Pai assistir ao parto : sim ou não? | De Mãe para Mãe

Pai assistir ao parto : sim ou não?

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Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Boa noite ,

Pelo andar da carroça Cair ao chão de tanto rir o pai não vai poder assistir ao parto pois vai ter de ficar com o mais velho em casa. A minha sogra era para vir ajudar mas talvez não seja possivel por questões de trabalho . Então , quando soube disto , parece que fiquei "tranquila".
Por mais à vontade que tenha com o meu marido , não vejo necessidade de ele me ver a rebentar pelas costuras , a fazer uma força maluca e lhe magoar as mãos de tanta força que fiz . ( Foi isto que se passou no primeiro filho e fiquei incomodada )

Para não falar (no que quase ninguém quer falar) que não me aguentei de tanta força que fiz, não deu para tomar clister , não sei se estão a perceber. Enfim , um conjunto de situações desagradáveis que me deixam menos à vontade .

Não quero parecer egoista mas do ponto de vista "higiénico" preferia então que ele não assisti-se de novo a tanta dor , gritaria e tudo o que vem junto ,

Qual a vossa opinião sobre o tema? Espertalhão :\\\">

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu tive o meu marido e voltaria a ter. Ele estava junto à minha cabeça, não viu nada do que se passava lá para baixo. Foi um grande apoio antes da epidural (se estivesse sozinha teria sido ainda mais assustador ter aquelas dores) e depois da epidural fez-me bem ter a companhia durante aquelas horas. Na hora da expulsão, gostei da companhia dele e das palavras de incentivos. Mas essa parte foi fácil, com 5 minutos de força a nossa filha nasceu, por isso não houve cá mulher descabelada, a gritar de dores, a suar, a apertar a mão com muita força. Sorriso

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

ClaraMiguel escreveu:
Eu tive o meu marido e voltaria a ter. Ele estava junto à minha cabeça, não viu nada do que se passava lá para baixo. Foi um grande apoio antes da epidural (se estivesse sozinha teria sido ainda mais assustador ter aquelas dores) e depois da epidural fez-me bem ter a companhia durante aquelas horas. Na hora da expulsão, gostei da companhia dele e das palavras de incentivos. Mas essa parte foi fácil, com 5 minutos de força a nossa filha nasceu, por isso não houve cá mulher descabelada, a gritar de dores, a suar, a apertar a mão com muita força.

Pois , também conta a parte da expulsão.. eu estive perto de 2 horas ali a fazer força. E no fim , ainda gritei por me cozerem porque senti tudo . Foi muito desagradável e o meu marido é daqueles que não disfarça .. Sedutor Gargalhadas

paxi -
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Desde 26 Fev 2015

Eu gostava que ele assistisse ao parto, o que à partida irá acontecer. Já sei que o pai também pode cortar o cordão, mas isso ele não vai querer.

Sobre paxi

Desde jan/fev.2014
Acompanhamento Lusíadas desde abril 2015; 1a IIU - maio.2016 (-); 2a IIU - Outubro. 2016 (-); 3a IIU - nov 2016 (-); FIV - fev.2017 (+) teste positivo (4.3.17) 1o beta 689 (6.3.17) 2o beta 1779 (8.3.17) 1a eco 20 março- são Gémeos
http://enquantoesperamos.blogs.sapo.pt/

RoxyGirl -
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Desde 27 Jan 2016

O meu marido assistiu e ficou traumatizado, curiosamente não foi com a "parte suja" do parto (ele viu pois a enfermeira chamou-o para tirar fotos à bebé enquanto a limpavam) mas sim com as horas em que estive com as contrações.
Mas nunca próxima vez quero-o lá outra vez.

suagomes -
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Desde 19 Set 2017

O parto é de facto algo muito violento e nunca na minha vida estive numa posição tão fragil como nesse dia, mas precisamente por isso é que não abdicaria da presença do pai nesse momento, ele foi o meu pilar. O parto foi ha pouco mais de 4meses e eu pouco me lembro dele, so tenho sons e sensações na memória, por isso ele estar lá foi também muito importante para depois me completar alguns acontecimentos que não consegui guardar para eu conseguir fazer as pazes com o meu parto. Foram momentos desgastantes para nós os dois, mas ao mesmo tempo muito fortalecedores, não abdico da presença dele num próximo parto e sei que ele também não abdicará de la estar.

CatarinaTGB -
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Desde 02 Jul 2017

Já que pede opiniões, também dou a minha! Não faço questão de ter o pai no parto também. Esta coisa dos homens assistirem ao parto para mim é uma espécie de "moda"... Não tenho medo do parto, sei que vou sofrer e vai custar mas prefiro que ele fique só com a parte "mágica" do momento, não precisa de ficar com aquele sofrimento também na memória! O parto não é bonito, nem eu gostava de ver, quanto mais obriga-lo a ele ?

suagomes -
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Desde 19 Set 2017

CatarinaTGB, não quer ter o pai consigo no momento do parto, é a sua escolha, um direito seu, mas não apelide o facto de podermos ter alguém que nos acompanhe no parto (o pai, a nossa mãe, alguém em quem confiamos a nossa vida) de moda...Eu chamo-lhe evolução, progresso. Quando oiço relatos de partos de há anos atrás, agradeço mil vezes por o ter vivido presentemente, porque para além de termos melhores condições a nível técnico, também o temos a nível humano, porque por ser algo tão "natural", tão normal, a mãe por vezes era tratada como uma coisa e não como pessoa, ouvir coisas como "aih quando o fez não gritou tanto!" era do mais normal há anos atras, os médicos e enfermeiras não eram regra geral tão humanos e cuidadosos como são agora. Da mesma maneira que o pai não podia assistir ao parto, também não podia ficar com a mãe no pós-parto, e agora há situações em que pode. Eu ao segundo dia estava a ser mudada para um quarto individual para o pai poder passar a noite comigo e ajudar a cuidar do bebé. Há mil e uma coisas que podem acontecer no parto, e ter ali connosco alguém em quem confiamos pode fazer toda a diferença. Eu se "sobrevivi" ao chamado babyblues, foi devido ao meu companheiro e a todo o seu empenho e apoio no parto e pós-parto, a essas "modernices" de o pai poder estar presente! Caso contrário acho que tinha entrado em depressão, estive internada 8dias após o parto, e mexe muito connosco o facto de não se estar capaz de cuidar do bebé, de se estar presa a uma cama quando tens um bebé que precisa de ti e tu não consegues muito mais do que o amamentar, e quando o amamentar ainda custa horrores, e tudo tudo doi...por isso mais uma vez reforço a importância da presença do pai, o nosso companheiro. E às vezes até para ter a devida percepção do que uma mulher passa no parto e de como não está a ser uma flor de estufa quando a recuperação do parto não é dentro dos "parâmetros normais". Eu tenho a sorte de o meu companheiro ter sensibilidade para perceber que eu estava em sofrimento, mesmo que não tivesse assistido ao parto, mas há quem não tenha essa noção e precise de um choque para cair na realidade.

JayS -
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Desde 13 Fev 2012

O meu marido era para assistir ao meu primeiro parto mas quando o pobre finalmente foi comer qq coisa porque ainda estava tudo MT atrasado, a miúda decide nascer e ele já não conseguiu entrar. E ainda bem pq foi violento e se ele ficou incomodado do lado de fora da porta, não imagino como seria se estivesse ao meu lado.

Desta vez falámos e em princípio ele não vai assistir a este tb. Cada casal faz como se sentir melhor mas eu penso (eu, a minha opinião) que por mais belo que seja um parto (na sua perspectiva romântica) há coisas MT violentas que não é preciso eles verem. Não é por não assistirem que não partilham as experiências connosco ou são menos país/homens por isso. Prefiro que ele me ouça as queixinhas depois Careta

Desejo uma hora pequenina às graviduchas Beijinho

Sobre JayS

UPM - 18/01/2017 - Positivo - 09/02/2017 - DPP - 23/10/2017 - Nasce o nosso menino, de parto normal, a 31/10/2017 às 00h52 Sorriso
UPM - 18/02/2012 - Positivo - 14/03/2012 - DPP - 21/11/2012 - Nasce a nossa menina, de parto normal, a 03/12/2012 às 18h25 Sorriso
Amor a 4 <3

Moda Stylo -
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Desde 01 Fev 2011

No fim eu acredito que cada casal tenha a sua maneira de lidar melhor com tudo.
Para era impensável o meu marido não querer estar presente, porque no fim.... é o nosso filho/a que vai nascer, que ambos escolhemos ter.
Então...eu por estar numa posição mais vulnerável preciso mais dele do que nunca, sempre lhe disse que o queria à minha cabeceira e tudo o resto ficaria a cargo da enfermeira e médico.
No final acabou por ser a melhor escolha porque na fase inicial ajudou a controlar as contrações, após a peridural ajudou a passar o tempo e a sorrir. E na fase de expulsão tive o rosto que precisava para ter força
No fim tenho a recordação do parto como o dia mais feliz da minha vida, e muita gente fica chocada quando o digo. Mas foi.... a sensação de sentir a minha filha vir ao mundo foi.... foi mágico.
Estou prestes a passar por tudo novamente e sabem... desejo que tudo seja tranquilo como na primeira vez, mas caso não seja, irei sem dúvida precisar da força da pessoa que escolhi ter junto no caminho da minha vida.
E este é um dos mais importantes que partilhamos. Sem dúvida nenhuma.

TâniaS Neves -
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Desde 29 Mar 2014

Nem quero imaginar não ter o meu marido comigo, o meu 1o parto não correu muito bem, ate o mandaram sentar no cadeirão para terem mais espaço para andarem para um lado e para o outro, ora punham se em cima na minha barriga de um lado, depois de outro, bem durante uns minutos foi um filme. Não lhe deram cordão para cortar, o bebé teve que ficar logo internado porque engoliu parto e tinha dificuldade em respirar, o que é que seria de mim se ele não estivesse lá dentro? Eu ali sozinha com montes de pessoas que não conheço, sem saber o que o meu filho tinha, enfim.. Espero que desta vez corra tudo bem, mas por nada eu quereria que ele não estivesse presente, além de ser o meu pilar, ele quer estar presente em tudo, e eu quero que ele esteja. Mas como tudo, são opiniões, e cada pessoa sente as coisas de maneira diferente, esta é só a minha opinião

19.04.2013- começou o nosso sonho, apenas dois meses de tentativas
10.12.2013- nasce o nosso príncipe as 39+4 semanas
08.03.2017- começou mais um sonho, apenas dois meses de tentativas

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Não vai tomar epidural?
Porque nos só temos dor se quisermos!
Eu pari ha 5 meses e nao se passou nada disso.
Foi totalmente tranquilo e pacifico.
So estava eu, o meu marido e a parteira .
Levei epidural portanto nao tive dor nenhuma, nao houve gritaria nenhuma, etc.
Quanto a questao da higiene...bom... é normal nao?
Tem que sair muita coisa!

Se fiz coco ou nao, nao sei, mas quero la saber! Faz parte!
Relaxe!
Se for por uma questao de logistica, bom, isso nao se pode fazer nada! Por vezes a nossa vida é mesmo assim.
Mas eu gostaria de ter la o meu novamente.

Por outro lado, eu sou da opiniao que lhes faz bem ver como sao as coisas na realidade!
Para eles nao pensarem que é tudo cor-de-rosa e facil! Sorriso

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Esta é uma questão muito pessoal, se o meu companheiro fizesse questão de assistir ao parto, eu não o impediria, mas se a escolha fosse minha, eu preferia que ele não estivesse presente.

Um parto pode ser muito violento, e apesar do parto do meu filho ter sido muito rápido (ou se calhar por isso mesmo, porque não houve tempo para nada, clister incluído tal como a Andros) foi tudo "confuso", "sujo" e muito pouco mágico. E nem tempo para colocar aquele pano a tapar houve, eu vi tudo, se ele estivesse junto de mim também via. Nem todos os homens estão preparados para aquela crueza toda (nem mulheres, mas nós não temos hipótese de evitar).

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Eu como entrei em trabalho de parto de madrugada, ele não me pode acompanhar, foi a parte pior, a das contracções. Mas eu aguento-me bem só e sinceramente até prefiro. Quando chegou de manhã já eu estava fresca com a epidural. Quando foi o momento, ele entrou, mas como tive de fazer episiotomia, mandaram-no sair nessa altura. Ou seja não assistiu ao momento do nascimento Espertalhão
Eu faço questão que ele esteja presente no hospital, já na sala de partos não acho necessário, mesmo.

liliquinhas -
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Desde 11 Fev 2013

Venho contar a minha experiencia. Entrei em T.P numa sexta feira ao fim da tarde com o rebentamento da bolsa, fui para o hospital, mas contrações nem vê-las. Como fui logo avisada que ia demorar, mandei-o embora para casa para ele ir descansar, e que íamos falando, se fosse preciso ele voltava num instante. Passei a noite toda e dores 0. Na manha de sábado aceitei começar a indução, e logo a seguir começaram as dores fortes. Mandei-o vir, queria-o ali ao meu lado, precisava dele. Quando ele chegou tinha eu acabado de levar a epidural, e já estava no ceu, por isso ele já não me viu propriamente com dores. Ficamos os dois na sala de parto a conversar e a rir como se nada fosse, ate à hora do bebe nascer. Para mim foi muito importante tê-lo ali, e conhecermos os dois o nosso bebe. Esteve sempre ao meu lado a apoiar-me e a dar-me força. Para nós sempre esteve definido que ele iria assistir (caso não houvesse impedimento medico), e ele sempre fez questão em assistir. Daqui a uns meses espero poder voltar a tê-lo ao meu lado e ter um parto tão tranquilo como o primeiro.

Cada casal deve fazer como se sentir melhor. Acho que nem o pai deve ser obrigado a estar presente caso não seja essa a vontade, nem a mulher deve ser obrigada a partilhar esse momento caso não se sinta bem com isso. Mas não entendo de todo como uma moda, acho que faz todo o sentido que assim seja.

24/07/2014 - positivo
07/03/2015 - DPP
14/03/2015 - Nasceu a luz da minha vida (41 sem - 3815 gr, 51 cm)

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

carlabrito escreveu:
Não vai tomar epidural?
Porque nos só temos dor se quisermos!

Isto não é verdade, de todo! A Carlabrito teve sorte! Eu tomei epidural, duas doses, e morri de dores! E sempre disse desde o início que não queria sentir dor e que queria epidural. A primeira dose até chamarem a anestesista eu já estava com 6 cm de dilatação, cheia de dores há horas. Foi uma dose tão forte que fiquei mesmo drogada e o parto parou, deixei de ter contrações. Depois quando as contrações voltaram passado umas horas, voltaram muito fortes porque eu já tinha praticamente dilatação completa, eu estava a morrer de dores e tive de pedir reforço de epidural milhares de vezes porque me diziam que a maternidade estava muito cheia e só tinham uma anestesista! Chegou a um ponto em que eu lhes berrei que estava em pleno século XXI a ter um filho e a sentir tudo, a morrer de dores e que exigia que me dessem o reforço, a enfermeira foi perguntar à anestesista se podia e ela disse-lhe que sim (eu já tinha tudo ligado), a dose dessa vez não fez nada, só fez com que eu deixasse de sentir vontade de fazer força então não sabia quando tinha de fazer força e anestesiou a parte externa (vagina, etc), mas as contrações continuei a sentir a dor toda toda e assim foi até o meu filho nascer, doeu tanto que até vomitei de dor.

Quando ao assunto, acho que cada uma faz aquilo com que se sente mais à vontade. Eu nunca quereria estar lá sozinha, especialmente depois do que foi o meu primeiro parto.

Sobre Videl86

08 de dezembro de 2014 <3 49,5 cm e 2,920 de amor e doçura <3
13 de dezembro de 2017 <3 47 cm e 2,815 de fofurice e amor <3

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Videl86, e eu senti as dores todas a que tive direito porque não houve tempo de dar epidural... não foi escolha minha. Nem sempre as coisas correm de forma idílica.

estrelinhah -
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Desde 02 Set 2009

Também concordo que é muito pessoal.
O meu marido assistiu aos dois e nem ele queria de outra forma. Ele fez questão de lá estar e no momento do nascimento foi à beira da parteira para ver os filhos nascer e cortou o cordão umbilical.
O 1º parto foi super difícil, episiotomia, pontos, tudo!
O 2º parto foi sem episiotomia, menos horas mas mais doloroso, a epidural não pegou a 100% e quase vomitei com a dores mas o meu marido disse que é juntos nos bons e nos maus momentos, que não abdicaria de estar comigo, a menos que que quisesse que ele saísse, mas eu quis que ele ficasse. soube bem ter ali alguém, não me sentia sozinha. Só saiu da sala para eu levar epidural.
Penso que é algo que deve ser falado a dois. Já lhe perguntas-te se ele gostaria de assistir? Se se importou/incomodou com o que aconteceu durante o 1ºparto? Nada como uma conversa sincera e depois ajustam-se Piscar o olho

Elisabeth Pinto -
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Desde 18 Abr 2017

Eu comecei a sentir as contracções de madrugada (nessa altura o meu marido estava em casa comigo) como morávamos com os pais dele, a mãe acordou por causa da nossa inquietação e disse pra pegar nas coisas e irmos pro hospital porque já estava na hora!!

Não contei o tempo entre cada contracção, só sei qe quando cheguei ao hospital já tinha 4 ou 6 de dilatação (já não me recordo ao certo).
Perguntaram várias vezes se qeria epidural, neguei várias vezes porqe não senti necessidade e porque qeria parto 100% natural.

Quando cheguou a hora, perguntaram-me se ao puxar sentia necessidade de fazer + alguma coisa, eu como na altura não entendi bem a pergunta, disse qe sim e levaram-me pra 1 sala sozinha. Chamaram meu marido e ele teve ali a meia hora da duração do parto comigo.. Ajudou muito apesar de ter 1 eqipa fantástica. Ele viu tudo, só não viu a parte em qe tiveram qe me coser nem quiz cortar o cordão.

Desta vez também gostava qe fosse tudo assim mas com as dotes qe já tenho tido na sei e também qe estivesse ao pé de mim, mas como temos a menina não sei se será possível.

O pai querendo assistir não vejo razão pra não estar lá, pois assim vê o qe é o parto e quanto custa a mulher.
Claro qe cada uma e como é mas se ele qer, porque não?

Este é o meu testemunho e a minha opinião.
Beijinhos, boa sorte e tudo de bom

Minha 1ª filha nasceu a 5-9-2007,chama-se Angélica,uma peste Sorriso
Minha 2ª gravidez aconteceu em Abril de 2016 mas em Julho infelizmente perdi espontâneamente Triste
Meu 2º filho da 3ª gravidez nasceu a 4-1-2018
4a gravidez descoberta 4-1-2019,estrela perdida a 27-1-2019 ..

suagomes -
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Desde 19 Set 2017

Tyta.B, precisamente por os partos nem sempre ocorrerem de forma idílica é que, o pai podendo e querendo, é muito importante estar presente! Um parto não é uma intervenção cirurgica em que o doente está completamente off, nós estamos a ver (no meu caso a "ver" mais ou menos.....como já disse só me lembro de sons e sensações na hora da expulsão) tudo o que se passa, ficamos muito vulneráveis...e ter ali alguém que nos está a dar a mão, incentivo, força, que está ali por nós e para nós, faz toda a diferença, toda. Obviamente que se a mãe não se sente à vontade e prefere alguma privacidade neste momento, a escolha é dela, mas o pai é ou não o nosso companheiro com quem partilhamos os bons e os maus momentos? Se esteve na parte boa de o fazer....também há de estar presente na hora de o ter! Gargalhadas

janew -
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Desde 18 Jun 2016

O meu marido assistiu aos dois, um parto de m#%$ (que não doeu) e outro de sonho (que doeu qb).
No primeiro nem sei bem o que é que ele ficou lá a fazer, pois não ajudou grande coisa. Aquilo deu para o torto e foi convidado a sair, mas ficou e portou-se bem. Foi proibido de olhar (havia demasiado sangue). É a minha testemunha, já que eu não me lembro de grande coisa (graças a Deus tive amnésia).
O segundo parto foi tão tranquilo, como todos os partos deveriam ser. Cortou o cordão e namoramos o bebé desde o primeiro segundo. Foi bom ter assistido.
Esse dia foi super tranquilo. Deixou o miúdo na escola, já com indicação que era a avó a ir buscá-lo. Tomei banho, fomos calmamente para a consulta das 39 semanas e fui internada "à força" (por mim regressava a casa). A dilatação foi rápida e levei um toquezito de epidural na altura ideal. Começou a fazer efeito e voilá: nasceu! E desatei a chorar de alegria.
Mais uma vez não foi o parto que idealizei. Foi MUITO melhor!
Cada parto é único. Não deve excluir o pai só porque o primeiro parto correu mal. Fale com ele. É bom ter alguém de confiança connosco.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Acho que, num assunto destes, só interessa a tua opinião. Acho muito importante o pai ser envolvido em tudo quanto diga respeito aos filhos mas, até eles estarem cá fora, trata-se do nosso corpo, nós é que passamos por uma experiência que é das mais violentas a que o corpo humano pode ser sujeito, por isso, se tu não te sentes à vontade, não forces as coisas e respeita-te a ti própria. Eu tive o meu marido comigo em ambos os partos e quereria voltar a ter, mas cada cabeça sua sentença, nestas coisas mais do que em quaisquer outras

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

suagomes escreveu:
Tyta.B, precisamente por os partos nem sempre ocorrerem de forma idílica é que, o pai podendo e querendo, é muito importante estar presente! Um parto não é uma intervenção cirurgica em que o doente está completamente off, nós estamos a ver (no meu caso a "ver" mais ou menos.....como já disse só me lembro de sons e sensações na hora da expulsão) tudo o que se passa, ficamos muito vulneráveis...e ter ali alguém que nos está a dar a mão, incentivo, força, que está ali por nós e para nós, faz toda a diferença, toda. Obviamente que se a mãe não se sente à vontade e prefere alguma privacidade neste momento, a escolha é dela, mas o pai é ou não o nosso companheiro com quem partilhamos os bons e os maus momentos? Se esteve na parte boa de o fazer....também há de estar presente na hora de o ter!

Em relação ao pai estar ou não presente, já dei a minha opinião acima, é muito pessoal nem vale a pena debater.

A minha resposta em que disse que os partos não acontecem sempre de forma idílica, foi para quem disse que hoje em dia as mulheres só sofrem porque querem porque podem levar a epidural, estava só a dizer que nem sempre é possível, mais nada.

Panda2014 -
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Desde 03 Jun 2014

Também acho que é uma decisão muito pessoal e em que ambos devem estar de acordo.
No meu primeiro parto, que foi induzido, o marido estava fora do país e chegou ao hospital menos de 1 hora antes do nascimento. Na altura eu fazia questão que ele estivesse do meu lado, mas hoje, à distância de tudo, entendo que passei sozinha todas aquelas horas até à dilatação completa, etc., ele chegou minutos antes de concluírem que a coisa só lá ia por cesariana. E não foi difícil estar sozinha, acho que até foi melhor para mim..
Desta vez, em que pelo andar das coisas vamos a nova indução, faço questão que o marido fique com a filhota, a não ser que a indução seja durante a semana; se for em dia de semana (deve ser) ele estará comigo até à hora de ir buscar a pequena à escola, e aí sou inflexível: a filha fica com o pai e quando nascer a bebé eu aviso. Mas eu estou super tranquila com esta decisão, mesmo mesmo!! Eu só aceitaria o marido comigo, portanto se ele não estiver comigo, não quero mesmo mais ninguém comigo. Mas eu sou assim, eu fico tranquila assim, o marido entende e concorda.
E se a bebé nascer nos próximos dias, lá irei sozinha, porque o marido está outra vez fora do país Gargalhadas
Seja como for, o importante é que tudo corra bem. Felicidades, mamã!! Beijinho

shicat -
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Desde 25 Set 2013

Moda??? O pai da minha filha é a pessoa com quem eu tenho mais confiança neste mundo. Para além de ter feito a criança comigo, claro! Não só acho que é um direito, como um dever.
Ele nem nunca colocou a hipótese de não estar. Só não esteve enquanto me deram a epidural porque não permitiram. Assistiu a tudo (sim... também àquela parte maravilha de sair mesmo tudo quando fazemos força... e episiotomia e ventosa e tudo o mais) e foi o melhor, porque senão eu nem tinha percebido metade do que se passou. Consegui concentrar-me apenas em controlar as dores (pois, a epidural nem sempre faz maravilhas). Foi ele que me segurou para ficar semi-levantada no período de expulsão. E eu não esqueço esse momento. Foi verdadeiramente uma ajuda naquele momento complicado e voltaria a querê-lo comigo.
E não só no parto como nos dias seguintes. Ele passou lá todo o tempo possível e ainda pedinchou para ficar um bocadinho mais num dia em que eu estava sozinha no quarto. Com todas as dúvidas que temos, com as dores, com a sensibilidade com que ficamos... foi indispensável.
Não percebo, desculpem, porque não se pode partilhar um parto porque não é «mágico». Que é isso? É que magia eu vi pouca, de facto. Mas até por aí, o apoio do pai foi fundamental.

shicat -
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Desde 25 Set 2013

Videl86 escreveu:

carlabrito escreveu:Não vai tomar epidural?
Porque nos só temos dor se quisermos!

Isto não é verdade, de todo! A Carlabrito teve sorte! Eu tomei epidural, duas doses, e morri de dores! E sempre disse desde o início que não queria sentir dor e que queria epidural. A primeira dose até chamarem a anestesista eu já estava com 6 cm de dilatação, cheia de dores há horas. Foi uma dose tão forte que fiquei mesmo drogada e o parto parou, deixei de ter contrações. Depois quando as contrações voltaram passado umas horas, voltaram muito fortes porque eu já tinha praticamente dilatação completa, eu estava a morrer de dores e tive de pedir reforço de epidural milhares de vezes porque me diziam que a maternidade estava muito cheia e só tinham uma anestesista! Chegou a um ponto em que eu lhes berrei que estava em pleno século XXI a ter um filho e a sentir tudo, a morrer de dores e que exigia que me dessem o reforço, a enfermeira foi perguntar à anestesista se podia e ela disse-lhe que sim (eu já tinha tudo ligado), a dose dessa vez não fez nada, só fez com que eu deixasse de sentir vontade de fazer força então não sabia quando tinha de fazer força e anestesiou a parte externa (vagina, etc), mas as contrações continuei a sentir a dor toda toda e assim foi até o meu filho nascer, doeu tanto que até vomitei de dor.
Quando ao assunto, acho que cada uma faz aquilo com que se sente mais à vontade. Eu nunca quereria estar lá sozinha, especialmente depois do que foi o meu primeiro parto.

Ahhhhh... finalmente alguém com uma experiência similar à minha. Eu também fiquei insensível. Não senti episiotomia, não senti coser, não senti o nascimento. Deixei de ter vontade de fazer força. Mas as dores, essas, não desapareceram. Fui tratada como se fosse doida. Que não podia ter dores... que era impossível. Cheguei a pensar se não estava mesmo sugestionada e a imaginar coisas, de tal forma me contrariavam quando eu dizia que tinha dor.

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

O mais importante é a vontade da parturiente, e se quer ter o pai consigo ou não. Depois a vontade do pai, e se não for a mesma que a mãe, então terão de chegar a um acordo.
No meu caso o pai esteve presente e não se impressionou com nada, até andava lá em baixo a ver o que se passava, e só não tirou fotografias porque achou que eu não queria. Também não ajudou muito... pôs-me a mão nas costas, e o calor ajudou a passar um pouco a dor, e deu-me chocolates durante o parto... De resto não fez grande coisa. Acho que se tivesse feito cocó durante o parto também me teria sentido incomodada. Vomitei 2 vezes, mas não me incomodou que tenha visto.

suagomes -
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Desde 19 Set 2017

Tyta.B escreveu:

suagomes escreveu:Tyta.B, precisamente por os partos nem sempre ocorrerem de forma idílica é que, o pai podendo e querendo, é muito importante estar presente! Um parto não é uma intervenção cirurgica em que o doente está completamente off, nós estamos a ver (no meu caso a "ver" mais ou menos.....como já disse só me lembro de sons e sensações na hora da expulsão) tudo o que se passa, ficamos muito vulneráveis...e ter ali alguém que nos está a dar a mão, incentivo, força, que está ali por nós e para nós, faz toda a diferença, toda. Obviamente que se a mãe não se sente à vontade e prefere alguma privacidade neste momento, a escolha é dela, mas o pai é ou não o nosso companheiro com quem partilhamos os bons e os maus momentos? Se esteve na parte boa de o fazer....também há de estar presente na hora de o ter!

Em relação ao pai estar ou não presente, já dei a minha opinião acima, é muito pessoal nem vale a pena debater.
A minha resposta em que disse que os partos não acontecem sempre de forma idílica, foi para quem disse que hoje em dia as mulheres só sofrem porque querem porque podem levar a epidural, estava só a dizer que nem sempre é possível, mais nada.

Ah! É que como respondeu à Videl86 e não à Carlabrito, percebi a intervenção duma maneira diferente! Como se estivesse a dizer à Videl86 que tinha tido demasiadas expectativas em relaçao epidural.

Em relação ao pai estar ou não presente estamos de acordo, nem queria ir por aí, simplesmente tenho necessidade de referir a minha experiência porque às vezes podemos subvalorizar a presença do pai, e acredito que partilhando o que se passou connosco acabamos por ajudar os outros a tomar uma decisão mais informada.

Videl86 -
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Desde 18 Jul 2014

shicat escreveu:

Videl86 escreveu:
carlabrito escreveu:Não vai tomar epidural?
Porque nos só temos dor se quisermos!

Isto não é verdade, de todo! A Carlabrito teve sorte! Eu tomei epidural, duas doses, e morri de dores! E sempre disse desde o início que não queria sentir dor e que queria epidural. A primeira dose até chamarem a anestesista eu já estava com 6 cm de dilatação, cheia de dores há horas. Foi uma dose tão forte que fiquei mesmo drogada e o parto parou, deixei de ter contrações. Depois quando as contrações voltaram passado umas horas, voltaram muito fortes porque eu já tinha praticamente dilatação completa, eu estava a morrer de dores e tive de pedir reforço de epidural milhares de vezes porque me diziam que a maternidade estava muito cheia e só tinham uma anestesista! Chegou a um ponto em que eu lhes berrei que estava em pleno século XXI a ter um filho e a sentir tudo, a morrer de dores e que exigia que me dessem o reforço, a enfermeira foi perguntar à anestesista se podia e ela disse-lhe que sim (eu já tinha tudo ligado), a dose dessa vez não fez nada, só fez com que eu deixasse de sentir vontade de fazer força então não sabia quando tinha de fazer força e anestesiou a parte externa (vagina, etc), mas as contrações continuei a sentir a dor toda toda e assim foi até o meu filho nascer, doeu tanto que até vomitei de dor.
Quando ao assunto, acho que cada uma faz aquilo com que se sente mais à vontade. Eu nunca quereria estar lá sozinha, especialmente depois do que foi o meu primeiro parto.

Ahhhhh... finalmente alguém com uma experiência similar à minha. Eu também fiquei insensível. Não senti episiotomia, não senti coser, não senti o nascimento. Deixei de ter vontade de fazer força. Mas as dores, essas, não desapareceram. Fui tratada como se fosse doida. Que não podia ter dores... que era impossível. Cheguei a pensar se não estava mesmo sugestionada e a imaginar coisas, de tal forma me contrariavam quando eu dizia que tinha dor.

Sim, foi exatamente isso, não sentia vontade de fazer força, não sentia fisicamente a contração em si (quando ia chegar...tinha de pôr a mão na barriga para a sentir ficar dura)), mas sentia a dor da contração, a dor toda. Não senti o bebé a sair, não senti a episiotomia ou os pontos, mas a dor das contrações senti tudo. E eu gritava de dor e diziam-me "então??" como se eu fosse louca lol se fosse a minha imaginação não ia vomitar de dor, não é? lol a minha experiência com a epidural não foi nada do que imaginei, espero que desta vez seja muito diferente porque nunca quis sentir dores do parto Confuso

Sim, Tyta, eu percebi a intervenção. Uma pessoa planeia, planeia e pode ter sorte mas pode também não ter e sair tudo ao contrário.

Sobre Videl86

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Andro -
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Quando o questionei , ele simplesmente disse que o que ele se lembra foi de eu me queixar quando eles me estavam a tratar da parte debaixo depois do bebé já ter nascido , mas ele não se importou ! Se a minha sogra vier , ele quer e vai assistir , o que mesmo assim , não me deixa muito à vontade mas temos de ver também o outro lado , mas não escondo que fico aliviada se ele não estiver lá .

A minha epidural foi "mal dada" segundo a minha médica . A epidural , para funcionar devidamente , o "tubinho" que destribui o produto tem de ser colocado direito , na vertical . Só que , eu devo ter-me mexido ou mesmo o médico anestesista e o tubo "pendeu" para o lado esquerdo , ou seja estava imobilizada do lado esquerdo mas sentia tudo na mesma do lado direito , que fez com que o produto não fosse assim bem distribuido .

Ah , e ele cortou o cordão , tudo sem problema .

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Preferia ter usufruido da companhia do marido durante a noite, e que não fosse tratado como visita, isso sim teria sido importante.

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