada...
Poucos meses depois de nos mudarmos, ele chega a casa com a conversa de que nao queria mais aquele trabalho, que se queria despedir e arranjar outra coisa na terra dos meus pais.
Na altura encontrava-me ainda desempregada, nao estava a ser fácil encontrar trabalho e infelizmente padeço de alguns problemas de saúde que nao me permitem trabalhar em qualquer coisa, e mantinha ainda o sonho de encontrar algo na minha área de formação, que havia ficado um pouco de lado para poder ir com o marido para aquela cidade.

Tentei explicar-lhe que na situação financeira actual nao me parecia correto a atitude que ele queria tomar.
Eu estava desempregada e queríamos engravidar, logo para mim nao fazia sentido que ele trocasse o certo pelo incerto, que tivéssemos de abandonar a "nossa" recém casa e fossemos para a casa dos meus pais.
De nada me valeu, ele simplesmente despediu-se e fez-me esvaziar a casa toda num dia...o que coube nos carros trouxemos e o que nao coube ficou lá...

Voltamos para a casa dos meus pais mas sempre lhe frisei que queria a nossa independência, que nao era essa a situação que desejava para os filhos que tivéssemos e ele sempre me disse que concordava, mas a verdade é que pouco depois de termos voltado e de ele ter conseguido um trabalho, voltou a despedir-se com o mesmo argumento de que nao queria mais aquele trabalho!
Desta vez estávamos os dois sem trabalho e a viver às custas dos meus pais...
Neste meio tempo já havíamos iniciado as consultas de infertilidade no hospital publico, mas ele sempre se mostrou contrariado. Afirmava que nao precisava daquilo para nada porque nao tinha problema nenhum, se eu quisesse que fosse sozinha e até para fazer o espermograma me obrigou a entrar com ele na sala para o "ajudar" contra minha vontade.
A verdade é que os resultados dos exames revelaram que ele sofre de oligoastenoteratozoospermia e que só com ICSI seria possível alcançar a gravidez.
Nunca quis falar comigo sobre esses resultados, e recusou sempre qualquer tentativa de melhorar esse problema.

Entretanto ele começou com conversas de que queria emigrar, que queria usar o dinheiro que tinhamos de parte para isso e que se corresse mal voltávamos para casa dos meus pais. Toda essa conversa nao me agradou e finquei o pé! Arranjei trabalho na minha área e ele nao gostou, tendo mesmo tentado que eu desistisse para que emigrássemos, porque para ele só fazia sentido irmos os dois juntos e ao mesmo tempo.
Friso ainda que ele nao domina a língua do país para onde queria ir o que iria dificultar a procura de trabalho e já estava mesmo a ver como ia acabar...

Entretanto ele lá conseguiu um trabalho, mas mais uma vez a mesma conversa de que nao era trabalha para ele, só que dessa vez manteve-se até ao fim do contrato para juntamente com os descontos que já tinha conseguir o desemprego...e assim, ficou em casa dos meus pais a "curtir" a vida de desempregado sem procurar trabalho enquanto eu me esforçava para poupar tudo o que podia e sair daqui.

Qual nao é o meu espanto quando recentemente constatei que parte do dinheiro que tínhamos de lado, andava a ser gasto por ele em luxos superfulos.
A partir daí, nao pus mais dinheiro nas contas que tínhamos conjuntas, poupei sozinha e ele nem imagina quanto tenho de lado, porque sei que mo pediria para "brinquedos" caros.

Como se tudo isto já nao bastasse, começou a ser possessivo, ciumento e controlador. Mexia no meu telemovel, e-mail e facebook.
Nao posso estar com as minhas amigas nem para um café ou lanche que é logo um filme.

Controla o tempo em que estou menstruada, se estiver mais um dia desconfia que estou a mentir...Quer relações sexuais todos os dias e nao compreende quando nao tenho vontade. Fica amuado e responde-me torto... Já chegou mesmo a tocar-me nas partes intimas enquanto eu dormia e senti um enorme nojo e repulsa dele depois desse episódio.

Passado todo este tempo, o nosso processo no hospital foi andando e estamos na nossa vez de fazer os tratamentos, mas a verdade é que nao tenho vontade.
Continuamos em casa dos meus pais e ele nao se aguenta em nenhum trabalho.
Para ajudar a esta situação toda, a relaçao dos meus pais é péssima, o meu pai tem graves problemas psicológicos e nao é este ambiente que quero para os meus filhos.
Os meus pais tambem se mostram descontentes com as atitudes do meu marido.

Sinto-me perdida, penso varias vezes em mandar este casamento às urtigas! Nao me sinto feliz ou realizada, mas tenho receio...tenho vergonha desta situação tenho pena dele porque nao tem família que o apoie, e acima de tudo tenho vergonha de mim própria por me sentir tao fraca...

Já me alonguei de mais, talvez nem devesse fazer este desabafo aqui mas estava para explodir e nao tenho com quem falar sobre isto e nao sei o que fazer ou talvez até saiba mas nao tenho coragem...

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Li atentamente o que escreveu e não me parece muito fácil salvar esse casamento, porque em tudo o que escreve está coberta de razão. Que o seu marido é imaturo, é óbvio, mas parece ser mais do que isso, eu diria (sem ter formação para tal, só pelo que já li sobre o assunto) que parece ter um distúrbio de personalidade, eventualmente do tipo narcisista.
Será que ele aceitaria ir a um psicólogo e fazer terapia? Talvez com ajuda pudesse haver alterações comportamentais sérias, fora isso não vejo alternativa senão divorciar se. Será duro, mas não pode ficar com ele por pena (nem por si nem por ele).

Ana Ruca -
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Desde 28 Ago 2017

Oito anos de cedências suas é demais querida,juntando repulsa e infelicidade diria que merece muito melhor,merece ser feliz e realizada numa relação...não fraqueje,ganhe coragem e tome uma decisão...não somos obrigadas a estar com ninguém por pena nem adiar os nossos projetos e sonhos..muita força qualquer que seja a sua decisão

Lu30 -
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Desde 04 Jan 2011

O grande problema dos casais são os filhos e a casa. Não tem nenhum dos dois com que se preocupar. Vá ser feliz, não tem nada a que se prender! É preciso coragem sim, mas a sua situação, a sua descrição diz claramente o que deve fazer. Não arranje motivos para ficar presa. Felicidades!

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Em todo o discurso pareceu-me que já sabe bem qual a decisão que deve tomar e que apenas precisa de “aprovação” de ter o “empurrãozinho”. Pois bem, sendo mesmo muito directa... quando chega ao ponto de ter repulsa da outra pessoa não me parece que aja salvação. E você está numa situação, pelo que descreve, até bastante simples de se desenvencilhar do que lhe causa angústia, repulsa, infelicidade... vejamos, não têm filhos (e por favor, nesta situação não tenha!), não têm cada, só você é que trabalha, o dinheiro que juntou está consigo, vivem com os seus pais... ou seja, basicamente, tirando é óbvio, os anos de vida em comum não têm nada que os ligue. Não me parece, sequer, que da sua parte aja um sentimento que a ligue a ele e pena não é motivo para estar com ninguém. Respire fundo e arranje coragem para avançar com a decisão que já sabe que tomou.

E boa sorte!

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Acho que já foi tudo dito, por isso só venha cá dar mais um empurraozinho.

Não se prenda a um homem por vergonha e muito menos por pena, isso não é vida. A Wondermummy merece melhor, merece alguém que a respeite (claramente não é o caso do seu marido), merece alguém que não lhe cause nojo (e só por isto se nota bem que o sentimento da sua parte já acabou), merece alguém que seja um companheiro na verdadeira ascensão da palavra.

Força, não hesite em procurar a sua felicidade.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Também acho que já foi tudo dito. O comportamento do seu marido não é, de todo, normal. E não o foi desde o primeiro momento. Eu teria ficado logo de pé atrás com ele quando não a "deixou", por exemplo, ter um vestido de noiva (algo tão simples e que ao mesmo tempo mostra tanto da sua personalidade controladora). Não faz sentido que se submeta às regras e vontades dele.
Não me parece que tenha, neste momento, algum motivo para continuar casada. Se sente repulsa, já não há nada a fazer. Se não tem filhos e não depende financeiramente do seu marido, a situação acaba por ser bastante simples. Não tem de ter pena dele e muito menos sentir vergonha da situação. Precisa urgentemente de fazer algo para que se possa libertar do "pesadelo" em que vive e voltar a sentir feliz. E não vejo nenhuma alternativa ao divórcio.

MMPR -
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Desde 02 Ago 2016

Querida, como já foi dito, não tem nada que a prenda o que torna a situação mais "fácil", não tem nada que ter vergonha, tem é que lutar para ser feliz, isso sim é o que importa. Sei o que é passar pelo divórcio e só lhe posso dizer que somos mais fortes do que aquilo que imaginamos ser.

Beijonho e felicidades

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Também concordo que não deve de maneira nenhuma ficar com ele por vergonha ou pena! Isso não é um bom motivo para estar com alguém! Também não o percebo, para ir trabalhar para fora depois de casados, vai, mas para trabalhar perto de casa, já não é trabalho para ele. E você não pode gastar dinheiro no casamento mas ele pode gastar o que você ganhar para os próprios luxos. E viver em casa dos sogros sem fazer nenhum, ele é que devia ter vergonha. E nestas condições não emigre em tenha filhos com ele, se não fica "presa"! Por enquanto não tem grande coisa que a prenda, tirando os anos em comum. Se tem trabalho e ainda por cima na sua área, aproveite! E concordo que uma relação assim não vale a pena.

Kat-Kat -
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Desde 08 Abr 2013

Às vezes, não ter chegado a ter filhos, facilita uma decisão difícil de tomar, mas, provavelmente, inevitável...

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Bom, eu li tudo, e não é vergonha nenhuma.
Da minha curta experiência em mãe, te garanto que um filho não vem salvar casamentos. MESMO!
O meu marido é um excelente marido, pai, amigo, e até dono de casa.
Mas quando o Henrique nasceu, demorou MUITO tempo até que ele descesse à terra.
E eu já me andava a passar com ele. Estava a ser uma desilusão.
Por isso, primeiro conselho: não penses que um filho vem melhorar uma relação, se ela não está boa.
Não. Só vem piorar.

Depois... tu não tens que ter pena dele por ele não ter a família a apoiá~lo.
Isso só é mais uma razão para que ele fosse mais responsável.
O que não está a ser.
Pelo que tu contas, claramente está numa de curtir a vida sem trabalhar.
E se ele não se preocupa em arranjar um trabalho para poder dar um futuro descanso ao(s) filho(s)..... não prevejo um futuro nada bom para vós.....

Depois ainda..... o facto de ele te controlar e não te deixar fazer nada, gastar dinheiro, etc, é precisamente porque não tem nada para fazer, nem para ocupar o tempo, nem a cabeça, nem objetivos na vida.
Já vi isso acontecer muitas vezes, tanto com homens como com mulheres. Conheço um caso atualmente.
É um inferno para o outro lado e só tende a piorar com o tempo.

Ele mexeu-te nas partes intimas quando estavas a dormir?!
Se eu não partisse imediatamente para o divórcio, decerto que nunca mais me tocava nem dormia comigo!

Depois...... todos estes anos tu aceitaste todas as suas condições.
Não achas que está na altura de tu teres a tua vida de volta?
E construires uma vida como tu desejas?

Eu não acredito que tu ainda ames esse homem.
Talvez tenhas um carinho pelos anos que passaram. Afinal são 8.
Mas é isso que queres para a tua vida?
Só tu a puxar pelo barco?
Eu acho que acabaste por te conformar, e isto não é uma crítica, atenção.
É normal que durante algum tempo a gente se deixe levar.
Temos medo da "vergonha" (não é vergonha nenhuma) do divórcio, das famílias, dos conhecidos, etc.

O meu conselho: liberta-te enquanto podes! Sê feliz!
Tu não estás feliz.

Desculpa a franqueza, mas para mim, vergonha e nós vivermos mentiras!
vergonha é não lutarmos por aquilo que realmente nos faz feliz.
Se para isso tivermos que passar por um divórcio, não é mal ao mundo.
Pensa nos teus futuros filhos! Queres que eles tenham um pai assim?

É a minha opinião!

Ansha -
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Desde 13 Abr 2016

Esse homem é machista, infantil, bipolar, egoista e sei lá mais o quê?!
Não tenha medo nem vergonha. Ainda vai muito a tempo de ser feliz! Força!

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Este é um dos raros tópicos em que parecemos estar todas de acordo. Mande-o à fava rapidamente e enquanto não têm laços definitivos. Nada no comportamento dele me cheira bem e tudo me parece o prenúncio de um desastre certo e grave

estrelacadente -
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Desde 11 Dez 2008

As meninas acima já disseram tudo. Agora resta-lhe ganhar força e fazer o que sabe que é o melhor.
Força e coragem depois da tempestade vem a bonança, não se esqueça disso.

24 Novembro - O meu Positivo!

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

A Estrelacadente disse uma coisa muito importante: depois da tempestade vem a bonança.

agpereira -
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Desde 16 Jan 2014

Tb acho que já foi tudo dito. Livre-se desse karma e vai ver que se vai sentir muito alividada. Sorriso

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

Ana Svensson escreveu:
Também acho que já foi tudo dito. O comportamento do seu marido não é, de todo, normal. E não o foi desde o primeiro momento. Eu teria ficado logo de pé atrás com ele quando não a "deixou", por exemplo, ter um vestido de noiva (algo tão simples e que ao mesmo tempo mostra tanto da sua personalidade controladora). Não faz sentido que se submeta às regras e vontades dele.
Não me parece que tenha, neste momento, algum motivo para continuar casada. Se sente repulsa, já não há nada a fazer. Se não tem filhos e não depende financeiramente do seu marido, a situação acaba por ser bastante simples. Não tem de ter pena dele e muito menos sentir vergonha da situação. Precisa urgentemente de fazer algo para que se possa libertar do "pesadelo" em que vive e voltar a sentir feliz. E não vejo nenhuma alternativa ao divórcio.

Não diria melhor.

Não tenha medo

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

Li o que escreveu,nao li os comentários. Vou ser curta e grossa. Voce é vitima de violência domestica. Nao, nao é preciso levar porrada para tal acontecer. Ele nao quer saber de si, quer mandar em si e na sua vida. E desculpe dizer ainda bem que nao engravidou dele. Esse casamento nao tem solução. E se ainda meter filhos pelo meio sao eles q tb vao sofrer. Pense bem os pros e contras de continuar com uma pessoa assim. Voce merece ser feliz!

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Olha mais um empurrãozinho aqui!

Este homem é horrível... egoísmo puro... imaturidade... Nunca pensou em si ou noutros...

Mesmo que ainda não consiga avançar com a separação pelo menos NÃO TENHA FILHOS COM ELE. Os seus filhos não merecem nascer sem condições nenhumas. Pai imaturo e egoísta, casamento nas lonas, sem condições financeiras nem a vossa casa, e familiares com problemas.

Vocês não têm casa nem filhos e por isso é ideal separarem-se agora. Com filhos irá ficar presa a essa pessoa e ele pode usar os vossos filhos contra si.

Um homem que está satisfeito a ser dependente e ainda esbanja dinheiro e não quer saber das consequências das suas decisões não vai ser alguém a quem possa depender.

Sof_e -
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Desde 26 Fev 2015

Nao te metas em tratamentos de infertilidade com alguem assim. Ja é complicado que chegue quando está tudo bem. Quando não está, pior ainda.
Pelo q contas as cedências sao só tuas durante todo este tempo.
Onde está o amor no meio disso tudo? Alguma vez chegaste a ser feliz com ele?
Vai ser feliz, não te importes com terceiros e suas opiniões. Es tu que vives a tua vida, e ele ja é grande para fazer pela dele.

Sobre Sof_e

Jan 2015 - G. Natural - Não evolutiva
1ª FIV Abril 2016 - Positivo - AR às 7 S
2ª FIV Julho 2016 - Neg
3ª FIV Nov 2016 - Cancelado. Ovulei msm c/ orgalutran.
4ª FIV Jan 2017 - Neg
Maio 2017 - doação. Out positivo

RitaaMelo -
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Desde 07 Ago 2013

Este tipo de historias tiram-me do serio! Desculpem a sinceridade..
Não aguento sequer pensar que existam homens assim. Acho sinceramente que se esse bébé não ainda não veio é porque não está destinado a vir. Pense nisto e não tome nenhuma decisão que possa arrepender-se mais tarde.
Eu nunca quereria um homem desses para pai dos meus filhos, e quando dizem que o "amor é cego" isto já não se aplica a si, pq felizmente está a ter noção que os comportamentos do seu marido não são normais.
Desejo a maior sorte, e que tome as melhores decisões.

Sobre RitaaMelo

Ultima pilula - Julho 2017
Betahcg - Positivo 7/9/2017

Susana D R -
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Desde 24 Fev 2013

infelizmente eu teria muitos exemplos para lhe dar de como isto pode correr e vou tentar ser resumida.
a minha mãe teve uma relação semelhante à sua entre os meus 11 - 17 anos. ou seja, um homem controlador, ciumento, manipulador psicológica e emocionalmente, narcisista. também fez a minha mãe e eu mudarmos de casa. passou a ser o meu encarregado de educação e a controlar-me também a mim. retirou-me todas as minhas actividades extra-curriculares, o tlm, o pc, levaram-me para longe dos meus amigos e do sítio onde eu cresci para um sítio onde nunca me senti em casa, se eu quisesse falar com algum amigo tinha que passar por ele, etc. foram 2 anos aí que me causaram stress pós traumático. até a minha mãe acordar e nos tirar dali. a minha mãe perdeu o seu emprego de longa duração. ficou desempregada e com a idade que tinha já não conseguiu um emprego estável. acabou por se reformar antecipadamente uns anos mais tarde. tivemos que mudar de casa ainda mais duas vezes. Eu mudei de escola secundária 3 vezes. quando voltei para a minha terra de origem já me olhavam como forasteira - "perdi" o meu lugar.
A minha mãe nunca conseguiu comprar casa e portanto sei que é inevitável ela um dia vir viver connosco.
não vou sequer discorrer sobre o que ver a minha mãe naquela debilitação psicológica significou para mim.

A lição que você tem que tirar daqui é que: tudo aquilo que ele lhe faz ele vai fazer aos seus filhos.
Se você não é feliz, os seus filhos vão senti-lo e também não o vão ser.
Você quer ser um exemplo para os seus filhos, sobretudo se for uma menina. e precisa que ele seja um exemplo, sobretudo se for um menino.
e qualquer que fosse a criança a vossa relação é o que vai servir de modelo às relações que os vossos filhos terão no futuro. gostava que o seu filho tratasse uma mulher como ele a trata? gostava que a sua filha fosse tratada dessa forma?
Não tenha filhos com ele.
Fuja enquanto pode.

gostava ainda de frisar: você É FORTE, senão não estava com ele até agora. Você pode ser CORAJOSA. a coragem não é a ausência do medo nem da vergonha, é tomar a atitude certa apesar do medo e da vergonha.

Faça o que está certo, pelos seus filhos que ainda não nasceram. não os sujeite a isto.

sinta-se à vontade para me mandar mensagem privada.

DPP: 20/06/2018
O meu dorminhoco nasceu a 16/06/2018 - 39s+3d com 2,940 Kg e 47cm
**********
DPP: 26/09/2013
DP: 27/09/2013 - 40s+1d
A minha princesa nasceu com 2,955kg e 48 cm.

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