Doação de Ovócitos - Genética | De Mãe para Mãe

Doação de Ovócitos - Genética

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16 mensagens
MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Olá! Não sei se a questão da genética é importante relativamente a este tema, no entanto, andei a investigar e acabei por ir parar ao site da Associação Portuguesa de Fertilidade onde referem o seguinte:

"Na doação de ovócitos efectua-se um emparelhamento físico e genético entre a dadora e a mulher infértil, de modo a serem os mais iguais possíveis: etnia, grupos sanguíneos ABO/Rh, estatura, cor de pele, cor dos cabelos e cor dos olhos.

O emparelhamento entre as características da dadora e as da paciente do casal permite actualmente uma igualdade de 70% entre os genes maternos e os da dadora.

. Como o contributo materno para o bebé é de 50%, o ovócito doado leva 50x70=35% de genes maternos e 15% de genes externos. Se juntarmos os 50% do contributo paterno, dá um bebé com 85% (35%+50%) de identidade genética dos pais e só 15% de genes exógenos (que ficam limitados aos orgãos internos, e que não interferem nem aspecto físico nem no tipo de sangue).
"
Será verdade? Sei de outros artigos que li, que a mãe (recetora) tem muita influência de como o bebé irá ser, fisica e psicológicamente. Só não sabia que as parecenças podiam ser tantas...

Gostava de ter a vossa opinião.

Obrigada

Sheepelgirl -
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Desde 01 Mar 2016

A minha leitura de referência tem sido mesmo essa da APF.

É claro que os centros médicos tentam emparelhar o máximo possível com a receptora e sinceramente (e caso tenhamos que avançar para esta situação) os 15% não nos assustam em nada. E nem é pela questão da parecença...

2016 - AMH 0,7/2018 - AMH 0,45
2016/ICSI (-): 1 embrião 3D/4 células
2017/02 - GN - GQ (a esperança deste positivo!)/2017/ICSI – 2ª GQ: 1 embrião 3D/5 células
2019/01 - lista de espera OVODOAÇÃO
2019/03 - GN - 1º BETA 716 - 2º BETA 774 - não evoluiu Triste
A luta pelo nosso sonho continua! <3

MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Sim, Sheepelgirl, sou da tua opinião. Não me preocupam minimamente.

Sheepelgirl -
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Desde 01 Mar 2016

Aliás, o que nos preocupa mesmo é a clínica para onde avançamos. Essa parte é que me deixa completamente confusa.

2016 - AMH 0,7/2018 - AMH 0,45
2016/ICSI (-): 1 embrião 3D/4 células
2017/02 - GN - GQ (a esperança deste positivo!)/2017/ICSI – 2ª GQ: 1 embrião 3D/5 células
2019/01 - lista de espera OVODOAÇÃO
2019/03 - GN - 1º BETA 716 - 2º BETA 774 - não evoluiu Triste
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MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Mas porquê? Estão indecisos? Nós ainda não estamos nessa fase. Iremos avançar para doação de ovócitos caso o tratamento que irei fazer em Setembro não resulte..
Relativamente às clínicas, estava a pensar na Maló ou na IVI...

Sheepelgirl -
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Desde 01 Mar 2016

Estamos indecisos também por essas duas...

Estamos à espera que nos chamem para o último tratamento a que temos direito no público. Mas é algo que já está pensado devido ao desenvolvimento dos outros tt.

2016 - AMH 0,7/2018 - AMH 0,45
2016/ICSI (-): 1 embrião 3D/4 células
2017/02 - GN - GQ (a esperança deste positivo!)/2017/ICSI – 2ª GQ: 1 embrião 3D/5 células
2019/01 - lista de espera OVODOAÇÃO
2019/03 - GN - 1º BETA 716 - 2º BETA 774 - não evoluiu Triste
A luta pelo nosso sonho continua! <3

Cookie2014 -
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Desde 08 Out 2014

Eu não acredito muito na versão da Associação Portuguesa de Fertilidade.
A dadora seguramente interfere um pouco mais do que isso e penso mesmo que interfere nas características físicas do bebé. No entanto, uma coisa é certa: O sangue que corre nas veias do bebé é nosso. O rna também. Portanto em algo nós contribuímos. Sinceramente compreendo a preocupação mas para mim tudo isso ficou para segundo plano. Não penso nisso. Amo o meu filho tal como ele é. Isso acaba por ser um pormenor.

Trombofilias hereditárias: F13A1; F2, FGB, MTHFR, PAI-1.
Abril-dezembro 2015: Ferticentro: 1 Fiv + 2 FivDo, 3 negativos.
Janeiro 2016: IVI, Lisboa.
Junho 2016: 1ª TEC Fiv DO;gravidez não evolutiva
Julho 2016: 2ª TEC 28/07. Beta 08/08: 373 (+); beta 10/08: 937 (+)

MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Sim Cookie2014, também considero pormenores Sorriso e também acho que realmente eles estão a ser bastante ótimistas...
Vou fazer masi uma tentativa em Setembro e depois disso, vamos partir para o plano B, a doação.

Cookie2014 -
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Desde 08 Out 2014

Muito boa sorte:-)

Trombofilias hereditárias: F13A1; F2, FGB, MTHFR, PAI-1.
Abril-dezembro 2015: Ferticentro: 1 Fiv + 2 FivDo, 3 negativos.
Janeiro 2016: IVI, Lisboa.
Junho 2016: 1ª TEC Fiv DO;gravidez não evolutiva
Julho 2016: 2ª TEC 28/07. Beta 08/08: 373 (+); beta 10/08: 937 (+)

MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Obrigada! Sorriso

Ella_89 -
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Desde 24 Jun 2017

Meninas que estão com dúvida entre a genimed é a Ivi, eu tive exatamente a mesma dúvida, marquei consulta nas duas, a primeira foi na genimed fui adorei e fiquei. A médica foi super direta e atenciosa, eu já estava ciente da necessidade de ovodoação mas ela calmamente e de forma muito segura falou comigo sobre isso, explicou me está questão das percentagens até que ponto é meu e basicamente são só detalhes mesmo, será meu filho e do pai dele não existe outra mãe. E a perspectiva dela de timings é óptima, também porque ela diz que as minhas características são as comuns e assemelham se muito a das espanholas, e também permitem o pagamento parcelado 50% quando vou ver se o útero tá preparado e os outros 50% quando o noivo for lá deixar o material dele para a fecundação. Por experiência aconselho a Malo-genimed, ainda não tive o meu positivo mas o atendimento e assertividade foi positivo.

Boa sorte, e espero que consigam os positivos logo logo

Leoa com garra -
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Desde 23 Out 2018

"Do ponto de vista genético, é interessante que todas as pessoas saibam que 99,9% dos nossos genes são idênticos. Isto significa que as diferenças que vemos ao nascimento entre uma criança e outra não dependem só de ela ter genes específicos herdados da mãe ou do pai; mas da influência importante dos efeitos do ambiente que determinam como será expresso o código genético.

Em outras palavras, o DNA (ácido desoxirribonucleico) não é o único responsável pelas características do ser humano e, independente da origem do óvulo, são fundamentais para formação e desenvolvimento do novo ser, os efeitos do ambiente como o útero, a irrigação sanguínea, a nutrição e até mesmo o modo "como a futura mãe pensa". Tudo isso pode afetar a expressão dos genes do embrião.

Os genes podem se expressar ou permanecer adormecidos, dependendo de sinais provenientes do exterior da célula. Nosso código genético possui verdadeiras "chaves de liga/desliga", que ativam ou inativam a ação dos genes. Quem determina quais genes serão ativados ou não é o ambiente, ou o que chamamos de fatores epigenéticos.

A expressão dos genes começa no útero. A mulher grávida, com seu útero representando o meio ambiente, é responsável pela forma como os genes do bebe serão expressos. Esta fase inicial da vida, as primeiras 40 semanas ou mais, começam a moldar as características da criança ao nascer."

Leoa com garra -
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Desde 23 Out 2018

"O ambiente, no caso de uma gestação, é o útero da mulher. Assim, tudo o que ocorrer durante a gestação pode influenciar na ativação ou inativação de genes do futuro bebé. Dessa forma, uma criança nascida do útero de uma receptora será emocionalmente, fisicamente e psicologicamente diferente do que se a mesma criança fosse concebida no útero da doadora do óvulo. Um bebé concebido de um óvulo doado recebe as "instruções" sobre a expressão dos seus genes da mulher que o carrega. Em outras palavras a mãe que gesta influencia na epigenética do seu filho.

O útero assume muito mais do que o papel de uma incubadora e o desenvolvimento do feto dependerá em tudo do corpo da mulher que o carrega: o oxigênio, os nutrientes, a excreção de fluidos, o estilo de vida, o uso de hormônios, exposição a agentes, a alimentação e a forma como tudo isso é ofertado irá influenciar diretamente a ativação e expressão gênica do embrião. Assim, a receptora determina, sim, como será seu filho até em nível genético!  A criança que nasce será física e emocionalmente diferente da mulher que o doou. Em outras palavras, a mãe que gesta influencia quem a criança será e assim, em nível genético, é seu filho.

Talvez o maior mito que envolve a gravidez diz respeito ao fato de que o útero seria simplesmente uma incubadora. Nada poderia estar mais longe da verdade. O aspecto mais importante de todas as gestações - incluindo a decorrente de doação de óvulos - é que o crescimento de cada célula do corpo do feto em desenvolvimento é construído a partir do corpo da mãe grávida. O tecido de revestimento do seu útero (o endométrio) irá contribuir para a formação da placenta. O feto usará proteínas de seu corpo: seu cálcio, seus açúcares, nitratos e fluídos. Assim, você não é passiva neste processo.

Portanto: a receptora determina como será seu filho."

MomyS -
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Desde 28 Abr 2017

Obrigada Leoa com Garra Sorriso

Entretanto estou a fazer a preparação para a doação de ovócitos... Vamos lá ver como corre!

Beijinhos Sorriso

Leoa com garra -
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Desde 23 Out 2018

Depois conta como correu , há uma forte possibilidade de também ter que recorrer à ovodoação para realizar o sonho de sermos papás e confesso que este estudo deixou-me um pouco com o coração mais tranquilo , agora com calma, é falar com o nosso médico e ver se aconselha alguma clínica que faça esse tratamento .
Beijinhos e boa sorte , vai correr bem 😚

bolinha_75 -
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Desde 31 Out 2014

Leoa com garra adorei o teu testemunho, encheste-me o coração

De facto eu fiz na maló ginemed, adorei a médica e tive a sorte de os dois embriões terem evoluido , em D3.
Na altura pediram-me fotografias recentes e de quando tinha vinte e poucos que era a idade da dadora. também pediram doenças genéticas, dados biométricos etc etc
agora um pormenror tão bom: tenho um sinaleco na perna e não é que a minha princesa nasceu com um sinal no mesmo sitio? ahahhah
e é super parecida comigo (toda a gente diz looll, nao sou eu que digo)

Sinceramente tambem acho que o feito dela é muito parecido com o meu (que é nada facil Sorriso ), já o menino é todo pai

JAN17 - 30jan _849 , é o meu nr da sorte. Obrigada Deus! São 2!!! Felicidade a dobrar!