Estou cheia de duvidas, não sei se faça seguro para o parto... Digam-me da vossa experiencia :)

Olha eu tb ponderei fazer um plano de saude para ir para o privado, mas acabei pq desistir, o principal factor que me fez desistir foi que se algo corresse mal principalmente para o meu filho ele iria sempre para uma neonatologia de um hospital publico visto que as dos privados não são tão boas por isso pensei que mais valia já estar no hospital publico.

Qt à epidural não acredito que deixe de ser administrada.

Não sou de Leiria, portanto não sei a qualidade da Maternidade publica.

Mas se já andas em treinos fazer um seguro que cubra o parto podes correr o risco de não o poder utilizar por causa do período de carência que penso que ronda 1 ano.

Se precisares de alguma assistência pelo privado podes ver se os cartões de saúde que existem agora têm algum protocolo com as instituições privadas de Leiria e poderás ter algum desconto para o parto.

Beijos,

Bom dia!
Eu fiz o meu seguro de saúde há cerca de três anos, não só por causa do parto, porque eu não utilizo o SNS mas também a pensar nisso.

Como ter um filho no público nunca foi uma opção nem pensei duas vezes quando optei por um seguro mais caro mas com um plafond maior.Este é um factor importante, porque se escolheres um seguro com um plafond pequeno no que concerne ao parto, vais acabar por gastar imenso dinheiro à mesma, sem falar na caução que tens que pagar obrigatóriamente.(no caso da médis - 250 euros)
Não te esqueças que tens um período de carência para partos pelo menos na Médis são 365 dias e se não estou em erro nas outras corresponde ao mesmo.

Em relação ao ires parar ao público, comigo pelo menos e com a experiência das minhas amigas e irmãs, tanto elas como eu é que escolhemos o hospital onde os nossos pequenos/as nasceram ou irão nascer. Mas acho que tudo depende de caso para caso.
Por exemplo, o meu obstetra é particular e faz partos no hospital da Luz onde a Matilde vai nascer, se por exemplo o que escolheres não fizer partos no privado e quiseres que seja ele a acompanhar-te no parto tal como eu quis aí já terás obrigatóriamente que ir para o público, mas se bem percebi ainda estás em treinos podes sempre verificar ou perguntar se o obstetra que escolheres faz partos tanto no privado como no público e depois escolheres.

Espero ter ajudado!
Beijinhos

... o que escrevi noutro tópico, quando estava ainda no início da minha gravidez:

Independentemente das comodidades que o "privado" possa oferecer, lembrem-se: num hospital público, há recursos humanos e materiais para responder a qualquer situação de emergência inesperada, que os privados raramente têm.
E mesmos quando t~em se tiverem de ser accionados, representam cuidados tão caros que os seguros não cobrem!
Estou a falar por exemplo de o parto se complicar, e o vosso bebé entar em paragem cardio-respiratória. SE não actuarem em SEGUNDOS, o resultado é uma paralisia cerebral!
Em todos os hospitais públicos há sempre um neonatologista/obstetra com treino específico para agir nestas situações: no privados... talvez sim, talvez não!
E se forem vocês a terem uma hemorragia grave, por exemplo, e necessitarem de cuidados intensivos? SE o privado escolhido os tiver, o custo em €€€€ dispara e não há seguro que vos valha!
SE não tiver recursos e profissionais treinados em reanimação/cuidados intensivos, pegam em vocês, "meias mortas", metem-vos numa ambulância - e despacham-vos para o público mais proximo!!
A sério: para bem do que é essencial e verdadeiramente importante - vejam se compensa, pela comodidade da comida, ou do quarto privado, arriscar o privado!
Eu sei do que falo... Trabalho num hospital público, onde acabam assistidas todas as mamãs para as quais as coisas correram menos bem!
Eu vou para o público - e nada me faz mudar de ideias.

Eu fui para o público. O quarto tinha a tinta das paredes descascada, as torneiras do WC pingavam, e a mesa onde comia estava manca - nem segurava o copo de água!

Mas fui esplendidamente tratada, do ponto de vista técnico de medicina e enfermagem. Senti-me segura do princípio ao fim ... e o meu filho só saiu de lá depois de terem feito rastreios visual e auditivo; cardíaco e as priemiras vacinas! (Que NÃO SÃO dadas no privado...)

Boas escolhas e beijinhos

Bom dia!

Concordo com a mamã Maria do Porto.
Apesar das condições físicas de um Hospital Particular, há que ter em atenção sempre que o valor do parto, no caso de haver alguma complicação, fica MESMO muito caro. Até as luvas de latex aparecem na factura e as agulhas, etc... (no caso de exceder o valor do plafond e/ou ser necessário alguma máquina ou procedimento que não esteja coberto).

Por isso, se tiveres disponibilidade financeira, força! - realmente terás condições físicas e de ambiente que num público não há (a não ser que o hospital seja novo - aí nem nisso notas diferença).
MAS se estás a contar apenas com o apoio do plafond dos serviços de parto a que tens direito, tem em atenção tudo o que pode correr "menos bem" e que pode por em causa a vossa saúde...

No dia em que nasceu o meu filho, estava lá uma mãe e bebé nos serviços intensivos que tinha vindo do HPP Lusíadas por razões que não sei dizer, mas o bebé estava muito mal (era tubos por todo o lado e todo picado coitadinho) e ela só disse que "teve que ir para lá" (se foi pelas condições de equipamentos de emergência ou se foi porque não tinha dinheiro para lá continuar com o bebé internado, não sei...)
Eu tive o meu na MAC - apesar de estar com mais 5 mulheres e bebés no quarto os 4 dias que lá fiquei - que eu até vejo como positivo pois temos sempre alguém ali que pode ficar a vê-lo enquanto vamos tomar banho ou ao WC e trocamos ideias - foi muito bom a todos os níveis, e eles não "poupam" em nada por causa da crise! Claro que não fazem cesarianas a pedido e por capricho - apenas se necessário, mas a epidural NUNCA é recusada, por exemplo.

É uma questão de pesar o prós e contras financeiros + períodos de carência + ter um "fundo de reserva" previsto para o caso de alguma coisa correr mal.

Se tiveres disponibilidade financeira (e puderes ainda aguardar pelo tempo de carência antes de engravidar), porque não? Também os partos que correm mal não é uma regra, mas convém ter essas noções.

Bj e boa sorte!

Olá a todas.
A decisão entre o publico e o privado depende de cada pessoa. Mas a opinião que aqui deixo baseada na minha experiência e na opinião de familiares diretos que trabalham na área da saúde é que somos um dos paises com melhores condições nas unidades de parto e neonatologia públicas.
Eu tinha opção - tenho seguro de saúde, e após várias concultas cheguei à conclusão que no público tratam as grávidas muito bem, temos isenção de taxas e a verdade é que quando a coisa aperta somos logo reencabiadas para o publico.
Já tive dois abortos, por isso sei do que falo.
Prefiro gastar dinheiro num bom pediatra para o bebé quando ele estiver cá fora.
Mas é como disse, depende de cada pessoa.

T.C. 31 só mais uma coisa: dores de parto vais ter sempre.
Se não forem as dores do parto vaginal, vai ser o pós operatório da cesariana.
E o parto vaginal tem uma recuperação ao nivel da forma/peso da mulher bem mais rápida.
Convém leres e pesquisares sobre o assunto, assim como falar com o médico que te acompanha. Porque se no público eles não optam pela cesariana logo à cabeça, é porque esta acarreta alguns problemas (facilmente resolvidos) para o bebé e para a mãe que o parto vaginal não.

Olá,

Eu tenho seguro de saúde através da empresa para a qual trabalho e cobria o parto (tinha pagar algo mas nada de especial) e mesmo assim decidi pelo público. Acrescento que nem a consultas em OB particular fui e teriam um valor irrisório por causa do seguro.

As razões que me levaram a isso foi porque fui super bem acompanhada tanto na gravidez como no parto no público. E eu fui um daqueles casos em que correu mal e não sei até que ponto no privado não me teriam mandado para o público (ou então poderia ter de esperar horas por uma equipa para me fazer a cesariana).

Durante a gravidez fui acompanhada pelo meu MF que adoro e é super atencioso. Pediu todos os exames e fez tudo o que podia. A partir das 30 semanas tive consultas todas as semanas e a partir das 35 fazia CTG no CS também todas as semanas. Às 40 mandou-me com uma carta para o hospital para ver se avançavam ou não para a indução. A única vez que não gostei foi mesmo essa consulta porque o médico fez-me o toque sem me avisar e mandou-me para casa quando eu já andava desesperada mas, olhando para trás, já percebo. No CS também fiz as aulas de PPP que foram muito boas e gratuitas e fui visitar as instalações da maternidade. No hospital também fiz a eco das 12 semanas e o rastreio bioquimico e o médico era fantástico. Segundo fiquei a saber depois um dos melhore. Adorei.

No parto foram todos uns amores (à excepção de uma enfermeira que trocou o turno com a que me tinha acompanhado). Foi um parto muito complicado, estive a fazer a dilatação toda e a puxar e a menina não descia e tive de ir para cesariana. A epidural não pegou (tenho problemas de coluna e acho que foi por isso) e tive de levar anestesia geral. Fui levada bastante rápido para o bloco onde já tinha uma equipa inteira de volta de mim e sem ter de esperar por ninguém ou por medicamentos. Nem quero pensar se fosse no privado como ia ser. Até podia correr bem mas os custos... ui ui ui!

Depois o internamento foi excelente. Estava num quarto sozinha e com wc privado. Só não tinha tv (o meu mas alguns tinham), tinha um cadeirão para dar de mamar e tudo o que me fez falta. As enfermeiras eram uns amores e ajudaram imenso com a amamentação e com tudo, ficavam imenso tempo a conversar connosco. As que me tinham assisitido ao parto antes da mudança de turno vieram visitar-me e perguntar o que tinha acontecido e falar comigo. As senhoras que traziam as refeições eram umas queridas. Tive uma enfermeira que me levou a menina no único dia da vida dela que teve cólicas para a passear, acalmar e eu poder descansar.

Não podia ter pedido um atendimento melhor e dúvido muito que no privado me tivessem dado mais atenção. E há uma coisa que nunca me saiu da cabeça na decisão, eu tive um parto dificil, muito dificil, se eu tivesse perdido demasiado sangue e precisasse de uma transfusão, será que no privado tinham? Ou será que me metiam numa ambulância toda moribunda e aos berros a desfazer-me de dor como estava? Acredito mais na segunda hipótese.

Pondera bem porque pode sempre algo correr menos bem e tens de estar preparada para isso. Se tudo correr bem os privados são excelente e se algo descamba? Como é?

Bos sorte para os treinos e desculpa o testamento.

Uma cesariana é sempre uma cirurgia, anti-natural e invasiva.
Um parto natural vaginal é sempre o melhor para a mãe e para o bébe: facilita a subida do leite; aumenta a maturidade pulmonar do recém-nascido; promive uma maior recuperação do peso anterior á gravidez...

Quanto ás odres: hoje em dia, com a anestesia epidural, não há problema nenhum!

E depois, se queres que te diga: mesmo sem anestesia, não é nada de mais!

Eu tenho 3 hérnias discais, e sabia que não me seria possivel receber epidural. Portanto, preparei-me psicologicamente para um "parto à antiga".

Estive 14 horas em trabalho de parto - e não me custou nada! Copm a ajuda do papá, que me levopu o portátil e me pôs a ver comédias e vídeos disparatados do Youtube, o tempo passou-se bem - e com as gargalhadas, as contracções também se iam embora depressa!

O que me custou foi a fome: só me traziam sopinha de legumes e chá! Mas eu perguntei se era suposto eu aguentar aquilo tudo sem comer - trouxeram-me uma feijoada ás 4 da tarde... (abençoadas enfermeiras!!!) Depois disso, ainda fiquei melhor!

Infelizmente, o meu menino insistiu em não descer - e acabei mesmo na cesariana, com anestesia geral... Uma enorme frustração! porque eu tinha a dilatação completa... Mas por mais que eu puxasse, o malandrinho não queria sair do bem bom...

Custou-me mesmo muito mais as semanas de pós operatório, com a ferida a repuxar, e as tonturas, e as dores - do que o trabalho de parto!

Beijinhos - e não tenhas medo! Mulheres t~em filhos há milhões de anos - estamos programadas!:-)

Olá Maria do Porto,
Fico muito contente de ter lido o teu comentário, e ver que afinal há mulheres que pensam como eu.
O parto é um processo natural e tem uma razão de ser.
Espero bem, que as condições me permitam ter um parto vaginal.

Maria do Porto escreveu:

Uma cesariana é sempre uma cirurgia, anti-natural e invasiva.
Um parto natural vaginal é sempre o melhor para a mãe e para o bébe: facilita a subida do leite; aumenta a maturidade pulmonar do recém-nascido; promive uma maior recuperação do peso anterior á gravidez...

Quanto ás odres: hoje em dia, com a anestesia epidural, não há problema nenhum!

E depois, se queres que te diga: mesmo sem anestesia, não é nada de mais!

Eu tenho 3 hérnias discais, e sabia que não me seria possivel receber epidural. Portanto, preparei-me psicologicamente para um "parto à antiga".

Estive 14 horas em trabalho de parto - e não me custou nada! Copm a ajuda do papá, que me levopu o portátil e me pôs a ver comédias e vídeos disparatados do Youtube, o tempo passou-se bem - e com as gargalhadas, as contracções também se iam embora depressa!

O que me custou foi a fome: só me traziam sopinha de legumes e chá! Mas eu perguntei se era suposto eu aguentar aquilo tudo sem comer - trouxeram-me uma feijoada ás 4 da tarde... (abençoadas enfermeiras!!!) Depois disso, ainda fiquei melhor!

Infelizmente, o meu menino insistiu em não descer - e acabei mesmo na cesariana, com anestesia geral... Uma enorme frustração! porque eu tinha a dilatação completa... Mas por mais que eu puxasse, o malandrinho não queria sair do bem bom...

Custou-me mesmo muito mais as semanas de pós operatório, com a ferida a repuxar, e as tonturas, e as dores - do que o trabalho de parto!

Beijinhos - e não tenhas medo! Mulheres t~em filhos há milhões de anos - estamos programadas!:-)

Que engraçado... os nossos partos foram mesmo idênticos.

Também queria à força toda um parto natural, tsambém eu almocei às 4 da tarde (mas para mal dos meus pecados peixe cozido com batatas :p ), também eu fui entretida pelo marido que coistado se desdobrou em dois, também eu estive muitas horas em trabalho de parto (mas no meu caso 18), também tive as dores todas, também fiz a dilatação completa e super frustrada acabei em cesariana com anestesia geral.

Ao ler o teu parecia que tava a ler o meu. Apesar de dificil também acho suportável. Custa na hora mas passa depressa.

Ola meninas
Eu também estou indecisa.
Mas por exemplo, a cuf porto tem uma excelente unidade de cuidados intensivos para adultos e neonatais. E no caso do meu seguro o parto não tem sub limite, logo não tenho surpresas desagradáveis, para alem de poder fazer a inclusão do meu bebé se caso ele precise de cuidados neonatais.
Por outro lado a maternidade também dispõe de cuidados excelentes.
Já tive amigas que tiveram na cuf e correu tudo muito bem e na maternidade correu mal. Tive uma amiga que esteve em trabalho de parto na maternidade durante muito tempo e o bebé não queria sair. Esperaram mesmo até á ultima para lhe fazer uma cesariana e isto porque o bebé estava em sofrimento, senão bem que não faziam. Com a minha prima aconteceu o mesmo. a menina estava a entrar em stress e só se esticava. Como ela estava com dores enormes lá lhe fizeram uma cesariana. Não quer dizer que todos os casos sejam assim. Mas eles esperam até á ultima para fazer cesariana. Tirando isto, todas dizem que na maternidade foram bem atendidas.
Ambos têm vantagens e desvantagens.
O único motivo que me leva a ponderar ter num privado é o facto de o pai poder estar sempre presente e até passar lá a noite. Se a maternidade deixasse o pai estar sempre presente era fantástico
Nem pensava duas vezes.
É uma questão de escolha pessoal.
Cada vez mais os privados têm condições fantásticas.
Beijinhos