Dormir das 21 horas até de manhã | De Mãe para Mãe

Dormir das 21 horas até de manhã

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5 mensagens
Arwen26 -
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Desde 26 Jun 2013

Meninas boa noite.
Então é assim, já não é a primeira vez que vejo as mamãs escreverem que os filhotes dormem das 21 horas até as 7 da manhã. A pergunta é: Como conseguem isso?
O meu Gabriel tem 7 meses e só dorme depois da mama da meia noite e depois tenho que o adormecer ao colo e costumo demorar até a 1:30 e ele acorda as 7 ou 8 da manhã.
até fazer os seis meses depois do leitinho da meia noite era só colocá-lo na cama que ele adormecia sozinho. Agora só quer colo para dormir e hoje andou rabujento por colo o dia todo. Só dormiu um pouquinho depois de almoço. se o punha no parque berreiro... Dei banho as 19.30, mamou e adormeceu, meia hora depois acordou, como não sossegava peguei nele um bocadinho e adormeceu novamente mas quando o ia pousar na cama desata a chorar... não dormiu nada estou desde então a tentar que durma e nada.
era um bebé tão sossegado e risota e agora virou rabugento Triste

orquideafranco -
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Desde 19 Jan 2009

Eu nao fazia nada de mais desde doa 3 meses que comecou a dormir das 20h as 8h e depois bebia o leite e voltava a dormir ate as 11/12 h hoje em dia dorme das 21h as 8h da mamnha, e dorme uma boa sesta , o pediatra dizia que era muito bom pois comia bem e descansava bem que era importante para o desenvolvimento, desde que nasceu fizemos para que tivesse uma rotina, entao sempre dormiu no berco dele e nunca adormeceu no colo , muito raro mesmk porque notamos que ele dormia melhor adormwcwndo sozinho na cama dele.. Tambem acho que tem a ver com o genero do bebe se e mais calmo ou agitado.. Hoje continua calmo e acho que foi memso fa rotina que lhe demos, pois notamos que ele nao gosta que as coisad sejam muito diferentes no dia a dia...

❀Afilhada da bolacha_maria,❀ Adri_83-Duas❀ madrinhas lindas
❀Madrinha da Bolacha_Maria , micas84, steff ❀ Sorriso
❀positivo a 12.10.2011

Arwen26 -
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Desde 26 Jun 2013

Pois, até aos 6 meses era assim:
Acordava as 7 da manhã - mamava - dormia de seguida
acordava de novo as 10 da manha - mamava
ao meio dia mamava e depois dos seis meses é sopa + carne + fruta
Dormia depois de almoço
Acordava as 15 horas - mamava - depois dos 6 meses introduzi a papa
(as vezes dormia outras vezes não.
as 17 horas mama - tanto podia dormir como não
às 19 ou 19:30 banho e mamava (agora com 7 meses como sopa + peixe + fruta.
as 22 horas mama de novo. Umas vezes dorme de seguida outras não
à meia noite mama de novo e depois adormecia ( agora tenho que adormecer ao colo ou nem eu durmo nem ele)

Sempre dormiu na cama de grades, era só colocá-lo lá e dormia ( teve cólicas dos 1,5 mês aos 3 meses. Mas depois das cólicas passarem sempre dormiu sem colo, apenas com a estrelinha musical ou o mobile que também tem música.
Mas depois dos seis meses que não adormece sozinho, vira-se e revira-se, senta-se, atravessa-se, rabuja.... e tenho mesmo que lhe pegar se não ninguém dorme.

Só saída desta rotina quando tinha que ir ás compras ou iamos jantar ou almoçar aos meus cunhados, mas sempre estive em casa á meia noite que era a hora dele costumar dormir.
Ele nasceu a 28 de março e nem em pleno Agosto saí com ele á noite e avisei log os meus cunhados disso, pois eles iam sempre tomar café á pastelaria e eles fumam e nem sempre respeitam. Quando estava grávida mudei muita vez de sitio por casa do tabaco. Em casa deles iam sempre á rua.
Mas via muita coisa lá na esplanada bebés de 3 meses mal vestidos e ao pé de fumo e não queria de todo isso para o meu. Espero que seja uma fase.
A minha mãe que mora no andar de baixo ouve-o chorar e passou a chatear-me que não é normal que já devia pelo menos dormir desde as 22 horas... Que sou eu que me deito tarde etc... e já me ando a fartar, mas só lhe digo: se ele tem fome e acorda dou-lhe mama ou se não consegue dormir antes da hora que ele costuma não tenho culpa.
Mas começa a cansar, o meu marido trabalha por turnos e quando tem que ir trabalhar de noite quando chega de manhã tem que ir dormir para o outro quarto ou não descansa. Mas o pior é quando entra as 5 da manha e o miúd só deixa dormir lá para a 1 da manhã...

brisa-clara -
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Desde 09 Jan 2012

Eles são todos diferentes, têm personalidade própria. Mas essa mudança "cheira-me" a dentinhos a caminho.

Magnum -
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Desde 24 Maio 2012

Está na fase da ansiedade da separação.. Cada vez que o deixas ele acha que já não vais voltar nunca mais, então chora imenso.
É apenas isso, uma FASE, passa!
Deixo um texto para entenderes melhor

Ansiedade de separação

A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.

É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. (5)

O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.

Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais, por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.

O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema de angústia de separação.

É importante entender que o período "crítico" de desenvolvimento emocional e social ocorre nos primeiros 18 meses da criança. A parte do cérebro que regula as emoções, a amídala, é formada cedo de acordo com as experiências que o cérebro recebe. O desenvolvimento de um vínculo emocional, empatia e confiança, e todos os aspectos da inteligência emocional fornecem o fundamento para desenvolvimento de outros aspectos emocionais conforme a criança cresce. Então, nutrir emocionalmente e responsivamente o bebê é importante para que a criança aprenda empatia, felicidade, otimismo e resiliência na vida.

O desenvolvimento social, que envolve auto-consciência e capacidade da criança de interagir com outros, também ocorre em etapas. Por exemplo, compartilhar brinquedos é algo que um cérebro de uma criança de 2 anos não está completamente desenvolvido para fazer bem! Então não se zangue com seu filho menor de 2 anos que não quer dividir os brinquedos. Esta capacidade social é mais comum e positiva em crianças maiores de 3 anos.(6)

Então, se se a mãe tiver que se afastar do filho pequeno para trabalhar ou por outro motivo, muito carinho, conversa, paciência e coerência nas atitudes são necessários para que ele continue tendo confiança nela e supere esse período de crise. É também muito importante certificar-se que o bebê criou um vínculo afetivo com o outro cuidador. (7)

Alguns estudos detectaram alterações a longo prazo do eixo Hipotálamo-Hipófise- Adrenal do cérebro infantil devido a separações curtas, quando a criança fica aos cuidados de uma pessoa desconhecida. Esse sistema de resposta ao estresse é fundamental para nossa capacidade de enfrentar bem o estresse na vida adulta é muito vulnerável aos efeitos adversos do estresse prematuro. (8)

Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”, o que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos, pois livrar-se do bebê ou não consolá-lo (durante o dia ou a noite, quando choram ou pedem mais mamadas ou colo do que o usual) pode resultar em efeitos adversos permanentes no cérebro da criança. Ela pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro, podendo resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. (9).

Algumas idéias práticas para reduzir a Angústia de Separação no seu bebê estão no artigo prévio sobre retorno ao trabalho e sono do bebê (link: http://guiadobebe.uol.com.br/retorno-ao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-f...), como praticar separações rápidas e diárias, evitar a transferência de colo para colo e entender a ansiedade de separação como um sinal positivo.

Além disso, nessa fase, procure passar todo tempo possível com seu bebê, principalmente se trabalha fora. Separe os momentos logo após o reencontro do dia de trabalho para ter dedicação exclusiva a ele. Sente confortavelmente, faça contato olho no olho, amamente, interaja com seu bebê. Você pode estar cansada e estressada depois da longa jornada de trabalho, mas se conseguir um pouco de energia para receber seu bebê com alegria, você também se sentirá melhor após alguns minutos de uma reconexão significativa. Somente depois pense no jantar, no banho e outros afazeres. Considere promover proximidade na hora de dormir se suspeita que o bebê tem acordado mais a noite por estar passando por um pico de ansiedade de separação.

Sobre Magnum

Magnum
Aborto em 11/2012; princesa 22/12/2013 com 36 semanas, RCIU, 2.210kg e 43cm -> mulher da minha vida!!!
Fabianne e Samurai <3 família virtual
Lojinha (testes de gravidez/ovulaçao, sacos para LM) http://demaeparamae.pt/vendo/loja/magnum