Quem é o pai?

Eu acho que se está mm determinada e é isso q quer, força! Mas sem dúvida cuidar de um bebé/criança sozinha não é nada fácil!
Qt a se há clínicas em PT a fazer esse tipo de tratamento, n sei, mas espero bem q sim, n devia ser preciso ter-se um companheiro/marido/namorado para se poder ter filhos.
Há muita mulheres q não estão numa relação estável e seriam excelentes mães!

Não me parece que o facto de a criança crescer sem pai a torne rebelde e revoltada. Conheço um adulto cujo pai se suicidou quando ele tinha um mês e é um homem perfeitamente normal e resolvido. Conheço outra cujo pai morreu de acidente quando a mãe estava grávida, e é também alguém equilibrada. Isto para dizer que são pessoas que não conheceram os pais e que nunca passaram pela fase da rebeldia ou revolta (somos grandes amigos, vi-os crescer, por isso assisti à infância e adolescência deles). Ao seu filho bastará explicar a verdade, à medida que este for fazendo as perguntas de forma a que ele compreenda. Se houver um tio, um padrinho, próximo, ele até lhe poderá dar a prenda que fazem no dia do pai na escola (como num dos casos que conheço). Sinceramente, acho que é exagerado achar que só por ele não ser saber quem é o pai será assim e assado (tantas gerações de "pais incógnitas" que resultaram em adultos equilibrados).
Se é realmente esta a sua ideia, vá em frente. Boa sorte.

Infelizmente há muitas crianças que experienciam o viver sem um dos progenitores por motivos de doenças, divórcio etc. Percebo os seus familiares pois, a sociedade ainda é bastante cruel para as pessoas que tomam decisões que saem fora das caixinhas formatadas que temos. E muitas vezes, estes medos, têm a ver com os motivos pelo qual as crianças crescem sem um dos progenitores. Normalmente é devido a alguma tragédia ou infortúnio..." Coitadinha daquela criança sem pai ou mãe. "
No entanto, cabe-nos viver para sermos o mais felizes possível, e cabe-nos escolher os nossos caminhos.
Ou seja, o que a sua família tem de perceber é que não há tragédias envolvidas na sua escolha!
Reflicta bem, veja as condições que precisa e os recursos que possui. Decida em consciência. Se acha que estão reunidas as condições para abraçar a experiência sozinha... Pois vá em frente e diga lhes que a decisão é sua e que está firme. Que o seu filho será muito amado e que conta com eles para amarem e cultivarem tudo de bom, para que a criança cresça feliz saudável e resolvida!
Nós portugueses tendemos a ser muito fatalistas.... Vemos o mal de tudo... (estou a generalizar eu sei, mas há muita gente assim) e provavelmente, é por verem as dificuldades em vez das alegrias, que os seus familiares estão assustados e com medo. Afinal, eles querem o seu melhor e o melhor para um filho seu.
Reflicta, decida e vai ver que, cultivando a auto confiança do seu filho, a questão de que o pai foi um dador anónimo não vai ser minimamente importante para a felicidade dele. Será somente parte da história da vida dele.
Fique bem.

Tenho um caso desses na família. Uma prima do meu marido fez uma inseminação e tem gémeos, hoje com 8 anos. Não convivo com eles de perto porque moram no Norte mas parecem-me crianças completamente normais e equilibradas. Perfeitamente inseridas. Honestamente não sei como gerem a questão pai, nem o que lhes foi dito...mas até agora isso ainda não foi problema de maior. Acho que o importante é ter bem resolvido o que se vai contar e quando e estar preparado para todo o tipo de questões que possam surgir.

Boa tarde,
começando pelo fim, sim, já há clínicas em Portugal a fazer isso. és de onde? Se fores de LX, eu posso te dizer quais pois estou, neste momento, num processo de inseminação artificial com dador.
Em relação à 2ª parte... acabaste um namoro há 2 semanas. Acho que a tua mãe e a tua irmã têm alguma razão nesse ponto. É claro que estás fragilizada e não me parece de todo a melhor altura para dares esse passo. Deves, isso sim, deixar assentar a poeira (quanto tempo? isso ninguém sabe, 1 mês, 6 meses, 1 ano?) e, se continuares com tanta determinação, aí sim fazer os exames todos e seguir em frente.
Boa sorte

Ola,
Eu nao cresci sem pai. Cresci sem mãe. Infelizmente nao a conheci porque ela faleceu e eu nasci. Nao considero que me tenha tornado uma pessoa desiquilibrada! Tive quem desempenhasse o papel de mãe e cresci mt feliz. Mas foi muito imoortante saber coisas sobre a minha mae ao longo do meu crescimento. Saber quem ela era. Como é que ela era. Fisicamente e como pessoa. Ver fotografias. Saber o percurso dela e ouvir historias dela. Sempre tive muita curiosidade. É uma parte de mim. Da minha historia. Da minha identidade. Iria meter me mt confusao nao saber quem era a minha mae nem saber nada dela.
Nao me assusta a ideia de ser mae solteira nem me choca em nada essa opcao. Assusta me apenas essa ausência de informacao sobre quem é o pai, sobre a idemtidade do pai, ausencia de informacoes sobre ele e nao ter respostas para dar a esse respeito. Fica um vazio na minha opiniao. Seria assim que eu iria sentir. E iria preocuoar me um dia se o meu filho sofresse com essa ausencia de respostas. Ver outros meninos com pai e mae e questionar quem é o pai.
Respeito quem toma essa opcao, estou so a mostrar outra perspetiva. Por mais que um pai nao preste ou seja ausente, o saber quem é faz diferenca. Saber as nossas origens. Na minha opiniao.

Em lisboa tens a ivi pelo que sei é a única clínica que de momento faz para mães solteiras, tenho uma colega de trabalho com 30 anos e acho que fica a 1500 cada tratamento mais a pensão onde ela ficou no dia que fez a inseminação mais os transportes de serpa para lisboa e volta, a primeira não resultou neste momento vai à segunda.
Segundo, criar um filho com marido e familia nao e facil quanto mais sozinho.
Uma relação terminada à 2 semanas é normal estares assim.
Calma, respira fundo, tira uns dias para ti e pensa bem. Se realmente quiseres seguir força.

Concordo que uma relação recém-acabada não será o melhor momento para tomar uma decisão tão importante, mas compreendo e respeito que seja uma opçºão em aberto.
É verdade que muitas crianças crescem sem pai (eu própria perdi o meu aos 10) mas não é fácil - e não falo apenas da perspetiva da criança, mas sim da própria mulher/mãe. Tenho uma amiga cujo marido morreu durante a gravidez do filho e a luta dela tem sido muito dura, mesmo com apoio psicológico. O menino, agora com 4 anos, faz imensas perguntas sobre o pai e no princípio ficava muito incomodado quando via as outras crianças com os pais. É preciso pensar muito bem, mesmo.
Olhe, para já, o conselho que lhe dou é que saia, procure estar com homens com os quais sinta afinidade, seja seletiva nos namoros em termos da personalidade e não em termos de atratividade física. Quem sabe o pai dos seus futuros filhos não está mais perto do que parece?!

bolas_e_bolinhas escreveu:

Ola,
Eu nao cresci sem pai. Cresci sem mãe. Infelizmente nao a conheci porque ela faleceu e eu nasci. Nao considero que me tenha tornado uma pessoa desiquilibrada! Tive quem desempenhasse o papel de mãe e cresci mt feliz. Mas foi muito imoortante saber coisas sobre a minha mae ao longo do meu crescimento. Saber quem ela era. Como é que ela era. Fisicamente e como pessoa. Ver fotografias. Saber o percurso dela e ouvir historias dela. Sempre tive muita curiosidade. É uma parte de mim. Da minha historia. Da minha identidade. Iria meter me mt confusao nao saber quem era a minha mae nem saber nada dela.
Nao me assusta a ideia de ser mae solteira nem me choca em nada essa opcao. Assusta me apenas essa ausência de informacao sobre quem é o pai, sobre a idemtidade do pai, ausencia de informacoes sobre ele e nao ter respostas para dar a esse respeito. Fica um vazio na minha opiniao. Seria assim que eu iria sentir. E iria preocuoar me um dia se o meu filho sofresse com essa ausencia de respostas. Ver outros meninos com pai e mae e questionar quem é o pai.
Respeito quem toma essa opcao, estou so a mostrar outra perspetiva. Por mais que um pai nao preste ou seja ausente, o saber quem é faz diferenca. Saber as nossas origens. Na minha opiniao.

É exactamente isso que vi um dia num documentário sobre filhos de pais dadores de esperma. Havia um grupo deles que andavam a fazer diligencias nos centros de esperma para saber quem era o pai por sentirem um vazio na vida deles, afirmando que se sentiam incompletos por não saberem nada de nada sobre a outra metade que os gerou.

Mokita1982 escreveu:

Sim, sou de Lx.
Diana, estou cansada de esperar. Não quero deixar passar muito mais tempo, porque ele não pára. O que está a fazer superar o fim do namoro, é a ideia de ter um filho, com ou sem "homem".
A tua inseminação é mãe solteira com doador ou dificuldade em engravidar? Como está a correr? É complicado? Tenho uma certa curiosidade.
Obrigada e bjs!

Olá,
a minha inseminação está a ser como mãe solteira e com doacção de esperma.
Não está a ser fácil pq a 1ª não pegou e a 2ª parece que também não (estou agora a começar a perder sangue)e só tinha reserva financeira para essas duas tentativas. Agora, se se confirmar o pior, vou ter de adiar uns meses e poupar e vou apostar logo em fertilização in vitro, que é 4 vezes mais cara mas mais fiável
Em LX tens 3 sítios:
AVA clinic 213245000
1ª consulta 100 €
2ª consulta 80 €
Inseminação 970 €
in vitro 2950 €

Malo Clinic (onde eu ando) 210109000
1ª consulta grátis
2ª consulta 65 €
inseminação 1085 €
In vitro 4235 € + 375 € do esperma

IVI 800780340
1ª consulta 135 €
Inseminação 1500 €
In vitro 5260 €

isso não inclui medicações nem exames que tenhas de fazer antes mas, em todas elas acho que inclui as ecos de controle

Boa sorte!

epipoka escreveu:

bolas_e_bolinhas escreveu:Ola,
Eu nao cresci sem pai. Cresci sem mãe. Infelizmente nao a conheci porque ela faleceu e eu nasci. Nao considero que me tenha tornado uma pessoa desiquilibrada! Tive quem desempenhasse o papel de mãe e cresci mt feliz. Mas foi muito imoortante saber coisas sobre a minha mae ao longo do meu crescimento. Saber quem ela era. Como é que ela era. Fisicamente e como pessoa. Ver fotografias. Saber o percurso dela e ouvir historias dela. Sempre tive muita curiosidade. É uma parte de mim. Da minha historia. Da minha identidade. Iria meter me mt confusao nao saber quem era a minha mae nem saber nada dela.
Nao me assusta a ideia de ser mae solteira nem me choca em nada essa opcao. Assusta me apenas essa ausência de informacao sobre quem é o pai, sobre a idemtidade do pai, ausencia de informacoes sobre ele e nao ter respostas para dar a esse respeito. Fica um vazio na minha opiniao. Seria assim que eu iria sentir. E iria preocuoar me um dia se o meu filho sofresse com essa ausencia de respostas. Ver outros meninos com pai e mae e questionar quem é o pai.
Respeito quem toma essa opcao, estou so a mostrar outra perspetiva. Por mais que um pai nao preste ou seja ausente, o saber quem é faz diferenca. Saber as nossas origens. Na minha opiniao.

É exactamente isso que vi um dia num documentário sobre filhos de pais dadores de esperma. Havia um grupo deles que andavam a fazer diligencias nos centros de esperma para saber quem era o pai por sentirem um vazio na vida deles, afirmando que se sentiam incompletos por não saberem nada de nada sobre a outra metade que os gerou.

isso é, confesso, algo que me assusta e, por isso, se pudesse, ia a Inglaterra fazer isto pq, lá, aos 18 anos as crianças podem saber quem é o pai.
Como cá em Portugal não se optou por essa forma e como eu não tenho dinheiro para ir a Inglaterra... Seja o que Deus quiser!

Mokita de o 1982 do teu nome é o ano que nasceste compreendo-te prefeitamente e julgo que se é isso que queres força.

Também perdi o meu pai aos 6 anos e fiquei gravida no ano que fiz 35 anos...

Quando te perguntar que é o pai eu sou da opinião que se deve sempre contar a verdade às crianças tenham eles a idade que tiverem e é muito simples dizem que querias muito ter um filho lindo como ele é e que como não tinhas marido resolveste tê-lo sozinha e assim ele só tem mãe, e até podes fundamentar que tu também não cresceste com pai contudo sempre foste igual aos outros e feliz.

Boa sorte e vai contando as novidades.