A minha perda - aborto espontâneo às 6 semanas | De Mãe para Mãe

A minha perda - aborto espontâneo às 6 semanas

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sweetpj -
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Desde 13 Jul 2017

Antes de mais, um grande abraço a todas e todos os que estão neste tópico porque estão a viver a mesma situação. É extremamente duro, não fazia a mínima ideia. A mim tem-me ajudado imenso ler relatos de outras mães que passaram pelo mesmo, por isso, e se puder ajudar alguém, deixo aqui o que aconteceu comigo e os sentimentos que tenho tido.
Um grande abraço e que em breve possamos voltar a tentar.

Hoje fui pôr baixa. Finalmente já consegui chorar em choro livre, precisava realmente de estar sozinha e de ter tempo para mim. Não queria ter esta baixa, mas tenho de admitir que precisava dela. Até o corpo o sente, ontem fui trabalhar e apesar de ter tido perdas de sangue, hoje estão "a sair mais coisas". Que se faça a limpeza, porque se não fizer este processo bem feito, vai ser mais dificil seguir em frente em condições.

Pensei que fosse mais fácil. Chamava ao meu então filho um "amontado de células", numa tentativa de não estabelecer um laço com ele num momento que sabia que não era muito seguro e sabia sim, que a perda podia ocorrer, era provável, era uma grande possibilidade. Mas nada nos prepara para ela, e com esta perda vai a leveza de viver a gravidez com a certeza íntima que só acontece aos outros, que "no news, good news", há que confiar na natureza, não sejas ansiosa, ele está aí a crescer bem, daqui a nada já vem aí a 1ª eco e vais ouvir o coração a bater e ficar mais descansada.
Antes de engravidar, estava longe de saber que às 6 semanas o coração dos "amontoados de células" já começam a bater e estava ainda mais longe de saber o quanto esse batimento ou a ausência dele, seriam importantes para mim.

No último Sábado tinha a 1ª eco marcada, estava perto das 8 semanas. Era suposto datar exactamente a gravidez e ver se o coração estava a bater. Na eco afinal vê-se que o embrião era mais pequeno - tinha 6 semanas e 1 dia. A médica disse-me para voltar dentro de 1 semana para nova eco. Ou a gravidez tinha deixado de evoluir, ou então a ovulação tinha sido mais tardia e o embrião não estava ainda nas 8 semanas e por isso era normal não ter batimento cardíaco.

Depois da eco ficámos um bocado abananados. Eu não tinha sangramentos, sentia-me bem, tinha o peito inchado e com dores, pensámos que eu tinha ovulado mais tarde e por isso o amontoado de células era mais pequeno do que era suposto. Mas não fiquei 100% descansada.
Passei o resto do Sábado bem.
No Domingo, acordei com uma dor de barriga estranha e vinha sangue no papel. Disse ao meu marido que tínhamos de ir para as urgências, mas era tão pouco sangue que poderia não ser nada...fui tomar banho e aí percebi de imediato que esta gravidez não ia adiante, pela quantidade de sangue que perdi.
Fomos para as urgências da Maternidade Alfredo da Costa, chegámos as 7h30 da manhã, fui atendida às 10h. (mudança de turno dos médicos). Durante o tempo de espera as dores eram cada vez mais fortes (tipo más dores de período vezes 5, acho eu), só me apetecia andar e a uma dada altura vou à casa de banho e ouço um grande plock na sanita, de uma bola que parecia que tinha caído aqui de dentro. acho que foi nesse momento que ele foi à sua vida.

quando fui atendida, levaram-me para a eco. E foi aí que viram que o "saco gestacional" já não estava no útero, só uns coágulos de sangue. Eu tinha entrado sozinha, o meu marido não podia entrar. então informaram-me que eu podia acabar de abortar em casa, que tinha direito a até 1 mês de baixa pagar a 100% e que me podia vestir e ir tomar uma vacina e ir fazer uma análise de sangue no laboratório. E foram-se embora. Eu fiquei sozinha, tive vontade de chorar, e a solidão do momento foi dura e bateu-me na cara. Tão vazia como o branco dos lençóis do hospital. Era um silêncio pesado.

Saí, fui ter à sala de espera e quando disse ao meu marido que o bebé já não estava connosco, vi a decepção estampada na cara dele.
O meu marido é mais do que um bom pai. Há umas semanas tive dores nas costas (acho que foi quando o bebé morreu), e ele largou tudo para ir comigo ao hospital. vigiava a minha alimentação, comprava-me coisas boas, cozinhava para mim, tomava conta de mim. queria saber de tudo, vai pesquisar sobre gravidez à net. Ele é muito mais do que eu podia ter alguma vez imaginado e ele é do melhor que alguma vez eu poderia ter recebido da vida. A perda ajuda-nos a pôr a dádiva em perspectiva, e eu tenho muita sorte.

Tinha ainda que esperar o resultado da análise de sangue, fomos ao pingo doce,comemos merendas e donuts de chocolate na rua. dissemos que íamos voltar a tentar e que íamos ultrapassar isto. telefonamos aos pais, mandámos mensagens aos amigos e dissemos "é normal, isto acontece muito, para a próxima corre melhor". Eu tive vontade de fumar cigarros, beber um copo e ir a Marrocos. Pedi ao meu marido para irmos a Marrocos, porque eu já tinha posto na cabeça que grávida e com filhos pequenos não ia a Marrocos, mas se afinal já não ia haver filhos, queria ir a Marrocos. Ele disse que sim, tudo por mim, sem vontade nenhuma mas acho que o fará por mim. Talvez em Setembro, se ainda houver tempo.
E senti um certo alívio, a ver crianças a chorar na rua e pensar "do que me livrei". afinal já posso ir a Marrocos. e senti culpa, que tinha eu feito de mal, afinal não era capaz de "dar um filho ao meu marido", devia ter parado de trabalhar quando o médico nas urgências me disse que era bom parar no inicio da gravidez com estas dores de costas, ainda que me tivesse dito que elas não tinham nada a ver com a gravidez. e depois pensei que não tinha bebido, nem fumado, nem feito amor, nem tomado medicamentos sem ser o autorizado, nem nem nem.

Vieram as análises, vacina no rabo (imunidade D), compridos abortivos na mala, para casa.

Chegámos a casa, pus os comprimidos, tive dores toda a tarde, tomei benurons, sairam coisas, falei com o meu marido, perguntei como se sentia e ele disse que era o vazio. estávamos juntos mas havia um vazio entre nós, como se houvesse qualquer coisa que não se consegue comunicar. não me admira que haja casais que não sobrevivem a estas coisas, isto é duro para um casal. O meu marido achou que eu devia pôr a baixa, eu disse que preferia continuar com a vida normal, não estou assim tão mal, consigo trabalhar e não quero que saibam no meu trabalho nem que estive grávida, nem que abortei.

2ª feira, triste que nem um cão, lá fui trabalhar. uma tristeza meia surda, mas fui funcionando, um bocadinho mais intolerante a certas coisas. até que o meu chefe se vira para mim e me diz "ai, tu estás numa tristeza sem fundo, alegra-te. vou dizer-te uma coisa, nem que estejas a morrer por dentro (excelente expressão chefe, touché!), deves mostrar a tua tristeza aos outros, as outras pessoas adoram ver-te mal. Tu, deves sempre alegre". eu calei-me, olhei-o por cima dos ocúlos, não lhe disse nada, e devo ter esboçado um sorriso de "não fazes a mínima ideia do que estás para aí a falar, seu parvo". e continuei a trabalhar. e pensei que não era deste tipo de comentários que mais precisava neste momento.

e depois fui à psicologa, que me disse que eu tinha que me pôr no centro. se eu queria uma família, que tinha de me pôr no centro. e que não devia adiar o luto. foi o melhor que fiz. hoje volto lá a falar com ela.um vicio caro, mas acho que me faz bem.

perguntei ao meu marido onde ele achava que estava o amontado de células, se havia uma espécie de ceu dos embriões. ele disse que havia um céu geral, e que amontado de céluluas já tinha personalidade juridica católica, por isso deve estar no céu. eu não sei onde ele está. prefiro pensar que ele está dentro de mim, não no útero, mas que tem o seu lugar. vou aceitar que ele seria mais infeliz se tivesse crescido, e por isso foi à sua vida. E vou virar a página. E vou lembrar-me sempre dele com carinho, mas a vida continua.

Talvez plantemos uma árvore, compramos uma planta, um móvel do ikea, não sei. vou perguntar ao meu marido se quer fazer algo simbólico para fechar a página e vou-me perguntar o mesmo a mim. ou um peixe. mas depois morrem e é uma xatice.
acho que vai ser mesmo o móvel do ikea.

Algo que tenho pensado nestes dias e me faz sorrir, é pensar nas crianças que eu e o meu marido somos. Partimos para isto de coração aberto, sentimos vontade de contar (não me arrependo, acho que teria sido horrível passar por isto sozinha sem apoio, a minha mãe tem sido uma super mãe só espero um dia chegar-lhe aos calcanhares), apesar dos cuidados, acreditámos piamente que ia dar tudo certo e que nada de mal ia acontecer.
Não acredito que isso volte a acontecer. Apesar do futuro, não penso fazer uma eco de novo antes das 8/10 semanas (para quê criar ansiedades...), e vou tentar pôr baixa de risco desde o primeiro momento. don't move, fica na cama, aguenta aí o puto. e tenta não hiperventilar às 6 semanas. Descrição. cuidado ao contar (para o meu marido essa parte é pior que para mim, eu sinto necessidade de falar no assunto com pessoas de fora, isso a ele pesa-lhe). é o fim da inocência da gravidez, não sabia que essa cena existia. Haverá alegria, mas acho que só vou respirar de alívio quando o puto tiver 1 ano (tenho lido relatos horriveis de mães que perdem os filhos aos 6 meses de gravidez, no nascimento, etc...). Vou parar de ler essas coisas.

Um grande beijo.

Sobre sweetpj

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Ácido Fólico desde Out.2016
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weddinglove -
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Desde 23 Set 2013

O teu post até me fez escorrer lágrimas. Sinal de que a minha ferida ainda tem a "casca" fina Triste

Infelizmente passei pelo mesmo e posso afirmar que foi, até agora, a maior dor da minha vida Choramingas
Já foi em Abril mas infelizmente não há dia nenhum que não pense, que não olhe para a minha barriga e não a imagine enorme, tal como devia estar se ainda estivesse grávida Triste

Por isso deixo-lhe um abraço sincero Grande abraço Muita força!!! Dói e cada dia vai doendo um bocadinho menos... Mas nunca se esquece... Beijinho

Treinante desde dez 2016
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Em espera para ICSI - CMIN (fev. 2020) À espera

"Quanto maior a tua tormenta, maior será o teu arco-iris" Sonhador

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Um abraço apertado. É um texto lindo, embora triste, e que lava a alma. Acredito que tenhas perdido a inocência na gravidez mas, se te consola (não consola) a ansiedade de mãe existe em todas nós desde que vemos o positivo e não acaba quando eles fazem um ano...já ouvi dizer que é para o resto da vida, mas não quero acreditar Sorriso

Galadriel -
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Desde 25 Ago 2016

Olá querida,
Escrevo-te porque compreendo-te muito bem. Infelizmente. Mas não desistas. Havemos de conseguir. Como uma muito querida amiga minha me disse hoje "acredito na força do querer".
E vamos conseguir.
Mil beijinhos e abraço apertado.

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Steffi -
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Desde 30 Nov 2009

Minha linda...um abraço bem apertadinho e muita força para vocês.
Felizmente não sei o que é perder um "amontoado de células" mas as ruas palavras fizeram-m chorar Triste
Muita força e coragem minha linda Beijinho

Sobre Steffi

Es a coisa mais preciosa neste mundo... AMO-TE filho <3

Cat-st -
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Desde 31 Jul 2012

Um daquelas abracinhos que só nós percebemos o vazio que fica. Até hoje ainda penso no meu "amontoado de células" cujo batimentos vimos a bater fortemente durante 8 semanas. Penso que o meu filho tem um irmão ou irmã mais velho/a que teria nascido na altura do natal.

Beijinhos grandes Beijinho

Sobre Cat-st

- Última pílula em Março 2014, SOP, Clomid + IIU
- Positivo a 6/4/2015 - AR 18/5/2015
- De volta aos treinos Julho 2015
- 1o FIV (+)
- Nasceu o meu piolho em 2016

A.Rocha -
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Desde 18 Maio 2016

Sofri dois abortos no ano passado. A primeira vez vi um coraçãozinho a bater que parou uns dias após a eco e eu só descobri 5 semanas depois. Da segunda vez, não cheguei a ter "amontoado de células". Hoje estou grávida de 6 semanas e uns trocos, e sim...perdi a inocência da gravidez. Nunca mais vou sentir a alegria que senti no primeiro teste positivo, a primeira vez que contamos aos nossos pais e foi uma choradeira que só visto... nunca mais vai ser igual. Quero estar feliz, mas na verdade estou em pânico! Não quero apegar-me a este pequeno "amontoado de células"! Quero que me ponham em coma até março e que me acordem quando houver um bebé aos berros! Na impossibilidade de isso acontecer, tento não pensar muito nisso... tento levar os dias normalmente até à próxima ecografia.
Perdi a inocência da gravidez, mas não perdi o sonho de ser mãe! E a bem ou mal, vou concretizá-lo! Nen que tenha de encomendar como fez o Ronaldo!! Sorriso
Um beijinho querida*
Vai correr tudo bem...

Sobre A.Rocha

Positivo: 25/04/2016; AR: 24/06/2016
Positivo: 27/09/2016; Gravidez Anembrionária: 15/10/2016
Positivo: 28/06/2017; DPP: 05/03/2018
Nasceu a minha abobrinha a 18/02/2018

FiViegas -
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Desde 01 Set 2015

Olá Sweetpj!

Lamento imenso tudo o que está a passar.
Nada do que sente é fácil de digerir e mesmo que nós não queiramos nos afeiçoar à nossa sementinha logo de início é impossível.

Mesmo com 5/6 ou 8 semanas ela já é um pedacinho de nós.

Eu já passei por 3 abortos. Os dois primeiros nem sequer cheguei a ouvir o coração mas doeu na mesma.
Já o treceiro é diferente. Ouvi o coração a bater da mh pequena durante 16 semanas. E com 189g de amor a mh pequena deixou este mundo.

Já vou na treceira vez que perco o mais desejado mas estou com esperança que tudo aconteça, tudo de bom que uma gravidez tem.

Por isso é manter a força e a esperança. Fazer luto e chorar tudo o que temos q chorar.

Tud o que passamos são como tatuagens: fica para sempre.

Boa sorte e muita força.

Beijinhos

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VioletaImpura -
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Desde 26 Set 2016

Nao conseguiria retratar de forma tão crua e honesta o que significa ter um aborto espontâneo. É tudo isso e muito mais. Apesar de se perder a inocência da gravidez vai se conseguir buscar uma calma e racionalidade oculta numa próxima.
Beijinhos

Hannah79 -
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Desde 11 Abr 2017

Acho que já foi tudo dito... Revejo-te nos testenhunhos teu e das outras meninas que aqui escreveram. Tenho dias de imensa vontade, outros de dor ao pensar que estaria de 24 semanas e barriguda. O Pai ofereceu-me uma estrela brilhante para usar e que anda comigo sempre. Com disse a VioletaImpura a inoc~encia perde-se mas ganha-se em tranquilidade e bom-senso que serão úteis na próxima gravidez. Grande abraço

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Edinha -
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Desde 27 Abr 2017

Olá! Muita força. Também passei por um aborto espontâneo em abril com seis semanas e também senti um plock e vi o saquinho gestacional. Fui de manhã para o hospital com perdas de sangue e à tarde em casa senti o saco sair. Foi horrível. Como te compreendo.

gomesk -
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Desde 14 Jul 2013

Muita força já passei por 2 abortos, a minha primeira e segunda gravidez...sei o quanto custa, só mesmo quem passa por isso compreende a dor pela qual se passa e o sentimento de vazio...força!

Abraço

Sobre gomesk

Testes de gravidez e ovulação One step-0,55 <3 PORTES GRÁTIS
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sweetpj -
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Desde 13 Jul 2017

Um grande abraço a todas e muito obrigada pela vossa força*

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Sdrita Q. -
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Desde 31 Jan 2013

Sweetpj... chorei ao ler o teu post... penso que na realidade nunca chegamos a recuperar pelo menos psicologica e emocionalmente dessa situação, é impossível simplesmente esquecer ou por de parte. Afinal, esse tal "amontoado de células" já tinha aquela forma de embriãozinho na eco, já era o nosso bebé tão desejado e de repente quando vemos que as coisas já não estão bem, depois de toda a alegria e emoção, perdemos tudo.
É um sentimento de impotência como não há igual, parece que ficamos com um vazio dentro de nós que quase nos dá dificuldade em respirar... Bem maior que a dor física...
Espero que encontres em ti e no teu marido a força necessária para voltarem ambos a ter ânimos e que recuperes bem e rápido.
Muita força neste momento dificil.
Um beijinho muito grande

Sobre Sdrita Q.

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Abril 2017: de volta aos treinos...
Outubro 2017: Positivo Espertalhão
DPP: Junho 2018
10*05*2018 nasceu o meu amor eterno 😆😍

Eppy -
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Desde 16 Jul 2017

Olá Sweetpj, apesar da tristeza do assunto ainda me ri com a história de Marrocos e do móvel do Ikea. Eu também disse umas bacoradas depois de saber que o meu 'amontoado de células' já estava de mudanças para o céu das células: "Já não gasto mais dinheiro/Afinal aquele quarto sempre pode ser o closet/Já posso comer aquelas coisas proibidas".
Prefiro pensar nele/a como um arco-íris. Foi as minhas cores no meio da tempestade, mas vamos antes olhar para o sol.
Bola prá frente, já dizem os outros. E tem mesmo de ser..
Força para todas. Grande abraço