Prejudicada no trabalho

Supostamente pela lei quando engravida os patroes sao obrigados a dar-lhe funcoes que se adequem com a gravidez. Ja faloi com o seu patrao sobre isso?

faça queixa ou peça a baixa por risco...

Infelizmente situações como esta e o pao nosso de cada dia...
Eu tb sou operadora de caixa. Quando estava grávida era um suplicio para poder ir ao wc, era quase preciso implorar. Ate ao dia em que me fartei e EU fechava a caixa quando precisava de ir ao wc ou para comer. Claro que haviam sempre bocas e olhares de lado, mas primeiro estava a minha saude. Acabei por ir de baixa aos 7 meses, por outros motivos, mas se fosse preciso ia contactar o ACT.
Por isso mama não deixe que abusem de si, informe-se, através do ACT ou do sindicato.
Boa sorte!

Primeira coisa que eu faria: arranjar urgentemente uma declaração médica em como, estando grávida, não podes carregar pesos acima de x quilos e tens necessidade de pausas curtas para comer ou ir à casa-de-banho.

Se não resultar, e se o patrão sabe que estás grávida, tens de te queixar quanto antes à ACT.

Artigo 62.º do Código do Trabalho
Proteção da segurança e saúde de trabalhadora
grávida, puérpera ou lactante
1 – A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito a especiais condições de segurança e saúde nos locais de trabalho, de modo a evitar a exposição a riscos para a sua segurança e saúde, nos termos dos números seguintes.
2 – Sem prejuízo de outras obrigações previstas em legislação especial, em actividade susceptível de apresentar um risco específico de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho, o empregador deve proceder à avaliação da natureza, grau e duração da exposição de trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, de modo a determinar qualquer risco para a sua segurança e saúde e as repercussões sobre a gravidez ou a amamentação, bem como as medidas a tomar.
3 – Nos casos referidos no número anterior, o empregador deve tomar a medida necessária para evitar a exposição da trabalhadora a esses riscos, nomeadamente:
a) Proceder à adaptação das condições de trabalho;
b) Se a adaptação referida na alínea anterior for impossível, excessivamente demorada ou demasiado onerosa, atribuir à trabalhadora outras tarefas compatíveis com o seu estado e categoria profissional;
c) Se as medidas referidas nas alíneas anteriores não forem viáveis, dispensar a trabalhadora de prestar trabalho durante o período necessário.
4 – Sem prejuízo dos direitos de informação e consulta previstos em legislação especial, a trabalhadora grávida, puérpera ou lactante tem direito a ser informada, por escrito, dos resultados da avaliação referida no n.º 2 e das medidas de protecção adoptadas.
5 – É vedado o exercício por trabalhadora grávida, puérpera ou lactante de actividades cuja avaliação tenha revelado riscos de exposição a agentes ou condições de trabalho que ponham em perigo a sua segurança ou saúde ou o desenvolvimento do nascituro.
6 – As actividades susceptíveis de apresentarem um risco específico de exposição a agentes, processos ou condições de trabalho referidos no n.º 2, bem como os agentes e condições de trabalho referidos no número anterior, são determinados em legislação específica.
7 – A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os seus representantes, têm direito de requerer ao serviço com competência inspectiva do ministério responsável pela área laboral uma acção de fiscalização, a realizar com prioridade e urgência, se o empregador não cumprir as obrigações decorrentes deste artigo.
8 – Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos n.os 1, 2, 3 ou 5 e constitui contra-ordenação grave a violação do disposto no n.º 4.

Retirado do site da CITE:
"A trabalhadora grávida, puérpera ou lactante, ou os seus representantes, têm direito de requerer ao serviço com competência inspetiva do ministério responsável pela área laboral uma ação de fiscalização, a realizar com prioridade e urgência, se a entidade empregadora não cumprir as obrigações em termos de proteção da segurança e saúde da trabalhadora grávida, puérpera ou lactante".
Julgo que no teu caso será o MInistério da Economia, mas informa-te junto da CITE.

Que sacanas!

Mas é mesmo! Nao se deixe abusar se nao é pior. É por muitas mamas se calarem com medo que coisas destas acontecem. As leis foram feitas para se usarem, e tudo bem que gravidez nao é doenca, mas carregar e fazer crescer um filho é uma coisa muito especial e cuidada. Forca!

Parece-me a mim que a estão a obrigar a fazer esses serviços pesados para que se sinta cansada e se despeça. Não lhes dê esse gosto pois comigo tentaram fazer o mesmo. Se necessário fale com o seu médico de família e se puder passar-lhe baixa melhor. Pense em si e no seu bebé que o resto são histórias...

Contacte o ACT e o CITE. E já agora o CESP.
Não fique calada.

Infelizmente o ACT é uma perda de tempo, já fiz lá 2 queixas em Maio, meteram o meu caso como urgente e estou à espera que me contactem ou que vão até ao meu posto de trabalho até ao dia de hoje... Pedi foi baixa, primeiro foi normal, mas agora é de risco.

Olá. Essa situação é ridícula! Contacte os recursos humanos e ameace fazer queixa na ACT. Uma história dessas na televisão seria uma horrível publicidade para a loja... boa sorte e não se esqueça que primeiro está a saúde e não a podem despedir sem justificação plausível, ainda mais estando grávida.

Nao deixes que te prejudiquem, contacta a ACT e informa te dos teus direitos.

Beijinhos e boa sorte

Faça queixa!
Enquanto as pessoas não reportarem estas coisas vão continuar a acontecer.
É triste e revoltante ver este tipo de relatos mas as autoridades têm que começar a fazer alguma coisa.

E é recusar qdo lhe disserem para fazer esforços. Tem que ir ao WC, fecha a caixa e vai. Isso não lhes dá justa causa para a despedirem.