O que fariam se fosse convosco? | De Mãe para Mãe

O que fariam se fosse convosco?

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Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

Boa tarde,

estou a criar este tópico para saber o que fariam na minha situação ou, caso já tenham passado por isso, o que fizeram? Não quero de todo que me julguem ou critiquem.

neste momento estou grávida de 13 semanas (o contador em baixo está errado) e o meu período experimental termina a 21 de Janeiro.
Até às 12 semanas, que é o período mais crítico, decidi não contar nada. Agora que fiz a ecografia e confirma-se o tempo de gravidez, chegou a hora de contar mas agora comecei a pensar: E se empresa me despede? Por mais eficiente que eu seja, há muitas empresas que só olham para a parte em que vou estar ausente.
Eu não gosto de estar a esconder esta situação, mas fico com receio de ficar com uma mão à frente e outra atrás.

Obrigada.

Sobre Happy_Mum

Positivo:03/12/2012--05/03/2013-Duarte--03/07/2013 às 17h14,2.660Kg,47cm,com 34+3.
Positivo:04/06/2014--04/10/2014-Dinis--07/02/2015 às 22h21,3.630Kg,50cm,com 38+6.
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Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Penso que terás sempre de dizer por questões legais. Ou seja por lei tens mesmo de avisar a entidade empregadora.

Nada de medos...o que tiver de ser será! Beijinhos e força nessa gravidez Beijinho

Sobre Cat-st

- Última pílula em Março 2014, SOP, Clomid + IIU
- Positivo a 6/4/2015 - AR 18/5/2015
- De volta aos treinos Julho 2015
- 1o FIV (+)
- Nasceu o meu piolho em 2016

neag -
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Desde 18 Abr 2016

Tambem só "tens" de avisar entre as 15/16 semanas..
Nao precisas de dizer ja.. podes sempre esperar que o periodo exprimental acabe e depois avisas.
Boa sorte Sorriso

Catarina C. -
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Desde 04 Maio 2014

Ola! Olha posso te dar o meu exemplo. Estou a contrato de trabalho temporário ( com uma empresa de trabalho temporário), há um ano e alguns meses naquela empresa. Decidi dizer já estava com 13 semanas e correu bem. Tentava não abusar muito nos horários de consultas e exames, embora tenhamos direito. Entretanto entrei de baixa, Ate agora não me chatearam, se fizessem alguma coisa eu ia logo fazer queixa a ACT. Depois quando voltar da licença de maternidade é que vejo, Mas o conhecimento que eu tenho é que não despedem e temos direito as coisas por lei.
Agora tudo depende dos trabalhos, das empresas, dos patrões. Mas as gravidas e recém mães têm direitos por lei.

O meu Miguel, nasceu a 13 de Dezembro de 2014 e tornou-se um anjinho dia 03 de Janeiro de 2015. Nunca te esquecerei, o meu coração e alma ficaram mais vazios sem ti....

neag -
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Desde 18 Abr 2016

http://www.cite.gov.pt/pt/legis/CodTrab_L1_002.html
Apartir do artigo 33 tens tudo o que precisas de saber.
Ha muitas gravidas que so avisam apartir da semana 16 ou mesmo na 20 e nao é "ilegal" eles podem é nao gostar de avisares tao tarde.
Mas se tens receio de nao passares no periodo exprimental acho que devias esperar assim provas que consegues trabalhar bem com um bebé na barriga.

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Eu pensava mesmo que estava na lei mas obrigada por me corrigirem Sorriso

Por exemplo onde eu vivo (na Áustria) sou obrigada por lei a dizer até às 13 semanas.

Sobre Cat-st

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neag -
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Desde 18 Abr 2016

É diferente... Aí tambem nao dispensao uma gravida como o fazem aqui. Para alem que o problema é que nao despedem por gravidez, arranjam outra desculpa o que torna tudo "valido"..

Catinha Correia -
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Desde 23 Jul 2013

Eu disse logo pois nao consegui esconder, e fui mandada embora no final do contrato e nao pude fazer nada... nao foi ilegal, e supostamente nao foi por estar gravida... agora contrataram outra pessoa para fazer o meu trabalho mas com um nome de função diferente... Piscar o olho claro...

A tentar desde 2013...
- 18 Janeiro 2016 - ICSI (Hiperestimulaçao) sem transferência
- TEC 16 Maio 2016 - 1 embrião (negativo)
- TEC 12 Julho 2016 - 2 embriões (à espera do beta... vai ser desta!) E foi desta! Beta-290
- Restam 4 congelados
19 MARÇO 2017 NASCEU O AMOR DA MINHA VIDA

neag -
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Desde 18 Abr 2016

É o que fazem sempre.. nao sei como é que isso é legal --,

inesgarrote -
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Desde 03 Jan 2016

Eu por exemplo tive uma funcionária que só me disse que estava grávida com 30 semanas, embora eu tivesse olhado para ela e no mês em que engravidou e desconfiei logo.

Sinceramente não fiquei nada contente com a atitude. tive de andar a arranjar empregados à pressão, o que não é nada fácil...

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Mais ou menos...existem empresas e empresas...a minha cunhada também num país digno de ser bom a todos os níveis foi mandada para casa...

Sobre Cat-st

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AneteS -
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Desde 13 Abr 2016

Olá! Depende muito da tua entidade patronal, se são acessíveis e parecem ter empatia com as situações avança e conta, mesmo para verem isso como confiança, faz uma conversa sincera que esperas dar o teu melhor e corresponder às expectativas.
Se a entidade patronal não te parece ter essas características espera até se notar ou teres que contar mesmo.
Infelizmente muitos locais de trabalho não tem a sensibilidade para estar situações, consideram os trabalhadores como máquinas e não pessoas, existe de tudo um pouco, temos que viver com isso e ter esperança de ir encontrando pelo caminho pessoas melhores.
beijinhos

Sobre AneteS

Anete

Su Guerreiro -
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Desde 27 Dez 2016

Olá.
Deves avisar que estás gravida, quando for necessário.
Quanto ao trabalho, ha sempre a possibilidade de pedires apoio social na segurança social e se por ventura os pais não forem casados e não fizerem IRS em conjunto também podes pedir mais esse apoio e acumular. Eu trabalho mas,eu o papá do meu menino não casamos e nem fazemos IRS juntos, e como tal, eu vou pedir o apoio social, podes pedir logo desde as 13 semanas até ao final da gravidez.. Basta ires ao site da segurança social e veres que apoios dão a gravidas com trabalho e grávidas desempregadas, e talvez isso acalme a tua ansiedade e o teu medo.

Su Guerreiro

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Portanto a Su Guerreiro vai pedir o apoio que é de direito das mães solteiras, apesar de viver maritalmente com o pai da criança?

Pmoreira, eu penso que depende muito da empresa em que se trabalha. Se tem a certeza de que vai ser despedida por isso, avise só quando o período experimental acabar, se eles não lhe tem respeito, também não tem de o ter por eles. Agora se é uma empresa em que as pessoas são olhadas como seres humanos, e onde existem boas relações, então devia avisar antes.

Su Guerreiro -
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Desde 27 Dez 2016

Tyta.B escreveu:
Portanto a Su Guerreiro vai pedir o apoio que é de direito das mães solteiras, apesar de viver maritalmente com o pai da criança?
Pmoreira, eu penso que depende muito da empresa em que se trabalha. Se tem a certeza de que vai ser despedida por isso, avise só quando o período experimental acabar, se eles não lhe tem respeito, também não tem de o ter por eles. Agora se é uma empresa em que as pessoas são olhadas como seres humanos, e onde existem boas relações, então devia avisar antes.

Sim, porque é o que sou, se a nossa relação acabar ou se lhe acontecer algo, perante a lei eu não tenho direito a nada, só o meu bebé terá. Não tenho nada meu, a não ser o meu ordenado que é bem baixo. Por isso sim, vou pedir, não vou omitir os dados do pai, e a segurança social logo avalia e decide se tenho ou não direito. Existem vários tipos de apoios da segurança social, é uma questão de se ir ao site e verificar se a situação se pode enquadrar num desses tipos.

Su Guerreiro

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Isso não é bem assim, legalmente a união de facto já é reconhecida, mas há muita gente que não a assume, para poder beneficiar daquilo a que não teria direito se assumisse.
Juntando isso aqueles que recebem um ordenado mas por trabalho que não é legal, logo sem descontar, e com um bocado de sorte, ainda recebem também rsi.
E aqueles que tem trabalho por conta própria e apenas declaram o mínimo possível, e mais numa vez tem direito a subsídios abonos e etc, sem realmente precisar deles.
E aquelas falcatruas que vão aparecendo na tv, em que farmacêuticos e clinicas privadas, entidades de utilidade publica etc, roubam o estado em grande, supostamente prestado serviços à população que na verdade não prestam...
Realmente o povo português é muito esperto, usa é a esperteza naquilo que não deve.
Se calhar se não houvessem tantas trafulhices deste género, havia um estado social mais justo e equalitário. E ninguém, precisaria de andar com estas coisas.

SweetBlonde -
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Desde 02 Ago 2012

Compreendo o teu ponto de vista mas também compreendo o ponto de vista da entidade patronal. Achas correcto não mencionares que estás grávida?

Eu sei que hojeem dia somos todos um número. A única coisa que podes ganharr em não dizer, é cumprirem o contrato até ao fim e depois denunciarem o contrato. Ficas é vista como agindo de má-fé.

Se estás de 13 semanas já estarias a tentar engravidar antes de começar a trabalhar. Foi pensado? Como o sustentarias se não tivesses arranjado este trabalho?

Quanto à sugestão de não declarar companheiros de facto para se ter mais benefícios da Segurança Socail nem comento. Por isso é que Portugal está onde está: à custa dos espertinhos que enganam o sistema.

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Lucicris -
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Desde 12 Jul 2016

Olá.
Bem o meu caso é dos que correram bem.
Estava na empresa há 10meses quando contei que estava grávida de apenas 6semanas. Contei nesse dia porque estava com complicações e a minha GO mandou-me parar de trabalhar de imediato e ir ter com ela. Estou de baixa desde então.
Quando foram entregar a minha baixa a reacção da minha chefe foi que precisava mto de mim (somos apenas 2 a fazer aquele trabalho e a outra estava de férias), mas que de maneira alguma me iria prejudicar por isso.
O meu 3° contrato foi renovado em Outubro. Em Abril veremos se renovam o 4° e último antes de efectivar...
Há casos e casos, mas a maioria não tem o melhor desfecho infelizmente

Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

SweetBlonde escreveu:
Compreendo o teu ponto de vista mas também compreendo o ponto de vista da entidade patronal. Achas correcto não mencionares que estás grávida?
Eu sei que hojeem dia somos todos um número. A única coisa que podes ganharr em não dizer, é cumprirem o contrato até ao fim e depois denunciarem o contrato. Ficas é vista como agindo de má-fé.
Se estás de 13 semanas já estarias a tentar engravidar antes de começar a trabalhar. Foi pensado? Como o sustentarias se não tivesses arranjado este trabalho?
Quanto à sugestão de não declarar companheiros de facto para se ter mais benefícios da Segurança Socail nem comento. Por isso é que Portugal está onde está: à custa dos espertinhos que enganam o sistema.

O meu contrato é sem termo, ou seja, acabando o período experimental 180 dias (já estou lá há quase 6 meses), fico efetiva. E não, não foi uma gravidez planeada...como se costuma dizer: "Quem anda à chuva, molha-se" e foi o meu caso. Das duas primeiras gravidezes só consegui engravidar com ajuda do Dufine. Desta vez, bastou um deslize.
Em relação a como o sustentaria? Eu mudei de emprego por ser um emprego dentro da minha área e com salário apelativo, porque eu saí de um trabalho onde estive 2 anos e meio.
A minha questão em relação a contar tem a ver com o facto de ficar desempregada com 2 filhos e outro a caminho, porque eu não sei o histórico desta empresa onde estou neste momento sobre grávidas. Não sei como reagem e, para além disso, o meu chefe é bastante instável em relação ao humor e principalmente a tomar decisões. Daí não ter certeza do que iria fazer.

Mas agradeço o seu comentário.

Sobre Happy_Mum

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Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

inesgarrote escreveu:
Eu por exemplo tive uma funcionária que só me disse que estava grávida com 30 semanas, embora eu tivesse olhado para ela e no mês em que engravidou e desconfiei logo.
Sinceramente não fiquei nada contente com a atitude. tive de andar a arranjar empregados à pressão, o que não é nada fácil...

Eu compreendo o lado das empresas e não me sentir bem em tentar esconder, mas eles não teriam que me substituir. Sempre que alguém se ausenta por um longo período de tempo, o trabalho é distribuído entre os outros colegas porque todos estamos todos por dentro dos assuntos. É uma dinâmica que este departamento tem.

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Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

Boa noite a todas,

antes de mais, agradeço a todas os comentários e experiências.

Quanto ao que decidi...decidi contar à empresa e ontem quando o meu chefe me chamou para me apresentar a minha avaliação dos 6 meses que estou lá a trabalhar, no fim eu ia contar e ele antecipou-se.
Perguntou-me se eu estava grávida porque já se começava a notar a barriga e já havia suspeitas.
Eu disse que sim. Mas fiquei com a impressão de que as coisas não iam correr bem daqui para a frente apesar de ele me desejar os parabéns e perguntar como eu estava, com um sorriso na cara.
Mas hoje, já foi outra história. Esteve o dia inteiro a pressionar-me, a apontar pequenos erros que eu e os meus colegas fazemos por vezes e implicou por eu sair às 18h quando ainda tinha um assunto pendente para tratar mas que dá perfeitamente para ver amanhã.
Em 6 meses que eu lá estou, nunca teve reacções nem modo de falar comigo como hoje. Ou ele pensou melhor no assunto e está a fazer pressão psicológica a ver se eu cedo para que seja eu a despedir-me ou então ele estava apenas num dia muito muito mau...mas só comigo. Triste
Hoje vim completamente desanimada.

É por causa dele ser tão imprevisível que eu não sabia se havia de contar ou não. Mas pronto...já está, já passou e o que ser, será. Tentar pensar positivo.

Beijinhos a todas...

Sobre Happy_Mum

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neag -
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Desde 18 Abr 2016

Nao te preocupes seja o que acontecer pelo menos tiveste a atitude correcta pelo menos nao lhe mentiste Sorriso
Eu sou de acordo com o facto de esperar ate nos sentirmos confortaveis em falar, para alem que nem todas as gravidezes sao planeadas mesmo nao sendo merecem consideraçao.
Olha seja o que for que ele decidir boa sorte e muitas felicidades com os teus pequeninos!!

SweetBlonde -
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Desde 02 Ago 2012

Happy_Mum escreveu:
Boa noite a todas,
antes de mais, agradeço a todas os comentários e experiências.
Quanto ao que decidi...decidi contar à empresa e ontem quando o meu chefe me chamou para me apresentar a minha avaliação dos 6 meses que estou lá a trabalhar, no fim eu ia contar e ele antecipou-se.
Perguntou-me se eu estava grávida porque já se começava a notar a barriga e já havia suspeitas.
Eu disse que sim. Mas fiquei com a impressão de que as coisas não iam correr bem daqui para a frente apesar de ele me desejar os parabéns e perguntar como eu estava, com um sorriso na cara.
Mas hoje, já foi outra história. Esteve o dia inteiro a pressionar-me, a apontar pequenos erros que eu e os meus colegas fazemos por vezes e implicou por eu sair às 18h quando ainda tinha um assunto pendente para tratar mas que dá perfeitamente para ver amanhã.
Em 6 meses que eu lá estou, nunca teve reacções nem modo de falar comigo como hoje. Ou ele pensou melhor no assunto e está a fazer pressão psicológica a ver se eu cedo para que seja eu a despedir-me ou então ele estava apenas num dia muito muito mau...mas só comigo. Triste
Hoje vim completamente desanimada.
É por causa dele ser tão imprevisível que eu não sabia se havia de contar ou não. Mas pronto...já está, já passou e o que ser, será. Tentar pensar positivo.
Beijinhos a todas...

Uma vez que entre vocês colmatam as ausências uns do outros não vejo razão para te dispensarem. No meu local de trabalho e apesar de termos de substituir funcionários durante as licenças (falo também de pais) nunca foi motivo de não renovação de contrato ou de não passagem a permanente.

Existem alguns patrões que ainda vêm o lado humano das pessoas e que necessitam de sobreviver e até foi bom porque ficaste mais alivaida e de consciência tranquila.

Tudo a correr bem! Sorriso

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Su Guerreiro -
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Desde 27 Dez 2016

Verdade Taty B. mas por razões que não vem ao acaso, sobre a minha vida pessoal e sobretudo antecedentes familiares, a nossa relação não é, e nem pode ser reconhecida, pelos menos nos próximos tempos, como união de facto. Aliás, desejávamos casar, logo que possível. Digamos que namoramos sobre o mesmo tecto, que é a casa dele. Quanto à segurança social, é como digo, não preciso de mentir ou omitir, até porque o meu bebé tem um papá que o deseja muito, contudo sei de casos onde as gestantes conseguiram apoios em situações muito semelhantes à minha, eu vou lá e exponho a situação e os técnicos que avaliem a situação. Mentir/omitir não é solução para nada, até porque um dia se descobre e arranja-se problemas maiores. Prefiro correr o risco de não ter direito a nada, já "herdei" muitos problemas para resolver. Quanto ao estado social, isso é uma discussão muito grande. Bom ano. Sorriso

Su Guerreiro

Su Guerreiro -
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Desde 27 Dez 2016

Voltando a insistir no assunto, procurem no site apoios para gestantes em caso de desemprego, e exponham as vossas situações. Não perdem nada em perguntar.

Su Guerreiro

Happy_Mum -
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Desde 12 Mar 2012

Boa noite,

venho informar-vos que fui despedida hoje. Motivos: Não é por estar grávida. Gostam do meu trabalho mas daqui uns meses não vou estar presente e vou fazer falta. Entre despedir-me a mim ou a outra colega, optaram por despedir-me a mim.
Despedir não....prescindir dos meus serviços.

Sobre Happy_Mum

Positivo:03/12/2012--05/03/2013-Duarte--03/07/2013 às 17h14,2.660Kg,47cm,com 34+3.
Positivo:04/06/2014--04/10/2014-Dinis--07/02/2015 às 22h21,3.630Kg,50cm,com 38+6.
Positivo:26/10/2016--30/01/2017-Mateus--27/06/2017 às 08h16,3.360Kg,48,5cm,com 39+0.

inesgarrote -
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Desde 03 Jan 2016

Infelizmente nem sempre corre pelo melhor Confuso

SweetBlonde -
Offline
Desde 02 Ago 2012

Happy_Mum escreveu:
Boa noite,
venho informar-vos que fui despedida hoje. Motivos: Não é por estar grávida. Gostam do meu trabalho mas daqui uns meses não vou estar presente e vou fazer falta. Entre despedir-me a mim ou a outra colega, optaram por despedir-me a mim.
Despedir não....prescindir dos meus serviços.

Infelizmente nem sempre corre pelo melhor. Em Portugal (e no resto do Mundo) cada vez somos mais vistos como números do que como pessoas.

Ficaste de consciência tranquila mas a concsciência tranquila não te dá de comer a ti e aos teus filhos. Enfim, esta é a sociedade que temos.

Boa sorte Sorriso

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Samandy -
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Desde 09 Abr 2009

Não existe obrigatoriedade nenhuma de contar á empresa a gravidez! Só conta se quiser. Mas atenção, nunca pode reclamar nada de uma gravidez, se não avisar. consultas a que tem direito, etc..

Artigo 2.º
Definições

Para efeitos de aplicação do presente diploma, entende-se por:

a) «Trabalhadora grávida» toda a trabalhadora que informe o empregador do seu estado de gestação, por escrito e mediante apresentação de atestado médico;

Ou seja, não precisa de avisar, mas se não avisar é uma trabalhadora normal, sem qualquer direito de gravida.

Su Guerreiro -
Offline
Desde 27 Dez 2016

Boa sorte.

Su Guerreiro

aries23 -
Offline
Desde 18 Jul 2016

Na minha opinião não teria contado até terminar o período experimental que era no dia 21. É muito bom dizer que podemos estar de consciência tranquila e etc., mas tal como as empresas têm que defender os seus interesses, as pessoas também têm que o fazer pois quem é que depois paga as contas?

Todas as mulheres que desejam ter filhos terão que se ausentar temporariamente. Todas irão causar inconveniências aos seus empregadores. Agora se é por isso que podem ser despedidas não concordo. É verdade que engravidar é uma opção própria mas 1) a maior parte das pessoas não têm condições financeiras para estarem desempregadas quando engravidam e 2) estamos numa sociedade, as empresas também fazem parte e beneficiam dessa sociedade, e a sociedade depende de mulheres que dão à luz mais pessoas que contribuirão para o crescimento da sociedade.

E depois, com tantos contratos temporários, não podem arranjar alguém temporariamente se for assim tão inconveniente para a empresa ter alguém ausente por uns meses? Sim há posições difíceis de substituir mas também cabem às empresas organizarem as coisas e não dependerem só duma pessoa para certas responsabilidades pois se de um dia para outro essa pessoa desaparecer (ex. acidente), então vão falir?

Muito sinceramente acho que devemos proteger-nos a nós mesmas. Para o empregador é apenas uma inconveniência, mas para as pessoas a falta de um ordenado decente pode ser mais que uma inconveniência. Tantas empresas a aproveitarem-se das pessoas e a despedi-las face a menor inconveniência, mesmo que tenham condições para suportar essas inconveniências temporárias.