Mamãs, olá!
Porque sei que haverão sempre aqui meninas com medo ou mesmo pânico do momento do parto, quero partilhar convosco (mais uma vez) a minha experiência:
O Patareco teve hora marcada para nascer. Uma redução severa no índice do liquido amniótico fez o médico não querer arriscar mais e sugeriu o dia do parto para 15 de julho, com 38 semanas e 6 dias. Uma ecografia anterior de controlo do líquido também sugeriu que o Patareco já estava com cerca de 3,300 Kg, portanto mais do que pronto para nascer.
Logo pela fresquinha, lá estavamos nós prontos a ser internados. Puseram-me o cateter que doi que se farta (não consigo habituar-me a este procedimento), tomamos um comprimido e esperamos. Por vota das 13 horas o médico sugeriu a epidural. Eu ainda não estava com muitas dores, mas o facto de ser um 3º filho podia precipitar o parto e depois não haver tempo nem condições para dar. Aceitei. Para quê ter dor se osso estar a rir? Também se arrancam dentes sem anestesia, mas eu prefiro com!
Ah! E pelo menos com aquela médica, a epidural não custa absoutamente nada! Dra. Manuela, CUF Descobertas, para outros (eu mesma) mais conhecida por "Santa Manuela"!
14h00: cinco dedos de dilatação
16h00: oito dedos de dilatação, mas ainda com um bocadinho de colo (o que faz 1/4 de um comprimido) - Estado Geral: ótimo! Chega mesmo a ser uma espera enervante!... Puseram-me ocitocina a soro.
16h15: Aí vem ele! Senti a tipica pressao (para quem não sabe, semelhante à que se tem quando se quer ir ao WC fazer coco)
16h29: a caminho do bloco de partos
16h33: duas ou três puxadelas (sempre sem dor), e nasce o Patareco!
16h45: não levei um único ponto, pelo que ainda estive à espera que o Sr. Patareco vestisse a sua roupa chique para o levar comigo para o recobro.
E pronto! Duas horas no recobro, e segui para o quarto. Pelo meu médico, eu tinha alta no próprio dia, mas o Patareco tinha de ter pelo menos 36 horas de "mordomias hospitalares"!
Mamãs (e especialmente as de primeira viagem):
Não paniquem, não receiem, não antecipem cenários dantescos que não acontecem na maioria dos casos. Vivemos num pais com um suporte médico à maternidade muito bom, e raros são mesmo os casos em que alguma coisa corre mesmo mal. Claro que a algumas de nos custará mais o momento do parto, a outras a recuperação, mas caramba, e as nossas mães/avós??? O que não sofriam elas, então? Somos, sim, sortudas! A minha sogra não se farta de dizer que o que mais queria era ter um filho agora!!!
Beijinhos a todas!