Olá.
Desculpem o desabafo mas a minha situação está insustentável. Casei, vai fazer em setembro, 5 anos. Sempre nos demos maravilhosamente bem. Tivémos algumas situações complicadas antes do casamento e desentendimentos tudo devido a famíia. A minha família confesso que é meio desordenada e confusa, não é por mal. Somos muitos irmãos e sempre que nos chateavamos, obviamente, acabavamos por fazer as pazes... sempre nos demos (à nossa maneira muito bem). E quando dizemos algo menos bom não é para nos magoarmos mutuamente....é apenas a nossa maneira de ser. Desde que casei o meu marido começou a embirrar com um, depois com outro, até percorre-los todos (somos 6). Chateiou-se com o meu pai, com a minha mãe ao ponto de deixar de comparecer em ambiente familiar. O pior nao é isso. Tal era a embirração que deixei de fazer muita coisa. Ir ter com as minhas irmãs... deixei de convidar a virem cá a casa. Desde que casámos não houve uma única vez que não discutisse comigo por ir visitar a minha família. Ou porque gastava dinheiro e na altura eram 15 euros por mês que dispendia para ir ver a minha família (estando eu a trabalhar até aos domingos!). Houve uma altura em que a discussão era tanta que fartava-me de chorar e só para não arranjar confusão não ia. Faltei ao aniversário do meu pai, ao Natal (porque quis demonstrar à minha mãe que estava errada). Este Natal, fui só lá a casa deles mas não passei a noite de Natal com eles. (Basicamente almocei na cozinha com a minha mãe). Prometi a mim mesma que ia ser forte, assim não podia ser... era a ultima vez que ele me pedia uma coisa destas, não tem esse direito. Até que a minha irmã convidou-me para um almoço para nos apresentar aos pais do marido dela. Ele telefonou-me a dizer que não queria ir (mais uma vez, obvio) porque tínhamos ido muitas vezes a casa deles e que tínhamos que recusar... mas que na semana a seguir ia convidá-los a virem aqui em casa. Eu disse não. Que devia ir... já que se fosse o mesmo com a familia dele, ele gostaria que a minha estivesse presente. E, meninas, peguei na minha filha e fui sem ele. Conclusão: Não me fala desde há uma semana e meia e quando fala é tipo muito rude. Estou farta desta situação. Às vezes ele até pode ter razão de ficar chateado com aguém da minha família mas são coisas poucas e menores mas que ele leva muita a peito e sei que eles não fazem por mal. Ele diz que não, mas ele sempre me fez sentir que tenho que fazer uma escolha entre eles e ele. Nunca pensei que me sentisse tão submissa por causa de uma amor... mas desta vez tive que ir e não me sinti tão mal. Só tenho pena desta reacção tão infantil dele. Estou mesmo farta até pondero em deixá-lo.. não penso noutra coisa dia e noite...:(
Só tu é que podes decidir o que é melhor para ti e para a tua filha. Mas eu nunca deixava de fazer algo com a minha família (somos o apoio uns dos outros e passamos muito tempo juntos) por causa do meu companheiro, jamais, ou ele aceita os meus como eles são ou a minha relação acabaria ali. Mas isto é apenas a minha opinião e vale o que vale... Boa sorte e espero que tudo corra pelo melhor.
Olá.
Antes de mais, não se esqueçam que têm uma filha que não tem culpa de todos esses problemas... é um ambiente pouco positivo para o desenvolvimento dela e ela tem o direito, e é muito benéfico que ela conviva com outros membros da famîlia, sobretudo os avós!
O ideal é vermos sempre a família do nosso conjuge, como sendo a nossa própria família, tentando assim evitar discussões e faltas de respeito.
Só posso desejar que tudo corra pelo melhor e que consigam entender-se!
Eu sempre acolhi de braços abertos a família dele que vem aqui todos os fins-de-semana. E também já ouvi muita coisa que não queria, até algumas faltas de respeito, mas que guardei e coloquei para trás porque são os pais dele. Mas sinceramente devido a toda a esta situação com a minha família já nem me dá vontade de estar perto da família dele ou fazer qualquer tipo de esforço já que ele não faz com os meus pais e irmãos. Estou muito triste!
Sinceramente, eu passava a estar mais tempo com a minha família. Se ele não quer ir, não vai. Está a fazer birra e a ver se isso traz algum resultado já que pelos vistos até agora trouxe: você afastou-se da família. Quando perceber que não resulta mais, ele pára.
Uma boa conversa com ele, explicando que também já ouviu coisas que não gostou da família dele e calou-se, e se ele gostaria que você também deixasse de dar com eles, pode ajudar.
Por outro lado, admite que a sua família tem um feitio que os leva a dizer coisas que não deviam e acredite que para quem cresceu assim, isso é fácil, mas quem vem de fora, é muito complicado. Sei bem do que falo. Se calhar, já houve situações em que os seus irmãos disseram coisas ao seu marido e a sua reacção foi nem ligar, nem defendê-lo. Às vezes, uma mudança de atitude da sua parte também pode ajudar. Coloque-se no lugar do seu marido e pense no quão desagradável deve ser ouvir certas coisas e defenda-o nalgumas situações. Ou diga mesmo aos seus irmãos para refrearem os ânimos quando falam com ele.
Ele por sua vez terá de ser tolerante nas situações em que não há nada a fazer.
Arranjar um ponto de equilíbrio, entende?
O irmão do meu marido é crítico e gozão, e a família está mais do que habituada. Mesmo que se chateiem, pouco depois fazem as pazes e são muito unidos. Mas eu não gosto de tanta crítica e tanto gozo. Fico desconfortável. E depois de muitas conversas com o meu marido (que não vê mal nenhum e diz que é feitio do irmão) ele já faz o esforço de me defender de algumas críticas, de algum gozo...Às vezes não dá e aí sou eu a tolerante. E as coisas assim são mais fáceis.
Olá.
Há varios cenários possíveis. Ele pode ser orgulhoso... e então ficar facilmente ofendido quando lhe dizem/fazem alguma coisa, e essas pessoas o fazerem porque já sabem que ele é assim.
Ou então isto pode começar a enquadrar-se num cenário de violência doméstica, principalmente se ele também a tenta afastar dos amigos.
Já estive numa relação com uma pessoa cuja família não me aceitava muito bem (por diferenças culturais) a família era bastante crítica, e eu pensava "vou aturar isto o resto da vida". Era bastante deprimente, no entanto tive sempre forças pra ir e ser simpática. A verdade é que o meu namorado também me defendia de alguns ataques, o que não me fazia sentir tão mal.
Eu tentaria saber mais sobre o passado dele.. se ele foi vítima de bullying, se foi vitima de violência psicológica continuada por algum familiar. Se não tinha apenas uma conversa com ele sobre tolerância.
A tua familia serà SEMPRE tua familia, quer ele queira ou nao.
Jà ele, hoje é teu marido...amanha pode nao ser.
Que raio de homens!
✿ Mae da L✿ que nasceu a 6 de maio 2011 às 22.02 horas, com 2870gr e 49cm ✿ ☆
✿ Positivo 20.02.2014 para a mana da L✿ que nasceu a 1 de novembro 2014 às 16.10 horas, com 3775gr e 52cm✿
Eu até compreendo o seu marido, até certo ponto, porque eu passo exatamente o mesmo mas ao contrário, sou eu que não suporto a família dele, no entanto nunca o proibi de a ver, apesar de achar exagerado, vai la todos os domingos e ainda durante a semana, já para nem falar que se falam todos os dias.
Se acho normal até acho, são irmãos dão-se bem ele não ve maldade nenhuma e acredito que ela nem exista, para mim não dá e não vou, simplesmente porque sabem tudo da minha vida, gostam de dar palpite de tudo, ou ajudar como diz o meu marido...
Parem terem uma noção estou a escrever a minha tese, e a minha cunhada, no outro dia até sabia o número de páginas que eu já tinha, porque o meu marido contou, porque ela perguntou, preocupação segundo o meu marido....
Já para nem falar dos comentários que para eles é tudo normal, e que para mim são falta de respeito, por isso não convivo, ele sempre viveu assim, não conhece outro mundo.
então eu cheguei à conclusão que devia ignorar, pois é a familia dele, se não o meu casamento iria acabar, pois discutia com ele diariamente, ainda agora as vezes acontece, quando não consigo ignorar.
Por isso até percebo o seu marido, se calhar o que é normal para si não é normal para ele, tente conversar, se bem que comigo não se chega a lado nenhum nesta conversa porque ele defende sempre a familia dele e a má da fita sou eu, por isso ignoro até aguentar, mas já lhe disse muita vez que no dia que deixar de ignorar vai ter os papeis do divorcio para assinar e é verdade, eu se me divorciar dele não é por causa dele, pois não poderia ter um marido melhor, mas sim por culpa da familia dele.
pese muito bem até que ponto a relação com a sua familia esta dentro da normalidade, não digo que não esteja, mas pense, pois já me aconteceu trabalhar toda a semana e fins de semana, pois ó tenho livre o domingo à tarde e quando tenho, e o meu marido ir ter com a familia e não ficar comigo, normalissimo para ele, pois estava la toda a família, para mim de normal não teve nada...
Os meus irmãos nunca lhe faltaram ao respeito, pelo contrário sempre gostaram muito dele. Ele pensa que os meus pais tratam os meus irmãos de maneira diferente, que ajudam mais uns que outros, mas que eu, sendo filha, não concordo com ele, e isso revolta-o!! Mas também sinceramente o que é que ele tem a ver com isso? Eu é que deveria sentir-me mal por o fazerem ( mas eu sei que o não o fazem e portanto para mim é-me indiferente se o meu pai ajuda um dos meus irmãos.... ou outro) Para verem até neste momento estou a ajudar o meu pai no escritório e posso trazer a minha filha.... isto nao é ajudar? (Coisa que eu nunca quis vir trabalhar para o meu pai... mas que estou a faze-lo por nós). Estou a viver uma situação muito complicada... também houve uma altura que eu estava desempregada e o meu marido tinha um sonho de comprar uma casa...pediu dinheiro ao meu pai e o meu pai recusou... porque acha que o dinheiro nao deveria ser empregue assim ele nao compreendeu e passou-se.... claro que os pais dele emprestaram e ele colocou a casa em nome deles e retirou-me do assunto (mesmo eu tendo contribuindo e continuado a contribuir muito para casa... e ter pago até ao fim o emprestimo ..obras)!....só soube no dia da escritura!! Desde então anda passado com os meus pais....Sinceramente isto é frustrante.
Bom, realmente o seu marido é efectivamente um pouco infantil. Concordo consigo: o que é que ele tem a ver se os sogros diferenciam os filhos ou não? Só teria a ver se isso a incomodasse a si e desabafasse com ele. Agora, se nem a autora acha que isso acontece, para que é que ele se rala? A ele não o afecta, ora essa...
E digo-lhe que tem tido muita paciência. Não imagino como seria a minha cara se o meu marido se lembrasse, em primeiro, de pedir um empréstimo aos meus pais (quando pelos vistos, os dele podiam perfeitamente ajudar) e depois se ficasse chateado por eles não emprestarem. Mas eles têm alguma obrigação de financiar os sonhos do seu marido? =S
E por fim, acho sinceramente que foi um golpe muito baixo não incluí-la na escritura nem lhe dar conhecimento disso. Eu também não tenho o nome na casa onde vivemos, mesmo tendo sido escolhida pelos dois, mas foi uma decisão que tomámos a dois, e a verdade é que é o meu marido que está encarregue deste empréstimo e de o pagar. Mas não há mais ninguém na escritura para além dele. E mesmo que houvesse, sei que teríamos sido os dois a decidir quem constaria.
Dá-me ideia que o seu marido está mesmo habituado a levar a dele avante, com birras e amuos. =S
Peço desculpa, mas sou vou ser directa... o seu marido é um mimado, quer as vontadinhas satisfeitas, e não sabe ouvir um não... então o sonho da casa é dele e vai pedir o dinheiro aos seus pais (só aí já fez curto circuito na minha cabeça), alem disso o seu pai nega (está no direito dele) e ele ainda fica chateadado (pooor favooor)...
Eu já engoli tanto sapo (daqueles beem grandes) da familia do meu companheiro, que se eu fosse outra tinha ido à minha vida e nunca mais vontava a olhar para eles, mas por ele não o fiz, aguentei-me e meti o que se passou para trás das costas, porque o amo.
Amar não é acorrentar uma pessoa.
Talvez tenha sido demasiado directa, mas compreendo a sensibilidade do assunto... mas o que ele lhe anda a fazer não se faz, tem que conseguir impôr-se. A familia é sua, foram eles que a criaram e foi com eles que cresceu, que a educaram e tornaram a pessoa que você é hoje, portanto o seu marido não tem o direito de a impedir de retribuir à sua familia (mesmo que se trate apenas de uma visita, de perguntar se está tudo bem...)
Isto da casa é um sonho dele mas que no fundo eu o apoiei mas não tive outra hipotese. Ele, basicamente, na primeira vez que fui ver a casa, a caminho de lá, ele disse que ia comprá-la....acho que a minha opinião era um pouco secundária. Mas apoiei-o porque sei que ele queria mesmo e, sinceramente, eu por mim até ficava mais tempo no apartamento já que na altura já estava grávida. Enfim.. Também, em relação à minha familia, ele está habituado a ser apaparicado a toda a hora, todos os dias ...a mãe dele é muito sufocante em relação a tudo! Quer fazer as limpezas lá em casa, quer dar tudo e mais alguma coisa, quer escolher os cortinados, passar a ferro, escolher as almofadas da sala, edredons, é irrespirável!!! No outro dia veio lá dormir para fazer as limpezas e nem me avisaram!!!! combinaram entre eles!! Como ele sabe que eu não gosto preferiu nao me dizer!! E como detesto que toquem nas minhas coisas (privacidade) disse que não queria que lavasse a minha roupa que eu mesmo o fazia. (Já por diversas vezes lhe disse isto e até cheguei uma vez a trancar o WC e ela, abriu-o, entrou e pegou na minha roupa e lavou!!! Eu passo-me... isto porque viu lá umas cuecas fio dental e desde então todos os anos me compra cuecas tipo do winie de poo! etc..) Ainda disse que estava armada em Engenheira! E como a minha família é mais independente e gosta de viver a sua vida...como não estão em cima de nós constantemente, para ele: não querem saber de nós. É como ele vê as coisas. Já lhe disse, lá por a familia dele estar constantemente em minha casa....os meus pais não são os teus são pessoas diferentes... Desculpem mesmo o desabafo.....!
Pergunto, se há algum mal em ter alguma privacidade? Porque não posso dizer não? Não quero que venha aqui limpar-me tudo, fazer-me TUDO!...quero a sua ajuda mas não em exagero. Quero fazer eu. Mas não, estou armada em snob. A senhora quer viver a minha vida....e nem consigo ser respeitada quanto a pequenas coisas....que não quero que ela faça!
Ui, Sonia2015, que situação. É que mais parece que o seu marido está casado com a mãe dele do que consigo. =S
Eu sou como a Sónia: odeio que mexam nas minhas coisas, que me abram armários, que abram gavetas. Fico doida mesmo.
A família do meu marido tem muito o hábito de aparecer em casa uns dos outros sem avisar, coisa a que eu não estou habituada. E o meu marido, sabendo disso, fez questão de dizer aos pais que eram muito bem-vindos a nossa casa, mas tinham de avisar antes. Esta casa é minha e do meu marido, ponto. Não é a casa dos sogros. Eles lá têm a casa deles e decidem o que fazer com ela. Na nossa mandamos nós. Serem eles a escolher almofadas, serem eles a passar a nossa roupa, etc? Mas é que nem pensar. Só mesmo se concordássemos todos com isso. A minha sogra às vezes diz-me que podemos levar para casa dela a nossa roupa, que ela lava e passa. Pelo marido não haveria problema, mas eu não vejo necessidade, por isso agradecemos e recusamos. E estamos a falar de ela lavar e passar na casa dela!
E havia de ser bonito se um dia cá chegasse e tivesse os meus sogros a dormir sem eu ter sido consultada. E atenção que eu dou-me bastante bem com eles. Mas há limites. Às vezes ficam cá a dormir familiares do meu marido, mas sou sempre avisada e ele pergunta-me sempre se pode ser. Da mesma forma que eu o faço quando se trata da minha família. Porque esta casa é dos dois, e só de nós os dois.
Fico mesmo com a sensação que a Sónia não manda nada nem na sua própria relação nem na sua própria casa. Se calhar, na sua própria vida. =S
Há alguma coisa que seja a Sónia a decidir?
ClaraMiguel sinto que perdi completamente a minha identidade. Tem toda a razão. Sempre que tentava por limites... sou sempre a má da fita, arrogante e snob. Se calhar por muita culpa minha cedi e cedi. Mas isto vai mudar... São duas baleias gigantes controladoras para um peixe caguinchas! Ficam sem me falar? Que remédio tenho? Ser infeliz?
O seu marido tem um grave problema e só 1: ele quer ser paparicado pela tua família tambem, como adoro a marcação cerrada que a a mãe lhe faz, pensa que a sua familia tem de lamber-lhe as botas tambem...
Era só o que me faltava eu não mandar na minha casa e ter gente lá dormir sem eu ser consultada ou que mexessem nas minhas coisas... enfim, voce tem de dar um basta nisso, não despreze a sua família por causa das birras do seu marido...
Sónia
É verdade que uma pessoa tenta sempre agradar aos sogros. Afinal de contas são a família do nosso marido e nós queremos ser agradáveis e respeitá-los. Mas neste seu caso, a Sónia é a única que respeita os outros e os outros não lhe têm qualquer respeito. Já viu que os seus sogros mandam mais na sua casa do que a própria Sónia?
É verdade que devia ter posto limites desde cedo, mas se não o fez, pode passar a fazer agora. Infelizmente o seu marido é um mimado, sempre com a mãezinha de roda dele, e gosta dessa atenção toda (é filho único?). Além do mais acha que todo o mundo deve ter o mesmo comportamento que a mãe dele e amua se não lhe dão essa atenção toda. E a Sónia é infeliz assim, está mais do que visto. Bom, a Sónia e qualquer outra pessoa que estivesse na sua situação, já que deixou de comandar a própria vida.
Bata mais o pé, Sónia. Quer ir ver a sua família? Vá. Ele amua? Deixe-o amuar. Ele também não se importa com os seus sentimentos quando deixa a mãezinha fazer tudo na sua casa, pois não? Como disseram, e se um dia ele a deixar? A Sónia andou a afastar-se da sua família que a adora por alguém com quem não sabe até quando pode contar. O justo seria equilibrar as coisas e é isso que a Sónia deve fazer. Apetece-lhe estar com ele: está. Apetece ir ver a família: vai. Não tem, nunca!, de deixar de estar com um ou com outros, por imposição seja de quem for. Isso é tirarem-lhe a sua liberdade, o poder de escolher, e isso é grave, Sónia.
Quanto à sua própria casa, bata também o pé. Diga de forma firme que não quer que lhe mexam na roupa e não tenha problemas em zangar-se se o fizerem (porque vão fazer já que não a respeitam). É desagradável? É, ninguém quer chatear-se com os pais do marido. Mas eles também são desagradáveis consigo ao não a respeitarem.
E se acharem que é snob, a má da fita? Eu sou diferente da família do meu marido mas ele já sabia disso quando casou comigo. Sei que algumas das minhas atitudes são vistas como snobismo, apenas e só porque tenho gostos diferentes ou uma educação diferente. Mas daí a haver faltas de respeito...vai um grande passo. O importante é que eu me sinta bem, às vezes vou cedendo, outras vezes bato o pé...Sei bem que para a minha sogra eu lhe roubei o filho e que iríamos todos os dias jantar a casa dela, e que seria ela a lavar a roupa do filho, etc, e como eu não alinho, sou um bocadinho " a má da fita". Mas ainda assim, gosta de mim e no mínimo dos mínimos, respeita-me. Se vou passar a fazer o que ela quer só para a agradar? Não. Cedo noutras coisas, claro, mas não naquilo que sinto que é um direito meu.
O seu marido não casou consigo para ter mais uma empregada, certo? É a sua mulher, não é a mãe ou a empregada, e por isso não está casada apenas para lhe fazer as vontadinhas todas. Exija coisas para si, Sónia. Tempo, respeito, privacidade! Ele vai amuar (sempre o fez e sempre resultou) mas cabe à Sónia mostrar-lhe que vai continuar a tentar ser feliz, por si, e que ele tem a opção de continuar com os amuos ou então partilhar a felicidade consigo. Quero acreditar que, tal como as crianças quando vêem que a birra não está a fazer efeito, ele acabará com os amuos.
Mas seja feliz, Sónia. Lute pela sua felicidade, porque infelizmente tem um marido que não está assim tão interessado se a Sónia anda feliz ou não, preocupado muito mais com o seu bem-estar.
(um exemplo muito simples: eu adoro ler e encho a casa de livros. Para o meu marido e respectiva família isto é gastar dinheiro em algo sem sentido. Mas eu sempre fui assim e quem me tira os livros, tira-me uma parte da minha felicidade. E por isso o meu marido aceita e ele próprio me oferece livros. E a família dele...bem, pode comentar mas eu quero lá saber: os livros estão em minha casa e não na deles, por isso....:) Entende? Sou uma snob e gastadora por gastar dinheiro em livros, na opinião deles. E então? Eu gosto! 
Também apoio projectos do meu marido que não me fazem muito sentido. Mas a ideia é mesmo essa: sermos uma equipa.)
Sónia depois de ter lido algumas pessoas a dizerem "familia é familia e pais são para sempre mas conjugues não" vinha cá dar uma opinião um pouco contrária... No entanto, a Sónia acabou por dar o exemplo perfeito do porquê de eu não concordar com essas ideias: a relação do seu marido com a respetiva mãe/familia.
Para mim quando um casal de junta estão a formar uma nova familia nuclear. Os pais continuam a ser pessoas importantes na vida mas deixam de ser o nosso centro - a nossa familia nuclear. Faz parte do crescimento saudável como pessoa e como familia a existência de um afastamento do papel de "filhos" para o papel de "marido e mulher" e posteriormente "mãe/pai" (se tal acontecer).
Inicialmente pensei que a Sónia fosse muito agarrada à familia ou que a sua familia fosse extremamente intrometida ou até mal-educados para o seu marido mas, pelo que relata, não são.
Sinceramente pelo que relata quem está a ter uma postura errada nisto tudo é o seu marido, não só em relação à sua familia como em relação a si.
A sua opinião não é importante? A Sónia não tem vontade na sua casa? Não tem direito à privacidade? As decisões a dois em vez de serem tomados no casal são entre o marido e a respectiva mãe? A sério?
É precisamente por eu achar que quem casa quer casa e que o afastamento saudável da familia é, lá está, saudável que eu não acredito nisso de "pai e mãe é para sempre e a familia não". Até parece que temos que escolher entre um e o outro em vez de promover o equilibrio das coisas...até parece que a familia que constituímos vale menos que os nossos pais/mães.
Não nos esqueçamos que os nossos pais também não vivem presos aos nossos avós e não existem muitas familias "presas" aos respectivos pais que
não tenham graves problemas de funcionamento...chama-se a isso fusão familiar e isso é tão mau em termos de funcionamento como uma familia desestruturada.
Sinceramente Sónia e, respondendo à pergunta, eu não acho nada natural o que se passa na sua casa. Não acho natural o seu marido ter as atitudes que tem consigo. Parece-me que ele se esqueceu que agora formou uma familia e que essa familia pressupõe a mulher e os filhos e não ele com a mãe dele.
Em relação à sua familia eu não me afastaria, continuaria a ir quando tivesse que ir.
Mas acima de tudo, se tivesse na sua situação, teria uma conversa séria com o meu marido, para falar das faltas de respeito, do facto de não ter em linha de conta as minhas vontades e ir contra as minhas vontades combinando coisas com a mãe nas minhas costas, permitindo intromissão na minha privacidade sem a minha autorização, etc, etc,etc.
A mim parece-me que o seu marido é um miúdo mimado que ainda não cresceu nem quer crescer.
Pois...
Eu pessoalmente concordo com a opinião da maioria, tem mesmo que se impor!
Mas alerto para o seguinte, que "vejo" a acontecer num futuro próximo, dado o evoluir da situação, nomeadamente a ida da sogra à sua casa para limpezas e afins... o eles lhe recordarem que a casa é dos seus sogros, mas aí terá que tomar as suas decisões, continuar nessa situação ou ter uma conversa seria com o seu marido e fazer-lhe ver que a situação em que se encontram não é a melhor e procurarem soluções para que possam viver juntos, como casal, sem intromissões na vossa privacidade.
Relativamente à sua família, não os abandone, porque afinal país e filhos são para a vida, agora maridos... podem não ser por muito que nos custe.
Desejo-lhe tudo de bom e que a vossa relação possa evoluir de forma positiva para o casal.
Eu pessoalmente vejo a minha familia como: eu, o meu marido e a minha filha. O meu marido tem a mesma visao que eu. Podem pensar...que tipa insensivel...mentira...eu falo com a minha mae e o meu pai diariamente (o meu marido nao fala com os pais diariamente mas isso e a forma deles se entenderem). Vamos visitar os nossos pais e irmaos. Ajudamo-nos uns aos outros no que for preciso, mas, ca em casa e na forma como vivemos, mandamos nos os 2!
Vou dar-te um exemplo...a minha sogra volta e meia compra roupa para a minha filha...depois manda a boquita de que nao precisamos de usar mais nada na bebe porque o que ela da e muito bom e chega!!! Primeiro, realmente ela nao tem nocao da roupa que um bebe gasta (entao agora que come e que adora moer a fruta com as maos) e, segundo, a filha e minha, logo, embora agradeca muito a roupa, uso muito mais roupa do que a que ela oferece, nomeadamene roupa emprestada de sobrinhos, que apesar de velhota, da perfeitamente para usar por casa!
Nao quer dizer que nao tenha as minhas desavencas com o meu marido...tenho muitas, as vezes por coisas estupidas, mas ca em casa mandamos os dois e decidimos os dois. NO meu caso, sou eu que tenho mais chatices com os sogros...mas respeito que o meu marido e filho deles, logo, visito e tento ser cordial, mas nao ha ca mandarem na minha vida (e olha que houve varias tentativas...desde quererem que morassemos com eles ate ao carro que queriam ser eles a escolher...)
Sinceramente penso que o teu marido tem de se libertar da mae...e nao e certamente com uma casa no nome dela que o vai conseguir fazer...e isso de a mae ir limpar a casa...bem...nem sei o que dizer em relacao a isso...havia de ser bonito ca em casa ah ah ah
Isto está muito mal, disse em cima que até compreendia o teu marido mas depois de ler mais desabafos teus, já não compreendo.
Mas algum dia eu admitia que a minha sogra ou alguém fosse limpar a minha casa sem o meu consentimento? nunca, nem que tivesse metros de pó, era só o que faltava...
a familia do meu marido abusa, mas nunca assim, aí que pé de vento fazia, dá um rumo à tua vida ou para o bem ou para mal, até estou nervosa só de ler...
Olá..
Eu sou da opinião que sendo família ou amigos, o teu marido não tem o direito de te afastar de quem quer que seja!
A decisão será sempre tua.
Se ele acha que existe diferenças de tratamento entre filhos, isso terá de ficar entre vocês, enquanto casal que desabafam um com o outro!
A questão da casa em nome dos sogros..bem pra mim tinha dado logo m**d*.
Fosse na escritura ou não ia logo tudo plos ares..alguma vez eu estar a pagar e não ficar em meu nome, mesmo que dinheiro tenha sido emprestado?
Concordo quando dizem que o teu marido não sabe ouvir um não..pior eu acho que o teu marido nem te ouve.. limita-se ás suas "necessidades e desejos".
Então se sabe que não queres ninguem em casa, muito menos a mexer nas tuas coisas, ele omite as coisas porque não gostas? Deveria impor-se e dizer não obrigado, mas se precisar avisamos!
Eu tb tive mtas chatices com os sogros e a semelhança da maioria das pessoas tentei "engolir" por causa do marido, até que a coisa rebentou, passei-me com o marido, tivemos conversa bem SÈRIA, meti pontos nos iis e felizmente a coisa resolveu-se pelo melhor.
Agora não passa nada...e os meus sogros sempre souberam que eu tinha um feitiozinho de m**d*..mas prefiro assim..já não se metem tanto( + sogra que é pica miolos) e já sabem que quando eu digo não é não... e quando tentam falar com o meu marido já nós discutimos as coisas por antecendencia e sabendo as chatices que vão dar! mas ninguem arreda pé da decisão tomada!
Impoe-te e vai dizendo as coisas..se os sogros e marido não te respeitam tens de ir dizendo umas coisas!
Espero que acalmes, pensa bem nas coisas..e sê feliz, porque parece-me que neste momento não o és! nem que para isso tenhas que mudar muita coisa!
beijos
