Mães que deixaram de trabalhar... sim ou não? | Page 2 | De Mãe para Mãe

Mães que deixaram de trabalhar... sim ou não?

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LiLino -
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Desde 13 Ago 2007

Eu trabalho em casa. Antes das miúdas nascerem ainda trabalhava fora, mas agora só trabalho fora uma tarde por semana, o resto é em casa.
Sempre quis ser eu a criar as minhas filhas. A minha mãe esteve em casa enquanto eu e o meu irmão éramos pequenos e foi trabalhar quando o meu irmão entrou no 1º ciclo. Senti-me sempre uma felizarda por ter o acompanhamento da minha mãe e ela entrou sem problemas no mercado de trabalho.
Entendo todos os pontos de vista, mas para mim não faz sentido ter um filho para serem os outros a criar. Não estou a julgar ninguém, sei que a vida não é fácil, este é só o meu ponto de vista e a minha forma de encarar a vida e a maternidade.
Tenho o meu trabalho, mas faço a gestão do mesmo em função das minhas filhas e das suas necessidades.
Não acho que ninguém deva se sentir inferiorizado por estar em casa a cuidar dos filhos. Acreditem que no futuro eles vão dar muito valor a isso. Eu valorizo muito a minha mãe por ter posto de parte a carreira durante alguns anos por mim e pelo meu irmão, da mesma maneira que a valorizo por ter voltado a procurar emprego quando começamos a crescer e ser mais independentes.
Não há soluções milagrosas, cada um saberá o melhor para os seus.

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Mãe das duas princesas mais lindas do universo.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

As mães que ficam em casa com os filhos é que inferiorizam as que trabalham fora de casa, com frases como estas:

"não faz sentido ter um filho para serem os outros a criar" - Mas então as mães que trabalham fora de casa, não criam os seus filhos?

"Acreditem que no futuro eles vão dar muito valor a isso" - e ainda nos atiram com sentimentos de culpa, porque no futuro eles vão nos culpar por não termos colocado a nossa carreira de lado?

Uma recém mamã, que ainda ande com as hormonas aos saltos, ouvir umas perolas destas, é de a deixar em desespero. Tenham consciência do que dizem por favor... eu sempre tive a minha cabeça muito bem resolvida, mas há quem não tenha, e coisas destas podem ser devastadoras.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

E tambem me assusta nao ter rendimentos meus e de acontecer um imprevisto na vida - porque imprevistos acontecem - e nao é apenas um divorcio mas coisas como doenca do meu marido ou morte (estas coisas acontecem) e eu estar desamparada, sem rendimentos para sustentar a minha familia. Só escolheria deixar de trabalhar se tivesse uma grande almofada financeira que me protegesse dessas eventualidades, a mim e à minha familia. Nao é o meu caso e por isso nao coloco sequer essa hipotese. Nao somos ricos Sorriso e o ordenado do meu marido nao é grande.

milene gomes -
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Desde 12 Jun 2014

Mamã Tyta, eu fiz um estágio numa grande empresa que, na altura, tinha creche 24h/dia. Sabe que mais? Havia crianças que lá ficavam semanas completas sem ir a casa. Até em épocas festivas.

A creche da minha filha tá aberta 7h30/19h30. Há crianças que lá estão as 12h, os pais não têm culpa, estão a trabalhar.

Quer num exemplo quer no outro as crianças não são "criadas" pelos pais! E não me venham com a treta do tempo de qualidade com os filhos. Isto é aplicado com os namorados/maridos, não com crianças! As crianças precisam de tempo, de acompanhamento dizem/fazem qd querem e não qd nós queremos.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Mas a vida real de grande parte dos casais nao lhes permite prescindir de trabalhar. Na naior parte dos casos - dados os rendimentos baixos - ambos os elementos do casal tem de trabalhar para criar os filhos e pagar as contas.
Quem tem hipotese de escolha faz ben em escolher a opcao que mais vai ao encontro da sua felicidade.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

milene gomes escreveu:
Mamã Tyta, eu fiz um estágio numa grande empresa que, na altura, tinha creche 24h/dia. Sabe que mais? Havia crianças que lá ficavam semanas completas sem ir a casa. Até em épocas festivas.
A creche da minha filha tá aberta 7h30/19h30. Há crianças que lá estão as 12h, os pais não têm culpa, estão a trabalhar.
Quer num exemplo quer no outro as crianças não são "criadas" pelos pais! E não me venham com a treta do tempo de qualidade com os filhos. Isto é aplicado com os namorados/maridos, não com crianças! As crianças precisam de tempo, de acompanhamento dizem/fazem qd querem e não qd nós queremos.

Vocês estão a por todas as mães trabalhadoras no mesmo saco. Nem toda a gente tem trabalhos de 12 horas por dia, nem toda a gente trabalha 7 dias por semana. Aliás, eu não conheço ninguém com horários desses, portanto devem ser uma minoria.
E tempo de qualidade é fundamental sim, de que adianta passar 12 horas seguidas com os filhos se estes estão a ver tv, enquanto a mãe esta na net?
Eu até conheço um stay home mom, que enche o peito para dizer que o é, mas tem a filha no infantário no horário da manha, com a desculpa de que é bom para o seu desenvolvimento.. mas faz frequentemente comentários deste tipo que transcrevi acima, às mães que trabalham.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Seja como for, dizer a uma mãe, que precisa de trabalhar para por comida na mesa, que não é ela que cria o seu filho, é de uma crueldade... mas as mulheres são óptimas a serem cruéis umas com as outras.

milene gomes -
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Desde 12 Jun 2014

Tyta.B escreveu:

milene gomes escreveu:Mamã Tyta, eu fiz um estágio numa grande empresa que, na altura, tinha creche 24h/dia. Sabe que mais? Havia crianças que lá ficavam semanas completas sem ir a casa. Até em épocas festivas.
A creche da minha filha tá aberta 7h30/19h30. Há crianças que lá estão as 12h, os pais não têm culpa, estão a trabalhar.
Quer num exemplo quer no outro as crianças não são "criadas" pelos pais! E não me venham com a treta do tempo de qualidade com os filhos. Isto é aplicado com os namorados/maridos, não com crianças! As crianças precisam de tempo, de acompanhamento dizem/fazem qd querem e não qd nós queremos.

Vocês estão a por todas as mães trabalhadoras no mesmo saco. Nem toda a gente tem trabalhos de 12 horas por dia, nem toda a gente trabalha 7 dias por semana. Aliás, eu não conheço ninguém com horários desses, portanto devem ser uma minoria.
E tempo de qualidade é fundamental sim, de que adianta passar 12 horas seguidas com os filhos se estes estão a ver tv, enquanto a mãe esta na net?
Eu até conheço um stay home mom, que enche o peito para dizer que o é, mas tem a filha no infantário no horário da manha, com a desculpa de que é bom para o seu desenvolvimento.. mas faz frequentemente comentários deste tipo que transcrevi acima, às mães que trabalham.

Mamã tyta, é mais fácil do que imagina. 8h de trabalho + 1h de refeição = 9h + 1h30 para cada lado e tem 12h!

Isto não se trata de crueldade entre as mulheres. É a realidade.

Eu infelizmente não tenho verba financeira, a entrar em casa mensalmente, para ficar em casa com os miúdos mas se tivesse ficaría. E sim, a haver agradecimento, sería dos meus filhos por tar em casa com eles e não da minha entidade patronal por ter continuado a trabalhar.

milene gomes -
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Desde 12 Jun 2014

No meu caso, como queremos ainda ter mais 1 filho, vou ter que alterar a minha vida profissional para poder continuar a ser uma mãe presente.

Porque quando esta "p*** de loucura passar" o que fica são os nossos filhos! (numa situação normal, claro)

vtr001 -
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Desde 03 Out 2013

bruninha29,

Isso de procurar um psicólogo não ajuda a exaustão física e emocional e eu não preciso de orientação. E hoje em dia qq coisa difícil dá-se-lhe logo o nome de depressão! ... Não vamos falar aqui de depressões que é um tema que dá pano para mangas!
Não coloquei este tópico como afirmando uma decisão nem com o objectivo de criticar decisões de outras mães, mas apenas para "colher" experiências. Há que saber estar em ambos os lados e respeitar as decisões e opiniões de todas as mães.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

1h30 para cada lado? Eu realmente devo ser privilegiada, porque vivo numa cidade pequena, que é como são a maioria das cidades de Portugal, e demoro 15 minutos a chegar a casa. Mesmo o meu irmão, que trabalha a 30 km de casa, não perde tanto tempo em viagens. Mas tudo bem.

Continuo na minha, mais vale 2 horas bem passadas, que 12 horas ali ao lado, a marcar presença e pouco mais. A prova que é possível, é que o meu filho tem 13 anos, é um miúdo equilibrado feliz e bem educado.

Conheço pessoas que trabalham por turnos, e é claro que há dias mais esquisitos, em que chegam a casa quando a criança já dorme, mas não trabalham 7 dias por semana, portanto compensam nas folgas que têm.

Nem me parece que isso seja possível, trabalhar esses dias assim seguidos, na medida que nem é legal. Portanto as crianças que passam 24/7 no infantário que referiu, deviam era estar referenciadas na CPCJ, que isso parece-me é negligencia, e não está relacionado com o facto da mãe trabalhar.
Já agora, porque só se fala da mãe? Ninguém espera que o pai se despeça para estar com um filho, nem ninguém lhe atira à cara que são os outros que criam o filho dele, nem que está a perder os melhores momentos da criança, nem que um dia os filhos vão acusa-lo de ser mau pai... ainda acham que se o fazem às mães não é por crueldade? Pois.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Eu do primeiro fiquei um ano em casa, foi muito bom

LiLino -
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Desde 13 Ago 2007

Quer me parecer que as minhas palavras foram distorcidas. Eu disse claramente que, PARA MIM não fazia sentido serem outras pessoas a criar os meus filhos. Não condenei, nem critiquei quem não o faz, seja por que razão for. Simplesmente apontei como uma opção tão válida como não deixar de trabalhar.
Não são as mães que deixam de trabalhar que se inferiorizam, até porque eu continuo a trabalhar. E eu não estou a atirar culpas a ninguém, tal como eu disse cada um sabe de si, da sua carteira e da sua família. Acho que havendo possibilidades, se as mães até preferem e se isso trouxer estabilidade acho que deve ser ponderado.
Não me parece que o meu comentário possa confundir alguém, mas de qualquer forma não era a minha intenção.

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LiLino -
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Desde 13 Ago 2007

E de facto há pais que mal vêem os seus filhos. Há crianças que entram na escola às 7.30 da manhã e saem de lá às 19h. Não digo que a culpa é dos pais, de forma alguma, mas de facto é penoso para pais e crianças. Vivemos numa sociedade que não valoriza a paternidade. As questões que estão a ser levantadas aqui só se colocam porque a sociedade não está preparada para proteger os direitos de pais e filhos.
A questão aqui não é ser melhor ou pior mãe, a questão é o tipo de mãe que queremos e podemos ser.

Para a autora do tópico: eu sou mãe trabalhadora, mas em casa e com flexibilidade de horário. Para mim e para a minha família é uma ótima opção. Ao contrário do que pode parecer, eu não consigo deixar o meu trabalho, faz-me falta, mas organizo-o de acordo com os horários das meninas e do meu marido.
Quer me parecer que, para si, neste momento, era importante uma pausa. Já considerou a hipótese de pedir uma licença sem vencimento? Era uma forma de ver se se adaptava, se conseguiam gerir tudo, sem perder o emprego.

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Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

E sim 1h30 para quem mora fora de Lisboa e trabalha lá é mesmo assim.

saralisboa -
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Desde 30 Jul 2009

Cada um fará como entender. É uma decisão a ponderar em família. Eu só salientei uma dimensão que, para mim, é extremamente importante, e não é apenas por uma questão financeira. Claro que preciso de trabalhar para ganhar a vida, vivo do meu trabalho. Contudo, mesmo que fosse milionária, jamais deixaria de trabalhar, uma vez que adoro o que faço e preciso dessa actividade para me sentir eu própria. Se calhar não trabalharia 12 horas por dia...mas jamais deixaria de ir a reuniões, a tribunal, a colóquios nacionais e internacionais, etc
Eu sei que, infelizmente, existem muitas pessoas que não trabalham naquilo que gostam o para que se formaram. Essas pessoas afirmariam que deixariam de trabalhar caso pudessem. Contudo, estão a tapar o sol com a peneira, e os filhos não podem servir para tapar as nossas frustrações: «ah....tenho um trabalho que não gosto....mas fui mãe agora. Vou deixar de trabalhar porque não me sinto realizada, tenho possibilidades financeiras para isso, e o meu filho precisa de mim integralmente». Os filhos não podem ser a desculpa. Se me formei numa área e, infelizmente, tenho uma trabalho que nada tem a ver, tenho sim de lutar por uma situação melhor, e não esquecer os motivos que me levaram a investir nessa formação. É enganador pensarmos «ah...ainda poupo na creche....logo, tem uma vantagem económica» Por isso, a verdadeira questão que se coloca é a seguinte: quando uma mãe decide deixar de trabalhar por uns anos devido à maternidade, é porque realmente quer isso, ou porque se sente frustrada com a vida profissional que tem, e a opção de ficar em casa lhe surge como a fuga possível?
Como referiu a mãe Tyta B, não serão estas mães que, frustradas com o trabalho que têm, «fogem» dessa situação debaixo de uma aparente escolha por ficar em casa, as sogras «insuportáveis» de amanhã?
Ninguém tem apenas uma dimensão. todas nós, mulheres do século XXI, temos necessidades físicas, emocionais, familiares, profissionais, e carecemos da harmonia delas para nos sentir completas. Eu adoro a minha filha. Ela sabe que eu trabalho muito. Contudo, ela percebe o motivo disso mesmo tendo 7 anos. Percebe que pode não passar muitas horas por dia comigo, mas que quando estamos juntas aproveitamos realmente. Ao fim de semana vou com ela à natação, levo ao cinema, teatro, parque, acompanho o estudo e trabalhos de casa. Acima de tudo, tento sempre chegar a tempo de lhe dar um beijinho antes de dormir. De manhã sou sempre eu que a acordo, trato e levo à escola. no caminho para a escola, falamos, rimos, ou seja, pomos a conversa em dia.
Tentamos fazer uma viajem com ela por ano, ao estrangeiro, onde lhe mostramos como vivem pessoas diferentes de nós ou com falta de recursos (ainda em dezembro fomos a marrocos para que ela se possa confrontar com a diferença e, acima de tudo, com as dificuldades que ela não tem).
Tendo educar a minha filha de acordo com valores que para mim são importantes, e pauto o amor e carinho com estimulação intelectual, cultural e capacidade crítica. Quero que ela cresça com objectivos e que preserve sempre a sua integridade e independência. O gosto que tenho pela minha profissão, ainda que desgastante, é tanta, que isso passa para ela. Já me disse que um dia, quando for grande, quer ser advogada como a mãe. Contudo, sei que oque ela me está a dizer é que uma dia gostará de encontrar uma profissão de que goste tanto como eu gosto da minha.
Eu sei que, sem ser aos fins de semana, é a escola ou a empregada a dar-lhe as refeiçoes. Contudo, eu estou muito próxima dela, sei o que sente e pensa, e sinto que confia em mim. Para mim, este projecto que tenho com ela é bem mais importante que ficar em casa 12 horas, sem empatia ou verdadeira interacção. Fazer-lhe o almoço ou o jantar, lavar e passar a roupa, dar-lhe banho, é importante (e eu faço-o ao fim de semana) mas não é o essencial para mim. De nada serve estar em casa com um filho todo o dia, e este passar 4 horas a ver TV mais 4/5 a jogar computador ou consola, enquanto eu faço as tarefas domésticas.
Mas claro, é só a minha opinião!

Sara

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Lilino, PARA SI, mães que trabalham fora de casa, têm os seus filhos criados por "outros". Portanto não são mães a sério, porque nem criam os seus próprios filhos... Não percebe onde está a ofensa nesta afirmação?
Ok. PARA MIM, mães que estão em casa todo o dia são dondocas que não gostam de trabalhar Sorriso

LiLino -
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Desde 13 Ago 2007

TytaB nunca me ouviu falar em mães trabalhadoras não criarem os filhos, até porque eu também trabalho. Para mim a única questão que não se punha era não ter tempo para acompanhar o estudo, as atividades, dar banho ou jantar; é não ter tempo para as acompanhar. Para as coisas mais simples. Mas volto a dizer, são opções ou vontades de cada um. Se calhar valorizo tanto estas coisas por ter a possibilidade de o fazer e ao mesmo tempo conseguir manter a minha vida profissional na mesma.
Talvez a falha aqui esteja na palavra "criar". Pode não ter sido a utilização mais feliz, mas não foi usada no sentido pejorativo.

Sobre LiLino

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Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

O problema é generalizar. Podia dizer que algumas mães trabalhadoras não conseguem acompanhar os filhos, e eu concordava. Falar no geral, faz de todas nós, iguais, e isso é errado.
Eu tinha alguns truques, para que a partir do momento que ia buscar o miúdo, estar a 100 % com ele. O facto de viver numa cidade pequena facilita, sempre o tive por perto (infantário ao lado do emprego, escola ao lado de casa...), e até a hora de almoço partilho (sempre partilhei) com ele. E ao longo dos anos fui vendo os truques de outras mulheres. Conheço quem leve comida da casa dos pais, para à noite não perder tempo com isso e passa-lo com os filhos. Conheço quem cozinhe aos domingos à noite, para a semana toda, pelo mesmo motivo. Conheço quem só durma 5/6 horas por noite, porque aproveita a hora a que os miúdos dormem para tratar dos afazeres domésticos. Etc Etc
Logo a generalização é muito injusta.

Piolhinha -
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Desde 17 Dez 2016

No meu caso foi juntar o útil ao agradável, sempre me lembro dos dias passados com a minha mãe, as brincadeiras, as conversas e espera pelo pai, e sempre pensei que gostaria de estar presente nos primeiros anos do meu filho, a isso juntou se o marido arranjar emprego até ás 22h para decidirmos eu deixar de trabalhar (sem família que possa ficar com o pequeno visto que eu tenho horários rotativos até à meia noite e no mínimo até ás 20h, logo não há infantário/creche para esse horário (cidades pequenas)).

Poderia ser ele a ficar em casa, ponderamos isso pois eu estava efetiva, mas ele seria daqueles que estava 12h com o filho em que seriam 4h a ver TV e 5 a jogar Cair ao chão de tanto rir

Cada casal deve ver o que é melhor para si e respeitar cada decisão dos outros.

ALES88 -
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Desde 14 Nov 2016

Eh la o que para aqui vai! A verdade é que as pessoas têm que trabalhar e ponto. Se umas podem trabalhar em casa (meu caso) ou mesmo optar por não trabalhar para cuidar dos filhos ou até porque lhes apetece e o podem fazer,não vejo mal nenhum. Cada um é como cada qual é cada uma se sente realizada à sua maneira. Eu estou em casa e sinto-me muito realizada com o trabalho que tenho,e se trabalhasse fora já não me sentiria assim. Mas há mulheres que só se sentem realizadas a trabalhar fora de casa,e há outras que não mas tem que o fazer. Não há que julgar ninguém! Aliás,há muito boa gente que pensa que eu não trabalho e que estou em casa a viver à custa do marido e que acha que trabalhar em casa não é trabalho. Enfim.

MiniMe84 -
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Desde 18 Out 2016

Acho que foi levantada uma questão essencial e que quem defende a pausa alargada/abandono da vida profissional ainda não respondeu: o depois deles crescerem.

Sim, até aos 10/12 anos os miúdos precisam e agradecem um acompanhamento de perto, que a mãe tenha toda a disponibilidade para eles. Mas depois dessa idade o que a maioria deles menos quer é uma mãe que esteja sempre 'em cima' deles. Começam a ter a sua própria independência, a construir os seus próprios círculos sociais e objectivos de vida. É o normal, é o saudável. E é aqui que entra a questão 'do depois'.
E sim, concordo em absoluto, que a maioria das sogras demasiado presentes advém desta ausência quase total de vida própria. De terem vivido tanto (demasiado?) tempo quase exclusivamente em função da vida dos filhos.

Eu dou um exemplo muito pessoal, o meu sogro trabalhou a vida quase toda, no entanto, numa situação de despedimento colectivo da empresa onde trabalhava, viu-se desempregado aos 58 anos. Com a mulher a trabalhar e ambos os filhos fora de casa, sem uma vida social além das pessoas com quem trabalhava, leva a vida de uma barata tonta, agarrado ao tlm a ligar para filhos e mulher só para dizer que agora veio uma rajada de vento que abanou as janelas todas ou para falar do tamanho da aranha que matou no WC (e não estou a exagerar, este foi o teor de dois dos telefonemas do dia de ontem). Ou seja, uma pessoa que deixa de ter uma obrigação real ou ser essencial para determinado papel (seja cuidar dos filhos e/ou cumprir o horário de trabalho) torna-se uma pessoa quase sempre inconveniente para os demais que não têm o seu ritmo de vida.

É triste, mas é assim. E é isso que eu tenho muito receio que aconteça. Porque uma coisa é abdicar de 2/3 anos de vida profissional e ter a garantia que depois se consegue voltar, outra é fazê-lo por 5/10 anos e não ter quaisquer garantias de conseguir novamente regressar à vida profissional.
Com os filhos criados, a roupa para passar diminui, as refeições não exigem tanto trabalho, a casa está quase sempre organizada, não há serviço de motorista para cumprir ou listas de afazeres para organizar...E depois, sem filhos para criar e sem objectivos profissionais para cumprir o que resta?!?

Elisabete Almeida1 -
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Desde 07 Nov 2016

LiLino escreveu:
Eu trabalho em casa. Antes das miúdas nascerem ainda trabalhava fora, mas agora só trabalho fora uma tarde por semana, o resto é em casa.
Sempre quis ser eu a criar as minhas filhas. A minha mãe esteve em casa enquanto eu e o meu irmão éramos pequenos e foi trabalhar quando o meu irmão entrou no 1º ciclo. Senti-me sempre uma felizarda por ter o acompanhamento da minha mãe e ela entrou sem problemas no mercado de trabalho.
Entendo todos os pontos de vista, mas para mim não faz sentido ter um filho para serem os outros a criar. Não estou a julgar ninguém, sei que a vida não é fácil, este é só o meu ponto de vista e a minha forma de encarar a vida e a maternidade.
Tenho o meu trabalho, mas faço a gestão do mesmo em função das minhas filhas e das suas necessidades.
Não acho que ninguém deva se sentir inferiorizado por estar em casa a cuidar dos filhos. Acreditem que no futuro eles vão dar muito valor a isso. Eu valorizo muito a minha mãe por ter posto de parte a carreira durante alguns anos por mim e pelo meu irmão, da mesma maneira que a valorizo por ter voltado a procurar emprego quando começamos a crescer e ser mais independentes.
Não há soluções milagrosas, cada um saberá o melhor para os seus.

A questão é que para a maioria das mães, não é opção escolher entre ficar em casa a tomar conta dos filhos ou trabalhar fora. É mesmo uma necessidade trabalhar, pois infelizmente, o dinheiro não abunda e é necessário para que as contas sejam pagas. E ao trabalharem fora, não vejo isso como deixando outras pessoas criaram os nossos filhos, pois educação dá-se em casa. Nós como pais, somos os principais educadores dos nossos filhos: os professores, amas, educadoras de infância, auxiliares, servem de ajuda nesse caminho.

Se pudesse, optaria por ficar em casa com os meus filhos, mas infelizmente, a vida não o permite. Talvez há algum tempo, não fosse desta opinião, pois tal como muitas mães já referiram aqui, não me via mãe a tempo inteiro. Neste momento, talvez porque os veja a crescer tão depressa, também pelo crescente stress do dia a dia, tenha uma opinião diferente. Quem sabe, se um dia não ganho o euromilhões!

Elisabete Almeida1 -
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Desde 07 Nov 2016

Tyta.B escreveu:
As mães que ficam em casa com os filhos é que inferiorizam as que trabalham fora de casa, com frases como estas:
"não faz sentido ter um filho para serem os outros a criar" - Mas então as mães que trabalham fora de casa, não criam os seus filhos?
"Acreditem que no futuro eles vão dar muito valor a isso" - e ainda nos atiram com sentimentos de culpa, porque no futuro eles vão nos culpar por não termos colocado a nossa carreira de lado?
Uma recém mamã, que ainda ande com as hormonas aos saltos, ouvir umas perolas destas, é de a deixar em desespero. Tenham consciência do que dizem por favor... eu sempre tive a minha cabeça muito bem resolvida, mas há quem não tenha, e coisas destas podem ser devastadoras.

Nem mais!!!

Kristin -
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Desde 10 Jun 2014

Bem, não podemos comparar mães que trabalham em casa, têm um rendimento e independência financeira, com mães que dependem dos maridos, porque isso faz toda a diferença!
Estamos apenas a ver pontos de vista diferentes entre ter um trabalho remunerado (em casa ou fora dela, não interessa) e não o ter para se dedicar aos filhos e à lida da casa.
O meu marido felizmente tem um emprego muito bom com um ordenado 3x superior ao meu, ainda assim seria impensável deixar o meu emprego para depender financeiramente dele: porque me sinto mais útil, porque tenho a minha independência, e porque se por algum motivo (doença ou escolha) ele deixar de trabalhar, eu ainda consigo sustentar aos dois com as despesas mensais, isso dá-me uma sensação de segurança e paz, principalmente agora que teremos um pequeno ser a confiar em nós.
Se eu tivesse dinheiro a cair do céu na minha conta todos os meses, aí não me importava de trabalhar part-time, ficar alguns dias em casa, não sempre... era sem dúvida a situação ideal mas muito pouco provável de acontecer!
Por outro lado iria-me sentir inferior, admito. Falaram em casais mal resolvidos, não concordo. Nunca vi um marido a julgar e sei que o meu nunca me julgaria se eu ficasse em casa, aliás, já me disse que se tivéssemos 2 filhos era o que podia fazer, olhei para ele com uma cara que percebeu logo. Nós, mulheres que se recusam a isso por opção, temos essa sensação de inferioridade em depender de alguém, é o que eu penso e sinto.
Eu terei a oportunidade de ficar um ano com o meu filho em casa porque receberei licença de maternidade durante esse tempo, fico grata, mas depois volto ao meu emprego.

Para a mama Vtr001, já contratou alguém para ajudar na arrumação da casa? Uma ou duas vezes por semana já lhe tirava algum peso e ficava com mais tempo livre para as crianças. Compensa isso, a abdicar de um ordenado completo.
Boa sorte para a decisão que tomar Sorriso

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu já tenho filhas adolescentes, portanto a minha perspetiva é um pouco diferente. O meu trabalho tem algumas especificidades, horário muito flexível, com uma parte "fixa", digamos assim, e uma parte substancial que posso gerir com autonomia. Nesse aspecto sei que sou privilegiada, posso trabalhar em casa, à noite, há alturas calmas, outras mais sobrecarregadas. Quando as minhas filhas eram pequenas (até aos 3 anos) foi precisamente a altura de maior exigência, tinha um doutoramento para acabar, elas não dormiam de noite, tinha de dar aulas e fazer trabalho adminsitrativo - foi um período de exaustão completa. Posso dizer que entreguei a tese numa 6ª feira e fiquei de cama no fim de semana a seguir, porque finalmente o corpo pôde dar o berro.
Para mim deixar de trabalhar só mesmo se tivesse um rendimento próprio alternativo, e não seria bem deixar de trabalhar, mas sim ficar com a parte do trabalho de que gosto (investigação). Preciso de sair de casa, ter outros interesses, ter tempo sozinha. Sobretudo isso, ter tempo sozinha. Quando as miúdas eram pequenas, o ponto alto do meu fim de semana era ir ao super sozinha... estar 24h/7 dias por semana com as crianças para mim seria sufocante - mas isto sou eu.
Como elas já são crescidas, às vezes pergunto-lhes se gostavam que a mãe não trabalhasse e a resposta é sempre que não. Gostam que a mãe trabalhe, valorizam o que faço, os sucessos, os prémios. E elas próprias são mulheres a quem não preciso de falar muito sobre autonomia, igualdade de género, auto-estima - é algo natural, que se habituaram a ver desde sempre na família.
Não estou com isto a dizer que uma mãe que fique em casa está a passar uma mensagem de dependência à submissão às filhas. Mas não é assim tão linear que, se pudessem , todas as crianças escolheriam ter a mãe em casa.
E já agora...porquê a mãe? Porque não o pai? E porque é se fala sempre nos horários da mãe não nos horários do pai? Porque é que a mãe é que falta para levar as crianças ao médico e ficar com eles quando estão doentes?
Se nós, portugueses, tivéssemos uma consciência cívica diferente, ninguém trabalharia 10 horas/dia (como não o fazem em outros países europeus desenvolvidos...), nem pais nem mães. Realmente fico aterrada com esses horários...tb vivo numa cidade pequena (embora capital de distrito), estou a 5m do trabalho, a 10m da escola das minhas filhas. Mas as pessoas encolhem-se até para se sindicalizarem...

Para a autora do tópico...espere que tome a melhor decisão para si e para a sua família. Pense bem no assunto, porque não sei se a raiz do seu problema está mesmo no trabalho. Para começar, e já lho disse no outro tópico, podia arranjar ajuda com os trabalhos domésticos. Se chegar a casa e não houver roupa para passar e chão para aspirar, fica muito mais livre para relaxar um bocadinho. E faça alguma coisa por si, apenas para si. Um bocadinho de egoísmo ás vezes não é egoísmo, é sabermos estar bem para poder dar o melhor de nós aos outros.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Este é um tema muito sensível e depende da dinâmica familiar de cada um. Não podemos comparar uma família que trabalha perto de casa e consegue gerir bem o seu tempo , com outra que sai de casa de madrugada, entra tarde e mal tem tempo para alguma coisa. É normal que esta mãe se sinta infeliz e desesperada, assim como esta, é a realidade de muitas famílias.
Não vamos comparar com o passado. É verdade que dantes a mulher que ficava em casa, pouco ou mais fazia do que se dedicar aos seus filhos e casa (e aposto que em nada se arrependem). Hoje não é assim, os tempos são outros e há muitas oportunidades da mulher, mesmo se dedicando aos seus filhos, ter tempo para ela e até para pensar em criar o próprio negócio. Uma mulher que esteja em casa, não é uma mulher desactualizada e que só fala em fraldas e lidas domésticas. Há todo um mundo para explorar, vivemos na era digital e o home working é uma realidade. Costumo dizer que só não faz nada quem não quer fazer.
Mamã se se sente infeliz aposte em si e na sua família, não pense na idade como uma factor limitativo. Estar infeliz não é opção!

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

olá a todas.. bem vou dar o meu contributo neste tópico, pois ja se leu dois pontos de vista diferentes(os das maes que estao em casa e os das maes que trabalham fora) mas ainda não apareceu ninguem que como eu ja esteve nas duas situacoes... eu parei de trabalhar 2 anos e meio que foi o tempo que fiquei com os meus filhos em casa. Parei pois nao me era vantajoso te los no infantario visto serem dois e o valor a pagar seria maior que o meu ordenado. Pensei muito visto que adorava o que fazia mas nao me arrependi nada. quando pensei em voltar ao trabalho, arranjei emprego 2 semanas depois de comecar as entrevistas e nao mais deixei de trabalhar ate hoje! nunca foi hipotese deixar de trabalhar ate eles terem 15\16 anos mas sim so ate apenas crescerem mais um pco e poderem entrar na pre escola e serem mais independentes e eu tambem me poder adaptar a ser mãe, e me organizar. Se houve muitas alturas em que pensei que dava em louca??? houve... muitas.... o trabalho em casa não é nada facil e muitas vezes não é assim tao mais benéfico em termos de organização! Muitas vezes me questionei se tivesse a trabalhar se não seria mais facil... exigi demais de mim como dona de casa e foi bastante exigente! ( dei por mim a fazer sopa para os meus filhos todos os dias durante 2 anos e meio, o que hoje vejo que é impensável) mas hoje olho para tras e faria tudo de novo. O unico contra que posso apontar é que nunca mais voltei á minha area mas para mim ate foi vantajoso, pois ganho mais do que ganhava na altura e arranjei um trabalho que me deixa confortavel, e que me adaptei muito bem! Acho que cada familia deve avaliar bem, mas uma pausa não é assim tao mau, como muitas possam pensar... eu gostei, tive tempo para me adaptar, os miudos eram prematuros, tb pesou um pouco para os proteger, e visto que a situacao financeira do meu marido nos permitia estar em casa, optamos por ser assim. beijinhos

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

underthewater -
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Desde 14 Mar 2014

Se tivesse gémeos não poderia ter trabalhado até à primária. Simplesmente porque no país onde vivo as creches são exorbitantemente caras e o ordenado não chega para pagar duas mensalidades. Mas sinceramente questionamos quem ficaria em casa se eu ou o marido. Porquê? Porque o que tivesse um ordenado e um emprego mais promissor iria continuar e o outro faria o sacrifício.
Sim, para nós, deixar de trabalhar seria um sacrifício?porquê? Porque gostamos de trabalhar e porque somos adultos e iguais e temos objectivos para além da parentalidade.
Depois, temos também a certeza de que, vivendo num país que não o nosso, a nossa filha beneficia da convivência com crianças e adultos que conhecem e vivam a cultura e a língua deste país.
Em casa, falamos português, fazemos refeições juntos, fazemos do banho mais um momento de brincadeira, onde estivermos brincamos com ela. Passamos o tempo no chão a brincar com ela e dedicamos o nosso tempo livre a estarmos os 3 em família.
As tarefas são divididas.
Embora em perceba a ideia preconcebida da mãe matriarca, eu começo a perceber que o pai é tão capaz como nós e pode muito bem ser ele a assumir a educação de um filho, se necessário claro.
Enfim, não há uma resposta correcta. Não há uma fórmula mágica.
Eu estive em casa até ao primária e não é por isso que guardo memórias fantásticas da minha mãe a brincar comigo, a minha mãe ficou em casa mas sempre a trabalhar, sempre Sorriso Se me zango com ela por isso!? Não! Foi assim que ela cresceu, com a ideia de que a mulher que fica em casa tem de fazer tudo!
Todos fazemos coisas mais certas e mais erradas na educação dos nossos filhos.. Mas, se continuarmos a fazer o melhor por eles e por nós, sabemos que estamos no caminho certo para nós e isso é que importa.
Se se sentem confortáveis a abandonar o vosso emprego, à vossa estabilidade financeira!? Abdiquem, se não, arranjem estratégias enquanto família para que as coisas sejam prazerosas para todos.
Sério, não passem aos vossos filhos a ideia, que ainda está muito enraizada nas nossas cabeças, de que a mulher tem a responsabilidade de manter uma casa... Nope... Temos todos... O casal e, quando apropriado, os filhos também têm responsabilidades, de acordo com idades, capacidades etc.
PS. Não se ofendam, não estou a dizer que eu estou certa e os outros errados, estou a dar a minha opinião é a tentar que vejam que há outras formas de lidar com estas situações.
E não, a mim não me cabe na cabeça que uma mãe que trabalhe seja menos mãe que uma mãe que fique em casa, acreditem, não tem nada a ver. O que importa é o que se faz e não o tempo que se está Sorriso
Fiquem bem

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

Pois no meu caso, tb foi um projecto a dois durante o tempo que tive sem trabalhar, pois o meu marido so trabalha 4 horas por dia. estivemos sempre os dois em casa, e dividimos as tarefas sempre durante esses dois anos e meio! neste momento eu passo 12 h por dia entre trabalho e transito(trabalho por turnos e faco noites) e o pai tem o papel de casa. Vai busca los a escola, todos os dias, da banhos, jantar e deita os, quando eu nao estou. Mas tambem tenho consciencia que ele se tornou no pai que é, e eu posso ter este ritmo de trabalho porque esses dois anos e meio foram fundamentais para nos adaptarmos á nova rotina familiar.

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!