Olá
Apesar de não participar com frequência no forum, não podia deixar de fazer o relato do nascimento do meu filhote. è um momento único e dá vontade de contar para todo o mundo ouvir... Depois de uma noite mal dormida, por causa do calor, no dia 18 de julho acordei por volta das 6 da manhã, e sabia que ía ser o grande dia...tomei um bom pequeno almoço. Preparei-me para sair de casa, mas antes tirei a última foto da minha barriga. Cheguei ao hospital ás 8h15, foi examinada e já estava com 3 cm de dilação. Outra enfremeira veio ter comigo e nunca mais saiu da minha beira. Por volta das 10h Já na sala de partos com vistas para o rio de ouro. A enfremeira muito simpática e meiga conversava comigo ao mesmo tempo que me ía preparando, rebentou a bolsa de água, que não doeu nada apenas se sente um liquido quente a sair. Pôs a argália. Depois de me explicarem com promenores o que era a epidural, aplicaram-na.Já com o meu marido perto de mim, comecei a sentir contracções muito fortes, comecei a chorar agarrada á mão dele e não consegui parar. Já estava com 4 cm de dilatação. Deram-me a 1º dose de anestesia e foram falando comigo para ver até que ponto eu sentia dor.As dores tinham sido aliviadas mas continuavam lá. Foi então que anastecista se apercebeu que a epidural tinha ficado lateralizada, ou seja eu continuava a ter contracções do lado direito. Pensou em retira-la e colocar novamente, mas qd a enfremeira me examinou novamente, para supresa de todos passei para 9 cm de dilatação, já não havia tempo ele tinha que nascer.O meu médico apareceu logo de imediato, as dores estavam muito fortes. A anestecista não me largou a mão durante um segundo. Eu estava com tantas dores que não consegui concentra-me nem na respiração... entretanto iniciaram o parto, pediam para eu puxar, eu tentava mas foi dificil pois eu não sentia nada lá. Já estavam a ver a cabeça do bebé, mas as coisas não estavam a correr bem o meu médico que até aqui estava a observar, partiu para cima da minha barriga para ajudar o bebé a sair. A força que ele fazia na minha barriga era tão forte que eu ainda sentia mais dor. Eu estava desesperada ria e chorava ao mesmo tempo. O bebé estava a entrar em sofrimento, entrava e saia. Ouvi então a voz do médico : “ - Vai ter que ser ventosa”. Lembro-me de ter reagido aquelas palavras, ventosa porque, dizia eu. O médico tomou então conta da situação e com ajuda da ventosa, puxei pela ultima vez e ele tirou o meu bebé. Po-lo em cima de mim virado para a janela e para o pai. O meu marido cortou o cordão umblical. Estava a chorar imenso. Ao meu lado a pediatra tratou dele. Não tirei mais os olhos dele. Puseram-na na balança, Pesava 3,735 com 52 cm, para espanto de todos. pq a minha barriga sempre foi pequena. O meu médico sabia que ía ser um rapaz grande. Mas nunca esperei tanto.Depois de o vestir puseram-no em cima do meu peito enquanto tratavam de mim, nesta fase eu já não sentia qualquer dor.
Puseram-ne numa cama, eu não consegui controlar os meu movimentos. Já na cama levaram-me para o quarto com o Afonso ao meu lado. Ele começou logo a mamar. Um momento unico.
Senti muitas dores, mas não me importava de o reviver....
deixo-vos a 1º foto
bjs