O meu filho é obcecado por mim | De Mãe para Mãe

O meu filho é obcecado por mim

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marxita -
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Desde 17 Maio 2011

Olá a todas!
Bem, nem sei por onde começar... Tenho um bebé de 9 meses que, basicamente, nas ultimas semanas tem feito a minha vida num inferno a tal ponto que são mais as vezes em que não o posso ver à frente do que aquelas que me apetece te-lo por perto.
Quando engravidei estava na faculdade, por opção, porque quero muito o curso que estou a tirar - ironia das ironias é psicologia e eu nem perceber o meu filho consigo quanto mais os outros - mas depois decidi parar 1 ano para ficar com ele em casa no primeiro ano de vida. Sempre correu tudo muito bem, sempre consegui conciliar tudo com ele, mas nestas últimas 3 semanas tem sido um inferno. Estou 24h por dia com ele, não tenho família por perto que me possa ajudar ou dividir a tarefa de poder ficar e cuidar dele umas horas- mesmo tendo uns pais que facilmente até se deslocam aqui mas preferem ajudar os outros de fora do que a própria filha - por isso, eu já estou mesmo a pifar.
Pra ajudar à festa tenho um tumor no ouvido direito, sendo que nunca tive problemas de saúde e vou ter que ser operada, estou à espera pra ser chamada. Portanto, a depressão que, supostamente, deveria ter ganho após o parto está a formar-se agora.
Esta criatura simplesmente chora o tempo todo, de manhã dou-lhe o leite no biberão e como ele fica sempre com sono ele tem que dormir a seguir porque se não até à hora de almoço o inferno é pior. Mas como só quer estar agarrado a mim berra quando o meto no berço, mesmo que o tente acalmar com ele lá, até que desisto porque a minha capacidade de aguentar berreiros está muito limitada por razões óbvias.
Mas não pára por aqui! Isto prolonga-se o dia todo, eu não posso sair de ao pé dele nem por 1 min porque se não berra - não, não estou a exagerar, este filho não chora ele grita quase até vomitar - não posso ir à cozinha ele berra, não posso ir ao WC que ele berra, pra ele só estou bem sentada o dia todo no sofá enquanto ele vai vendo bonecos na TV ou brinca com os brinquedos.
Já pensei em tudo, mas não consigo concluir o porquê desta obsessão por mim. À noite vem o pai e o irmão da escola, a coisa ameniza mas entretanto a choradeira continua até, finalmente, ele adormecer. No dia a seguir começa tudo de novo.
Nunca fui mãe de paparicar demais os miúdos, acho que há um tempo para tudo e deve existir tempo para eles mas também para nós, mas este puto suga-me a pouca energia que tenho e até aquela que não tenho.
Ando extremamente exausta, já me vou esquecendo de tudo, dizem-me "ah agarra nele e vai passear" e eu pergunto pra quê se ele faz a mesma coisa que em casa, quando vou a empurrar o carrinho e como ele está virado para a frente não me vê só grita e eu não estou para passar vergonha porque os outros não têm que aturar o berreiros dos filhos dos outros.
Estou tão desesperada, tão descrente que até já meto em causa muita coisa, inclusive achar que ter filhos foi um erro...
Existe por aqui mais alguém que já tenha passado pelo mesmo? O que é que resultou? Eu já estou por tudo...

Desculpem o testamento e obrigada pela atenção

RiTiNh@ -
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Desde 04 Ago 2011

Não querendo julgar, porque acredito que esteja mesmo com a cabeça em agua (n deve ser nada facil ter um bebe que chora o tempo todo) mas se calhar o ideal era mesmo pedir ajuda aos seus pais nem que fosse por um dia para descansar. É que se já trata o filho por "criatura" ou o "puto", a coisa já está mesmo no limite... Digo eu!!

cristiana_c -
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Desde 26 Mar 2013

Aconselho a procurar um infantário... nem que fosse umas horas acredito que faria toda a diferença!

Yara Pinto -
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Desde 25 Jun 2012

Sem querer ser "má" , noto que há aí alguma frustração por ter deixado a faculdade para ficar em casa no 1o ano do bebé. Eu pediria ajuda ou procuraria um infantário/ama nem que fosse em part time, todas nós sabemos que ser mãe por vezes é difícil e já todas nós passamos por momentos de impaciência ...

paulacferreira -
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Desde 21 Nov 2014

minha querida,
nota-se que está realmente saturada,você e o bebé passam muito tempo juntos.Os bebés nesta fase precisam de ter atividades senão podem ficar entediados e rabugentos tal como nós adultos.Tenho várias sugestões ,veja se alguma lhe serve:
1* passear com o bebé na rua,esplanadas,parques.ver os carros na rua ,o cantar dos pássaros,as folhas das árvores por cima da cabeça.ver outras pessoas,ouvi-las a falar,rir,ouvir sons novos.se ele chorar paciência,ele também chora dentro de casa,ao menos apanham ar.
2* não se importe com o que as pessoas pensam.se o bebé chorar e as pessoas ficarem incomodadas,azar o delas.(na maioria das vezes não ficam incomodadas)
3* peça ajuda.peça para ficarem com o bebé umas horitas para você poder sair e espairecer,ou então convide pessoas para irem a sua casa para brincarem um pouco com o baby enquanto faz outra coisa qualquer.
4* tente arranjar maneira de inscrever o bebé numa creche só algumas horas.
5* procure na net sugestões de atividades para bebés dessa idade,por exemplo ir ao parque e soprar algumas bolas de sabão.
6* fale com a sua médica,talvez precise de tomar algum tipo de vitaminas para melhorar a sensação de cansaço .

as melhoras.

Desde 13 Set 2012

Olá Marxita....

A últma coisa que vou fazer aqui é Julgá-la; quem a julgue já você deve ter e muito, nem que seja julgar-se a si própria.

para uma amante da psicologia, falta-lhe algo muito mas muito importante para a felicidade dos seres humanos: consiência dos limites. Ter consciência plena das nossas limitações é tão ou mais importante do que sermos capazes de reconhecer e identificar as nossas reais capacidades e qualidades. Perceba o que consegue e o que não consegue. Provavelmente não é a culpada por nada do que está a sentir mas também não pode e não deve criar vítimas dos seus próprios sentimentos. O seu bebé é apenas um bebé, dependente e carente da mãe como qualquer outro. Se é obsecado por si? Ora, pelo menos isso revela que você não é má mãe, muito pelo contrário. Olhe que, apesar de ser um bebé, ele não a iria querer por perto se a associasse a algo mau. Siga o conselho da mamã acima. Coloque o seu bebé num berçário. Neste momento, parece ser muito melhor para ele estar umas horas sem a mãe e depois tê-la a 100% no tempo restante, do que estar com uma mãe que, evidentemente, está exausta de tal forma que já questiona tudo. filhos são uma caixinha de surpresa. Uns mais caladinhos outros berram dia e noite por razões que só a calma lhe vai permitir identificar. Aos 9 meses chorar dia e noite não é normal e pode significar que o seu bebé sente que a mãe, apesar de estar com ele fisicamente, não está no essencial que é de corpo e alma.

Se colocar o seu bebé num berçário, terá tempo para si, para se reorganizar física e mentalmente e retomar as coisas que deseja fazer, sendo que nada disto a anula enquanto mãe. Pelo contrário, pode torná-la ainda melhor, pois, passadas as horas do dia em que ficará consigo própria, terá com certeza mais disponibilidade para o seu bebé quando o for buscar ao infantário. Pelo menos seria o que eu faria no seu lugar e olhe que de limites percebo eu.

Tenho 2 filhos; a menina tem quase 12 anos e era completamente fixada em mim até aos 3 ou 4 anos, altura em que ganhou outros interesses e se foi dividindo entre mim e eles. O menino faz 3 anos para o mês que vem. É completamente viciado em mim. Se eu estiver em casa, nem para o levar ao wc ele aceita outra pessoa, a menos que eu me zangue e lhe diga: duarte, a mãe agora não pode, vai com o pai. Então ele vai, mas muito contrariado. Eu trabalho e o marido também, o D é muito alegre e sociável com toda a gente e fica bem sem mim se eu não estiver; no entanto, se eu estiver, não há duarte para mais ninguém e tenho que ser eu para tudo. Quer saber, adoro isso. Agora inventou uma brincadeira em que agita qualquer coisa na mão como se fosse uma varinha de fada e diz: aba cadabra, vou congelar-te! Congela toda a gente menos a mim. a mana ontem mandou-o congelar a mãe e ele respondeu muito rápido: Não, a minha mãe não. Não vou congelar a minha mãe. Tudo isto a abraçar-me e com a sua linguagem em bebnês, apesar de muito percetível.

quanto aos seus pais, olhe, é mesmo assim. eles têm todo o direito de ajudar quem lhes apetecer mesmo que essa ajuda não seja dada aos filhos. Justo ou injusto não importa rotular. O que importa é que você só pode contar com o que tem e não com aquilo que gostaria de ter. Os seus pais agem como lhes parece melhor e você um dia fará da mesma forma. Os pais têm obrigações com os filhos enquanto estes deles dependem a todos os níveis; a partir do momento em que os filhos conquistam a sua própria independência, a obrigação dos pais para com eles passsa a ser um dever e não uma obrigação. Ora, deveres são apenas isso, deveres. Uns cumprem outros não.

Beijinhos e tudo de bom

SMSantos

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Olá, pelo seu testemunho está mesmo "pelos cabelos com o seu bebe".
A minha tem também 9 meses e sempre me enervou que não podia deixa-la 5 min que ela já se virava e via que eu não estava por perto e era uma berreira... Até hoje é assim, resultado: estou desejando que ande, pode por a casa de canelas para o ar, mas se quiser estar comigo vem atrás de mim e não tenho de a ter sempre ao colo. Ela agora já se aguenta bem de pé...
Coloquei um parque na sala, carrrinho na cozinha e quando vou a casa de banho ela fica lá de pé agarrada ao lava pés, logo ando sempre com ela atrás e tive de arranjar mecanismos para que ela estivesse por perto mas não ao colo. Até para estender roupa e juntar ela vai comigo e fica lá agarrada falando que ela adora estar no exterior...
Todas as mães gostam que os seus filhos a queiram por perto e isso que prefiram a mãe às outras pessoas, mas quando é exagero, o tempo todo, torna-se exaustivo...
Ainda por cima ouvia bocas do meu sogro que ouvia a bebe e chorar e depois dizia-me: Ah, a M não gosta de ficar sozinha, começa logo a chorar! Os bebés também choram quando a mãe está com eles ao colo! É normal os bebes chorarem!
Agora quando não a vêm (marido e seja quem for) e perguntam por ela a minha resposta é: Deixei-a num deserto sozinha, à fome e à sede.
Já mete nojo, eu cuido dela, se ela não está comigo de certeza que está dormindo ou entretida com qualquer coisa, mas de certeza que está bem. O bom é que ela dorme razoavelmente bem e faço as limpezas e etc nessa hora e meia de manhã e à tarde. Quanto a habituar a dormir, nunca a deixei sozinha aos berros no berço, ponho-a lá, dá um berro enorme, depois vou embora, cala-se e só resmunga às vezes. Só volto lá se começar aos berros de novo porque a chucha caiu ou coisa assim.

Olhe, muita paciência, tente deixa-lo no sofá ao seu lado e não no seu colo, e depois quando estiver entretido saia um pouco do pé dele para outro sofá para ir se habituando... e tente habitua-lo a estar sozinho, consigo por perto mas não sempre colada.. Leva o seu tempo, mas vai chegar lá. Força!

inesgarrote -
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Desde 03 Jan 2016

Eu ainda não tenho filhos dessa idade mas tente mesmo pedir ajuda, pois estou a ver o caso muito perto do abismo. Não faça nada que se possa arrepender, é preferível deixá-lo com alguém do que continuar a afundar a vossa relação.
Existem linhas de apoio 24h por dia, tente mamã Sorriso

MiaNina -
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Desde 08 Abr 2012

Marxita não sei em que ano do curso estás mas já estudaste a teoria da vinculação? Se ainda não, aconselho-te a pesquisar sobre isso. Pelo que descreves o teu bebé revela um padrão de apego ambivalente. Sente-se ansioso e inseguro com a tua ausência e reage com irritabilidade. De alguma forma poderá haver alguma incoerência na forma como respondes às necessidades dele, inconscientemente claro. Atenção! Não me interpretes mal! Não estou de forma alguma a julgar-te nem a atribuir-te as culpas! Há mães que têm mais facilidade de adaptação a esta fase, outras menos, é normal. Até mesmo, a mesma mãe pode lidar de maneira diferente com um e outro filho, isso pode ser inflenciado pela fase da vida em que está ou pelas circunstâncias em que ocorre a gravidez/nascimento do bebé.
Relativamente à depressão pós parto, esta nem sempre surge imediatamente após o parto, muitas vezes surge mais tardiamente.
Olha querida, aconselho-te a recorrer a ajuda de psicólogos especializados nessa área, de forma a aprenderes estratégias e "ferramentas" para lidar com o teu bebé e trabalhar a vossa relação e vínculo. Talvez um dis teus profs te saiba indicar algum colega de confiança. Vais ver que tudo se vai resolver e vais conseguir ultrapassar esta fase e desfrutar da relação com o teu pequenino! Ah! E também o facto de fazeres psicoterapia te vai ajudar futuramente a ser melhor psicóloga Piscar o olho Pf não deixes que isto evolua!
Tudo de bom.
Beijinhos

Sobre MiaNina

Positivo 26.07.2017
16.03.2018 ❤️❤️ O dia mais feliz da minha vida!
http://babyprojectfiv.blogspot.com

Vania Gui -
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Desde 08 Jan 2016

Mamã. Um filho é a melhor coisa do mundo. Às vezes não é fácil...eu sei.
Mas tente fazer outras atividades com ele, coisas que o mantenham entretido. Ele vai gostar de certeza. Vá ao zoo, à praia apanha pedrinhas...Existem montes de atividades que pode fazer fora de casa. E acima de tudo muito miminho...ele também precisa.

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dfol -
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Desde 23 Jan 2011

Mamã quando a leio percebo k n esta bem. Acho k passou o limiar que separa o estarmos cansadas e saturadas e estarmos a entrar em depressao. Vou dizer lhe o k me disse o meu marido no dia em k me viu passada pk n aguentava o choro que era todo o dia.... isto é como no aviao. Em caso de despressurizacao caem duas máscaras e nos temos de por a nossa primeiro antes de por a do bebe... pk se nos n estivermos bem, n conseguimos ajudar a crianca que tb precisa de ajuda.
Por isso procure toda a ajuda que for preciso. Peca aos seus pais nem que eles venham de má vontade! Ou melhot ainda ponha o menino nem que seja a meio tempo na creche. Eu pus a minha aos 8 meses. Nessa altura senti que tudo melhorou! Ela continuou a ser muito chorona mas eu é que mudei! Aquele tempo de manha permitia me relativizar o choro que tinha que ouvir de tarde! Tinha muito mais paciencia, adorava a hora de ir busca la! Quando estava so em casa mal chegava o meu marido , ainda estava ele na porta e ja eu estava a pedir pelas alminhas para que ficasse com ela. E morro de paixao pela minha filha! A mais nova por exemplo é o oposto! Super calma, adormece sozinha.... nao tem nada a ver. Ha bebes que nascem mais irritaveis e no meu caso penso que os partos estao em sintonia com isso. O primeiro um horror e o segundo maravilhoso!!
Por isso n tente compreender pk é que ele esta apefado a si, encontre maneiras de manter a sanidade para lidar com isso que irá passar com o tempo! Para mim foi a creche a meio tempo!

Taniapedro0405 -
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Desde 12 Jan 2013

Olá...
Subscrevo o que já foi dito.. e a mim tambem me parece que já está no limite... ser mãe não é fácil e por vezes os nossos filhos desesperam-nos, eu bem sei... peça ajuda, seja a uma amiga, um familiar, ao seu marido, ou até aqui no forum... acima de tudo não culpabilize o seu filho, porque ele não tem culpa nenhuma...Sei muitas vezes que sentimentos obscuros nos inundam e que nos sentimos mal por tê-los... mas somos simplesmente humanas, e muito embora não pareça não somos de todo super mulheres...Fale com o seu médico desses sentimentos... talvez possa estar a precisar de uma ajuda extra e não tem mal nenhum nisso... um abraço muito apertado, se precisar estou por aqui...

***Mãe de 1ª Viagem***Inicio dos treinos em Janeiro de 2014***Positivo a 24 de Março de 2014*** DPP 27 de Novembro 2014*** O meu Piratinha nasceu a 05 de Dezembro de 2014 Espertalhão
Tania Campos

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Eu estou sozinha em casa com a minha há 15 meses, e ela só vai para o infantário aos 18 meses. Também tem alturas em que não me posso afastar 1 segundo que desata num berreiro. Até para a casa de banho a levo, e às vezes tem de ficar ao meu colo... Ou às vezes estou a tentar fazer-lhe o almoço e ela aos berros agarrada às minhas calças... às vezes também já não a posso ver à frente, coitadita. Ficar sozinha com eles meses e meses é difícil, e quando eles passam o tempo todo a berrar a paciência ainda se vai embora mais depressa... É um previlégio poder ficar com eles em casa, mas também é muito difícil. Às vezes também penso que estar fisicamente mas psicologicamente já não estar lá os deve deixar inseguros... Concordo com as mamãs acima, se der para pôr no infantário, mais vale ficar menos umas horitas com eles, e estar mais relaxada, do que o tempo todo e já sem poder ver o bebé à frente. Eu também não tenho ajuda de ninguém. O pouco tempo que o namorado está em casa à noite antes de ela ir dormir e se entretém com ela para mim é essencial. E em casa quando já não a posso ouvir, sento-a no carrinho e vou dar uma volta - se tiver sorte ela até adormece. Compreendo bem a situação...

Magnum -
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Desde 24 Maio 2012

Típico da idade. Leia sobre a crise de angústia ou separação.
Dos 7 aos 9 meses: crise de separação ou angústia
Do nada o bebé começa a acordar imensas vezes por noite num choro intenso.
Por volta desta idade o bebé ganha a noção de presença, mas ainda não tem a noção de "volta". Na cabeça dele tudo o que sai do campo de visão, deixa de existir.
Leia sobre isso. Acontece com todos os bebés.

Sobre Magnum

Magnum
Aborto em 11/2012; princesa 22/12/2013 com 36 semanas, RCIU, 2.210kg e 43cm -> mulher da minha vida!!!
Fabianne e Samurai <3 família virtual
Lojinha (testes de gravidez/ovulaçao, sacos para LM) http://demaeparamae.pt/vendo/loja/magnum

summer -
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Desde 25 Ago 2007

se calhar coloca-lo na creche ia ajudar

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Tenho uma amiga cujo bebé com 9 meses passou também por essa fase. E por ter assistido ao berreiro que ele fazia mal ela se ausentava 1 segundo, até tenho medo do que me espera. Sorriso Ela disse-me que o truque foi pensar constantemente que era só uma fase, que era a fase da ansiedade de separação, e explicar sempre porque motivo se tinha ausentado, mesmo que ele não percebesse ("fui à cozinha beber à água mas já aqui estou", "fui buscar a tua sopa, vamos comer?", etc). Agora com 10 meses, a fase parece estar a passar. Espertalhão Por isso, respira fundo e pensa que é apenas uma fase, porque como bem dizes começou há cerca de 3 semanas, ou seja, ele não foi assim. Sorriso

Para as sestas, não dá para o adormecer na vossa cama? A minha dorme de noite na caminha dela, mas as sestas são na nossa, por cima da coberta, porque deitamo-nos as duas e ficamos ali na converseta e no miminho até ela adormecer. Rodeio-a com almofadas para ela não rolar durante o sono e saio de fininho. Pode ser uma táctica para esta fase....:)

marxita -
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Desde 17 Maio 2011

Antes demais agradeço a todas pelas respostas, de coração! Receber o vosso feedback foi essencial para ler opiniões, sentir que não estou doida por me sentir assim, que não sou horrível como mãe só porque estou deprimida. Este bebé tem uma história triste, é fruto de um amor que eu tive, muito grande, mas que aos 2 meses de gravidez descobri que afinal o amor era só meu porque afinal o homem que eu venerava e queria tanto ser pai de um filho meu afinal fazia de mim uma amante e tinha outra família, demorou algum tempo até eu descobrir mas quando soube já estava grávida e não tive coragem de abortar.
Passei uma gravidez psicológicamente e emocionalmente horrível, sinceramente, até achava que nem iria sobreviver ao desgosto, não comia, não consegui passar nos exames da faculdade desse ano pelo menos ficava esse ano feito e depois quando voltasse passava para o ano seguinte mas não consegui porque estava sempre muito cansada, deprimida. Mas o tempo foi passando, o bebé começou a mexer, eu espantei o gajo das nossas vidas porque às tantas começou a ameaçar-me que me tirava o bebé e fazia mal ao meu outro filho que tem 6 anos (note-se que ele é um sociopata e eu só descobri depois), fui tendo suporte à minha volta, o pai do meu outro filho aproximou-se e ajudou-me muito, assim como ainda hoje é a única pessoa com quem posso contar e o parto foi tao mau, fisicamente falando, mas tão bom ao nivel emocional que eu nunca mais vou esquecer esse dia que pra mim foi mágico, receber nos braços uma criança que foi gerada com muita dificuldade mas com muito amor da minha parte.
Eu amo este filho, é um filho especial por muitas razões, mas é um filho totalmente diferente do irmão quando tinha a idade dele, era um come e dorme quase. Este não, este tem uma conexão muito forte comigo daí eu acreditar que ele sinta a minha ansiedade porque é muita coisa a acontecer, são as mudanças e adaptações próprias da idade dele a que eu tenho de me habituar, é o facto de estar prestes a ser operada ao ouvido uma operação que tem grandes riscos e eu que nunca fui operada vivo todos os dias num pânico desgraçado, faço psicoterapia desde a gravidez 2 vezes por semana porque se agora estou assim sem ajuda eu acho que já tinha cometido uma loucura, é muita coisa. Houve alguém que disse aqui que poderia ter aqui alguma frustração por ter parado 1 ano, penso que poderá ter algum fundo de verdade, este ano vi as minhas colegas terminarem a licenciatura e nem à cerimônia consegui ir porque se já não indo fartei-me de chorar imagina se fosse... Eu sei que em setembro vou voltar (pelo menos é esse o projeto que tenho) porque pra mim é muito importante terminar este curso que foi um sonho a vida inteira e tendo a oportunidade de o terminar não vou desperdiçar, além disso foi uma conquista minha e eu sempre disse para mim mesma que mesmo sendo mãe nunca iria desistir dos meus sonhos. Um dia os filhos voam, vão à vida deles, e eu não quero ficar com sonhos por realizar na palma da minha mão.
É verdade também que sou julgada, especialmente pela minha mãe, o que eu acho uma piada da parte dela porque uma mulher que me negligenciou emocionalmente a vida toda, a mim e aos meus irmãos, que nunca quis saber dela própria e sempre nos culpou por isso tomando-nos por ingratos só porque nunca lhe fizemos as vontades. Está sempre a dizer que a culpa é minha porque não tenho paciência nenhuma nem calma quando não é ela que está aqui 24h por dia e quando ela também já me fez o mesmo. Eu penso que pai e mãe é pra vida toda, que não é por um filho casar e ter filhos que deve ser deixado de parte quando ele mais precisa, daí a minha revolta com a minha mãe.
Sempre me disseram "não vás para psicologia para exerce-la em ti ou nos teus filhos, não funciona", e é bem verdade, por muita coisa que saiba, como a teoria da vinculação de que alguém também falou aqui, o que é facto é que o resultado em nós é sempre o contrário ao resultado que é expectável nos outros.
Estou deprimida, é um facto e por muito que me custe admitir isto - porque custa para cacete - a verdade é que tenho que fazer alguma coisa para que isto não piore. Não quero viver com este peso constante de estar a ser uma mãe horrível, imprestável, desatenta, que nem consegue encarar o próprio filho que não pediu pra nascer mas que eu deixei vir por amor.
Obrigada pelo apoio, por todas as palavras de conforto, os conselhos. Significou muito pra mim!

Um abraço a todas

MiaNina -
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Desde 08 Abr 2012

Querida Marxita nunca achei que fosses má mãe pelo teu testemunho, muito pelo contrário, o facto de teres vindo aqui desabafar e pedir opiniões e ajuda mostra preocupação em resolver o problema e melhor. Vejo que tens aí alguns fatores de risco para depressão e ansiedade. Mas o facto de tu próprio identificates esses fatores já é meio caminho andado para ultrapassar.
É bem verdade que aquilo que se aprende no curso não conseguimos aplicar a nós e aos nossos, eu que o diga!
Lamento muito pelo teu sofrimento e por tudo o que passaste e espero do fundo do coração que consigas ultrapassar isto e que sejas muito feliz com os teus filhotes e com a pessoa que se há de juntar à tua família.
Um beijinho grande, muita força e felicidades

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MiaNina -
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Desde 08 Abr 2012

Peço desculpa pelos erros. Estou no telemóvel e isto não dá muito jeito para escrever -.-

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DMRS -
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Desde 24 Ago 2009

Eu diria que ainda bem que te saiu esse desabafo, já tiveste muito boas ideias da melhor forma de agir.

Em relação à psicologia não te sintas mal. Claro que ninguém vai para psicologia para aplicar o que aprende com a própria família até porque estamos demasiado envolvidos para sermos só empáticos. E mal seria se não estivéssemos.
E como todos somos humanos, da mesma forma que os médicos também adoecem, os padres também morrem, espantem-se que os psicólogos também têm problemas Piscar o olho

A questão importante que aqui já foi abordada é a questão do nosso limite. E todos nós os temos.
O teu filho precisa de ti. Precisa de uma mãe que esteja bem com ela própria e claro que o ideal era que a vida fosse perfeita mas não é.
Já te referiram vários aspectos e as diferentes questões: o teu filho está provavelmente a passar a fase desenvolvimental normativa mas precisa que estejas responsiva. Pelo que relatas acredito que te esteja a ser muito dificil sê-lo neste momento mas não te martirizes por isso. Muda o foco: procura possíveis soluções e algumas já te foram apresentadas (ex: umas horas na creche).
Mas tenta ser o mais racional possível com ele, ele é um bebé, a passar por uma fase e como todos os bebés também se apercebe se algo está bem ou não contigo e vai reagir a isso. Por isso, além da psicoterapia para lidares com o que se passou, talvez fosse boa ideia abordar estas questões, quer em grupos de treino para pais (promovidos por vários hospitais públicos).
E não evites sair de casa com o teu filho. Evita os evitamentos (desculpa a redundância) a todo o custo. As pessoas vao olhar e vão falar mas danem-se! O que interessa é o bem-estar do teu filho.

Quando vais passear ele não te vê? E não dá para instalar o carro para ele te ver? E que tal um marsúpio? Assim ia encostadinho a ti.
Promove tempo a 2. Se não tiveres ideias, procura até no pinterest actividades para a idade do teu bebé e vais ter boas ideias, algumas gratuitas, outras com material que temos em casa, etc.
E experimenta coisas alternativas: se ele não adormece na cama pode ser por não gostar dela, do sitio, do ambiente, pode ser por seres ríspida (mesmo sem querer) ou até menos carinhosa.
Inova. As crianças não gostam de tudo e não gostam todos os dias da mesma coisa. Se não adormece sozinho? Pronto, ok. Já experimentaste outra forma de o adormecer?
Não tens de adivinhar nem de inventar. Basta ires ao google ou ao pinterest ou até ao site pumpkin (tem não só ideias como espectáculos, etc) há lá ideias para tudo - algumas vão funcionar e outras não. Esse jogo faz parte da maternidade. Se o teu outro filho era diferente? Claro que era. São 2 crianças diferentes.
E obriga-te a sair de casa com o bebé e sozinha. Não te feches com ele em casa 24/7.

Teres psicoterapia já é muito bom. Procuraste ajuda. Sentes que está a ser válida? Já referiste como te sentes com o teu filho a essa pessoa que te segue?
Não te vou diagnosticar nada por um simples texto que foi escrito num momento de angústia mas podes efectivamente precisar de apoio também medicamentoso. Até porque se estiveres, por exemplo, depressiva a melhor forma para se aplicar psicoterapia é com a pessoa quimicamente equilibrada (e a depressão desequilibra tudo).

Acho que estás a precisar de momentos para ti, para te focares na tua vida e para superares esta fase má.

Ps: Conheces as técnicas de Respiração Diafragmática, Imagem Guiada, Relaxamento Muscular Progressivo, Mindfullness, etc?
Para alguns exercícios encontras exemplos até no youtube. Experimenta ouvires alguns e aplicares alguns diariamente (ex: respiração diafragmática - se não souberes como se faz pede à tua psicoterapeuta que te ensine), coloca a música com as orientações no youtube ou somente as músicas e faz disso uma prioridade. Acredita que é uma ajuda apesar de, obviamente, não fazer milagres.

Para o bebé também podem ajudar quanto está mais tenso ou até música "white noise". E quando estiveres a falar com ele e a interagir com ele tenta sempre respirar fundo (da forma correcta) várias vezes sempre que te sentires a ficar mais irritada.

DMRS -
Offline
Desde 24 Ago 2009

Como conselho (e não aconselhamento) eu no teu lugar adiava a re-entrada para a universidade para um momento em que estivesses melhor e mais equilibrada.
Isto porque a entrada para a universidade vai trazer exigências, horas de estudo, trabalhos de grupo, etc. Além disso, para trabalhares como psicóloga não tens só de terminar a licenciatura, tens de fazer o mestrado obrigatoriamente e mais 1 ano de Estágio Profissional obrigatório de 1600h - impossivel de fazer ao mesmo tempo em que se trabalha a menos que tenhas uma empresa muito compreensiva (além de um curso da OPP). Isto tudo tem custos, por exemplo, só o processo para a OPP rondava os 500€ no total, isto antes de sequer entrares na OPP como membro efectivo e sem entrares na OPP não podes exercer a profissão.
Ou seja, muito trabalho, muitos anos, muitas horas, etc. No total são 6 anos até entrares na OPP. Não sei se fizeste 1 ou 2 anos mas facto é que te faltam ainda 4 ou 5 anos.
Não te quero desmotivar mas antes apresentar-te a realidade para depois não seres "atropelada" pela mesma. Se já te sentes assoberbada agora, tens a certeza que é boa ideia colocares-te a fazer mais esses anos todos antes de estares a 100%?
É que tens razão quando dizes que os filhos não vão estar sempre lá para nós mas por isso mesmo, agora, com um bebé pequeno e outro filho maior, com os problemas que tens e antes de organizares tudo na tua vida e ficares mentalmente e emocionalmente bem, achas boa ideia colocares ainda mais essa pressão em ti?

A universidade e o curso não fogem, os teus filhos só vão ter uma infância e tu só tens 1 vida. Nem estou a dizer para adiares até terem os dois 18 anos mas acho que deverias pensar se não será melhor para ti adiares mais algum tempo.

dfol -
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Desde 23 Jan 2011

Mama
Neste ultimo relato acho que mostrou aquilo que contribuiu para o local onde se encontra hj.
Essa historia é de bradar aos ceus e n vou tecer comentários pk me parece que conseguiu resolver isso da melhor forma.
Vou falar de presente e futuro! !
Primeiro o facto de o parto ter sido duro pode contribuir para o bebe ser mais chorao. No da kinha primeira pensei que morria de dores e ela foi um bebe mt irritavel. No desta foi um parto maravilhoso e ela é uma come e dorme. No meu caso é mais facil pk n tinha com o que comparar! Eu sempre disse que se tivesse algum dificil que fosse o primeiro pk acho que deve ser um choque achar inevitavelmente que as coisas irao correr como no primeiro e ser mt mais dificil.
Posto isto, a decisao de voltar a universidade para mim é correcta. Este ano ou no proximo. Se fosse a si iria e pubha o bebe na creche. Pode ser mais exigente mas acho que lhe dara outro animo. E uma mae realizada é meio caminho para um bebe feliz. Alem disso iria voltar para os bracos do seu bebe mais descansada do choro!

Quanto a ter perdido um ano...ou dois.... pense que isto é como uma corrida. E daqui a uns anos n interessa quando acabaste. Eu por exemplo mudei de curso e tb acabei mais tarde e custou me ver os outros acabarem e eu n. Mas anos se passaram e agora n ha diferenca.
Faca um plano, reoriente a sua vida e acredite que tudo ira melhorar. A vida desequilibrou a mas ira re equilibrar! Força! !

Asuos -
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Desde 01 Out 2015

"Pode ser mais exigente mas acho que lhe dara outro animo. E uma mae realizada é meio caminho para um bebe feliz."

Eu concordo com isto a questão é que ficar realizada no momento é uma coisa, se depois se vai sentir realizada a longo prazo ou não é outra.
E não ir agora para a faculdade não a impede de fazer outras coisas para se sentir realizada como pequenos cursos e há vários que podem até servir para complementar a formação que depois quer tirar.

Será que vai ser mesmo uma boa ideia? Ou será boa ideia pelo menos não se inscrever em todas as disciplinas? Eu concordo com a DMRS acho que ela precisa se estar bem para conseguir fazer bem o curso e estar organizada para que não seja pior a emenda que o soneto. Claro que não estar na universidade é uma frustração mas é uma questão de pensar na sua vida: consegue imaginar-se a estar em aulas o dia todo, ter de estudar para frequências e exames, fazer pesquisas e apresentações, ter um bebé a precisar de si, de um filho a precisar de atenção? Fora todas as outras coisas: trabalhar, lidar com as tarefas domésticas, etc?

Eu acho que para alguém que está no ponto em que a autora demonstra estar, entrar agora na universidade antes de ultrapassar isto e ficar bem com ela própria não é muito boa ideia também.

dfol -
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Desde 23 Jan 2011

Sim concordo que pode ser duro! Aquinestao varias ideias de maes diferentes para a autora avaliar. Ela melhor que ninguém se conhece. Mas quando eu disse que achava boa ideia voltar a estudar é por dois motivos! O primeiro é pk acho que precisa de n estar 24h com o bebe no ponto em que esta. O segundo é pk se deixa passar muito tempo dificilmente voltara a estudar! As coisas costumam ser assim mas claro que ha excepcoes. Podera por exemplo voltar a meio gás, como disse a última mae, ir fazendo algumas disciplinas

Cat Chloé -
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Desde 30 Mar 2011

Não li todos os comentários mas cá vai o meu contributo. Quis muito, muito um bebé e cá o tenho. Tinha uma actividade ainda antes dele nascer que me ocupava só parte do dia. Entretanto ele nasceu e sempre tratei dele com muito amor e dedicação. Mas ele mudou, chorava muito, queria só colo, fazer qualquer coisa com ele em casa era um desespero. Havia dia que as lágrimas me corriam. Ele sempre acordou de noite até sensivelmente aos 11 meses. Óbvio que eu andava estoirada. Ele chorava que se desunhava no meu carro e como tal evitava muito anda de automóvel com ele. Houve um dia que precisei de ir à praça e como a dita não fica muito longe aqui de casa resolvi que iamos no carrinho dele. Bem, chorou todo o caminho para lá e cá. Eu já andava em baixo com o cansaço, com o choro, com o colo, com o não conseguir fazer nada em casa e nesse dia tomei a decisão de o colocar numa ama pois não tenho apoio familiar nenhum perto de mim. E assim foi, ele ia umas horitas de manhã, eu organizava a casa e a empresa e depois ao início da tarde ia buscá-lo. Mas o cansaço continuava, não sou super-mulher pois meia dúzia de horas passam a correr, fazer tudo, tratar dele, da casa ( o marido tem um emprego longe e ia bastante cedo e chegava tarde), organizar as coisas da empresa, fornecedores....Até que nos decidimos a vender parte da empresa pois surgiu a oportunidade de trabalhar na área que gosto e a ganhar mais. Até iniciar o trabalho eram cerca de 2 meses e meio e resolvi tirá-lo da ama. Sim, tenho dias de quase enlouquecer e até chorar! Ele não é uma criança que durma imenso de dia, não é um boneco estático e mexe-se, faz asneiradas, mexe onde não deve. Um dia atrás de outro assim...tenho alturas que só chorava. Até que houve uma altura que pensei: OK, até trabalhar vou entrar em modo sobrevivência, ou seja, vou fazer durante o dia aquilo que ele me permite fazer e nada de me pressionar. O meu marido entende e como tal é como tenho feito. Daqui por 15 dias vou começar a trabalhar e aí a vida mudará tanto para ele como para mim. Se me dói no coração? Sim, dói. Olho para ele e custa-me. Mas por outro lado sinto que estou a precisar, sinto que não encaixo no papel de mãe a tempo inteiro. Quando oiço mães a dizer que sim, que são mães a tempo inteiro por vezes tenho vontade de perguntar se são realmente mães a tempo inteiro ou se há ajuda diária de alguma parte como avós, tios, amigos. Não condeno, se fosse eu também recorria a ajuda, mas ter alguém que nos olhe por eles umas 2h por dia já é uma ajuda enorme.

Por isso o conselho que te dou é pensares o que te faz sentir assim e tomares uma decisão de forma a que estejas bem para ele. Essa é a parte mais importante. Se nós não estivermos bem, eles também não estão! Beijinhos