Reprodução assistida: Tabela de preço para tratamentos entra em vigor terça-feira | De Mãe para Mãe

Reprodução assistida: Tabela de preço para tratamentos entra em vigor terça-feira

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Carla Marques -
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Desde 04 Ago 2008

Lisboa, 09 Fev (Lusa) - A tabela de preços para os tratamentos de Procriação Medicamente Assistida (PMA), que visa melhorar a acessibilidade e equidade dos casais aos tratamentos de infertilidade, entra em vigor terça-feira, segundo uma portaria publicada hoje em Diário República.

O estabelecimento do regime de preços relativo aos actos praticados para a medicina de reprodução faz parte do Projecto de Incentivos à Procriação Medicamente Assistida, criado através do despacho 14788/2008 da Ministra da Saúde, Ana Jorge.

O despacho tem como objectivo "regular, incentivar e melhorar a acessibilidade e equidade aos tratamentos de infertilidade dos casais, determinando igualmente o ajustamento dos preços a praticar pelas instituições do Serviço Nacional de Saúde nos termos dos tratamentos de PMA".

Neste sentido, a Direcção-Geral da Saúde e a Administração Central do Sistema de Saúde, com a colaboração de peritos da especialidade, identificaram o conjunto de tratamentos e preços associados a esta actividade.

Segundo a portaria publicada hoje em Diário da República, o regime de preços mais adequado aos cuidados para a PMA é o de "preço compreensivo", que inclui todos os exames e tratamentos necessários à realização de procriação medicamente assistida.

A tabela de preços, que os hospitais públicos irão cobrar ao Serviço Nacional de Saúde, define que a consulta de apoio à fertilidade (estudo inicial) custará 94 euros, a indução ovárica 300 euros, a inseminação intra-uterina (IIU) 400 euros, a fertilização in vitro 2500 euros.

A injecção intra-citoplasmática de espermatozóides terá um custo de 2.750 euros e a injecção intra-citoplasmática de espermatozóides recolhidos cirurgicamente (ICSI) 3.500 euros.

Em Portugal existem 25 centros que realizam técnicas de PMA, a maioria são privados que cobram quantias muito elevadas por um tratamento.

Nos casos em que são necessárias técnicas como a Fertilização In Vitro (FIV) ou a Microinjecção Intracitoplasmática (ICSI), um tratamento pode custar mais de 5.000 euros, e mais de mil euros só para os medicamentos (injecções que estimulam a produção de óvulos, entre outros).

Segundo a Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA) cerca de 400 mil casais portugueses sofrem de infertilidade e destes 40 por cento devem-se a factores masculinos.

Madrinha super babada
Do Martim da Vânia (09/03/2010)
Do Santiago da S-Isabel (22/03/2009)
Do Diogo da Alexandra Vale (07/03/2010)
***O céu ganhou um lindo anjo o Meu querido afilhado Diogo esta nos braços de Deus Nosso senhor olhando pela mãmã e pelo papa ***

Carla Marques -
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Desde 04 Ago 2008

Uma reportagem sobre casais que lutam para ter um filho ,que gastam o dinheiro que tem e o diheiro que nao tem para conseguir realizar o sonho de ser pais .
O nosso pais nao esta a olhar para o problema com olhos de ver ,tenho conhecimenos de casos de pessoas que esperam e desesperam nas filas no Serviço Nacional de Saúde para fazer uma simples consulta de infertilidade.

Espero que esta lei mude alguma coisa pq os preços dos tratamentos sao de facto poribitivos conheço um casal que vendeu a casa que tinha para pagar os tratamentos no privado.

Carla & Santiago a mãmã te ama muito (33 semaninhas de felicidade )

DPP 26 de Março de 2009

* Madrinha da Futura Estrelinha da Vânia *

Madrinha super babada
Do Martim da Vânia (09/03/2010)
Do Santiago da S-Isabel (22/03/2009)
Do Diogo da Alexandra Vale (07/03/2010)
***O céu ganhou um lindo anjo o Meu querido afilhado Diogo esta nos braços de Deus Nosso senhor olhando pela mãmã e pelo papa ***

Lua Azul -
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Desde 29 Set 2008

É lamentável saber que a lei portuguesa financia o aborto, mas não existem praticamente ajudas para aqueles que em vez de matar, querem ter um filho e amá-lo...

Alexandra Vale -
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Desde 20 Jul 2008

De facto o governo preocupa-se com a lei do aborto e com todas as condições para o fazer, mas esquece-se do mais importante, da luta pelos casais em ter filhos e não o conseguirem, tendo de ir para as listas de espera dos hospitais publicos e esperam uma eternidade, ou mesmo recorrendo aos privados que cobram valores altíssimos. E mesmo que um casal queira adoptar uma crinça, a listas de espera é extensa enquanto as crianças aguardam nas instituições, vão crescendo, tudo por uma questão de burocracia, este nosso País...