Olá a todas as mamãs!
venho até este fórum para desabafar um pouquinho e para questionar as mamãs (ou simplesmente a todas as mulheres) sobre a vossa líbido após o nascimento dos vossos bebés. sou mãe de um bebé lindo de 15 meses e depois do parto foram raras as vezes que senti necessidade de procurar o meu marido para a nossa vida íntima. não sei se é do cansaço, se é hormonal (não creio pois já passamos muito tempo do parto) ou se será algo mais... aquilo que sei é que a minha relação parece estar a esfumar-se e sinceramente já não me interessa assim tanto investir neste aspeto da nossa relação. por um lado, não me sinto apoiada nas tarefas inerentes à integração de uma criança cá em casa. posso contar pelos dedos de uma mão as vezes que o pai mudou uma fralda ao nosso filho, prefere, no fim do trabalho, ficar a assistir TV até altas horas da noite e só chegar à cama por volta da uma da manhã (mas este comportamento é desde sempre, sempre se deitou tarde, no entanto, com um bebé eu, claramente não o posso acompanhar...e gostava tanto antes). Ao fim de semana, estão as rotinas das visitas à família, logo, tempo para namorar na caminha é só um desejo, que já ficou lá atrás...hoje já nem me importa tanto. tirando o conversar com o marido, o que é que fariam? eu já falei por muitas vezes nesta situação ao marido mas ele diz sempre que eu exagero, o certo é que se não for ele a procurar-me ao fim de semana, eu já nem invisto o meu tempo com ele. Tenho tanto receio de estar a matar o nosso amor, pois adoro-o mas não quero servir apenas como uma companheira que faz tudo em casa, trata sozinha (praticamente) do bebé (apesar de estar desempregada, mas bem ativa à procura de trabalho), e de me sentir mesmo muito pouco apoiada, até a auto-estima já está no chão há muito. quero senti-me mãe, mulher, amante e muito companheira e não uma pessoa complicada (como faz questão de às vezes me dizer), que exagera nos seus pensamentos. acho que já conheço as vossas respostas mas mesmo assim gostaria que partilhassem um pouquinho´. Não estou à procura de sentir que há alguém a viver o mesmo que eu mas, quero mesmo é perceber se serei assim tão complicada.
Obrigada a todas
Posso dizer-lhe que sinto mais ou menos o mesmo. E nem tenho a desculpa de não ter ajuda. O meu namorado partilha todas as tarefas comigo.
O facto é que o cansaço ainda assim vai-se acumulando com as noites muito mal dormidas, as preocupações, as ansiedades... e não deixa espaço para muito mais. A cabeça quer, mas o corpo não responde.
Gostava de a poder aconselhar, mas também não sei como dar a volta a isto.
Olá mamã,
Quero Desde já dar lhe um abraço apertado.
E dar o meu depoimento.
Eu fiquei grávida e logo desempregada, durante a gravidez eu é o meu marido falamos muito de como a nossa vida iria mudar e prometemos ajudarmos um ao outro, mas uma coisa é falar outra é fazer.
Após o nascimento ele ajudou em tudo, mesmo contra feito em algumas coisas, até começar a trabalhar.
Aí passei 24h a ver bebê, fraldas, coMida, lida da casa.... E ouvir as perguntas de Sempre se não tive temo para isto e para aquilo...
A nível sexual a vontade era nehuma, vontade de me por bonita a mesma coisa, mas descobri que era efeito da pílula de amamentação e o cansaço do dia e das noites mal dormidas.
Eu sentia me como empregada, que era a minha obrigação de fazer tudo porque estava em casa para isso e ele para trabalhar por isso ele tinha que descansar para o dia seguinte.
Até que houve um dia que o cansaço acabou comigo e discutimos/falamos e vimos que não podia ser assim, se ele precisa de descansar para o dia seguinte eu também precisava.
Por isso, ele ficava com o filho mal chegasse a casa e eu tratava do jantar e de mim as noites eram divididas, assim menos cansada a nível Sexual melhorou.
E ao final de um ano e meio posso dizer que a vida voltou quase ao normal como era antes do bebê nascer.
Namoramos muito, passeamos, vemos filmes, estamos mais Unidos, e temos uma razão para viver que é o nosso menino.
Sei que é complicado mas nada como uma boa conversa, e se gostam um do outro só teem que se unir nesta fase.
Espero ter ajudado e Desejo que consiga falar abertamente com o Seu marido.
Beijinhos
Olhe, o cansaço por aqui é mesmo muito, eu tenho um emprego SUPER exigente, e o pai também trabalha, mas o nosso lema é que nós somos uma equipa. Ninguém faz mais que ninguém cá em casa. Fazemos igual. Hoje não posso, faz ele, amanhã faço eu. Não existem tarefas de mulher e tarefas de homem. Existe sim amor, compreensão, diálogo e entre-ajuda. Penso que estas são as bases de uma relação, pelo menos na minha opinião.
Quando li que ele não faz muito em casa e poucas vezes troca as fraldas do bebé, desculpe mas pensei imediatamente "é normal que a mamã não queria ter intimidade, eu também não ia querer!". Ou seja, quero dizer que para nós mulheres, a relação não é só aquele momento, é todo um conjunto de comportamento anteriores, não é normalmente apenas uma coisa carnal.
Penso que precisam de conversar sobre a igualdade das tarefas aí em casa. E acredite, se ele começar a ter outras atitude, vai apetecer-lhe mais, até porque quanto mais relações se tem, mais apetece, e o contrário também é válido.
Espero ter ajudado!
Posso dizer-lhe que sinto mais ou menos o mesmo. E nem tenho a desculpa de não ter ajuda. O meu namorado partilha todas as tarefas comigo.
O facto é que o cansaço ainda assim vai-se acumulando com as noites muito mal dormidas, as preocupações, as ansiedades... e não deixa espaço para muito mais. A cabeça quer, mas o corpo não responde.
Gostava de a poder aconselhar, mas também não sei como dar a volta a isto.
obrigada pela sua resposta mamã Shicat,
realmente também me sinto num túnel sem saída e à medida que vou refletindo, concluo que não quero viver a minha vida desta forma e também eu não sei dar-lhe a volta. por um lado, quero lutar pelo amor que sinto pelo meu marido, no entanto não sinto grande abertura dele para me apoiar e entrar no barco comigo, por outro lado apetece-me nem conversar mais sobre o assunto e deixar andar até ao "estouro" final. quando digo que sinto que ele não quer entrar no mesmo barco que eu, é porque as noites para ele são bem dormidas a partir do momento em que chega à cama, para mim um tormento, principalmente agora com o bebé super constipado e a precisar de um colinho para ter mais conforto para dormir (se ele tivesse muita vontade de me ajudar levantava-se e ia pegar no filho, mas não, ainda me pergunta se quero que se levante para o fazer. ora bolas, se quer ajudar levanta-se e pega nele). aquilo que eu sei é que quando sinto que chegou a hora que ele decidiu para termos relações, já só me apetece fugir da cama e confesso que às vezes faço-o...enfim, um buraco que penso já não ter saída.
Olhe, o cansaço por aqui é mesmo muito, eu tenho um emprego SUPER exigente, e o pai também trabalha, mas o nosso lema é que nós somos uma equipa. Ninguém faz mais que ninguém cá em casa. Fazemos igual. Hoje não posso, faz ele, amanhã faço eu. Não existem tarefas de mulher e tarefas de homem. Existe sim amor, compreensão, diálogo e entre-ajuda. Penso que estas são as bases de uma relação, pelo menos na minha opinião.
Quando li que ele não faz muito em casa e poucas vezes troca as fraldas do bebé, desculpe mas pensei imediatamente "é normal que a mamã não queria ter intimidade, eu também não ia querer!". Ou seja, quero dizer que para nós mulheres, a relação não é só aquele momento, é todo um conjunto de comportamento anteriores, não é normalmente apenas uma coisa carnal.
Penso que precisam de conversar sobre a igualdade das tarefas aí em casa. E acredite, se ele começar a ter outras atitude, vai apetecer-lhe mais, até porque quanto mais relações se tem, mais apetece, e o contrário também é válido.
Espero ter ajudado!
Obrigada mamã Fipati,
a forma como escreve é também a forma de vida que sempre decidimos que teríamos quando o nosso filho nascesse até porque foi um menino muito planeado. no entanto, sinto mesmo que este tango estou a dancá-lo sozinha e francamente não me quero a viver assim, para ser desta forma prefiro estar sozinha...mas eu adoro-o e sei que no fundo é um doce de pessoa, só não quer mudar as suas rotinas ( e não mudou, em nadinha) desde que o bebé nasceu...estou realmente cansada.
Mamã DEsperança,
obrigada pelo seu testemunho, todos os dias peço intimamente para que consigamos rapidamente ultrapassar este momento agora, não noto é que da parte do marido exista essa vontade...claro que manter as mesmas rotininhas da nossa vida a 2 deve ser muito bom e assim, não havendo argumentos de defesa da parte dele, o mais fácil é dizer que eu sou uma exagerada. fugir de conversar sobre o tema é bem mais fácil do que encarar, às vezes sinto que ao dizer que sou exagerada está a desrespeitar aquilo que sinto... não quero aqui enaltecer a minha posição na relação mas, sinceramente entendo que não sou uma pessoa muito complicada pois se assim fosse não teria sequer aguentado metade do tempo que já aguentei desde o nascimento do bebé.
Olá Helena, acho que a raíz do problema está mesmo em o seu marido não a apoiar o suficiente. E isso mata tudo numa relação - intimidade emocional e física. As mulheres muitas vezes precisam de ligação emocional para se sentirem atraídas e quererem intimidade física, mas se não há intimidade emocional dificilmente estão com vontade física.
Infelizmente numa relação ambos têm que participar e apenas um lado a tentar não chega. Ele não está a perceber a gravidade da situação, é assim que geralmente começa a típica crise entre os casais. A mulher não se sente apoiada, o homem evita falar mais no assunto e diz que a mulher está a exagerar, a mulher fala fala até que um dia deixa de falar. E quando uma mulher deixa de falar, é porque deixa de amar.
http://jafoste.net/mulher-que-discute-mulher-que-se-importa/
É verdade que ele trabalha, mas cuidar da casa e um bebé é para além de um trabalho a tempo inteiro. É um trabalho 24/7/365. Não há descanso, não há férias, nem quando está doente. Por outro lado, um trabalho a tempo inteiro é apenas 8/9h + tempo de deslocação e apenas durante a semana. Há descansos após o trabalho, durante as férias.
Pelo que é importante que o casal divida as tarefas. Como disseram, não há cá tarefas de homens e tarefas de mulheres. Esse pensamento é antiquado e destruidor de relações.
Sinceramente também não sei o que se pode mesmo fazer porque geralmente quando tenho problemas falo com o meu marido e se ele ignorar fico magoada e ele apercebe-se. Estamos à espera da chegada do nosso bebé e ele sabe da dificuldade que nos espera, e ele planeia participar ativamente. Ele sabe também da possibilidade de depressão pós-parto, e que a mulher precisa de apoio pois será bastante cansativo.
Olá mamã!
Antes de mais deixe-me dizer-lhe que não está sozinha, não é uma pessoa complicada e há muitas de nós a passar por uma situação igual ou semelhante.
O meu pequenino nasceu há pouco mais de 2 anos e o desejo sexual continua esbatido e apagado do meu lado.
Inicialmente presumo que tenha sido mesmo por causa do nascimento, etc mas, posteriormente penso que se deva a uma forma de estar do meu marido, muito parecida à do seu marido.
A situação em si é complicada e penso honestamente que só se possa resolver com vários diálogos.
Da nossa parte enquanto mulheres temos que abordar a situação com calma e fazer-lhes ver como nos estamos a sentir.. e mais ainda: fazer-lhes entender que a falta de apetite sexual pode ser uma consequência de tudo o que se está a passar: a nova vida enquanto pais, a falta de cooperação do marido, o nosso cansaço, a frustração por sentirmos falta de apoio, etc.
SInceramente eu já tive dezenas de conversas com o meu marido.. umas calmas e serenas e outras em que o controlo foge um bocado.
Ele trabalha fora de casa e eu, trabalho a partir de casa.. além disso cuido da casa, dos jantares, almoços, roupa, enfim tudo.... e também do nosso filho.
O meu marido teve uma educação em que a mãe é que fazia tudo em casa; o pai dele nem a comida no próprio prato põe e, tentando ter uma mente mais analítica da minha parte, eu entendo que ele seja assim porque já lhe está no sangue; foi assim que ele foi educado toda a vida - a não fazer nada em casa.
No entanto, foi melhorando com os anos - já lhe disse que não sou a mãe dele.
Apesar de tudo, com um bebé em casa, as coisas também se foram desmoronando.
Ele quer manter o mesmo estilo de vida que tinha antes de ser pai.. e tem sido difícil fazê-lo ver que a vida agora é diferente.
Se tiver a quem deixar o bebé umas horas (avós ou outros familiares), faça-o e saia com o seu marido para almoçar ou jantar.
Aproveite essas horas de "descanso" para falar com ele a sério; exponha-lhe os factos e diga-lhe exactamente o que sente... como escreveu no seu post: "às vezes sinto que ao dizer que sou exagerada está a desrespeitar aquilo que sinto".... diga-lhe isso, e diga-lhe que precisa do apoio dele, que precisa dele como marido e pai do seu filho!
Com calma, sem ele se sentir criticado... pergunte-lhe também como ele se está a sentir com tudo isto.. conversem, partilhem os vossos sentimentos.
Diga-lhe que a falta de libido se deve a várias coisas, inclusivé a falta de ligação emocional que sente neste momento..
Eu sei que estar para aqui a escrever isto é mais fácil do que agir mas, tento apenas dar a minha opinião, por experiência própria.
Comigo as coisas estão longe de perfeitas mas, sempe que eu me sinto no limite ou com vontade de me separar dele, penso no meu filhote e opto por termos uma conversa para tentar resolver as coisas.. nem que seja a curto / médio prazo.
Espero de coração que consiga resolver ou pelo menos amenizar as coisas!
Desejo-lhe tudo de bom!
Mamã Ana, obrigada pelo seu testemunho, posso lhe dizer que já tentei. Falar a bem, mais aborrecida mas, nunca nunca de uma forma mais acesa e demonstrativa daquilo que sinto. Na volta é isso que falta, se reclamo sou exagerada, no entanto muda um pouco por umas horas, participando no dar a refeicao ao filho, mas logo descamba. Porém, as rotinas da casa, parece que eu ja as assumi como minhas, uma vez que me encontro desempregada, com o bebé igual agora, que só me procure quando bem entende e que até saia um pouco da sua rotina para o ato em si é que me magoa pois quando já alcancou o que lhe interessa, volta à sua maneira de ser. Posso dizer que é uma pessoa calma, pacífica, não reclamando se tenho algo que nao quero fazer nas rotinas da casa, mas eu quero mais, quero aquele ambiente de romance, quero que faca caminho para que eu sinta vontade de me envolver mais, é isso que me falta para além da participacao nas rotinas do bebe sem ser eu a mendigar. Se calhar estou mesmo à procura de problemas... Ai esta minha auto estima...
Mamã Aries 23, está quase, desejo-lhe uma hora pequenininha! Espero que tudo corra pelo melhor consigo. Eu também sempre falava com o marido acerca da nova vida pós parto e sempre fomos consonantes nas atitudes que adotaríamos, no entanto, a teoria ficou por aí mesmo. vamos ver como corre uma conversa séria com o marido, sem permitir que me diga que exagero naquilo que penso. Se insistir neste aspeto, nem me dou ao trabalho de entrar em discussao, apesar de eu entender que se calhar era o mais eficaz...se der para o torto, paciEncia, ja estou na fase do nao falar e estou.
Querida Helena.
A situação que descreve é perfeitamente comum. Uma vez que o seu marido nunca passou períodos largos sozinho com um bebé não faz a mínima ideia do cansativo e desgastante que é. Porque se soubesse não hesitaria em ajudá-la mais, tanto na casa como a lidar com o filho.
Percebo perfeitamente que a líbido não exista quando o ressentimento por ele ajudar pouco e se interessar pouco pelo seu bem estar permanece.
Não existem soluções mágicas. Se mesmo após conversas ele não consegue abrir os olhos, não sei que mais se poderá fazer...
Eu também tive muitas desavenças com o meu marido por achar que estava sobrecarregada e pelo facto de ele querer manter certas actividades que eram pouco compatíveis com a nova condição de pai (e que lá está implicavam mais esforço e sacrifício da minha parte). Mas aceitámos ambos fazer cedências de parte a parte e agora as coisas estão melhores (quase dois anos e meio depois do nosso filho nascer), ainda que pontualmente precisemos de acertar agulhas novamente.
Boa sorte e beijinhos
Uiui, compreendo perfeitamente o que as mamãs estão a passar, até abri um tópico relativamente à Questão.
A minha situação é: optamos que iria ficar em casa (temos um negócio por conta própria) então sou eu que ando com a pequena 24h. Eu sinceramente adoro andar com ela o tempo todo. Mas a questão é mesmo a atitude dele...
Se for preciso ir trabalhar vou, sem sequer perguntar porquê nem pôr entraves. Ando o dia inteiro de volta dela é lá vou trabalhar a noite inteira. Nunca digo que não. Mas se ele chegar a casa do trabalho tem sempre sono e está sempre cansado. As folgas são para se deitar às 5h da manhã pois até essa hora está no sofá a ver televisão.
E têm sempre a pergunta da praxe na ponta da língua 'ja fizeste isto? Chegaste a fazer aquilo? Não me digas que a pequena te ocupa 24h por dia!', eu levanto-me as 8h e ele diz ' deitei-me tarde estou cheio de sono' e só aparece para almoçar...
Agora estou farta de dizer, 'atencao que com dois a coisa vai ter de mudar'. A minha sogra também o avisa.
Ou muda ou estamos mal!
Obrigada a todas as mamãs que responderam ao meu tópico, realmente, os dias passam e eu nao tenho coragem de iniciar uma conversa que acho que nao tera um final muito agradavel, devo ser mesmo uma toto que nao quer melindrar o marido. Neste momento estamos numa fase emque mal falamos e eu nao sei como chamar o assunto a conversa, por outro lado, dou por mim a pensar que ja nao interessa e quando a coisa der para o torto deu. Associo esta minha pouca vontade ao facto de andar super cansada e em privacao de sono devido ao bebe que dorme tao mal por estar todo constipadinho. Obrigada a todas.
Obrigada Inês, vamos sempre tentando, afinal uma relação não se termina sem antes tentarmos fazer tudo o que for possível.
por estes dias temos andado mais ou menos bem, no entanto, sinto falta de ter momentos só nossos (não que o nosso bebé nos incomode), os fins de semana são sempre para a família que não sabe entender que também temos de ter tempo para nós como família a 3 (principalmente a sogra que cobra incessantemente a nossa presença ao fim de semana em sua casa), a não ser quando o pequeno está doentinho de verdade, não há fim de semana nenhum que não tenhamos de lá ir. Estou realmente farta! o grande mal disto tudo é que quando eu peço um fim de semana para nós 3, o maridinho sempre vem com a conversa de que não percebe o que eu quero, para além de dizer que eu sou exagerada na forma como penso. Na verdade, eu começo a passar-me com esta conversa da treta e estou por um fio.
Olá Helena, por aqui também não há muita vontade. E não é que o marido não ajude, antes pelo contrário, se ele pudesse ajudava muito mais e tenho noção de que não podia ter marido mais compreensivo e pro activo. No entanto o meu bebé é muito mau para dormir, mau para comer, mau para fazer cocó lol parece que cada vez que resolvemos uma coisa aparece outra e ficamos novamente sem saber o que fazer. Ando exausta porque não descanso nada e há dias em que só me apetece desaparecer. Já deixei de tomar a pílula da amamentação e sinto que tenho mais vontade mas sinceramente, a noite quando o bebé adormece, já só consigo pensar em dormir!
Desde que fiquei grávida que a minha libido desapareceu...ainda nem sabia que estava e já andava a achar estranho tanta falta de vontade, quando descobri achei que era normal... a verdade é que a minh filha tem 14 meses e eu continuo na mesma, zero vontade.
Não me posso queixar porque o meu namorado ajuda imenso com a menina e em casa lá vai dando umas ajudinhas (podia ser mais pro activo mas enfim), e quanto a ela sempre foi uma bebé "fácil"... dorme bem, come bem, super bem disposta... ou seja, não sei o que se passa mesmo, a verdade é que nunca mais voltei a ser a mesma nesse campo.
A minha médica de familia diz que enquanto eu der mama que é bem provável que esta situação se mantenha, e eu fico um bocadinho mais descansada e agarro-me a esta justificação.... mas se chegar à coclusão que não era por isto nem sei o que faço!! É tudo muito bonito, mas tenho a perfeita noção que se continuar assim não há relação que dure.... ?
