Fechado | De Mãe para Mãe

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MamãJecas -
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Desde 02 Jun 2011

Fechado

**09.01.2015 ♡ Amo-te Filha ♡
**Positivo a 27 dez 2016
09.01.2017 aborto.. adeus estrelinha (♡)
**17.10.2017 ♡ Amote Filho ♡

Mr.V -
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Desde 05 Set 2008

O que concretamente pretende saber? Cada caso é um caso...

MamãJecas -
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Desde 02 Jun 2011

Mr.V escreveu:
O que concretamente pretende saber? Cada caso é um caso...

cada caso é um caso para crianças superiores a 2 anos ou com independencia anterior.
eu quero saber para recem nascidos!
Sorriso

**09.01.2015 ♡ Amo-te Filha ♡
**Positivo a 27 dez 2016
09.01.2017 aborto.. adeus estrelinha (♡)
**17.10.2017 ♡ Amote Filho ♡

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Mesmo assim não é tudo igual... Era mais fácil se expusesse com clareza a situação.

Mr.V -
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Desde 05 Set 2008

E porque estipula os dois anos? Qual é o problema do recém-nascido? Tem menos direitos que uma criança mais velha? Não estou a perceber...

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Um recém nascido, que seja amamentado pelo menos, não pode ficar muitas horas afastado da mãe. Pode estar relacionado com isso. Penso que quando eles são assim tão pequeninos, as visitas do pai são sempre na presença da mãe.

Mr.V -
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Desde 05 Set 2008

Tyta.B escreveu:
Um recém nascido, que seja amamentado pelo menos, não pode ficar muitas horas afastado da mãe. Pode estar relacionado com isso. Penso que quando eles são assim tão pequeninos, as visitas do pai são sempre na presença da mãe.

???

Recém-nascido que está a ser amamentado não pode estar muitas horas afastado da mãe, correto!

Agora o pai só poder estar com o filho na presença da mãe!? O pai é um estranho que faz mal à criança? Qual é a justificação para não permitir a um pai que estabeleça laços com o filho sem ser na presença da mãe?

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Mr.V escreveu:

Tyta.B escreveu:Um recém nascido, que seja amamentado pelo menos, não pode ficar muitas horas afastado da mãe. Pode estar relacionado com isso. Penso que quando eles são assim tão pequeninos, as visitas do pai são sempre na presença da mãe.

???
Recém-nascido que está a ser amamentado não pode estar muitas horas afastado da mãe, correto!
Agora o pai só poder estar com o filho na presença da mãe!? O pai é um estranho que faz mal à criança? Qual é a justificação para não permitir a um pai que estabeleça laços com o filho sem ser na presença da mãe?

Porque um bebé recém nascido supostamente mama em livre demanda, e o pai não o pode fazer pela mãe.

Mr.V -
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Desde 05 Set 2008

Tyta.B escreveu:

Mr.V escreveu:
Tyta.B escreveu:Um recém nascido, que seja amamentado pelo menos, não pode ficar muitas horas afastado da mãe. Pode estar relacionado com isso. Penso que quando eles são assim tão pequeninos, as visitas do pai são sempre na presença da mãe.

???
Recém-nascido que está a ser amamentado não pode estar muitas horas afastado da mãe, correto!
Agora o pai só poder estar com o filho na presença da mãe!? O pai é um estranho que faz mal à criança? Qual é a justificação para não permitir a um pai que estabeleça laços com o filho sem ser na presença da mãe?

Porque um bebé recém nascido supostamente mama em livre demanda, e o pai não o pode fazer pela mãe.

Concordo, no entanto volto a frisar, o pai tem que ter períodos de tempo com o bebé, sozinho, claro que não muito afastado da mãe... Também nesta altura os bebés dormem a maior parte do tempo e quando não estão a dormir têm fome e têm que comer, mas pode-se sempre articular para que cada progenitor tenha o seu tempo a sós com o bebé, por forma a criar um laço pessoal com o filho... Dar-lhe banho, vesti-lo, mudar-lhe fraldas, etc...

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Eu tenho um amigo que ia sempre passear com o recém-nascido no intervalo das mamadas. Dava para ficar 2 a 3h fora de casa longe da mae. Depois voltava.

milene gomes -
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Desde 12 Jun 2014

Não sou advogada mas acho que não faz sentido algum um recém nascido ter que estar a sós com o pai. Tava 9 meses dentro da barriga da mãe, de repente nasce e é levado por períodos para longe da mãe.
Mas qual é o superior interesse que está aqui? O do bebé não é de certeza!
Numa fase tão inicial faz todo o sentido que a mãe esteja presente, o "laço pessoal" com o pai pode perfeitamente ser na mesma criado.
Qd crescer terá todo o tempo do mundo para momentos a sós com o pai!

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

milene gomes escreveu:
Não sou advogada mas acho que não faz sentido algum um recém nascido ter que estar a sós com o pai. Tava 9 meses dentro da barriga da mãe, de repente nasce e é levado por períodos para longe da mãe.
Mas qual é o superior interesse que está aqui? O do bebé não é de certeza!
Numa fase tão inicial faz todo o sentido que a mãe esteja presente, o "laço pessoal" com o pai pode perfeitamente ser na mesma criado.
Qd crescer terá todo o tempo do mundo para momentos a sós com o pai!

Eu não sou nada do tipo de mulheres que dizem que "mãe é mãe" e que acham que o pai tem um papel secundário. Nadinha mesmo. Mas na fase de recém nascido, confesso que concordo com esta visão.
Um recém nascido amamentado, que é diferente de um alimentado a leite artificial, nem sequer tem o tempo das mamadas assim tão regular. E entre amamentar, arrotar, trocar a fralda, lá está ele a querer dormir outra vez. Que tipo de beneficio tem um recém nascido em ir passear com o pai assim?
A partir aí dos 4/5 meses sim, já acho normalíssimo.

Mas isto é como sempre, depende do juiz... de qualquer forma estamos aqui a atirar barro à parede, porque a autora do tópico nem esclarece nada.

Mr.V -
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Desde 05 Set 2008

O superior interesse da criança (tantas vezes chamado à colação) é ter um pai e uma mãe em iguais proporções, seja de afetos, seja de amor... Ninguém disse que terá de ser para longe da mãe... Um pai dar um banho ao filho sem a mãe por perto não prejudica, em nada, os interesses da criança. Um pai ficar com o filho para a mãe descansar, dormir, espairecer, não prejudica, em nada, o interesse do filho... Bem pelo contrário, fá-lo perceber, criar um vínculo, não só com a mãe mas também com o pai. Este vínculo, importantíssimo para que a criança cresça a sentir-se segura e amada, é importante ser criado o mais cedo possível. É isto que falo e que, em minha opinião, é perfeitamente exequível num casal conjugal e por isso, também passível de ser posto em prática num casal parental que se preocupe com... o superior interesse da criança...

É a minha opinião, apenas... Não sou médico, não sou juiz, não sou psicólogo... Sou pai, casado com a mãe dos meus filhos e pus em prática tudo o que referi acima, por isso é que acho que não é o facto dos pais estarem separados que terá que ser diferente de quando os pais tão juntos, isto se efetivamente colocarem em primeiro lugar o superior interesse da criança, secundarizando os interesses próprios de cada progenitor, que nem sempre acontece (ou raramente quando há uma separação e aqui já falo de experiência profissional).

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Mr.V eu concordo totalmente consigo. Mas parece-me mais lógico um pai visitar um bebé tão pequenino na casa da mãe, e não leva-lo de lá. Daí no meu primeiro comentário ter dito "na presença da mãe", não quero com isto dizer que ela tem de supervisionar a visita, pode até nem estar na mesma divisão da casa, mas tirá-lo de lá, não me parece de todo correcto enquanto for tão pequenino e não tiver rotinas.
De qualquer forma isto dura apenas um par de meses, logo se é este o argumento que a user está a querer usar, vai ter pouca duração, porque daqui a 4 meses o bebé já não vai ser pequenininho...

Lillith -
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Desde 18 Maio 2010

Mr.V escreveu:
O superior interesse da criança (tantas vezes chamado à colação) é ter um pai e uma mãe em iguais proporções, seja de afetos, seja de amor... Ninguém disse que terá de ser para longe da mãe... Um pai dar um banho ao filho sem a mãe por perto não prejudica, em nada, os interesses da criança. Um pai ficar com o filho para a mãe descansar, dormir, espairecer, não prejudica, em nada, o interesse do filho... Bem pelo contrário, fá-lo perceber, criar um vínculo, não só com a mãe mas também com o pai. Este vínculo, importantíssimo para que a criança cresça a sentir-se segura e amada, é importante ser criado o mais cedo possível. É isto que falo e que, em minha opinião, é perfeitamente exequível num casal conjugal e por isso, também passível de ser posto em prática num casal parental que se preocupe com... o superior interesse da criança...
É a minha opinião, apenas... Não sou médico, não sou juiz, não sou psicólogo... Sou pai, casado com a mãe dos meus filhos e pus em prática tudo o que referi acima, por isso é que acho que não é o facto dos pais estarem separados que terá que ser diferente de quando os pais tão juntos, isto se efetivamente colocarem em primeiro lugar o superior interesse da criança, secundarizando os interesses próprios de cada progenitor, que nem sempre acontece (ou raramente quando há uma separação e aqui já falo de experiência profissional).

Eu até concordo com isto tudo, mas em casais que estão separados, que não se entendem, onde muitas vezes há um passado de insultos, agressões e afins, acha mesmo viável a mãe abrir a porta a um fulano e permitir-lhe instalar-se, dar banho ao filho e afins enquanto ela dorme?
Isso é para quem não está junto mas não tem problemas. Era bom que assim pudesse ser, mas é utópico, e estou a ser o mais sincera que posso.
Acho que os papeis de pai e mãe são igualmente importantes, e que deviam estar acima de tudo, mas isto devia também contemplar uma boa dose de noção e respeito antes do bebé nascer, que nem sempre acontece.
Casos em que recém-nascidos têm pais separados são, muitas vezes (e não vou dizer que sejam todos, mas acredito serem muitos), casos em que o pai maltratou a mãe ainda antes do bebé nascer, fisicamente ou não, nem importa, casos em que tentou que o bebé não nascesse, casos em que recusam assumir a paternidade nas primeiras abordagens, etc..
Há momentos em que o interesse da criança não se pode dissociar de uma mãe de mente sã para a ajudar a crescer, e independentemente da importância do pai e da sua relação com o filho, não deve ser fácil abrir a porta,a alguém que se vê como um "traste", em dias e horas marcados, quanto mais deixá-lo entrar e sair a qualquer hora e circular livremente.
Posso parecer muita coisa pelo que escrevi, mas estive ao telefone com uma amiga, mãe de um recém-nascido, fechada na casa de banho para se proteger, a quem o marido e pai do bebé tinha acabado de bater, estando ela ainda debilitada do parto, e ouvi-a chorar enquanto ele lhe levava o bebé de casa sem que ela pudesse fazer nada. E não chorava pela dor física.
Ele saiu de casa e levou-lhe o bebé, que ela só recuperou com ajuda da justiça. Obviamente que ninguém lhe pode falar no interesse da criança quando ela não permite ao papá que fique para dar banho ao filho... Mas ele ainda alega esse interesse. E mesmo tendo tido todos os problemas inerentes ao que fez, nomeadamente a um regime de visitas diferente do habitual, venha um santo dizer que ela devia ser mais permissiva... Ele é um excelente pai em tudo, menos no pormenor de ter respeitado a mãe do filho... E agora? É tudo assim linear? Não é! Sinceramente, quando nasce um bebé, nasce também uma mãe, que regra geral já se anula em muita coisa nos primeiros tempos de vida do bebé. Deve ainda anular-se na dignidade para bem de um superior interesse qualquer da criança, que não passa sinceramente de uma expressão da moda já que com a criança todos se preocupam muito pouco da porta do tribunal para dentro.
É com esse escudo do superior interesse que se permite que pais sem qualquer capacidade para o serem devidamente levem os filhos. Acho mesmo que em muitos casos uma avaliação psicológica aos envolvidos mostraria outros interesses bem mais superiores...
Também estou casada com o pai do meu filho, e não, não é perfeito, mas felizmente não tenho que passar por nada disto. E se um dia tiver, acredito mesmo poder abrir-lhe a porta de casa.

Sobre Lillith

http://www.stuffnperfumes.com/
Testes de gravidez e ovulação, perfumes, cosméticos...

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

A mim também me seria muito difícil como mae ficar longe do meu bebé recém-nascido e realmente há muitos casos muito complicados. Mas é possível. Eu conheco um caso que parece um pouco estranho. Os pais davam-se bastante mal, nasceu um bebé, e o pai ia passear com ele no intervalo das mamadas enquanto a mae ficava a descansar. Divorciaram-se quando a crianca fez 1 ano, tem agora 2 anos e meio, a mae trabalha por turnos, e todas as semanas tem de decidir a que horario cada um fica com o filho. A crianca passa bastante tempo com ambos, dorme umas vezes na casa de um outras na casa de outro. E o pai diz que desde que se divorciaram se dao melhor, pois conseguem conversar como pais. Imagino que casos como este sejam raros, mas se os pais nao conseguem estar juntos, pelo menos a crianca tem ambos os pais. Mas como mae seria dificil para mim partilhar o meu filho tanto tempo com o pai, e claro que gostaria que ficasse a maior parte do tempo comigo. Mas isso seria o meu interesse, e nao o interesse da crianca.
O caso da autora do topico nao conheco, e cada caso e um caso. Tambem conheco casos em que o interesse da crianca e nao voltar a ver o pai...

Belarmina.Nunes -
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Desde 30 Set 2014

No caso de um recém-nascido, não sei como funciona. Só não pernoita com o pai por causa de ser amamentado, mas a partir do momento em que não o seja, pode perfeitamente pernoitar com o pai. Cada caso é um caso e só o tribunal o decidirá. Agora, deixar entrar em casa para dar banho, de comer, etc., perdoem-me, mas como já disse uma mamã, esse tipo de relação só funciona em sonhos. Irrita-me profundamente quando pessoas, ou até mesmo juízas, tal como já enfrentei, dizem que se quiser, a mãe vai a casa do pai, o pai vai a casa da mãe, e vamos todos ser felizes, passar um bom momento pelo bem-estar da criança. As palavras são bonitas, mas à partida, quando duas pessoas se separam é porque não se entendem, houve problemas, então como se vão entender a seguir? Entramos agora na casa de cada um como se nada fosse, onde está a privacidade e a nossa paz? COnheço um casal cujo filho de 1 ano e meio teve a guarda partilhada (Residência alternada), os quais se juntam na casa de cada um aos domingos e o que fazem? Passam o dia a discutir... aos gritos...É algum exemplo para o filho isso? Se já não aguentava com o pai da minha filha à minha frente quando vivia connosco, porque apenas passava o tempo a controlar-me dentro de casa, a fazer-me a vida impossível, ia permitir que entrasse em casa? Era o que me faltava! Não me falem no bem-estar da criança e essas filosofias todas, porque só quem passa por elas é que sabe o que a realidade é. Já sabemos que os pais ficam muito frustrados porque são considerados por muitas mães "caixas multibancos", e atenção que não estou a pôr os pais no mesmo saco. Tenho amigos separados que tratam muito bem dos seus filhos, depois de se terem separado das mães, e valorizo muito isso! No entanto, não posso aceitar que me venham dizer que o pai tem o mesmo direito quando um pai nunca esteve presente, nunca tratou da criança, abandonou o lar e depois vai para tribunal pedir a guarda com residência alternada, apenas para não pagar a pensão alimentar. Isso não consigo aceitar, lamento, mas não consigo! Porque quem faz isso apenas quer magoar, pisar e desrespeitar a mãe. Se não tratou do filho até agora, para que raio o quer agora?? Tal como disse, há exceções!!!!! Já sabemos!