Retirar direitos e deveres ao pai.. | De Mãe para Mãe

Retirar direitos e deveres ao pai..

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Andreia Alves2 -
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Desde 17 Jul 2017

ola a todas, é o seguinte, tenho um menino que é so meu filho e nao do meu companheiro, o progenitor nao quer literalmente saber do menino , o meu filho esta a receber a pensão de alimentos diretamente da firma onde o progenitor trabalha . Desde que estão a retirar a quantia que ele anda a tentar fazer me a vida negra .. falsas queixas contra mim etc .. estou exausta desta situação , não é vida para o meu filho estar a ser arrastado para esta situaçao pois ate a cpcj meteu ao barulho.. A minha duvida e a segunte , eu vou casar me este ano , havera hipoteses de o meu companheiro ( a quem o meu filho chama de pai) adotar o menino e tirar os direitos e deveres , o apelido , ao progenitor do menino? isto ja se arrasta á 6 anos .. sei que pode parecer cruel , mas o pai de sangue nada quer com o filho . Obrigada a quem responder . bjinhos

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Se o pai não consentir, penso que será impossível, mas nada consultar um advogado.

Inês Pais1 -
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Desde 10 Ago 2017

Aquilo que se faz normalmente é adoção por parte do cônjuge, que eu penso que é quando o filho de um dos cônjuges tem pai incógnito, ou mesmo falecido e o outro cônjuge então adota. Penso eu, mas agora quando se sabe quem é o pai acho que não há grande coisa a fazer, o melhor mesmo era falar ou com um advogado ou jurista.
Apesar de tudo, pai e quem cria, e o seu filho parece "saber" isso.
De qualquer das formas boa sorte

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Não tenho a certeza que o pai biológico tenha de consentir, acho que se não der resposta também se consegue, mas se claramente se opuser acho difícil. Pode informar-se junto da segurança social, pergunte por adoção do filho do cônjuge, como se processa e o que tem de acontecer.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

Na adoção do filho do cônjuge geralmente a criança tem pai, mas por autorização ou omissão/negligência clara é possível terminar essa filiação e deixar o novo marido adotar. Penso é que têm de estar casados há algum tempo (acho que é 4 ou 5 anos) ou provar união de facto com essa duração.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

TâniaS Neves -
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Desde 29 Mar 2014

Se calhar o problema dessa pessoa está em lhe retirarem o dinheiro. Se o seu marido o adoptasse já não havia lugar a pensao, logo se pode abrir mão dela, diga lhe que já não quer a pensão, pode ser que assim a deixe em paz..

19.04.2013- começou o nosso sonho, apenas dois meses de tentativas
10.12.2013- nasce o nosso príncipe as 39+4 semanas
08.03.2017- começou mais um sonho, apenas dois meses de tentativas

Andreia Alves2 -
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Desde 17 Jul 2017

obrigada pelas as respostas , eu já marquei com uma advogada para me aconselhar , mas queria saber se alguem ja tinha passado por isto .. é uma situaçao muito chata , ainda por mais que o meu filho conheçe o pai de sangue ..

Nadia Ridgway -
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Desde 22 Ago 2017

Acho que estamos é a esquecer do mais importante da criança. Mas pronto cada casa é que sabe.

Andreia Alves2 -
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Desde 17 Jul 2017

Nadia Ridgway escreveu:
Acho que estamos é a esquecer do mais importante da criança. Mas pronto cada casa é que sabe.

o mais importante na criança, é crescer a ser amado por ambos os pais , ter uma relaçao normal com ambos os pais.. e isso o meu filho nao tem .. se o pai biologico nao quer saber se o filho esta bem ou mal , mais vale acabar com a ligaçao, é dificil a situaçao obviamente ..

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

Já perguntou ao seu filho o que ele quer?
O pai dos meus filhos também se esqueceu que é pai,não os vem ver,não lhes dá um pão,mas nunca na vida me passaria pela cabeça a adopção deles por outra pessoa.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Parece-me difícil conseguir o que pretende, já que naturalmente o pai terá sempre uma palavra a dizer. E, embora possa ser um pai ausente, não me parece que vá consentir ou ficar calado (mas a Andreia é que o conhece, pelo que poderá julgar isso melhor do que eu).

Na minha opinião, existindo um pai que a criança conhece e que, por muito que possa não se preocupar, nunca lhe fez mal ou colocou em perigo, não faz sentido pensar na adopção. A relação que o seu filho tem com o seu actual companheiro não é melhor nem pior por haver um papel a declará-lo como pai, pelo que não vejo grandes ganhos nessa decisão. Muito pelo contrário, penso que essa será possivelmente até uma forma de criar mais problemas com o pai do seu filho (mas, mais uma vez, a Andreia julgará isso melhor do que eu).

Pat3 -
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Desde 09 Jun 2015

O pai dos meus filhos mais velhos é um pai ausente tanto que o tribunal acabou por alterar o poder paternal e agora sou eu que tomo todas as decisões relativamente aos miúdos mas nunca lhe retirou os direitos paternais. Porque não o ignora? O dos meus também acha que eles vivem do ar mas sabe que mais? Acaba por ser preferível! Eu faço o que considero ser melhor para eles e sim passo por dificuldades mas tenho a consciência tranquila. O meu ex fala com os filhos por skype e 1 vez por ano (com sorte) eles vão visita-lo mas durante o resto do ano são educados por mim e pelo padrasto e estamos bem assim. Se no futuro quiserem poderão ser adoptados pelo padrasto mas essa é uma decisão deles.

Sobre Pat3

A B. nasceu em janeiro de 2000.
O R. nasceu em outubro de 2004.
O T. nasceu em abril de 2016.
O D. nasceu em dezembro de 2017.

Tania Rocha -
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Desde 12 Out 2007

Um grande amigo meu, foi aperfilhado pela madrasta.

O pai teve uma relação extra conjugal com uma miúda de 19 anos, a garota não queria a criança e falou com o pai do meu amigo, que assumiu a paternidade e a mulher dele aceitou aperfilhar o filho do marido, após a intenção da mãe de entregar a criança.

Na altura, e já foi à 44 anos, as coisas foram pacíficas, a mãe de coração aceitou bem a criança... não tão bem a traição do marido, mas com o tempo eles acabaram por conseguir resolver tudo pelo melhor.

Hoje o meu amigo continua a ter contacto com a mãe biológica (mais agora do que na infância), até porque infelizmente os pais já faleceram. Não é por ser um dos meus melhores amigos, mas é uma pessoa fantástica, bem sucedida e de bem com a vida...

Sinceramente não sei se as coisas ainda funcionam da mesma forma. Mas se um dos pais não tem capacidade para dar ao filho o que ele precisa, ou simplesmente não está interessado em assumir a crianças, e no seu caso o pai do seu menino já deu provas que não quer ter nada haver com a criança. Talvez a maior preocupação dele seja ser obrigado a pagar a pensão de alimentos... Não sei se as coisas hoje serão diferentes, mas se ele consentir abdicar do poder parental em tribunal, o juiz pode autorizar que o seu futuro companheiro posso aperfilhar o vosso pequenino.

O progenitor deixa de se preocupar com a pensão de alimentos, o que contribuirá para o fim dos seus problemas... Pelos vistos é só isso que o incomoda, estar a sustentar um filho que ele não quer.

Não posso deixar de lhe dar os parabéns pelo fantástico companheiro que encontrou para partilhar a sua vida... é um ato de muito coragem e altruísmo, aceitar o seu filho como dele.

Muita sorte para si, para todos vocês.

Abraço de luz e sejam felizes Sorriso

Tânia Bento