Olá. Sou uma nova membro aqui, pois não sabia com quem falar. Já tenho lido os vossos tópicos e vejo que muitas de vós dão opiniões bem formadas.
O meu pai sempre foi muito mau e autoritário, e a minha mãe sempre era um doce de pessoa. Mas ela morreu de cancro quando eu tinha somente 18 anos. Tudo mudou. Aí o meu pai passou a pequena empresa dele para meu nome (o que na altura me pareceu uma boa ideia pois nesses 18 anos sempre nos sustentou). Mas ele nunca largou da mão e ainda hoje (que eu tenho 23) continua a fazer muitas coisas da empresa. O meu pai tem 72 anos mas de saúde mental e de 'vista' parece que tem uns 50. Agora eu estou grávida de 2 meses. E o meu namorado não tem emprego. E estávamos à espera que ele conseguisse arranjar algo mas não. Então ele terá de vir viver comigo. O meu problema é o meu pai viver comigo. Ele é muito mau, passa o dia a mandar em mim como se fosse criada dele e passa a vida a chamar nomes e a falar mal do meu namorado e da família dele. O meu pai é uma daquelas pessoas que só ele é que sabe e que tem de ser tudo à maneira dele. E o resto do mundo não presta. Eu não posso sair daqui pois a minha atual casa arrendada é onde a minha empresa e tudo mais está sedeada, onde os meus clientes pedem ajuda, etc. Esta casa tem um anexo, no qual tem um quarto mas nem para aí o meu pai se quer mudar. Quer ficar no ' quarto dele ' . Eu tenho 3 quartos na casa principal, um pequeno que não é usado mas que irei reformular para o bebé. Como eu nasci Boa pessoa como a minha mãe não tenho coragem do mandar o meu pai embora apesar de toda a mágoa que ele já me causou.. Alguém tem opinião sobre este assunto?.. desde já obrigada por me darem atenção. À muito tempo que ando preocupada com tudo isto, mas agora com o bebé ainda fiquei mais preocupada.
Bom dia angel...
Percebo tudo o que relatou, mas é absolutamente necessário que tente sistematizar todas as questões.
Por um lado tem o seu pai, do outro o seu namorado, com quem pretende viver a sua vida e até já vão bem avançados nisso; no meio está o bebé que esperam. Na maior parte das vezes, a vida força-nos a fazer escolhas. não necessariamente a criar ruturas, mas a fazer escolhas. Tem que saber o que quer, o que é mais importante e tentar de todas as formas conciliar todos no mesmo patamar mas, se não for possível, tem que estar preparada para fazer opções.
Esse senhor é o seu pai, mas não é seu dono; merece o seu respeito mas não tem quaisquer direito de propriedade sobre si e, quem reclama respeito, deve fazer por merecê-lo. Por outro lado, já parou para pensar na perspetiva do seu companheiro? Como acha que será para ele partilhar o mesmo espaço com uma pessoa que não o respeita e, mais, que não o quer ali? Olhe que, garanto-lhe eu, isso não vai dar certo. Ninguém suporta isso por muito tempo e, ainda que tenha que aguentar, isso não se faz sem custos. Aqui os custos não são económico-financeiros, mas são custos emocionais. O seu companheiro não se vai sentir bem, não vai gostar nada de não ser bem-vindo e menos ainda de ser mal-tratado e ver alguém mal-tratá-la. Das duas uma: ou ele tem sangue de barata e não reage, ou é alguém com coluna vertebral e isso vai dar para o torto na primeira oportunidade.
Há ainda que considerar o filho que ambos esperam. Acha que esse será um bom ambiente para criar um filho?
Tudo isto é apenas para a fazer pensar. Como é óbvio, soluções eu não tenho e nem poderia, até porque não conheço todos os dados. Sei no entanto que viver com outra pessoa já é complicado, um filho a caminho já balança bem a sério a dinâmica familiar, quanto mais se tudo isso ainda tiver como pano de fundo um pai que se acha a última coca-cola do deserto... Olhe, diga ao seu pai que a últma coca-cola do deserto não é assim tão boa, pois na verdade deve estar quente e choca.
Angel, das duas uma: ou coloca o seu pai no lugar dele, ou abdica da sua vida até que Deus queira. Quanto a não poder mudar de casa, isso é teórico. Poder pode porque, se os clientes vão aí, também irão a outro lado qualquer e alteração de sede de empresa não é algo impossível de se fazer. É mais ou menos isto: ou sais tu ou saio eu; agora escolhe!
Beijinhos e tudo de bom
SMSantos
É compreensível que queira viver com o seu namorado e começarem uma nova fase da vida, especialmente se o seu pai sempre foi difícil. Mas mandá-lo fora será mesmo correcto? Não conheço a sua situação mas parece que a empresa e a casa foram por ele que tem, foi ele quem lhe arranjou isso mesmo que agora possa estar a trabalhar nessa empresa e pagar essa renda. E se foi ele que tornou isso tudo possível não será mais correcto vocês irem embora e arranjarem os vossos próprios meios? E independência? Assim já não precisam de dar satisfação a ninguém.
O teu problema tem várias vertentes, mas todas elas conduzem à mesma solução, que é a única possível no teu caso: sair de casa e arranjar um cantinho para vocês e para o bebé que aí vem. O facto de o teu pai mandar em ti como se fosses uma criada é indesculpável (eu estou mesmo a ver como é porque o meu pai é igual) e razão mais do que suficiente para que saias de casa, estivesses ou não em casal e à espera de bebé. Mas o facto de, como casal, precisarem de intimidade, de isso não ser ambiente para acolher uma criança nem começar uma vida a dois, de ser sempre melhor ter a "nossa" casa e não a casa dos nossos pais - tudo conflui para que sair de casa seja a melhor solução.
E, com todos os defeitos que acredito que o teu pai tenha, numa coisa dou-lhe razão: está em casa dele e quer ficar no seu quarto. Se passou ou não a empresa para o teu nome, isso é outra conversa. A casa é dele é não é ele que tem de sair. Tem o direito de ficar e, obviamente, de se aguentar sozinho com a gestão doméstica
Pois, completamente de acordo com as opiniões anteriores.
Deves arranjar uma casa para a tua família, como de resto já fizeram por ti!
A casa onde estás é do teu pai, portanto a ele não deve ser imposto qualquer mudança ou situação nova, por acaso já lhe perguntaste se ele concorda que o teu namorado (que até é uma pessoa que não lhe caí bem) vá viver para a casa dele?
O facto da empresa estar em teu nome nada terá a ver com a casa, terás que te deslocar para o teu local de trabalho, como qualquer pessoa e lá permanecer durante o horário de expediente (que será quando os clientes vos procuram).
Boas decisões!
Independentemente da forma como é tratada pelo seu pai, pense um pouco. Esta em sua casa e vem um filho seu dizer lhe que vocês têm de sair do seu quarto, para um anexo, para que ele e a família dele possam viver à vontade. Como se sentiria?
O seu pai colocou o negócio dele em seu nome porque quis. Ele tem reforma!? Tem forma de se sustentar!? O ele não largar mão do negócio não terá a ver com a vontade dele de se manter útil!?
Se vocês não têm uma relação saudável, para seu bem e bem a sua família que está agora a ser formada, arranje forma de encontrar um local onde possam os dois viver em paz com o vosso filho.
Se o negócio é em casa do seu pai, aconselho a que sejam separadas as águas. O que é negócio é negócio, e o que é casa é casa. Não misturar, não receber clientes em casa. Arranjar entradas independentes. Telefones independentes, tudo independente da casa.
O seu pai tem 70 anos. Não caminha para novo. Não tem o direito de a tratar mal nem de mandar em si, mas você tem de o respeitar na casa que é dele (não sei se ele colocou a casa em seu nome também, mas mesmo que o tenha feito acharia de muito mau tom mandar um idoso sair de sua casa para comodismo de um filho).
Eu sei que posso estar a ser o advogado do diabo, mas lembre se que numa história há sempre dois lados. Você tem o seu e sabe o que quer, o seu pai tb tem o dele e tb deve saber o que quer. Não havendo concordância, sinceramente, a melhor solução é você sair e viver descansada a sua vida, sem ninguém a querer mandar em si.
Espero ter ajudado. Fique bem
Pelo que entendi a empresa era do teu pai, com as partilhas pela morte da tua mãe ele passou para o teu nome (mas acredito que tenha sido só a parte da tua mãe) dai ele continuar a geri-la, a casa também deve ser do teu pai ou seja trabalhas numa empresa que foi fundada pelo teu pai, em que ele trabalha nela e decerto é ele o seu pilar e vives na casa que sempre foi do teu pai e agora queres que ele saia de casa e da empresa... desculpa mas se entendi correctamente tu estás errada, epá que casa quer casa muito simples arranja o teu cantinho e continuas a trabalhar na empresa.
Gabriel Domingos - 14/11/2007 - o dia mais feliz da minha vida!
Meu campeão - És uma benção de Deus!
Já tenho loja vistem: http://demaeparamae.pt/vendo/loja/63279
Desculpa mas se a casa era do teu pai e da tua mae nao me parece mt normal quereres que ele saia! Neste caso quem é boa pessoa é o tei pai que passou a empresa para o teu nome quando so tinhas direito a uma parte do que era da tua mae. Ele esta vivo! O que é dele é dele e se tem é pq trabalhou para isso. Quem casa quer casa. Aluga um cantinho para ti se nao querer morar com teu pai.
Não existe nenhuma parte da minha mãe. A empresa era do meu pai, que passou para meu nome porque ele se reformou. E que com eu tendo 18 anos me obrigou a assinar as coisas senão expulsava me de casa. Estando eu ainda a acabar o 12 e sem sítio para ir. A casa é alugada. É do senhorio e não do meu pai. E sou eu que pago a renda dela à 5 anos. O meu pai nunca deixou a minha mãe trabalhar e nunca lhe deu liberdade nenhuma tal como faz a mim. A minha mãe era uma pobre coitada que não tinha nada, nem sabia ler nem escrever. E o meu pai aproveitou se disse para ter alguém em quem mandar. Por isso por favor, não chamem para aqui a pobre alma da minha mãe. Ainda no domingo estava a falar sobre a futura criança. E Ele disse que de futuro pagava o batizado. E eu disse que queria a minha irmã como madrinha. E então já disse que então não pagava nada e que eu me arranja se (sem eu nem sequer ter pedido nada) porque segundo ele não sou eu quem ter de escolher madrinha mas sim ele.
Eu não consigo entender a vossa maneira de pensar. Como é óbvio se a casa fosse do meu pai eu é que teria sair. Mas ele tem mais dinheiro do que eu. O que ele gosta de fazer é mandar em tudo. Tem de ser tudo como ele quer. Tenho de comer e dormir à hora que ele quer. Tenho de fazer as coisas na hora que ele quer. Ele passou as coisas para mim, está tudo em meu nome. Tudo meu. À 5 anos. Mas no entanto ele não me deixa mexer em nada porque ele é que tem de mandar. Passa a vida a chamar me nomes horríveis e já me bateu duas vezes nos últimos dois anos mas como ele já é considerado idoso apesar da vitalidade dele, eu tenho medo que eu é que me lixe se chamar a Polícia.
Não existe nenhuma parte da minha mãe. A empresa era do meu pai, que passou para meu nome porque ele se reformou. E que com eu tendo 18 anos me obrigou a assinar as coisas senão expulsava me de casa. Estando eu ainda a acabar o 12 e sem sítio para ir. A casa é alugada. É do senhorio e não do meu pai. E sou eu que pago a renda dela à 5 anos. O meu pai nunca deixou a minha mãe trabalhar e nunca lhe deu liberdade nenhuma tal como faz a mim. A minha mãe era uma pobre coitada que não tinha nada, nem sabia ler nem escrever. E o meu pai aproveitou se disse para ter alguém em quem mandar. Por isso por favor, não chamem para aqui a pobre alma da minha mãe. Ainda no domingo estava a falar sobre a futura criança. E Ele disse que de futuro pagava o batizado. E eu disse que queria a minha irmã como madrinha. E então já disse que então não pagava nada e que eu me arranja se (sem eu nem sequer ter pedido nada) porque segundo ele não sou eu quem ter de escolher madrinha mas sim ele.
Minha querida, como já te disse, eu compreendo-te bem. Mas tudo o que dizes confirma que tens mesmo é que sair de casa. Tu podes pagar a renda, mas paga-la com os rendimentos de uma empresa que é dele - pode ter sido passada para o teu nome, mas foi ele que a criou e que a gere. Se estás assim tão contrariada, fecha a empresa ou monta outra. O que não podes é estar a viver "encostada" ao teu pai e depois querer pô-lo fora de casa.
O meu pai é desse género (tirando a violência física porque nunca me bateu), toda a vida mandou na minha mãe, condiciona-a em todos os aspectos, não pode sair, não pode ter amigas, nem com as irmãs tem intimidade que ele não deixa. Queria fazer o mesmo comigo. Queria que eu fosse uma aia de companhia, que vive com os pais, sai com os pais, vive para os pais... correu-lhe mal. Por isso também começou por me ofender e tentar manipular-me. Eu não tenho feitio para aturar isso, portanto saí de casa, aos 19 anos. Entendo que a empresa esteja sediada nessa casa, e que a Angelmoon pague a renda por isso, mas no seu caso, eu optava mesmo por sair eu. E deixava de pagar renda, nem que tivesse de mudar a sede da empresa. Continuar a viver com o seu pai é que não é comportável. Acredite, quando o bebé nascer, vai ser pior. E quanto mais proximidade existir entre vocês, mais ele se vai achar no direito de mandar e desmandar. Hoje em dia em tolero os meus pais, mas porque os vejo muito pouco, e eles não sabem nada da minha vida. Foi a única maneira de ter paz.
Se a casa é alugada e se é você que paga... Pois então mude se e pague a renda noutro local. Bem longe do seu pai.
Se o problema é ele a manipular, arranje trabalho longe. Não tem porque ficar na empresa que ele colocou em seu nome mas ao fim ao cabo é dele. Entretanto aconselho que que se informe porque, se a empresa está em seu nome, se ele contrair dívidas em nome da empresa, elas serão suas e não dele.
Independentemente da sua razão, é você que tem de quebrar o ciclo.
Como diz, já é adulta, logo não tem nada que continuar debaixo da asa dele. Mas para isso precisa de independência e corte total com ele...
Está nas suas mãos... Ele dificilmente muda os seus comportamentos se você não mostrar que não precisa dele para nada
Como asoutras disseram, o melhor é sair e ir procurar outra casa. Mesmo sendo você que paga a renda e assim não seria justo ser você a sair, pelo menos é mais fácil fazer isso do que ter o seu pai a alinhar o que quer que seja.
Quanto à empresa também acho que é melhor ter cuidado com o que o seu pai pode fazer e que a possa afectar. Nem que passe a empresa a ele de novo?
Se o seu pai é tão controlador o melhor é afastar-se e proteger-se sem lhe dar poder de controlo em alguma coisa. Ele tem que perceber os seus limites se quer interagir com a filha.
Se o seu pai é assim, e como não o pode mudar, e independentemente de quem tem razão, a única coisa que pode fazer é mudar-se a si mesma. Saindo de casa, pagando a renda noutro sítio, afastando-se dele. Eventualmente até para outra cidade, para ele não ter possibilidade de interferir. Se não vai acabar por se meter na educação do seu filho e interferir com a sua relação e as coisas vão ainda ficar piores.
Quanto à empresa, trabalham os 2 na empresa? O melhor seria ir trabalhar para outro lado ou abrir a sua própria empresa e levar os clientes consigo, se eles assim o quiserem (os clientes provavelmente sabem quem faz o trabalho, se você se o seu pai e com quem querem trabalhar). Quanto à actual empresa, como está em seu nome, e para não correr o risco de ficar com dívidas que o seu pai possa contrair, o melhor é fechar a empresa - ou dizer ao pai que ou ele fica com a empresa de volta no nome dele ou a fecha. Trabalharem juntos ou ele ficar com a empresa que está em seu nome não vai funcionar.
Eu acho que se a empresa está apenas no nome dela, o pai não pode fazer dividas em nome da empresa, a menos que a Angelmoon assine os documentos. Se qualquer pessoa pudesse fazer empréstimos em nome de empresas que não lhes pertencem, havia de ser bonito... a Angelmoon é que tem de ter muita atenção aos papeis que assina.
Na minha "antiquada" opinião, será mais fácil para um casal jovem começar vida nova, até porque assim é próprio, do que um idoso. Sendo pai, na casa onde sempre viveu, c o trabalho que criou, penso que o mais correto seria o casal iniciar a sua vida na sua própria casa, cada um indo para o seu local de trab (sendo o seu a casa de seu pai). O pai tendo tão mau feitio não deixa de ser seu pai e ter a idade que tem. Penso que beneficiaria estando no seu cantinho com o seu marido e o rebento.
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.
