Segundo filho 6 anos

Vou passar precisamente por isso daqui a dois meses,por isso vou me colar ao tópico...

A minha menina está quase a nascer, e o Santiago apesar de ser condicional por só fazer os 6 em Outubro, vai já entrar no 1o ciclo por nossa opção.

Este 5o ano dele está a ser bastante instável, pois tem passado entre a minha gravidez e a ansiedade de ter uma mana (que na cabeça dele nunca mais chega, 9 meses é uma eternidade) e a ansiedade de ir para a escola "dos crescidos". Ele é muito mimado e imaturo, no entanto tem todas as capacidades e vontade de seguir. Entre nós e a educadora, chegamos à conclusão que ele ficar mais um ano poderia ter o efeito contrário, ou seja, em vez de ele acalmar e amadurecer, com a chegada da bebé poderia regredir de mais. Assim, vamos arriscar, sabendo que vão ser tempos difíceis e vai "acontecer tudo ao mesmo tempo". O meu pensamento positivo é que ao menos estou em casa de licença no primeiro período dele, para o apoiar o mais possível.

Outra coisa, nos também começamos a tentar aos 3 anos e 10 meses dele para o segundo, e não aconteceu nada. Depois adiamos, mas já estava a ficar muita diferença. E quando voltamos a tentar demorou... Resumindo, parámos 3 meses de tentar, mas demorámos no total quase 15 meses a conseguir. Já estávamos a ver que tínhamos de seguir consultas por infertilidade secundária, quando o positivo aconteceu...

Fico contigo a espera de casos e conselhos

Vou dar o meu exemplo.
O meu irmão mais novo nasceu quando eu entrei para a primária (nasceu em Novembro). Há uma coisa que eu não esqueci: a minha mãe não ficou comigo no primeiro dia de escola, foi com o meu irmão mais velho que ia entrar para o 5º. Fora isso tudo normal. Acompanhei-a nas consultas e fui visitá-la à maternidade (conecer a minha "irmã com pilinha"). Acabei por ajudar a cuidar dele, mas já é uma diferença grande de idades para brincar, mas as meninas têm um lado mais maternal.
A minha integração na escola foi ótima e era das melhores alunas da turma.
Mas eu não era filha única, já estava habituada a repartir os mimos, apesar de ser super mimada pois era a "menina do papá".

O meu marido é que passou por isso, teve o irmão aos 5 anos. Ele diz que é uma diferença grande e que pouco brincou com o irmão.

Os meus terão 3 anos e meio de diferença, óptimo para andarem à batatada. Ainda pensamos esperar 5 anos, mas o meu relógio acordou antes.

As crianças adaptam-se, nós é que complicamos as coisas.
Não pensem nisso, avancem! Ter irmãos é mto bom, apesar de serem uns chatos de primeira. :p
Felicidades!!

Olá mãe!

Sabe, o grande problema atualmente é querermos ou termos a ilusão de que na vida tudo nos é permitido controlar. Nada mais errado. Podemos ter desejos, pretenções, ansiedades, mais ou menos perseverança mas, no final, só saberemos como as coisas correm depois de acontecerem ou enquanto acontecem mesmo na realidade.

Teoricamente, não há nenhum motivo para vir a ter problemas com a integração escolar do seu filho; teoricamente... na prática tudo vai depender da forma como vocês, pais, encararem os novos desafios: um bebé e um a entrar na escola primária. Pela minha experiência, acho que tudo é menos complicado e menos dramático do que nos dizem as nossas espetativas e receios. Os miúdos, quando amados e equilibrados, quando certos de qual o seu papel na vida dos pais, seguem o seu percurso cheios de entosiasmo e energia típica das crianças. Claro que, se falarmos de um menino inseguro e se os pais se "esquecerem" dele em benefício do bebé, será óbvio que o resultado não será o melhor.

Mas você não fará nada disso porque essas coisas só acontecem com quem não pensa muito nas consequências das suas próprias ações. Se já está preocupada com o seu menino antes sequer de esperar o segundo, então acho que tudo vai correr mto bem.

Eu tenho dois e com uma diferença maior. a menina tem 12 anos e o menino tem 3. Quando esperamos um bebé, esperamos alguém que se vem juntar aos demais e não alguém que vem fragmentar a família; neste sentido, o que fizémos (eu e o marido) foi envolver todos no mesmo processo: ajudar o mano bebé a crescer. A menina participou sempre tm tudo o que mostrou vontade. Escolheu roupinhas, acessórios, participou na escolha do nome. Não forcei nada que ela não quisesse fazer, mas estimulei sempre os interesses dela. Ela soube sempre quais as vantagens de ser a irmã mais velha e, também, as desvantagens de ser um bebé. Correu sempre bem e hoje, passados que estão 3 anos, eles são mto cúmplices. ele vê a mana como um ídulo e ela adora o mano bebé. Não teve qualquer problema na escola e nem demonstrou ciúmes ou sentimento de regeição ou de estar a ser "preterida". Acho que ela até viu grandes vantagens porque, devido ao mano, a mãe estava até mais tempo em casa. eu fiquei de baixa desde março e ele nasceu em junho; depois segui-se toda a licença de maternidade e férias, o que deu uns bons 10 meses em casa. Eu ia à escola e levava o mano para ela mostrar à prof e aos amigos, coisa que ela adorava mesmo. Portanto, acho que, se quer realmente embarcar na segunda viagem, não será com certeza a aceitação do seu filho que será um entrave.

bons treinos e tudo de bom!

Sónia Maria Santos escreveu:

Olá mãe!
Sabe, o grande problema atualmente é querermos ou termos a ilusão de que na vida tudo nos é permitido controlar. Nada mais errado. Podemos ter desejos, pretenções, ansiedades, mais ou menos perseverança mas, no final, só saberemos como as coisas correm depois de acontecerem ou enquanto acontecem mesmo na realidade.
Teoricamente, não há nenhum motivo para vir a ter problemas com a integração escolar do seu filho; teoricamente... na prática tudo vai depender da forma como vocês, pais, encararem os novos desafios: um bebé e um a entrar na escola primária. Pela minha experiência, acho que tudo é menos complicado e menos dramático do que nos dizem as nossas espetativas e receios. Os miúdos, quando amados e equilibrados, quando certos de qual o seu papel na vida dos pais, seguem o seu percurso cheios de entosiasmo e energia típica das crianças. Claro que, se falarmos de um menino inseguro e se os pais se "esquecerem" dele em benefício do bebé, será óbvio que o resultado não será o melhor.
Mas você não fará nada disso porque essas coisas só acontecem com quem não pensa muito nas consequências das suas próprias ações. Se já está preocupada com o seu menino antes sequer de esperar o segundo, então acho que tudo vai correr mto bem.
Eu tenho dois e com uma diferença maior. a menina tem 12 anos e o menino tem 3. Quando esperamos um bebé, esperamos alguém que se vem juntar aos demais e não alguém que vem fragmentar a família; neste sentido, o que fizémos (eu e o marido) foi envolver todos no mesmo processo: ajudar o mano bebé a crescer. A menina participou sempre tm tudo o que mostrou vontade. Escolheu roupinhas, acessórios, participou na escolha do nome. Não forcei nada que ela não quisesse fazer, mas estimulei sempre os interesses dela. Ela soube sempre quais as vantagens de ser a irmã mais velha e, também, as desvantagens de ser um bebé. Correu sempre bem e hoje, passados que estão 3 anos, eles são mto cúmplices. ele vê a mana como um ídulo e ela adora o mano bebé. Não teve qualquer problema na escola e nem demonstrou ciúmes ou sentimento de regeição ou de estar a ser "preterida". Acho que ela até viu grandes vantagens porque, devido ao mano, a mãe estava até mais tempo em casa. eu fiquei de baixa desde março e ele nasceu em junho; depois segui-se toda a licença de maternidade e férias, o que deu uns bons 10 meses em casa. Eu ia à escola e levava o mano para ela mostrar à prof e aos amigos, coisa que ela adorava mesmo. Portanto, acho que, se quer realmente embarcar na segunda viagem, não será com certeza a aceitação do seu filho que será um entrave.
bons treinos e tudo de bom!

Essa foi mesmo a nossa perspectiva e o que tentamos fazer.
Ele participa em todos os preparativos, se não demonstra interesse não ligo. Por exemplo, disse logo que gostava que a mana dormisse no quarto dele(apesar de termos 3 quartos e haver opção), da muito carinho na barriga, fala com a bebé e até guarda coisas que já não quer para ela. Mas há vezes que não quer saber, e não quer mexer etc, não ligo. As vezes chateiam me são as pessoas "de fora"... Ai quando a mana chegar não te vais poder portar assim ou assado, quando tiveres a mana vais ter de dar o exemplo, tu é que vais ser o crescido. Passo me. Isso é que põe pressão em cima do miúdo. Eh sou filha única e não gostava que me falassem assim, logo quando começam esse discurso interrompo logo. Preparei o para as coisas chatas, que vai chorar, ser chata, não vai dar para brincar durante muito tempo etc. Depois corre como tiver de ser.
O meu menino é o meu tesouro, e não lhe vai faltar qualquer apoio isso eu sei.

Olá mamã!
Venho falar-lhe do meu próprio caso. A minha irmã nasceu no verão entre o meu 1º e 2º ano da escola primária, tinha 6 anos e meio. Posso dizer-lhe que só tenho boas recordações desta altura! Lembro-me de contar na escola que ia ter uma irmã e de no dia em que ela foi para casa eu ter tido uma festa de anos e quase ter implorado aos meus pais para não ir, só para ficar a admirar a pequena!
Descontraia mamã, acho que essa altura não será problemática para o seu filhote

Sinceramente nao penses nisso....fiz tantos planos na minha vida, programei o primeiro filho e o segundo deveria ter 5 anos no maximo de diferença....
esta quase a fazer 7 e eu sem conseguir levar uma gravidez em frente....ando nisto ha 2 anos!
divirtam.se amem-se e nao pensem muito
beijos

Posso dar o meu exemplo. tenho uma menina de 5 anos e 8 meses, e tenho um menino que faz 5 meses amanhã, ela entra na escola em Setembro para a 1ª classe, tinha imenso receio do mano nascer porque ela sempre foi muito mimada e era tudo para ela e na gravidez ja mostrava imensos ciumes, hoje vejo que andei a preocupar me para nada, ela ama o irmão, tem um enorme carinho por ele e agora ele ja esta na fase de palrar e rir se e ela delira com isso. em relação a escola não posso ajudar muito pois ela so irá iniciar em Setembro, mas posso dizer que quando o M nasceu ela regrediu um bocado mas é normal mas hoje é como se nada fosse. e cada vez que olho para os dois na brincadeira fico ainda mais apaixonada pelos meus filhos.