Epidural: sim ou não? | Page 2 | De Mãe para Mãe

Epidural: sim ou não?

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Andreia Marina Teixeira

Epidural: sim ou não?

Jomosian -
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Desde 23 Out 2016

agpereira escreveu:
Bem, eu sou super medricas e nem me passa pela cabeça parto sem anestesia (se pudesse ser geral melhor... ehehe).
Já agora aproveito pra perguntar a quem levou a epidural, a aplicação da anestesia doi? É rápida? Obrigada.

A mim n doeu, senti só uma picada mt leve.

Susana Urbano -
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Desde 12 Fev 2016

Sim à epidural!!!! Mais me doeu clocar o catater do soro que a epidural. Não tive dores mas sentia quando tinha de fazer força.

Vendo testes de gravidez e ovulação (0,30€). Qualquer questão por mensagem privada.

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

agpereira escreveu:
Bem, eu sou super medricas e nem me passa pela cabeça parto sem anestesia (se pudesse ser geral melhor... ehehe).
Já agora aproveito pra perguntar a quem levou a epidural, a aplicação da anestesia doi? É rápida? Obrigada.

Do que me lembro foi só a picada inicial e depois quando colocam lá dentro não doeu. Apenas meteu impressão quando senti a mexer na coluna.

L_ou_R2015 -
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Desde 22 Nov 2014

agpereira escreveu:
Bem, eu sou super medricas e nem me passa pela cabeça parto sem anestesia (se pudesse ser geral melhor... ehehe).
Já agora aproveito pra perguntar a quem levou a epidural, a aplicação da anestesia doi? É rápida? Obrigada.
~

Não doeu nada... nem senti sinceramente. Quando vi a agulha (só meses depois por curiosidade), nem acreditava que era realmente assim!

Positivo: 24 Dezembro 2014
2º Positivo: 20 Novembro 2016

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu nem senti nada tais eram as dores. Até achei que não ma tinham dado. Sorriso

Tricen -
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Desde 24 Abr 2016

O meu parto foi sem epidural por opçao. A mim assustava - me mais o que a epidural podia interferir no parto e no desfecho do mesmo do que propriamente as dores do parto em si, então preparei - me para não levar e não me arrependo. Se tiver outros filhos serão sem epidural de novo! Mas isso é uma decisão muito pessoal e depende muito das expectativas do tipo de parto que deseja e da maneira que lida com a dor...

vaniusca -
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Desde 14 Maio 2008

3 partos todos sem epidural. Os dois primeiros tal como a mamã Lucie359 por medo de agulhas este terceiro não tive tempo, ainda pedi, pois queria um parto sem dor como tanto ouvia falar, mas o médico não aconselhou por estar adiantado e ainda bem

L_ou_R2015 -
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Desde 22 Nov 2014

Continuo sem perceber a razão se se ter que ter dores, numa altura em que a ciência evoluiu tanto nesse sentido. A enfermeira parteira do meu hospital diz que lutou muito (tem mais de 40 anos de experiência) para que se colocasse a epidural nos hospitais públicos e que felizmente hoje não tem que ver ninguém a sofrer (apenas trabalha no privado). Curiosamente, comentamos isso mesmo, de "não dar tempo de levar epidural" e ela referiu logo que isso só acontece num hospital público. Infelizmente nos dias que correm, ainda se ouve situações de mães que ficam horas a sofrer no público.

O meu filho nasceu de parto normal, e estava muito adiantado quando o anestesista chegou, ele disse que eu iria sentir apenas mais duas contrações, depois da epidural. O que é certo é que na terceira, o bebé nasceu. Felizmente foi um parto muito rápido, mas tive anestesia, nunca deixei de sentir os pés/pernas e estive com o meu bebé ao colo sempre a sorrir, levei pontos, não senti nada, não tive qualquer dor ou mau estar (no momento ou depois do parto e também detesto agulhas). Como estava adiantado, a dose foi reduzida, mas não tem que deixar de ser dada, como insistem em nos fazer crer no público. Na minha opinião, não há razão para haver dores, num momento tão bonito e importante. Mas claro, cada um sabe de si..

Positivo: 24 Dezembro 2014
2º Positivo: 20 Novembro 2016

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

L_ou_R2015 escreveu:
Continuo sem perceber a razão se se ter que ter dores, numa altura em que a ciência evoluiu tanto nesse sentido. A enfermeira parteira do meu hospital diz que lutou muito (tem mais de 40 anos de experiência) para que se colocasse a epidural nos hospitais públicos e que felizmente hoje não tem que ver ninguém a sofrer (apenas trabalha no privado). Curiosamente, comentamos isso mesmo, de "não dar tempo de levar epidural" e ela referiu logo que isso só acontece num hospital público. Infelizmente nos dias que correm, ainda se ouve situações de mães que ficam horas a sofrer no público.
O meu filho nasceu de parto normal, e estava muito adiantado quando o anestesista chegou, ele disse que eu iria sentir apenas mais duas contrações, depois da epidural. O que é certo é que na terceira, o bebé nasceu. Felizmente foi um parto muito rápido, mas tive anestesia, nunca deixei de sentir os pés/pernas e estive com o meu bebé ao colo sempre a sorrir, levei pontos, não senti nada, não tive qualquer dor ou mau estar (no momento ou depois do parto e também detesto agulhas). Como estava adiantado, a dose foi reduzida, mas não tem que deixar de ser dada, como insistem em nos fazer crer no público. Na minha opinião, não há razão para haver dores, num momento tão bonito e importante. Mas claro, cada um sabe de si..

E ter de esperar por 2, 3 ou não sei quantos dedos de dilatação para a levar ainda é mais inacreditável. O que algumas sofrem até lá chegar, não tem explicação. E, claro, também só acontece nos hospitais públicos. Nos privados, pelo menos nos bons, administram-na assim que entramos, ninguém está com conversas e à espera não se percebe do quê (eu tinha dores horríveis e ininterruptas sem um único dedo de dilatação e só Deus sabe quanto tempo ficaria assim)

Tricen -
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Desde 24 Abr 2016

L ou R2015, é verdade que a epidural foi uma grande descoberta da ciência mas como qualquer procedimento médico ou medicamento, está associada a riscos e efeitos secundarios tanto no parto como depois, que não devem ser negligenciados. Basta pesquisar um pouco e irá perceber porque tantas mulheres dispensam a epidural. E depois, também existem outras maneiras não invasivas de controlar a dor do parto, no meu caso, eu usei a água e exercicios de relaxamento/movimentos. Foi o suficiente para me sentir confortável e ter uma boa experiencia(mesmo sem epidural). Se mesmo com todas as tecnicas eu continuasse a ter dores insuportáveis que me impedissem de relaxar, apoiava a epidura, sem duvida. No meu caso não foi preciso e ainda bem. Sorriso

vaniusca -
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Desde 14 Maio 2008

Eu quando referi que não dava tempo, o médico explicou me tudo e deixou me decidir. Eu dei entrada no hospital às 11h com 8 dedos de dilatação, fui examinada e o médico disse com a frequência das contrações dificilmente conseguia estar quieta para levar a epidural e depois com 2 puxos o bebé nascia. Dei permissão para romperem a bolsa e às 12:43 estava o rapaz no meu colo sem pontos e fresquinha. Na epidural ainda havia o problema de possíveis efeitos secundários, que como em tudo, existem e não estava livre. Se voltasse a repetir faria tudo igual. E só posso desejar o mesmo as futuras mamas, trabalho de parto praticamente em casa, poucas dores, rápida, sem pontos, do melhor.

vaniusca -
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Desde 14 Maio 2008

Acima de tudo muita calma, fazer respiração que é inibidora da dor, deixar o bebé dar os seus sinais. Não quer dizer com isto que se puder não leve epidural.

doisparadois -
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Desde 09 Nov 2014

Tal como a generalidade das meninas, sempre achei que quereria tomar epidural, visto que hoje em dia é um procedimento corrente e seguro, pelo que não valia a pena estar a sofrer desnecessariamente. Confesso que não me preocupei, li ou me esclareci muito sobre o assunto.
Tive dois partos com epidural, totalmente distintos e não gostei de nenhuma das expêriencias.
Se fosse hoje e estivesse mais esclarecida sobre os riscos, acho que não teria tomado.
Da primeira vez já cheguei ao Hospital com 5\6 cm de dilataçao e estava a controlar bem a dor.
Mas tive receio que ficasse muito doloroso e aceitei a epidural. Custou-me a ser picada (acho que fui mais do que uma vez) e a administraçao.
Senti um esticão na perna e um alívio, mas não ausência de dor. Senti a pressão das contracções, o bebé a sair, o corte e os pontos (que me doeram bastante).
Desta vez foi totalmente diferente.
Foi difícil picar e fiquei instantaneamente com fortes dores de cabeça, pescoço e ombros, tensão baixa e náuseas.
Fiz medicação para atenuar os sintomas e depois o parto prossegui, sendo administrada a anestesia propriamente dita.
A dose devia ser forte pois não sentia nada, dores, pressão, não tinha qualquer controlo sobre o meu corpo, da cintura para baixo. Apenas sentia formigueiro enorme nas pernas e forte comichão no corpo todo.
No período expulsivo não sentia minimamente onde estava a fazer força. Valeram as aulas de preparação para o parto, em que treinámos isso.
Não tive dores de parto, mas as que tive não foram nada melhores, com a agravante de que ainda não passaram!
A primeira semana tive que estar deitada quase todo o tempo, mal pude cuidar do bebé.
Agora estou melhor, mas continuo com dores e a fazer medicação.
Se não tivesse tomado epidural já estaria recuperada das dores do parto há muito tempo.
E detestei a sensação de não sentir nada.
Portanto, ao contrário do que pensamos, a epidural não tem só vantagens, nem resulta da mesna maneira com todas...
Claro que também não vale a pena pensar que é connosco que vai correr mal. Apenas acho que devia ter pensado melhor no assunto e nos riscos antes de decidir tomar. Até porque tenho alguma resistência à dor e acho mesmo que teria suportado o parto sem ela...
Aqui fica uma breve explicação do que me aconteceu.

http://repositorio.chlc.min-saude.pt/handle/10400.17/1262

https://www.dfvneuro.com.br/single-post/2017/01/05/hipotensao-liquorica

Sarita A -
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Desde 09 Out 2017

Olá
Eu levei 2 epidurais, e implorei por elas. Na primeira vez estava com 5/6 cm de dilatação, as dores eram atrozes, num parto induzido às 41 semanas, mas tive que esperar por vaga nas salas de parto (foi um dia/noite com volume muito anormal de partos). Quando finalmente ma deram senti-me no céu, já estava desesperada. Tive também algum azar, porque reagi muito mal à petidina (costuma ser dada nas enfermarias, quando ainda não convém levar epidural, e a mãe precisa de analgesia), mas no meu caso só piorou a duração e intensidade das contrações....
Da segunda vez levei assim que fiz os 3 cm de dilatação, e até lá correu muito melhor (recusei a petidina, e o trabalho de parto evoluiu muito mais depressa).
Do que vi, a organização mundial de saúde recomenda a não administração de epidural (honestamente, acho que entraria em desespero se tivesse que fazer todo o trabalho de parto sem epidural, se já até aos 3 cm custa...), em Portugal administra-se, mas em regra só a partir dos 3 cm de dilatação, porque o risco de abrandar ou parar o trabalho de parto são muito inferiores. Não gostam de dar a partir de certa altura, em regra quando se está muito próximo do período exclusivo, para não atrasar a expulsão do bebé.
Eu penso que, em regra, há bons motivos para o sns estabelecer as guidelines que estabelece, mas admito que as dores do parto são diferentes de tudo o que já experimentei, e que gostaria de as ter levado mais cedo, até porque acabei por fazer 2 cesarianas (um dos potenciais riscos da administração da epidural, mas que não foi o motivo no meu caso).
Eu fiz aulas de preparação para o parto, aprendi e apliquei as técnicas de respiração, utilizei a bola de pilates, acho que tudo isso ajudou, é certo que fiz todo o trabalho de parto em maternidade, mesmo a parte latente (ou seja,não pude fazer parte do trabalho em casa, o que deve ser mais fácil), mas bendita epidural...
As anestesistas foram fantásticas, pacientes, à espera que a contração passasse, sem pressas nem pressões, não desistiram de aplicar só porque tenho uma tatuagem (andaram à procura do sítio certo..), pegou lindamente, continuei com sensibilidade (sentia a contração, mas sem dor), o único senão foi mesmo a sensação de comichão... mas que não incomodava por aí além...
Ps - penso que às vezes se fala impropriamente em epidural, sendo aplicado nalguns casos, antes, raquianestesia ou peridural... também na altura, quem quer saber? Nós queremos é o/a bebé nos nossos braços, bem e depressa....
Boa sorte, felicidades e uma hora pequenina

Sofiadobosque -
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Desde 08 Jul 2013

So algumas noções que acho que nao foram faladas ainda:

- a Epidural é um medicamento no verdadeiro sentido da palavra. Durante a gravidez há uma preocupação tremenda em não tomar medicamentos que possam fazer mal ao bebé, mas depois chega à hora do parto, e é a loucura total, e parece que vale tudo para aliviar a mãe, sem sequer pensar que o bebé ainda está ligado à mãe, e ainda recebe tudo o que ela tomar.
- a Epidural precisa de um termo de responsabilidade. Pensem nisso. Ninguém assina um termo de responsabilidade pra tomar um brufen, mas assinam pra tomar uma epidural.
- a epidural tem SEMPRE consequencias. Quadno se falam de sequelas, as mamãs pensam semrpe naquelas histórias de pessoas que ficam paralisadas (que são reais!). Mas isso é um efeito raro, e lá está, só acontece quando corre mal. O problema é que as mamãs acham que quando corre bem, não há nenhum problema, e não é bem assim. A epidural vai SEMPRE ter efeito sobre o bebé. O bebé nasce com o registo cardíaco mais baixo que o normal, quando a mãe leva epidural. A capacidade respiratoria diminui tambem, muitas vezes tem que ser levado pra fazer oxigénio. Não quer dizer que nao possa acontecer num aprto natural, mas a probabilidade disso acontecer aumenta escandalosamente quando a mãe leva a epidural, precisamente porque é um efeito secundário da mesma.
- A epidural aumenta em 70% a probabilidade de ter que usar fórceps ou ventosas, e manobra de kristeller (quando fazem força na barriga pra empurrar o bebé). Basicamente porque há só dois intervenientes verdadeiramente essenciais no parto: a mãe que está a parir e o filho que está a nascer. Com a epidural a mãe deixa de fazer a parte dela, completa ou parcialmente. O bebé tem que fazer mais esforço, e acaba por ter que ser "auxiliado". Há quem pergunte porque razão uma mãe do século 21 quer parir com dor. Eu quero parir com dor, porque eu não quero que o meu bebé tenha que ser agarrado por fórceps e puxado À força para fora. Eu escolho que o desconforto seja meu em vez de ser o meu bebé a ter o desconforto. Há quem diga que na altura é violento para o bebé, mas depois ele esquece. As mães também esquecem as dores. (nota: a manobra de kristeller é considerada violência obstétrica em muitos países. Menos em portugal, onde é habitual fazê.lo, sendo mais comum em mães que levam epidural)
- alguém falou e estou apenas a corroborar a informação: os partos são muito mais rápidos sem epidural. às vezes as mamãs dizem "ainda bem que levei epidural, o parto demorou x horas, e eu não ia aguentar tanto tempo de dores". O que ninguém lhes diz é que se não tivessem levado epidural o x de horas tinha sido menor.
- Last, but not least,

"A dor de parto não é patológica, é fisiológica. "

Sofiadobosque -
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Desde 08 Jul 2013

Esqueci-me de mencionar que não se podem comparar partos induzidos com partos naturais. As dores de partos induzidos não são iguais às dores de um parto natural (precisamente porque são dores provocadas) e são muito mas mesmo muito mais dolorosas.

Cris3010 -
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Desde 28 Ago 2015

Muita força mamã Sofiadobosque, que o seu parto corra bem e que consiga não levar epidural. Não tive a mesma sorte e apesar de nunca ter desejado um parto com epidural, fui vencida pelo cansaço, num parto em que eu não conseguia dilatar. Se facilitou o parto, acho que não, mas o meu menino não tinha sequer condições para um parto eutócico, mas só se chegou a essa conclusão 14h apos a inducao (as aguas rebentaram e não havia qualquer dilatação). Que tenha mais sorte do que eu!

Entretanto, ainda que nalguns casos possam haver complicações, o índice de apgar do meu pequenino foi excelente! Não houve qualquer tipo de complicações, nem com a epidural, nem com as quase 24 horas que esteve na minha barriga após a rotura da bolsa.

Felicidades ??

Sobre Cris3010

Último AC - outubro 2011; Encam. para cons. infertilidade - mar. 2013; 1.ª cons. - jul. 2013; 1.ª FIV - set. 2014 (-); 1.ª TEC - dez. 2014 (+) Gravidez não evolutiva - AE janeiro 2015; 2.ª TEC - abr.2015 (+) ❤️Acreditar é o primeiro passo! Jul. 2019 - gravidez espontânea ❤️

Sarita A -
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Desde 09 Out 2017

Sofiadobosque escreveu:
So algumas noções que acho que nao foram faladas ainda:
- a Epidural é um medicamento no verdadeiro sentido da palavra. Durante a gravidez há uma preocupação tremenda em não tomar medicamentos que possam fazer mal ao bebé, mas depois chega à hora do parto, e é a loucura total, e parece que vale tudo para aliviar a mãe, sem sequer pensar que o bebé ainda está ligado à mãe, e ainda recebe tudo o que ela tomar.
- a Epidural precisa de um termo de responsabilidade. Pensem nisso. Ninguém assina um termo de responsabilidade pra tomar um brufen, mas assinam pra tomar uma epidural.
- a epidural tem SEMPRE consequencias. Quadno se falam de sequelas, as mamãs pensam semrpe naquelas histórias de pessoas que ficam paralisadas (que são reais!). Mas isso é um efeito raro, e lá está, só acontece quando corre mal. O problema é que as mamãs acham que quando corre bem, não há nenhum problema, e não é bem assim. A epidural vai SEMPRE ter efeito sobre o bebé. O bebé nasce com o registo cardíaco mais baixo que o normal, quando a mãe leva epidural. A capacidade respiratoria diminui tambem, muitas vezes tem que ser levado pra fazer oxigénio. Não quer dizer que nao possa acontecer num aprto natural, mas a probabilidade disso acontecer aumenta escandalosamente quando a mãe leva a epidural, precisamente porque é um efeito secundário da mesma.
- A epidural aumenta em 70% a probabilidade de ter que usar fórceps ou ventosas, e manobra de kristeller (quando fazem força na barriga pra empurrar o bebé). Basicamente porque há só dois intervenientes verdadeiramente essenciais no parto: a mãe que está a parir e o filho que está a nascer. Com a epidural a mãe deixa de fazer a parte dela, completa ou parcialmente. O bebé tem que fazer mais esforço, e acaba por ter que ser "auxiliado". Há quem pergunte porque razão uma mãe do século 21 quer parir com dor. Eu quero parir com dor, porque eu não quero que o meu bebé tenha que ser agarrado por fórceps e puxado À força para fora. Eu escolho que o desconforto seja meu em vez de ser o meu bebé a ter o desconforto. Há quem diga que na altura é violento para o bebé, mas depois ele esquece. As mães também esquecem as dores. (nota: a manobra de kristeller é considerada violência obstétrica em muitos países. Menos em portugal, onde é habitual fazê.lo, sendo mais comum em mães que levam epidural)
- alguém falou e estou apenas a corroborar a informação: os partos são muito mais rápidos sem epidural. às vezes as mamãs dizem "ainda bem que levei epidural, o parto demorou x horas, e eu não ia aguentar tanto tempo de dores". O que ninguém lhes diz é que se não tivessem levado epidural o x de horas tinha sido menor.
- Last, but not least,
"A dor de parto não é patológica, é fisiológica. "

Parece-me que há algumas incorreções, pois os fármacos usados na epidural não atravessam a placenta, nem são excretados no leite materno.
Nunca assinei qualquer termo de responsabilidade relativamente à utilização de epidural, nem nenhuma das minhas amigas, nem as colegas de puerpério...
A questão da diminuição do ritmo cardíaco, ou da oxigenação do sangue tem a ver com a reação do bebé ao que se passa no corpo da mãe, e está pode sofrer uma queda de pressão sanguínea, motivo pelo qual é monitorizada continuamente, por forma a resolver este problema caso surja.
Muitas vezes o parto até é mais rápido, pois a mulher descontrai, e as contrações são mais efetivas...
Admito que poderá, em determinados casos, atrasar a dilatação (em regra quando é dado prematuramente), ou o período expulsivo (se a mulher não colaborar), mas se estiver exausta das dores, ou se não souber como fazer força, é provável que esse atraso se verifique.
Quanto à existência de contraindicações, ou eventuais efeitos secundários, de facto existem, mas tem que ser ponderados caso a caso. Admitindo que com a dor, a mãe já não consiga colaborar com o seu corpo, ao resistir ela vai atrasar o trabalho de parto, e aí os riscos de complicações também aumenta....
Quando à questão da dor ser fisiológico e não patológica, só significa que a causa da dor não é patológica, e que uma pessoa pode-se focar na ideia que a cada momento está mais perto de ter o seu bebé, mas tirando isso, é dor.... e sendo dor é extremamente subjetiva, há quem se sinta capaz de a suportar, e há quem não se sinta....
Há casos em que não afeta negativamente a vivência do parto, e a vinculação ao bebé (e até poderá ajudar), e casos em que não será assim.
Não sou defensora da administração da peridural a todas as parturientes, mas da possibilidade de cada uma escolher o que quer, e da possibilidade de mudarem de opinião...
Quando se pretende procurar informação, o melhor é evitar extremos, ou corremos o risco de conhecer apenas uma leitura de dados e estudos, que acabam por falhar o rigor científico. A organização mundial de saúde tem alguns relatórios, do meu ponto de vista, mais isentos, mas não estão disponíveis em português (mas como disse, não são adeptos, por sistema, de procedimento....).

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Ora eu passei pelas duas coisas. Parto com epidural e parto sem epidural (sem nadinha!). Se fosse ter um próximo parto escolheria conscientemente sem epidural. Doeu? Ó Deus como doeu! Ainda por cima foi indução e depois de uma cesariana o que faz com que as dores sejam terrivelmente maiores! Valeu a pena? Ó se valeu! Foi super rápido, aconteceu tudo de forma muito natural e rápida. Senti tudo e fui eu e o meu bebé que fizemos tudo. Estava consciente de tudo no meu corpo. Era o meu corpo que comandava e eu sentia quando tinha que fazer força e fazia à seria. Foi um parto doloroso mas bonito e mal ele saiu estava pronta para outra! Não fiquei com dores extremas ou tive que ficar deitada, não tive de ser algaliada, pude levantar-me logo sem problema. Foi muito mais simples que no primeiro parto.
O primeiro levei epidural. Ela não pegou bem e portanto senti grande parte das dores na mesma. Não sei dizer especificamente porquê mas não gostei da experiência. O parto acabou em cesariana não por culpa da epidural, claro, e tive de levar anestesia geral. Fiquei com dores no sítio do furo da agulha. Sentia dores literalmente no osso. Mas lá está, eu tenho um problema de coluna e acho que ela foi mal dada por causa disso.

As experiências são todas diferentes e depende de mulher para mulher.

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Sofiadobosque escreveu:
So algumas noções que acho que nao foram faladas ainda:
- a Epidural é um medicamento no verdadeiro sentido da palavra. Durante a gravidez há uma preocupação tremenda em não tomar medicamentos que possam fazer mal ao bebé, mas depois chega à hora do parto, e é a loucura total, e parece que vale tudo para aliviar a mãe, sem sequer pensar que o bebé ainda está ligado à mãe, e ainda recebe tudo o que ela tomar.
- a Epidural precisa de um termo de responsabilidade. Pensem nisso. Ninguém assina um termo de responsabilidade pra tomar um brufen, mas assinam pra tomar uma epidural.
- a epidural tem SEMPRE consequencias. Quadno se falam de sequelas, as mamãs pensam semrpe naquelas histórias de pessoas que ficam paralisadas (que são reais!). Mas isso é um efeito raro, e lá está, só acontece quando corre mal. O problema é que as mamãs acham que quando corre bem, não há nenhum problema, e não é bem assim. A epidural vai SEMPRE ter efeito sobre o bebé. O bebé nasce com o registo cardíaco mais baixo que o normal, quando a mãe leva epidural. A capacidade respiratoria diminui tambem, muitas vezes tem que ser levado pra fazer oxigénio. Não quer dizer que nao possa acontecer num aprto natural, mas a probabilidade disso acontecer aumenta escandalosamente quando a mãe leva a epidural, precisamente porque é um efeito secundário da mesma.
- A epidural aumenta em 70% a probabilidade de ter que usar fórceps ou ventosas, e manobra de kristeller (quando fazem força na barriga pra empurrar o bebé). Basicamente porque há só dois intervenientes verdadeiramente essenciais no parto: a mãe que está a parir e o filho que está a nascer. Com a epidural a mãe deixa de fazer a parte dela, completa ou parcialmente. O bebé tem que fazer mais esforço, e acaba por ter que ser "auxiliado". Há quem pergunte porque razão uma mãe do século 21 quer parir com dor. Eu quero parir com dor, porque eu não quero que o meu bebé tenha que ser agarrado por fórceps e puxado À força para fora. Eu escolho que o desconforto seja meu em vez de ser o meu bebé a ter o desconforto. Há quem diga que na altura é violento para o bebé, mas depois ele esquece. As mães também esquecem as dores. (nota: a manobra de kristeller é considerada violência obstétrica em muitos países. Menos em portugal, onde é habitual fazê.lo, sendo mais comum em mães que levam epidural)
- alguém falou e estou apenas a corroborar a informação: os partos são muito mais rápidos sem epidural. às vezes as mamãs dizem "ainda bem que levei epidural, o parto demorou x horas, e eu não ia aguentar tanto tempo de dores". O que ninguém lhes diz é que se não tivessem levado epidural o x de horas tinha sido menor.
- Last, but not least,
"A dor de parto não é patológica, é fisiológica. "

Não tenho pachorra para esta conversa "naturalista" que implica que só se está bem se a mãe sofrer tudo o que a natureza impõe, sem nenhum alívio. Parece presumir que, se prescindíssemos de medicamentos e intervenções médicas, estaríamos muito melhor. Não. Estaríamos com taxas de mortalidade materna e infantil que nem nos passam pela cabeça e as mulheres sujeitas a sofrimentos absolutamente desnecessários. Para mim, é a conversa da maçã de Eva com outra roupagem: temos de parir com dor, caso contrário não estamos verdadeiramente a ser boas mães. Se quer sentir as dores de parto todas, força, está à vontade. Mas não invente inconvenientes e contra-indicações. O parto já é suficientemente doloroso. Tudo o que vier para aliviar as mães, para mim é bem-vindo e não me interessa minimamente se a dor é "patológica" ou "fisiológica". É dor e ninguém deve sofrer desnecessariamente

Jomosian -
Offline
Desde 23 Out 2016

Bem, vamos ver se sempre não toma a epidural! Na "hora h" logo vê, mas note q toda essa conversa é capaz de "ir por água abaixo"...

N sei se fui eu q tive muita sorte ou as outras muito azar.
Eu levei epidural estava com 2 ou 3 dedos de dilatação e deixei logo de sentir dores.
Aos 8/9 dedos a minha médica disse q me ia dar uma epidural diferente, de forma a poder sentir as contrações e, consequentemente, fazer força.
Assim aconteceu, n foi nada como muitas pessoas dizem, q a mulher já n tem vontade de fazer força etc! Tive imensa vontade e consegui fazê-lo muito bem!
Eu acho q fiz força apenas umas quantas vezes e já tinha o bebé cá fora.
Uma vez mais, desfazendo o "mito", n foram precisos fórceps ou ventosas.
O meu filho nasceu com um Índice de Apgar de 9/10/10 e a minha médica disse q fiz tão bem força q nem parecia ser o 1o filho.

Se tiver um 2o, nem vou considerar a hipótese de n levar epidural!

ClaraMiguel -
Offline
Desde 03 Nov 2013

Jomosian escreveu:
Bem, vamos ver se sempre não toma a epidural! Na "hora h" logo vê, mas note q toda essa conversa é capaz de "ir por água abaixo"...
N sei se fui eu q tive muita sorte ou as outras muito azar.
Eu levei epidural estava com 2 ou 3 dedos de dilatação e deixei logo de sentir dores.
Aos 8/9 dedos a minha médica disse q me ia dar uma epidural diferente, de forma a poder sentir as contrações e, consequentemente, fazer força.
Assim aconteceu, n foi nada como muitas pessoas dizem, q a mulher já n tem vontade de fazer força etc! Tive imensa vontade e consegui fazê-lo muito bem!
Eu acho q fiz força apenas umas quantas vezes e já tinha o bebé cá fora.
Uma vez mais, desfazendo o "mito", n foram precisos fórceps ou ventosas.
O meu filho nasceu com um Índice de Apgar de 9/10/10 e a minha médica disse q fiz tão bem força q nem parecia ser o 1o filho.
Se tiver um 2o, nem vou considerar a hipótese de n levar epidural!

A mesma coisa (quase). Levei epidural, fiz força quando me disseram para fazer (porque efectivamente não sentia as contracções), em 5 minutos a minha filha nasceu sem qualquer recurso a forceps ou ventosas, com apgar 10, sem qualquer necessidade de oxigénio ou alterações no ritmo cardíaco. Nem a médica pensava que fosse ser um parto tão rápido por ser a primeira filha.
Eu tive consulta com um anestesista que me explicou o que era epidural, me avaliou as costas para garantir que eu a poderia receber, e nunca me foi falado dos riscos para com o recém-nascido. Nem nas aulas de parto. Nem nas minhas pesquisas.

Eu acho muito bem que quem quer ter parto natural o tenha (e que sofra o menos possível). Mas não me faz sentido nenhum que uma mulher que não queira ter dores, evite uma epidural. Para mim, é quase como ir arrancar um dente sem anestesia.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Sim, temos sempre de dar o nosso consentimento ao levarmos a epidural. Eu na altura até me tinha atirado da janela só para não sentir mais dor. Aguentei (que remédio) 8 horas de dor, mas sejamos sinceros preferia não as ter sentido e hoje teria outra visão do parto (esta foi sem dúvida a parte pior e se puder ser evitada que o seja). Eu nessas horas de agonia tive pensamentos e formas de acalmar a dor que também não devem ter sido benéficos para o bebé. Tive pensamentos dos quais não me orgulho, mas dor é tão inimaginável, que ainda bem que as aguentei sozinha e não tinha o companheiro por perto, porque não ia ser bonito. A partir do momento em que levei a epidural até à hora do parto parecia outra. O parto decorreu relativamente rápido e foi com recurso a ventosa, mas não associo isso ao facto de ter levado anestesia.

L_ou_R2015 -
Offline
Desde 22 Nov 2014

Subscrevo as palavras da Kelly e posso dar o meu exemplo.

Dois partos normais com epidural, nunca assinei nenhum termo de responsabilidade. No meu primeiro filho, estive 2h na sala de partos. Na segunda filha, entrei às 9:30, levei epidural e ela nasceu às 10h. Ambos nasceram com índice de apgar 9/10/10 e mamaram nos primeiros minutos de vida. Sem recurso a forceps ou algo parecido. (Foi num hospital privado)
Não tive dor, nem deixei de sentir as pernas. Tenho fotos com os 2, acabadinhos de nascer, em cima de mim e estou com um sorriso radiante. Pos parto sem qq complicação. Acho que melhores experiências de parto, são muito difíceis. Sorriso
E n é isto q queremos guardar de recordação dos primeiros minutos com os nossos bebés? Eu achei q sim, por isso disse sim à epidural e n me arrependo minimamente.

Positivo: 24 Dezembro 2014
2º Positivo: 20 Novembro 2016

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

L_ou_R2015 escreveu:

Dois partos normais com epidural, nunca assinei nenhum termo de responsabilidade.

Pode ter sido por ser privado que não teve de assinar nada. Eu assinei, e sem isso, não a poderia levar.

Jomosian -
Offline
Desde 23 Out 2016

Pois, talvez. Eu tive no privado e tb n assinei nada.

Ana Rute Santos -
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Desde 04 Abr 2012

Eu tive que assinar, no público. Não queria levar, mas, como foi induzido, não me aguentei. Mas correu muito bem. A partir do momento em que levei epidural, fiz a dilatação num instante. Senti tudo, mas sem dor e, para além da episiotomia, não foram necessárias "ajudas".

Rui Balio -
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Desde 31 Maio 2017

Bem eu tive dois partos induzidos e digo no meu primeiro parto eu disse que não queria epidural e a medica no bloco disse eu preferia ter 10 filhos com epidural do que 1 sem e sim o meu primeiro parto foi 5 estrelas já o segundo não me deram epidural direito e sofri bastante

Sobre Rui Balio

Anabela balio

Mamon. -
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Desde 06 Dez 2016

Eu estou de acordo com a Sofia do bosque
Não levei epidural no primeiro parto por opção e foi maravilhoso e rápido.
Do segundo parto implore a epidural porque foi induzido e precisamente as dores não são naturais e são descontroladas e insuportáveis, mas não conseguiram ao fim de me espetar em à agulha montes de vezes acertar com o sítio e acabei por não a receber...
E sim fizeram me assinar termo de responsabilidade

Sobre Mamon.

Uma filha e um filho lindo, agora em preparações para a terceira viagem <3

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