Olá mamãs,
hoje venho pedir ajuda para uma amiga que conheci quando nasceram os meus gemeos non hospital.
ela também tem gémeos comoeu, só que são dois rapazes. em conversa ela desabafou comigo que estava a chegar ao limite com o marido.
ele não tem paciência para os filhos. eles estão desempregados e o marido está a tirar um curso. os meninos não são fáceis para dormir, comer, etc, exigem paciência e calma.
ela diz que o marido não tem paciêncianenhuma e passa a vida a gritar, berrar com eles e que chega a bater, o que ela não faz, porque acha que não se educa batendo.
discutem muito sobre isto e ele chega a trata-la mal, chamando-lhe nomes e diz que vai internar os filhos ou vai entrega-los à segurança social porque está farto deles e da mulher também.
é sempre discussões naquela casa. por outro lado tem momentos em que brinca e dá carinho, mas quando eles não querem dormir ou comer ele fica assim alterado.
não sei como a posso ajudar, o que é que vocês fariam.
receio que vá terminar mal, porque ela diz que umdia sai de casa e se mata com os filho, porque está cansada deste ambiente e diz que assim termina o sofrimento.
estou preocupada que ela faça alguma asmeira.
Mãe, isso parece-me uma situação muito problemática. Se ela diz esse tipo de coisa, talvez esteja na altura de procurar ajuda psicológica! Não queria nada estar no seu lugar porque parece-me que vai ter de fazer uma coisa muito complicada (insistir que ela procure ajuda ou denunciar o que ela diz a entidades superiores, talvez CPCJ). Porque na minha opinião, o normal seria, se as coisas estão mesmo mal, ela dizer que um dia se farta e sai de casa com os filhos e abandona o marido, mas nunca dizer que sai e se mata com os filhos!
08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3
Eu também penso que deveria de algum modo persuadir a sua amiga a procurar ajuda, a vários níveis. Antes de mais psicológica, quer para ela (é muito preocupante que verbalize a ideia de se matar com os filhos) quer para o casal. O marido mostra estar (como ela) num estado limite de exaustão física e psicológica, talvez reaja de modo diferente mas o problema é o mesmo e, se ambos tiverem ajuda, pode ser o caminho para se recomporem nºao só como pais como também como marido e mulher.
Eu tb tenho gémeas e não sou nada paciente, pelo que quando estava no limite das minhas forças (comiam mal e não dormiam nada de noite até aos dois anos e meio) gritava, dizia coisas impensadas e sim, cheguei a bater-lhes...isso é tudo sinal de muito, muito cansaço.
Como devem estar com os bebés em casa (devido ao desemprego), seria tb essencial terem ajuda a cuidar deles - pode ser muito importante irem para a creche para aliviar a pressão.
Seja como for, precisam ambos de ajuda e urgente.
que tipo de ajuda aconselham? um psicólogo? e como convencer o marido dela a ir? depois tb há o problema do desemprego para ir a uma consulta é preciso pagar...
eu aconselhei-a a colocar os meninos na creche, ao que ela me disse que não tem dinheiro e depois tb não concorda mt porque se está em casa e o marido tb nãoacha bem coloca-los na creche.eu até entendo que queira estar com os meninos em casa, mas não sei o que será melhor.
alguém me pode ajudar... espero que não haja nenhuma desgraça enteretanto.
eu falei-lhe em divórcioe ela diz que tem medo porque ele diz que se assim for lhe retira os meninos e dp a casa tb é dos dois e ela ficaria sem casa para morar.
eu tb não acho justo pois ela diz que a casa foi comprada com o dinheiro que ela tinha em solteira e que ele deu um montante mínimo para a compra. ou seja a casa é mais dela do que dele.
é uma situação complicada mesmo para todos, para os meninos e para o casal, ela diz que entre eles já não se passa nada, nem um beijo, nem um carinho, nem um abraço e qd tem relações sexuais é para ver se a situação melhora um pouco.
Eu também penso que deveria de algum modo persuadir a sua amiga a procurar ajuda, a vários níveis. Antes de mais psicológica, quer para ela (é muito preocupante que verbalize a ideia de se matar com os filhos) quer para o casal. O marido mostra estar (como ela) num estado limite de exaustão física e psicológica, talvez reaja de modo diferente mas o problema é o mesmo e, se ambos tiverem ajuda, pode ser o caminho para se recomporem nºao só como pais como também como marido e mulher.
Eu tb tenho gémeas e não sou nada paciente, pelo que quando estava no limite das minhas forças (comiam mal e não dormiam nada de noite até aos dois anos e meio) gritava, dizia coisas impensadas e sim, cheguei a bater-lhes...isso é tudo sinal de muito, muito cansaço.
Como devem estar com os bebés em casa (devido ao desemprego), seria tb essencial terem ajuda a cuidar deles - pode ser muito importante irem para a creche para aliviar a pressão.
Seja como for, precisam ambos de ajuda e urgente.
como conseguiu melhorar a sua situação e manter a calma? teve ajuda de alguém? conte-me o que fez para que eu possa ajudar a minha amiga. e o seu marido tb era como o dela?
A minha situação familiar e social era radicalmente diferente... trabalhava, estava a fazer o doutoramento, o meu marido tinha um cargo exigente. Tive as meninas em casa até aos 2 anos, mas tinha uma empregada durante o dia. Portanto, percebo o estado de exaustão, mas eu era a vários títulos privilegiada - daí entender que um casal tão desprotegido em termos económicos e sociais possa chegar a estados limite. E o meu marido sempre foi mais paciente com as bebés do que eu. Eu fui-me controlando, racionalizando os meus estados de ânimo, descansando quando possível e pronto, o tempo passou, tudo se resolve 
Em relação à sua amiga - que não tem os apoios que eu tive - , penso que a ajuda teria de passar muito pela segurança social. Ir lá e explicar o que se passa - podem arranjar creche para os meninos ou uma ama por um valor muito baixo. Estou a pressupor que não existe rede de apoio, uma avó ou outro familiar que +possa ficar com as crianças um dia por semana, por exemplo, para aliviar a pressão - isso seria o ideal, claro. Também seria fundamental ir ao médico de família e pedir ajuda psicológica e/ou psiquiátrica com urgência. Não consigo esquecer que ela disse se matava com os meninos...e deve-se SEMPRE levar a sério uma verbalização de suicídio, pior ainda nesta situação.
E emprego, nenhum dos dois tem tido ofertas no centro de emprego? nem que seja um programa ocupacional, um curso, qualquer coisa? A frustração do desemprego é um detonador terrível, se calhar até mais para o marido.
Antes de pensar em divórcio, parece-me que ambos precisam de ajuda. E depois logo se vê como fica o casal.
eu vou aconselha-la a ir à segurança social pedir ajuda. o pior vai ser convencer o marido a ir a algum lado, já percebi que ele tem um feitio difícil, ou talvez seja da situação que estão a passar. estou muito preocupada e não quero ser "culpada" de não a puder ajudar, mas fico sem saber o que mais fazer.
eles merecem ser felizes os 4.
obrigada pelos conselhos.
Eu vou ser lhe muito sincera...se me dissesse essa historia sem a parte do suicidio....a minha resposta seria outra. Mas nesse caso estou a ver que essas criancas n têm quem lute por elas. Eu tentaria ajudar a amiga mas se n visse rapidas melhorias eu propria faria denuncia a cpcj, que penso ate que pode ser anonima. Preferia que os meninos fossem retirados do que terem um triste fim e ele ficar na minha consciencia...
[quote=dfol]Eu vou ser lhe muito sincera...se me dissesse essa historia sem a parte do suicidio....a minha resposta seria outra. Mas nesse caso estou a ver que essas criancas n têm quem lute por elas. Eu tentaria ajudar a amiga mas se n visse rapidas melhorias eu propria faria denuncia a cpcj, que penso ate que pode ser anonima. Preferia que os meninos fossem retirados do que terem um triste fim e ele ficar na minha consciencia...[/quote
Eu estou a tentar estar a para da situação, todos os dias lhe ligo e tento perceber como está a situação.
sei que se lhe retirassem as crianças a minha amiga entraria em desespero eaí sim faria algum asneira, ela vive para aquelas crianças e não vê nada mais à frente.
diz que se não fosse o suicídio a sua resposta seria outra... como assim?
Se nao falasse em suicidio eu diria para deixar esse marido horrivel e procurar ajuda de instituicoes que apoiam maes e um psicologo.
Eu percebo o seu medo pela sua amiga. Mas eu tenho mais medo pelas criancas. Quase toda a gente que se mata avisa antes. E ela diz que se mata com os filhos. Pode parecer lhe lindamente num dia e no seguinte ter feito uma grande asneira. Muito sinceramente nao sei bem quanto tempo de manobra tem...
Alem disso estando ela fragilizada a esse ponto, n me parece que tenha forca para mandar o marido passear e para lutar pelos filhos. E nem para procurar ajuda profissional.
