Podem me ajudar? Mães de filhos com 10, 11 anos? | De Mãe para Mãe

Podem me ajudar? Mães de filhos com 10, 11 anos?

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verafrazao -
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Desde 15 Set 2010

Olá mamas vim aqui pedir vos um concelho, a minha fiha tem agora 11 anos e estou a ter uns problemas com ela, anda me a faltar ás aulas são aulas de apoio ao estudo que contam como falta, ela foi encaminhadas pelos professores para ir, pois em algumas disciplinas como matemática e inglês. Só que a quarta feira ela tem faltado a essa aula já a duas semanas. Na outra semana coloquei ela de castigo, conversei fiz ela entender que era para o bem dela mas não resolve, outra situação ela anda preguiçosa para fazer as coisas em casa mando arrumar o quarto fazer a cama tenho que mandar 4 vezes ou mais, até a tomar banho ela não vai sozinha tenho andar sempre em cima dela. Outra situação ela responde me por vezes mal e um pouco arrogante penso que o feitio dela está a desenvolver se, eu tento não bater porque depois arrependo me mas quero por um travão nela e fico muito triste por não estar a conseguir. Como fazem com os vosso filhos? Preciso de sugestões e concelhos.

dia 29 de maio de 2011 nasceu o MARTIM ALEXANDRE JOANA DN 25-04-05 23H08M meus filhos vocês são tudo para mim e vos prometo que nada faltara vamos ser uma linda família unida só eu e vocês amo vos perdidamente.

Laidita76 -
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Desde 05 Set 2014

Olá mãe
tenho um filhote de 13 anos, muito bom menino, mas que por vezes também me responde torto.....

Estas idade são complicadas.... eles sentem que já não são crianças, mas por outro lado não os podemos tratar como adultos.... estão num limbo á procura da própria identidade....
e para nós pais também não é facil... eles nestas idade têm tendencia para se fecharem...

tente falar com ela, perceber o que no coraçãozinho dela, certamente que é um torbilhão de sentimentos que ela mesma nao consegue digerir....

Em relação ás faltas nas aulas de apoio, isso é de uma gravidade extrema.... se continuar a faltar a escola até pode (não significa que o faça) referenciar a menina á proteção de menores..... e se receber algum tipo de apoio escolar (subsidio) pode mesmo perder esse apoio....
neste caso, o que eu sugiro, é que fale com o diretor de turma e exponha-lhe o caso... e tente que ela seja vista pela psicologa da escola...
estes terapeutas ás vezes conseguem milagres, pode ser que se perceba o que se passa com ela... é que a idade não explica tudo.... esses gabinetes existem nas escolas, para alguma coisa é.... e somos nós que os sustentamos com os nossos impostos...
mal não fará....

RitaVPD -
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Desde 06 Mar 2013

Olá mamã, tenho uma sobrinha com 11 anos e neste momento é preciso estar sempre em cima dela para fazer as coisas seja arrumar o quarto, estudar etc. Anda completamente aluada e de vez em quando também responde torto. Felizmente não falta as aulas. Coragem e paciência para esta fase Sorriso

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Castigo por retirar privilégios poderá funcionar? Ainda não sou mãe mas já ouvi falar disso, é retirar mesada/internet/computadores/etc. até a criança seguir as regras de novo. Embora seja também importante algum diálogo para perceber o que se passa.

Nour -
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Desde 01 Out 2012

Olá, o meu filho tem 3 anos mas o meu enteado tem 12 (já o conheço desde que ele tinha 4 anos).

Participo muito na educação dele, uma vez que passa metade da semana connosco e metade com a mãe dele.

Esta fase é mesmo muito complicada, eles passam por muitas mudanças físicas, pricológicas, são as hormonas a falar mais alto muitas vezes.

Na minha opinião é uma fase em que temos de estar super atentos, dar mimos como sempre mas sermos também muito firmes nas regras.

Cá em casa criámos uma tabela de tarefas: se ele falhar na arrumação do quarto duas vezes tem uma espécie de cartão vermelho e para além de ter de arrumar o quarto de alto a baixo ainda tem de lhe limpar o pó. Se não levantar o seu prato da mesa duas vezes à terceira tem de levantar a mesa toda, toda a loiça; se não puser o lixo no devido lugar tem de levar o saco todo para o contentor... e assim com outras tarefas.

Quando falha na escola somos mais rigorosos, damos castigos como não ir a uma festa de aniversário porque se envolveu em pancada com outro miúdo. (foi o exemplo deste fim-de-semana.

Engraçado que ele já não refila muito como no início deste sistema, está consciente dos seus deveres e aceita os castigos quando os merece. Assim evitamos gritar, enervarmo-nos, porque o próprio entende o que está certo e errado e quais as consequências.

Por outro lado temos uma preocupação muito grande em incluí-lo em tudo, em sentir-se parte da família como sempre (embora ele tenha agora alguma tendência para se isolar, é da idade também).

Tentamos ainda conversar com ele e mostrarmos que estamos disponíveis para falar sobre qualquer coisa que precise. Não é muito fácil esta parte, tem de ser tudo arrancado a 'saca-rolhas', é rapaz de poucas palavras, diz que está sempre tudo bem mesmo quando sabemos que não está.

Em suma: muita muita atenção, firmeza, amor, carinho e paciência!

P.s. É mesmo difícil, por vezes ficamos exaltados, outras desiludidos, perdemos noites de sono... o usual. Coragem

Sobre Nour

A viver em plenitude!

serounaoser -
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Desde 03 Nov 2016

Ola.
Sou nova aqui, encontrei este fórum a procura de soluções, ou ao menos de alguém que me compreenda.

O meu filho mais velho, desde que entrou no infantário, tem problemas. (Sempre foi um bebe especial, muito nervoso e inseguro, mas o pediatra sempre bagatelizou a situação). No inicio não se dava com os miúdos, as vezes era agressivo, e ja na altura tive que procurar ajuda dum psiquiatra a mando da educadora. A psiquiatra chegou a conclusão que ele é uma criança normal, que se calhar so reagia a situações para ele extremas, dado a sua sensibilidade.

Na escola, o problema dos TPC começou desde cedo, mas com a ajuda dos professores, e com muita paciência e acompanhamento, até ao 5 ano, la se foi aguentando. Envolveu muitas reuniões com os professores, e muito controle de ambas as partes (o que não ma agradava, mas era a forma que funcionava).

Desde o ano passado a situação tornou-se tâo insuportável para todos, começou a mentir em casa, e mentir na escola, que no ultimo ano letivo mais uma vez, consultamos vários psicólogos, que chegaram a conclusão, que ele não tem nenhum problema, e com ele a prometer fazer os TPC no futuro.

Este ano letivo, as coisas pioraram. Para alem de não cumprir com os TPC, não faz nada na escola, porta-se mal, e começou a falsificar a minha assinatura nas notificações que os professores enviam. Claro que é descoberto. E sinceramente, eu ja so passo a vida a chorar, tal é o desespero, de não saber o que fazer com ele, questiono-me o que fiz de errado, e a propria diretora de turma esta no limite. Não sabe o que fazer para o ajudar.

Devo dizer que nas ferias ele é um adolescente totalmente normal, muito carinhoso, e dentro dos possíveis educado. As discussões nas ferias reduzem-se a quase nunca. Fica um menino totalmente diferente, como se fosse outro.

Com amigas, encontro pouca ou nenhuma compreensão, porque não tem os mesmos problemas.

Obrigada por me lerem.
Se alguém tiver algum conselho, agradeço.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

É muito difícil perceber o que vai na cabeça dos adolescentes...
Para a verafrazao, penso que o essencial será manter a calma (dentro do possível) e estabelecer (poucas) regras muito claras que a filha tem de cumprir. Não faltar às aulas e não ser insolente com os adultos estariam à cabeça e não podem ser quebradas em caso nenhum, mas depois desvalorize outras situações, para não andarem em guerra constante. Coisas como quarto desarrumado e pouco amor ao banho são típicas dos 11-12 anos e não morre ninguém por isso. Deixe-a sofrer as consequências, por ex. se não poe a roupa para lavar nao faça isso por ela e deixe-a chegar a um ponto em que tem de vestir a roupa de que nao gosta ou quer os jeans preferidos e não estao no armário. Com as faltas é diferente, claro, aí tem de lhe dizer com clareza que n~~ao é negociável e se desobedecer será castigada.
Para a Serounaoser...de certeza que se passa algo...a hipótese mais evidente que me ocorre é baixa autoestima - não acredita nas suas capacidades escolares e por isso "antecipa-se", não fazendo nada na escola. Como relata que os problemas vêm desde o 1º ciclo, reforça esta ideia...talvez ele tenha interiorizado que não é capaz, que é inferior aos outros, e assim não se coloca à prova, realiza as expectativas (baixas) que ele imagina que todos (pais, professores) têm. Já experimentou premiar em vez de castigar?
Se for da zona do Porto e quiser o contacto de um psicólogo experiente nestas questões, posso mandar-lho por MP.

serounaoser -
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Desde 03 Nov 2016

@guialmi Obrigada pelas suas palavras. Sim, também ja usamos o metodo de premiar, foi uma das primeiras "soluções" usadas e sugeridas pelas psicólogas. A baixa auto-estima é de certeza um problema. Acrescentam-se problemas sociais como ficar muito nervoso e aflito no meio de confusões. Nunca suportou multidões, centros comerciais etc. E muito ligado ao que se é combinado. Por exemplo se amanha queremos ir a algum lado, e lhe contamos, mas no dia por algum motivo, os planos correm mal, ele fica muito desiludido, ao ponto de quase desesperar. Não se lhe pode dizer que se chega as 4 e chegar as 3:50. Sao tudo atitudes dos adultos que lhes tira a estabilidade. Ele reage com muito nervosismo.
Na próxima semana vou tentar uma consulta numa clinica para testar "o síndrome de Asperger" . Ja tentei na neurologia do hospital pediatrico, mas não me levaram a serio, até porque não gostaram que eu não lhe quisesse dar Rtalina, sendo os testes de hiperatividade e défice de atenção negativos. (Deus me livre ser uma mae a fazer uma potencial diagnose)
Caso nao funcione, agradeço o contato do psicólogo que me aconselha.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Agora estou no tlm e nao gosto de escrever aqui, mas queria so dizer lhe que uma daa minhas filhas e precisamente assim, se mudamos os planos ou nao esta tudo definido, fica num estado de ansiedade terrivel. Sempre foi ansiosa, em bebe choeava horas e horas, lutava contra o sono, um desespero... Mas na escola, curiosamente, gere bem o stress...