Estou em fase de separação e vamos iniciar o processo de divórcio. Apesar de estarmos em acordo em quase tudo, volta e meia discordamos de algumas coisas o que tem dificultado as decisões.
Sempre que falamos a conversa dele é sempre a mesma "eu ajudo no que puder", "podes sempre contar comigo", etc. Acho que todas sabemos bem que isto é conversa da boca para fora, pois daqui a uns tempos vai mudar radicalmente de ideia.
O que tenho lido é que apesar da pensão de alimentos os pais deverão dividir as despesas de educação e saúde. Ora de creche estamos a pagar cerca de 300€ o que dá 150€ a cada um, as despesas de saúde só será possível apurar quando for necessário. Mas e em relação à pensão? Como se calcula esse valor?
A última proposta dele foi de 80€, mas a mim parece-me pouco uma vez que a bebé ainda usa fraldas, toalhitas, leite especial. O argumento dele é sempre o mesmo, que ganha menos que eu, mas a verdade é que eu é que vou ficar com o encargo do empréstimo habitação e com as despesas inerentes ao mesmo, vou ficar a morar sozinha com a minha filha sem ajudas e ele vai para casa da mamã onde não terá despesas apesar de ter que ajudar com algo.
Também tenho dúvidas em relação aos dias que faltamos ao trabalho quando os filhos estão doentes, como é assumo eu? Mas vou ter um corte no meu rendimento, não deveria se a meias?
Não sei porquê, mas parece que na cabeça destes homens que se separam, as mulheres ficam com o dinheiro para se governarem e não é assim, eu quero a pensão dele para as coisas da minha filha apenas e só. Gostava de dar as mesmas condições de vida à bebé de quando estávamos juntos, não é porque os pais de separam que ela deve andar esfarrapada.