Olá a todas! Estou a passara a pior fase da minha vida
No dia 1 de Maio o meu Gui foi para o céu às 34 semanas de gestação depois de uma IMG.
Na eco das 31 semanas o meu médico (dr. Vitor Gabriel de Setúbal) detectou problemas no meu bebe. Disse-me que o Gui tinha acronoplasia ou seja era anão. O meu mundo desabou, o bebe tinha problemas??? e só agora é que o médico conseguiu ver???
Não satisfeita com o resultado e com a frieza que o médico tratou a situação, no dia seguinte consegui uma consulta na Cuf descobertas com o Dr Jorge Lima que de imediato pediu para fazer uma eco com a Dra. Susana Sarzedas (dois anjos na terra).
Nessa eco foi traçado um cenário ainda pior O Gui tinha problemas incompatíveis com a vida, tinha uma caixa torácica tão pequena que praticamente não tinha pulmões, e tinha os membros pequenos demais para ser anão. Desta forma quando nascesse não iria sobreviver muito tempo.
Quase morri com a noticia... Dp foi-me recomendado que voltasse a falar com o dr vitor gabriel para que reunido o conselho de ética do hospital de setúbal para que se pudesse fazer uma interrupção médica da gravidez. Assim fiz fui inclusivamente ao hospital de setúbal onde não fui muito bem tardada e de onde me mandaram para a MAC.
Na maior maternidade do país deveriam estar os melhores profissionais mas infelizmente não é isso que acontece. O Dr Álvaro Cohen fez-me um eco e quando terminou disse que a situação era muito grave que tinha que falar com outro colega. quando voltou vinha com o discurso completamente diferente e a dizer que nada lhe garantia que quando o bebe nascesse não poderia ser reanimado e ligado à maquina e ser posto com vida numa incubadora!!! Mas o que é isto meu DEUS??? Está tudo louco, pensei. Eu só me perguntava: Será que não percebem que por eu AMAR tanto este bebe não quero que ele sofra???
Saí da MAC com a sensação de que por um lado ninguém queria assumir o erro do colega e por outro de queria estudar o meu bebe, já que o problema era muito raro.
Com a ajuda do Dr. Jorge Lima e da dra. Susana Sarzedas da Cuf consegui ir a Londres. Lá estive num hospital público que mais parecia privado, excelentes profissionais e seres humanos. Não tiveram duvidas que o Gui quando saísse da barriga da mãe não conseguia sobreviver. Então foi-me dito que era possível fazer IMG.
Foi a decisão mais difícil da minha vida, mas fiz por AMOR.
Desculpem o testamento mas está a ser difícil passar por isto...