Público ou privado? | De Mãe para Mãe

Público ou privado?

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47 mensagens
catarina isabel... -
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Desde 28 Jun 2016

Bom dia!
Estou já com 37 semanas. Apesar de andar a ser seguida no privado, desde sempre pensei em fazer o parto no público. Esta semana em conversa com a minha médica ela sugeriu fazer o parto no privado. Obviamente que as condições são outras e o facto do pai poder ficar lá a noite é fantástico.
No entanto acabo por ainda estar na dúvida...
Já alguém teve a experiência nos dois lados? Qual aconselha?

Obrigada Sorriso

Susana Urbano -
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Desde 12 Fev 2016

Eu só tenho experiencia no privado, na CUF Descobrtas e só tenho coisas boas a dizer. Sem dúvida que tivesse outro seria lá novamente.

Vendo testes de gravidez e ovulação (0,30€). Qualquer questão por mensagem privada.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Tive dois num hospital privado e, em condições normais e tendo opção, nunca me passaria pela cabeça ter noutro lado. Sofre-se incomparavelmente menos, a presença constante do pai é inestimável e, em muitos casos, até acho que é mais seguro. Se tens opção, porquê ires-te sujeitar à roleta russa que são os hospitais públicos? Escolhe bem, porque a diferença é abissal

Jomosian -
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Desde 23 Out 2016

Susana Urbano escreveu:
Eu só tenho experiencia no privado, na CUF Descobrtas e só tenho coisas boas a dizer. Sem dúvida que tivesse outro seria lá novamente.

DItto!

mamã_xuana -
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Desde 28 Out 2015

Completamente de acordo com as mães acima! Tive na CUF porto e se vier a ter outro filho será lá também. Só se não tivesse mesmo como pagar teria no público.

Visitem a minha loja estou sempre a colocar novidades! Vendo tudo novo ou como novo super barato para desocupar!!
http://demaeparamae.pt/vendo/loja/mam%C3%A3_xuana

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Também tive sempre no privado e não me passa pela cabeça ir para o público. Atendimento sempre 5 estrelas, quarto privado, pai sempre presente, horário de visitas flexível... Havendo possibilidades para isso, acho a melhor opção.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Isso é daqueles assuntos que não dá para discutir porque cada uma tem a sua opinião e nada a vai fazer mudar. A mim nunca me passaria pela cabeça ter no privado.
Mas se pesquisar este no fórum ainda há pouco tempo houve esse debate e está lá muitas opiniões, não vale a pena repetir tudo

LenaAC -
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Desde 06 Jul 2011

Eu tive no público, vou voltar a ter no público e tive quarto privado o marido desde o 1º momento sempre comigo até ao segundo em que saímos e fomos para casa, o atendimento foi impecável não tenho nada a apontar.
Por razões diferentes tb já estive no privado e não notei diferenças. Contudo depende do hospital público.

Mas isso é uma questão de fazer visita quer ao público quer ao privado e depois decide.

Sobre LenaAC

26 de Junho de 2015, o dia mais feliz das nossas vidas.
Agora tudo faz mais sentido!
DPP- 1 Novembro de 2017 - Nova aventura

agpereira -
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Desde 16 Jan 2014

Eu vou ter no privado e jamais teria no público....

KidAna -
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Desde 05 Jan 2016

Boas

Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Cathara -
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Desde 13 Set 2016

Eu tive no público no Hospital São Francisco Xavier. Adorei. Os enfermeiros e médicos são fantásticos. Já tinha encontrado um médico que esteve no meu pós parto no privado e gostei mais do trabalho dele no público.

Sobre Cathara

CJ

bruninha29 -
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Desde 08 Ago 2012

tive os meus meninos no público. correu tudo muito bem. se ponderei ir para o privado? sim ponderei...mas economicamente não era viável para mim...mas se pode pagar eu optaria por privado...agora escolha e um hospital bem equipado...com neonatologia e tudo...tipo cuf.

um beijinho e tudo de bom

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

KidAna escreveu:
Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

abelhinha 85 -
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Desde 16 Abr 2009

Eu tive a minha filha no hospital de cascais (publico) e não podia ter sido melhor tratada.e tb tive quarto so para mim com tudo a que tinha direito.ok o pai n podia dormir connosco mas n foi algo que me tivesse incomodado!as condições e equipas medicas foram excelentes.agora estou grávida ouravez e conto ter la novamente.
Vai encontrar aqui toda a espécie de relatos e algumas históriaas bem horrosas quer acerca do privado quer do publico.por isso esta é uma escolha muito pessoal!também ha pacientes excelentes e pacientes péssimos,no sentido em que não cooperam com nada.essas pessoas irao certamente falar muito mal do serviço público que tem excelentes profissionais mas que por conviverem diariamente com a falta de meios por vezes não estão tão disponíveis para determinadas coisas.

KidAna -
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Desde 05 Jan 2016

KellyPT escreveu:

KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

KidAna escreveu:

KellyPT escreveu:
KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

Bom, tu tens a tua opinião e eu não vou, nem quero, convencer-te de nada. Mas não posso deixar de dizer que a afirmação de que nos hospitais privados não têm fórceps nem ventosas para partos difíceis não é só falsa, é ridícula. Podem usá-los menos, porque recorrem mais vezes a cesariana - o que aliás é contraditório com a história que contas - agora que não têm esses instrumentos, tem paciência...

Jomosian -
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Desde 23 Out 2016

Lol!

catarina isabel... -
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Desde 28 Jun 2016

Obrigada pelo vosso testemunho Sorriso
Tal como vocês dizem, acaba por ser uma opção pessoal, uma vez que há boas e más experiências em ambos os hospitais.
Um beijinho e uma hora muito rápida para todas ?

Susana Urbano -
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Desde 12 Fev 2016

A minha filha nasceu na CUF e tiveram de usar ventosas. Não é verdade que à minima dificuldade partam para cesariana. E mesmo tendo nascido a recorrer a ventosas o parto demorou 10 minutos. Acho que mesmo no privado a cesariannnnnnnão é feita à maluca a menos que a mãe não queira parto normal.

Vendo testes de gravidez e ovulação (0,30€). Qualquer questão por mensagem privada.

agpereira -
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Desde 16 Jan 2014

Pois eu vou para o privado e quero uma cesariana, o meu medo é que não ma queiram fazer. ehehehe Sorriso

KellyPT -
Offline
Desde 05 Abr 2011

agpereira escreveu:
Pois eu vou para o privado e quero uma cesariana, o meu medo é que não ma queiram fazer. ehehehe

Tens de falar com o médico antes, embora, se bateres mesmo o pé, é natural que ta façam. Mas olha que eu conheço vários casos de partos normais que correram perfeitamente bem, as mães não deram um ai e não querem outra coisa. De qualquer forma, escolher o médico e ver o que ele pensa é a primeira coisa. Boa sorte Sorriso

Africababy -
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Desde 22 Jun 2017

mamã_xuana escreveu:
Completamente de acordo com as mães acima! Tive na CUF porto e se vier a ter outro filho será lá também. Só se não tivesse mesmo como pagar teria no público.

QUANTO CUSTA TER UM BEBE NO CUF?? Pensando em ir para o privado também

agpereira -
Offline
Desde 16 Jan 2014

KellyPT escreveu:

agpereira escreveu:Pois eu vou para o privado e quero uma cesariana, o meu medo é que não ma queiram fazer. ehehehe

Tens de falar com o médico antes, embora, se bateres mesmo o pé, é natural que ta façam. Mas olha que eu conheço vários casos de partos normais que correram perfeitamente bem, as mães não deram um ai e não querem outra coisa. De qualquer forma, escolher o médico e ver o que ele pensa é a primeira coisa. Boa sorte

Olá Kelly, nem de propósito, tive esta conversa hoje mesmo com a minha médica.

Disse-me o normal, que era preferível um parto normal e os motivos, que ficaria triste se tivesse tudo optimo para o ter e ainda assim quisesse uma cesariana, mas que não ia forçar ninguem a ter um parto que não quer e se até lá não mudasse de ideias fazia-me a cesariana. Ufa... Sorriso

Mariamarias -
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Desde 28 Jun 2017

A minha gravidez foi acompanhada num hospital privado do grande Porto e a atenção nas consultas é maior , vi sempre o meu bebe nas ecografias das consultas mensais . Dizia que jamais teria no público . Porque infelizmente o que vem cá pra fora são só as notícias más. Mas no fim da gestação a minha médica denunciou se ser comercial quando apertei com ela com algumas perguntas em relação ao parto . Começou a dizer que para parto normal estava subido, tinha circulares de cordão umbilical e eu era estreita de anca. Procurei em outros dois hospitais privados do grande Porto a opinião de outros médicos com igual ou mais número de anos de experiência aconselhados por fazerem partos normais no privado .( há que ter noção das conveniência de agenda e ecomicos de alguns médicos incentivados pela direção atingir metas de lucros ) . Conclusão ambos disseram que não se podia afirmar q tinha circulares e que isso não é impedimentos de parto normal ( o cordão é feito de um material gelatinoso próprio para não os estrangular ) e é suficientemente comprido para haver duas , três ou mais circulares . Eu conheço um caso com 3 à volta do pescoço é uma no pé . E quanto a ser estreita , era mentira . Sou ginecoide . E senão fosse ? Não há problema. A nossa coluna no final expande para fora para permitir a passagem do bebe e a sua cabeça não tem moleirinha fechada para permitir a passagem . As incompatibilidades feto-pélvicas só são detetadas no momento do expulsivo . E 3º quanto ao facto de estar subida e nao estar encaixada não é indicativo de cesariana . Só quando se inicia as contrações na grande maioria dos casos é que o bebe encaixa . Quanto ao facto de estar no lado esquerdo só levará a um parto mais longo . Mas sem stress . Com epidural até dormimos. Eu e o meu marido , por isso ser 6h de trabalho de parto ou 12h com epidural e boa companhia é irrelevante.
Pode contudo pedir para visitar nos hospitais públicos o bloco de partos . E escolher um hospital fora da sua área de residência .
E atenção que no privado o que começa como parto normal em muitos casos passa para cesariana . Porque se demora muito tempo fica caro e mais rentável é cesariana que os seguros pagam mais .
Espero ter ajudado .
E não se deixem inferiorizar na vossa condição de mulher . Os médicos semeam o medo e a insegurança para pensarmos que senão fosse a cesariana o que teria sido ? Uma tragédia . Eles arranjam no início , no fim da gestação ou Jô momento do parto sempre uma desculpa para cesariana . E a mãe que só quer o melhor e não está informada acredita cegamente todos os justificativos .
É grande , ou porque é pequeno , tem circulares , tem cordão curto , não está encaixado etc etc etc
A cesariana se for opção da mãe tudo bem . Mas senão expressa essa vontade há que ser verdadeiro e frontal . Mas não . A maioria máscara-se de sorrisos falsos e palavras mansas para não desconfiarmos do que nos espera .
Vejam a reportagem da sic no YouTube ' no tempo das cesarianas '

RBSilva -
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Desde 20 Mar 2017

KidAna escreveu:

KellyPT escreveu:
KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

É obvio que nos Hospitais privados usam forceps e ventosas quando necessário. Desculpe, mas essa afirmação não faz qualquer sentido!!

Acho que cada pessoa deve decidir em consciência se prefere o privado ou o publico e ambos os lados têm argumentos que podem ser considerados válidos - depende do que cada uma quer do seu parto. Agora estar a desinformar e a lançar boatos é que não faz sentido e não ajuda em nada a uma discussão que pretende ajudar uma mamã que colocou uma dúvida.

Eu vou ter a minha filha no privado, por escolha e após ter ouvido e ponderado bem ambos os lados. Pesquisei e informei-me muito bem sobre o assunto e estou em paz com a minha escolha. Quem escolhe ter o bebé num hospital público está no seu direito e nunca ouvirá uma crítica da minha parte... mas não acho justo estarmos a dizer que " se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público". Isso é completamente falso e neste forúm há vários tópicos em que mães descrevem situações de partos muito complicados no Privado e que tiveram um final feliz. Muitas até estão convencidas (e eu acredito), que se tivessem sido atendidas no público, se calhar não teriam tido a mesma sorte!

Do que tenho visto até aqui, e de tudo o que já li sobre o assunto, é completamente injusto dizer que o privado " tem como principal objectivo o dinheiro"... estou a ser muitíssimo bem acompanhada no privado e nunca senti qualquer coisa que não preocupação comigo e com a minha bebé. Tentam dar conforto e condições à mãe, para não ter de sofrer em vão durante o parto, mas eu vejo isto como algo (muito) positivo. Não estão lá para despachar as pessoas e simplesmente pôr o bebé cá fora (quer a mãe esteja a sofrer horrores ou não), como já vi muita gente dizer no público!

A sensação com que fico quando ouço alguns relatos é que há (alguns) médicos no publico para quem a mãe é só um "involucro" para o bebé e só está lá a atrapalhar! Aliás, em conversa com um anestesista que dá as epidurais no hospital onde vou fazer o parto, gostei do que ele disse - que ele está lá para se preocupar com a mãe - essa é a única preocupação dele, mais nada. O bebé tem um pediatra cuja única função é preocupar-se e tratar dele e garantir que está bem! Na minha opinião, o principal objetivo num parto não pode ser só o bebé.... tem de ser o bebé e a mãe simultaneamente. A segurança de ambos tem de ser garantida - não me faz sentido privilegiar a do bebé em detrimento da mãe, ou vice-versa. O objetivo tem de ser que ambos acabam o parto da melhor forma possivel.

Acabo por dizer: SIM, cortar o períneo sem consentimento informado da mãe (ou, se a mãe não estiver em condições de o fazer, do acompanhante) É violência obstétrica. Há (muitas) pessoas que preferem rasgar, porque há vários estudos que indicam que é mais saudável, envolve menos complicações e o processo de cura é mais rápido e menos doloroso. O retorno à vida sexual normal também tende a ser mais rápido, há menos hemorragias e o risco de rasgar num parto futuro é menor com um rasgão natural em vez de um corte.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

RBSilva escreveu:

KidAna escreveu:
KellyPT escreveu:
KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

neste forúm há vários tópicos em que mães descrevem situações de partos muito complicados no Privado e que tiveram um final feliz. Muitas até estão convencidas (e eu acredito), que se tivessem sido atendidas no público, se calhar não teriam tido a mesma sorte!

É o meu caso, com o meu segundo filho. Tinha um nó verdadeiro no cordão umbilical (já dava sinais de desaceleração cardíaca antes de eu ter sequer um dedo de dilatação) e não tinha possibilidade médica de ter sobrevivido a um parto normal, mas isto só se soube depois de ele estar cá fora. Se eu estivesse num hospital público, onde não há camas nem aparelhos de CTG para todas as grávidas, nem equipas de enfermagem para os monitorizar a todo o tempo, e onde nos mandam ir passear para acelerar as coisas, muito provavelmente tinha morrido. E a mesma coisa se o médico quisesse evitar a cesariana a todo o custo (como fazem quase sempre nos hospitais públicos) e decidisse esperar para ver se a desaceleração continuava ou era uma coisa transitória e passava. Mesmo que acabasse por decidir fazer uma cesariana, seria em absoluta emergência e numa fase em que o nó poderia estar já fechado e ele sem qualquer oxigénio, o que lhe poderia ter provocado a morte ou "no mínimo" danos cerebrais irreversíveis.

Tenho uma cunhada que trabalha com deficientes profundos e diz que os casos novos que lhe chegam são quase todos de problemas deste género ocorridos no momento do parto - só que nenhum é em hospitais privados. E o meu marido tem uma amiga de infância que é enfermeira obstétrica no hospital de Faro e diz que nós tivémos uma sorte tremenda em estar num hospital privado porque, nos públicos, eles estão obrigados a tentar "tudo" para evitar cesarianas e, naquele caso, tentar tudo significaria provavelmente a morte para o meu filho.

É claro que uma unidade privada tem como objetivo o lucro, mas isto não é de forma nenhuma incompatível com a prossecução do bem-estar de mãe e filho, nem vejo como é que poderia ser. Uma unidade privada onde sejam cometidos muitos erros fatais fecha e acaba-se uma eventual "galinha dos ovos de ouro". Já um hospital público, não é assim, embora eu não tenha de forma nenhuma má opinião do pessoal que lá trabalha. Acho que eles fazem o que podem, mas estão dentro de um sistema que tenta salvar vidas (e a maior parte das vezes consegue), mas muitas vezes se esquece de tudo o resto. E o bem-estar da mãe é, a meu ver, uma parte importante de tudo o resto

RBSilva -
Offline
Desde 20 Mar 2017

KellyPT escreveu:

RBSilva escreveu:
KidAna escreveu:
KellyPT escreveu:
KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

neste forúm há vários tópicos em que mães descrevem situações de partos muito complicados no Privado e que tiveram um final feliz. Muitas até estão convencidas (e eu acredito), que se tivessem sido atendidas no público, se calhar não teriam tido a mesma sorte!

É o meu caso, com o meu segundo filho. Tinha um nó verdadeiro no cordão umbilical (já dava sinais de desaceleração cardíaca antes de eu ter sequer um dedo de dilatação) e não tinha possibilidade médica de ter sobrevivido a um parto normal, mas isto só se soube depois de ele estar cá fora. Se eu estivesse num hospital público, onde não há camas nem aparelhos de CTG para todas as grávidas, nem equipas de enfermagem para os monitorizar a todo o tempo, e onde nos mandam ir passear para acelerar as coisas, muito provavelmente tinha morrido. E a mesma coisa se o médico quisesse evitar a cesariana a todo o custo (como fazem quase sempre nos hospitais públicos) e decidisse esperar para ver se a desaceleração continuava ou era uma coisa transitória e passava. Mesmo que acabasse por decidir fazer uma cesariana, seria em absoluta emergência e numa fase em que o nó poderia estar já fechado e ele sem qualquer oxigénio, o que lhe poderia ter provocado a morte ou "no mínimo" danos cerebrais irreversíveis.
Tenho uma cunhada que trabalha com deficientes profundos e diz que os casos novos que lhe chegam são quase todos de problemas deste género ocorridos no momento do parto - só que nenhum é em hospitais privados. E o meu marido tem uma amiga de infância que é enfermeira obstétrica no hospital de Faro e diz que nós tivémos uma sorte tremenda em estar num hospital privado porque, nos públicos, eles estão obrigados a tentar "tudo" para evitar cesarianas e, naquele caso, tentar tudo significaria provavelmente a morte para o meu filho.
É claro que uma unidade privada tem como objetivo o lucro, mas isto não é de forma nenhuma incompatível com a prossecução do bem-estar de mãe e filho, nem vejo como é que poderia ser. Uma unidade privada onde sejam cometidos muitos erros fatais fecha e acaba-se uma eventual "galinha dos ovos de ouro". Já um hospital público, não é assim, embora eu não tenha de forma nenhuma má opinião do pessoal que lá trabalha. Acho que eles fazem o que podem, mas estão dentro de um sistema que tenta salvar vidas (e a maior parte das vezes consegue), mas muitas vezes se esquece de tudo o resto. E o bem-estar da mãe é, a meu ver, uma parte importante de tudo o resto

Exacto! Tem de haver o cuidado com o bem-estar e segurança tanto do bebé como da mãe e esta tem de ser vista como uma parte fulcral do nascimento, não apenas alguém que está ali a dificultar a vida dos médicos.

Para mim não há maior exemplo de que isto acontece do que o facto de, em muitos hospitais a mulher ter obrigatoriamente de parir deitada, numa posição que, na realidade está desenhada para dar jeito aos médicos, mesmo que seja pior para a mãe!
Se a mulher se sente confortável deitada, óptimo... se não (e dentro de certos limites, claro), então que mude e a euipa médica é que tem de se adaptar!

Conheço um caso, bem recente, aliás, em que um médico (no público) chegou à sala de dilatação e rebentou as águas a todas as 6 mulheres que estavam em trabalho de parto, sem nenhuma outra razão que não fosse "querer despachar-se". Resultado, houve quem ficasse em sofrimento horas a fio, no que poderia ser um parto muito mais calmo. Não havia razão médica de qualquer espécie que justificasse aquele procedimento e, muito menos, que fosse feito a todas as parturientes e sem o consentimento delas!

Não quero dizer com isto que não haja bons profissionais no público - sei que há (provavelmente até são a maioria) e que fazem enormes esforços em condições de trabalho duríssimas. Mas também há os outros... que não estão para se incomodar com os "chatos" dos doentes. O que acontece é que no Privado, se não atendes bem os pacientes e há queixas do teu trabalho, vais para a rua. No Público não...

É obvio que os Hospitais Privados são negócios e não instituições publicas ou de caridade, logo, têm de dar lucro para se manterem abertas. Mas a melhor forma de darem lucro é prestarem um bom serviço e terem pacientes/clientes satisfeitos... não é por fazem um mau trabalho e acabar por mandar as pessoas para o público no fim! Isso seria um péssimo modelo de negócio e acabaria com qualquer empresa em 3 tempos...

Por outro lado, a questão do dinheiro também se aplica aos Privados que estão sob enorme pressão para cortarem nos custos. O resultado é o que descreves - falta de pessoal e de equipamento que levam a partos menos vigiados.

Enfim, como disse, é a minha opinião. Acho que cada pessoa tem o direito de fazer a sua escolha sem ser julgada ou criticada, mas temos de ser objetivas quando discutimos estes assuntos e não lançar o pânico.

aries23 -
Offline
Desde 18 Jul 2016

Assim resumidamente:

Público:
- Roleta russa na simpatia e respeito dos profissionais de saúde para com a grávida;
- Falta de recursos pode implicar falta de certas condições no grande dia, como por exemplo não haver obstetra presente, não ter epidural disponível, ou até ter que ser relocado para outro hospital por estar cheio, etc;
- Cersariana a evitar a todo o custo para manter as estatísticas nacionais baixas, mesmo que signifique parto com o bebé não virado;
- Pai presente ou não depende das condições e vontade dos profissionais;
- Pai apenas pode estar presente nas horas de visita.

Privado:
- Profissionais atenciosos e rápidos a responderem;
- Geralmente o obstetra que acompanha a grávida é contactado para o parto;
- Pai sempre presente;
- Quartos privados;
- Custos elevados em caso de internamento longo;
- Cesariana pode ser por opção ou em caso de emergência sem demora;
- Epidural disponível;
- Linhas de apoio e esclarecimento de dúvidas grátis após o parto em alguns hospitais.

Tive um parto nos Lusíadas em Lisboa e li vários relatos de outros partos em públicos e privados. Nunca irei para um público por opção.

mamapaula -
Offline
Desde 07 Dez 2011

RBSilva escreveu:

KellyPT escreveu:
RBSilva escreveu:
KidAna escreveu:
KellyPT escreveu:
KidAna escreveu:Boas
Eu tive o meu parto no público. Cheguei a ter uma consulta no privado e posso dizer sem duvidas nenhumas que fui atendida melhor no publico que no privado. Sobre o parto não posso comentar por experiência pessoal sobre o privado mas tive uma cesariana no publico e foi tudo 5* aliás, considero que foi graças às enfermeiras no pós parto que o meu filho ainda hoje mama, caso contrario estaria a formula.
O que sei sobre o parto no privado sei por um casal amigo. Tiveram pressão para o fazer no privado, interesses monetários que não existem no público, o parto não estava a correr bem, insistiram por mais várias horas pondo a vida da mãe e do bebé em risco até que ambos tiveram que ser enviados para o público, pois se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada e tem que enviar para o público, dai tentarem primeiro tudo para garantir o dinheiro.

Tentaram tudo durante várias horas? Tudo o quê? Parto natural? Com ventosas, forceps? É que isso é o que acontece nos hospitais públicos, o que mais se ouve dos privados (injustamente, a meu ver) é que vão logo para cesariana. Suponho que não tenham tentado a cesariana durante horas. Dura 10 minutos. Fico banzada com a afirmação "se houver complicações no parto o privado não pode fazer nada". Se não pudesse fazer nada, não poderia fazer partos. Seria igual às crianças nascerem em casa e não se percebe para que serviriam os serviços de neonatologia e cuidados intensivos

Pois, basicamente foi mesmo isso que aconteceu. Como no privado não usam essas ferramentas, quando são necessárias o parto pode complicar bastante e foi o que aconteceu. O bebé ficou preso, não estava a conseguir passar, ficou muito tempo sem liquido e enquanto fazia força a mãe defecou o que fez com que o bebé engolisse fezes, quando decidiram fazer cesariana já era tarde mas mesmo assim como queriam garantir o parto continuaram a insistir por horas antes de enviarem ambos para o hospital distrital onde se deu o parto mesmo e o bebé infelizmente ainda teve que passar umas semanas numa incubadora por causa de tudo o que aconteceu. O público é mal visto pois como têm como principal objectivo o bebé, muitas vezes são vistos como maus e mesmo violentos. O privado tenta dar conforto e bem estar a ambos acima de tudo e tem como principal objectivo o dinheiro, dai preferirem cesarianas, enquanto que no público por exemplo a cesariana só é feita se for favorável para o bebé, não é porque a mãe ou o médico quer.
Claro que ha sempre bons e maus profissionais em todo o lado. Não quer dizer que no privado não haja médicos que façam o seu trabalho, não quer dizer que no publico não haja médicos que se estejam a "lixar" para todos. Mas no geral essa foi a ideia com que fiquei ao ver o acompanhamento em ambos os lados com a minha experiência e relatos que vejo sobre o privado de amigas e conhecidas, mais noticias e estudos que li durante a minha gravidez quando me estava a preparar para o parto.
Cheguei a ler que era considerado violência obstetrícia se o medico cortasse o perineo sem receber um Ok da mãe para o fazer. Isso para mim parece me absurdo porque, quem é que vai parar naquele momento para ter essa decisão ou quem é que prefere que a zona rasgue? É que é algo que considero só fazer sentido fazer e pronto e mesmo assim é das coisas que mais reclamações vejo face ao publico...

neste forúm há vários tópicos em que mães descrevem situações de partos muito complicados no Privado e que tiveram um final feliz. Muitas até estão convencidas (e eu acredito), que se tivessem sido atendidas no público, se calhar não teriam tido a mesma sorte!

É o meu caso, com o meu segundo filho. Tinha um nó verdadeiro no cordão umbilical (já dava sinais de desaceleração cardíaca antes de eu ter sequer um dedo de dilatação) e não tinha possibilidade médica de ter sobrevivido a um parto normal, mas isto só se soube depois de ele estar cá fora. Se eu estivesse num hospital público, onde não há camas nem aparelhos de CTG para todas as grávidas, nem equipas de enfermagem para os monitorizar a todo o tempo, e onde nos mandam ir passear para acelerar as coisas, muito provavelmente tinha morrido. E a mesma coisa se o médico quisesse evitar a cesariana a todo o custo (como fazem quase sempre nos hospitais públicos) e decidisse esperar para ver se a desaceleração continuava ou era uma coisa transitória e passava. Mesmo que acabasse por decidir fazer uma cesariana, seria em absoluta emergência e numa fase em que o nó poderia estar já fechado e ele sem qualquer oxigénio, o que lhe poderia ter provocado a morte ou "no mínimo" danos cerebrais irreversíveis.
Tenho uma cunhada que trabalha com deficientes profundos e diz que os casos novos que lhe chegam são quase todos de problemas deste género ocorridos no momento do parto - só que nenhum é em hospitais privados. E o meu marido tem uma amiga de infância que é enfermeira obstétrica no hospital de Faro e diz que nós tivémos uma sorte tremenda em estar num hospital privado porque, nos públicos, eles estão obrigados a tentar "tudo" para evitar cesarianas e, naquele caso, tentar tudo significaria provavelmente a morte para o meu filho.
É claro que uma unidade privada tem como objetivo o lucro, mas isto não é de forma nenhuma incompatível com a prossecução do bem-estar de mãe e filho, nem vejo como é que poderia ser. Uma unidade privada onde sejam cometidos muitos erros fatais fecha e acaba-se uma eventual "galinha dos ovos de ouro". Já um hospital público, não é assim, embora eu não tenha de forma nenhuma má opinião do pessoal que lá trabalha. Acho que eles fazem o que podem, mas estão dentro de um sistema que tenta salvar vidas (e a maior parte das vezes consegue), mas muitas vezes se esquece de tudo o resto. E o bem-estar da mãe é, a meu ver, uma parte importante de tudo o resto

Exacto! Tem de haver o cuidado com o bem-estar e segurança tanto do bebé como da mãe e esta tem de ser vista como uma parte fulcral do nascimento, não apenas alguém que está ali a dificultar a vida dos médicos.
Para mim não há maior exemplo de que isto acontece do que o facto de, em muitos hospitais a mulher ter obrigatoriamente de parir deitada, numa posição que, na realidade está desenhada para dar jeito aos médicos, mesmo que seja pior para a mãe!
Se a mulher se sente confortável deitada, óptimo... se não (e dentro de certos limites, claro), então que mude e a euipa médica é que tem de se adaptar!
Conheço um caso, bem recente, aliás, em que um médico (no público) chegou à sala de dilatação e rebentou as águas a todas as 6 mulheres que estavam em trabalho de parto, sem nenhuma outra razão que não fosse "querer despachar-se". Resultado, houve quem ficasse em sofrimento horas a fio, no que poderia ser um parto muito mais calmo. Não havia razão médica de qualquer espécie que justificasse aquele procedimento e, muito menos, que fosse feito a todas as parturientes e sem o consentimento delas!
Não quero dizer com isto que não haja bons profissionais no público - sei que há (provavelmente até são a maioria) e que fazem enormes esforços em condições de trabalho duríssimas. Mas também há os outros... que não estão para se incomodar com os "chatos" dos doentes. O que acontece é que no Privado, se não atendes bem os pacientes e há queixas do teu trabalho, vais para a rua. No Público não...
É obvio que os Hospitais Privados são negócios e não instituições publicas ou de caridade, logo, têm de dar lucro para se manterem abertas. Mas a melhor forma de darem lucro é prestarem um bom serviço e terem pacientes/clientes satisfeitos... não é por fazem um mau trabalho e acabar por mandar as pessoas para o público no fim! Isso seria um péssimo modelo de negócio e acabaria com qualquer empresa em 3 tempos...
Por outro lado, a questão do dinheiro também se aplica aos Privados que estão sob enorme pressão para cortarem nos custos. O resultado é o que descreves - falta de pessoal e de equipamento que levam a partos menos vigiados.
Enfim, como disse, é a minha opinião. Acho que cada pessoa tem o direito de fazer a sua escolha sem ser julgada ou criticada, mas temos de ser objetivas quando discutimos estes assuntos e não lançar o pânico.

Totalmente de acordo em relação à quase imposição da mulher obrigatoriamente ter de parir deitada, com as pernas apoiadas. Há muito estudos e aliás a prática comprova que na posição de cócoras ou sentada facilita a expulsão, devido à lei da gravidade. E também a liberdade de movimentos, caminhar ou utilizar bola de pilates, etc. ajuda no processo. Tive a minha filha no público e nas 18h que tive de trabalho de parto, fui obrigada a permanecer deitada numa maca e às tantas tinha dores horríveis nos ossos das ancas por causa da posição. Bem me queria levantar, mas ñ deixavam.

Também concordo com o que se afirmou sobre no privado se alguma coisa correr mal por incompetência médica, se ele fizer um erro grosseiro e a parturiente fizer queixa, é despedido, pois os privados têm de manter um alto nível de qualidade e não podem ter escândalos. Tenho um exemplo na família. Na 2.ª gravidez da minha cunhada, ela foi infectada logo nas 1.ª semanas de gestação com a doença da chapada, parvovirus B19 e a obstetra que a acompanhava no hospital da luz, quando viu as manchas na barriga disse-lhe que era alergia ao creme, isto apesar da minha cunha dizer que o filho estava com o vírus. A médica não se preocupou. Pelo contrário disse à rapariga para relaxar que estava tudo bem. só que não estava e nas análises e ecos seguintes já começou a ficar aflita e deixou a rapariga em suspense, pois não lhe dava resposta definitiva. Uma hora dizia que estava tudo bem e outra hora dizia que podia ser que não. Até que a minha cunhada foi a uma consulta com outro médico que no mesmo dia a emcaminhou para um especialista na MAC e o diagóstico foi terrível, o menino estava com anemia grae e possível hidropsia e que ou morreria no útero ou depois do parto. Como a minha cunhada é hipertensa as consequências para ambos podia ser dramáticas.
O meu irmão e a sogra foram ao hospital da luz e exigiram que se resolvesse a situação que se não denunciavam o caso à comunicação social. Resultado, calaram-se e fizeram a interrupção da gravidez à minha cunhada, com quase 6 meses de gestação: ( tudo sem custos e despediram a médica. Foi uma coisa horrível que podia ter sido tratada logo no início. Por isso se fosse no público nem sei como seria o desfecho. Talvez a médica ainda lá trabalhasse!

guialmi -
Offline
Desde 13 Jul 2013

Eu não me ia meter nesta discussão, mas este último comentário deixou-me de boca aberta. Portanto, um argumento a favor do privado é que quando o privado faz asneira da grossa, despede a médica e faz o aborto de graça! Eu pensaria que o exemplo da sua cunhada é a prova de que erros graves e negligência tanto acontecem no público como no privado...
Por acaso eu também tenho um exemplo na família, uma raspagem mal feita no privado (depois de um aborto espontâneo) que custou o útero à minha cunhada e por muito pouco não deixou duas crianças pequenas órfãs de mãe. Foi salva in extremis, pasme-se, num hospital público. E neste caso não só não houve despedimento nenhum como o médico teve o descaramento de apresentar a conta dos seus honorários (não, não foram pagos, grande consolo).

KellyPT -
Offline
Desde 05 Abr 2011

Realmente, eu não acho que o caso apontado pela Mamapaula seja exemplo de excelência de cuidados. Mas, mais uma vez, voltamos à questão dos erros médicos e da negligência grosseira e eu não acho que a verdadeira diferença seja essa. Acho que erros - que são involuntários, por natureza - acontecem em qualquer lado. Mas é a falta de meios humanos e materiais no SNS que se reflete cada vez mais negativamente na qualidade do serviço prestado e pode dar origem a "acidentes" graves, dos quais já existem infelizmente bastantes exemplos. O meu segundo parto arriscava-se seriamente a ser um destes casos.

Também acho que as condições materiais das boas unidades privadas (quartos individuais, equipamento, acompanhamento familiar, etc) nem sequer se comparam às das unidades públicas (e isto influencia toda a experiência emocional em torno do parto).

E acho que, sendo Portugal um país em boa medida tacanho, misógino e com dificuldade em aceitar a sexualidade feminina, o momento do parto se presta a situações em que as mulheres são desrespeitadas, desvalorizadas e obrigadas a sofrer desnecessariamente (toda a gente já ouviu histórias de enfermeiras que perguntam às parturientes "não gostou de o fazer? Então, agora tem de aguentar") - continua a haver demasiada gente a pensar que as mulheres têm de "expiar" o prazer do sexo com as dores de parto. Claro que isto se aplica a toda a sociedade e não apenas ao pessoal dos hospitais públicos, a diferença é que, nos privados, o desejo de agradar a um "cliente" anula quase completamente este fenómeno e de facto, na maioria das vezes, o pessoal esforça-se verdadeiramente para poupar a mãe a sofrimentos desnecessários e proporcionar-lhe a experiência o mais agradável possível - o que está longe de acontecer nos hospitais públicos porque estes, já se sabe, não precisam de agradar aos clientes.

Eu gemi duas vezes e entraram-me umas 7 pessoas no quarto a perguntar por que ainda não tinha pedido a epidural e 3 minutos depois tinha a anestesista a meu lado. Nem chamei ninguém, eles é que ouviram e vieram. Acho que todas sabemos que isto raramente se passa assim nos hospitais públicos. Claro que é injusto, porque toda a gente devia ser assim bem tratada no SNS, mas o facto de ser injusto não quer dizer que não seja verdade...

É curioso que o caso diga respeito ao parvovírus: o SNS não manda fazer esta análise por rotina. Sei porque a minha GO (que é do Hospital da Luz) prescreveu-mo (diz que o faz sempre às grávidas que têm filhos mais velhos no infantário, dado o risco de contágio) e a minha médica de família, que é excelente e me passava sempre os exames prescritos pela GO, teve de escrever a prescrição à mão porque não encontrava o código da análise na base eletrónica. Ou seja, os médicos não são todos iguais e uma das grandes virtudes do sistema privado é que podemos mudar de médico. Na história relatada, essa médica certamente não me voltava a por a vista em cima. Num hospital público, se fosse preciso tínhamos que continuar com a mesma médica, ainda que nos tivesse tratado dessa forma. Só isto já seria suficiente para eu me decidir.