Divisão de despesas de renda de casa | De Mãe para Mãe

Divisão de despesas de renda de casa

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15 mensagens
Teresa Alexandr... -
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Desde 12 Dez 2017

Tenho 2 filhos (com guarda partilhada) e vivo com uma pessoa sem filhos. Quando fomos viver juntos, eu e os meus filhos fomos para a casa onde já habitava essa pessoa. A nossa entrada na casa não implicou qualquer despesa adicional no que à renda diz respeito. Neste momento, essa pessoa quer que eu pague um valor superior a 50% da renda da casa pelo facto de ter 2 filhos. Não me parece justo uma vez que não existe uma despesa extra na renda pela existência dos meus filhos.
Nas restantes despesas, que implicam um custo maior pela utilização, como despesa de água, gás, eletricidade, eu pago 2/3 uma vez que os meus filhos estão metade do tempo connosco e como são 2, acabam por contabilizar como se vivesse só 1 a tempo inteiro.
Gostaria de saber a vossa opinião. Obrigada

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

ai o amor....

moon_star -
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Desde 10 Jul 2008

Olá Teresa Alexandra Santos.
Sem saber muitos pormenores e lendo o que escreveu, fiquei a pensar: Porque motivo não quer pagar uma renda? Não vivem em casal? A pessoa já tinha essa despesa com a casa, mas passou a ter mais pessoas em casa e supostamente um apoio na vida. Eu parto do principio que assumindo uma relação e querendo ter uma vida a dois, as despesas são divididas por ambos, independentemente de haver filhos ou não. Ou seja, aqui de uma forma muito simples, nos meus ideais, o seu companheiro ao aceitar uma relação consigo devia logo ter aceite os seus filhos. As despesas da casa (aluguer, agua, gás, eletricidade, etc etc etc) deviam ser partilhadas pelo casal, 50% para cada um.

Sobre moon_star

Abril 2017- queremos ser pais
Outubro 2017- início de treinos
Novembro 2018- encaminhamento consultas de infertilidade
Março 2019- 1ªconsulta de infert.
Maio 2019- 2ªconsulta de infert.: baixa mobilidade de espermatozóides. Encaminhamento FIV.
Dezembro 2019- 1º atraso em 30 ciclos. Será?

suagomes -
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Desde 19 Set 2017

moon_star escreveu:
Olá Teresa Alexandra Santos.
Sem saber muitos pormenores e lendo o que escreveu, fiquei a pensar: Porque motivo não quer pagar uma renda? Não vivem em casal? A pessoa já tinha essa despesa com a casa, mas passou a ter mais pessoas em casa e supostamente um apoio na vida. Eu parto do principio que assumindo uma relação e querendo ter uma vida a dois, as despesas são divididas por ambos, independentemente de haver filhos ou não. Ou seja, aqui de uma forma muito simples, nos meus ideais, o seu companheiro ao aceitar uma relação consigo devia logo ter aceite os seus filhos. As despesas da casa (aluguer, agua, gás, eletricidade, etc etc etc) deviam ser partilhadas pelo casal, 50% para cada um.

Acho que não percebeu bem o que a mãe do tópico desabafou...o que está em causa não é o facto de pagar 50% da renda.....pareceu-me que a Teresa está de acordo em relação a isso, e nas outras despesas até paga mais porque como são três, acabam por (supostamente) consumir mais. Aqui o que está em causa é o facto do seu companheiro querer que pague MAIS de 50% da renda da sua casa por esta pessoa ter dois filhos e aí confesso que já me parece um pouco estranho....estamos a falar de dois menores...e essa divisão tão minuciosa confesso que me faz confusão. Tudo bem que não são responsabilidade dele, mas não sei...acho que tem de haver um pouco de bom senso. A mim fazia-me confusão partilhar a minha vida com alguém que fosse assim tão picuinhas. Mas cada cabeça, sua sentença.

moon_star -
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Desde 10 Jul 2008

suagomes escreveu:

moon_star escreveu:Olá Teresa Alexandra Santos.
Sem saber muitos pormenores e lendo o que escreveu, fiquei a pensar: Porque motivo não quer pagar uma renda? Não vivem em casal? A pessoa já tinha essa despesa com a casa, mas passou a ter mais pessoas em casa e supostamente um apoio na vida. Eu parto do principio que assumindo uma relação e querendo ter uma vida a dois, as despesas são divididas por ambos, independentemente de haver filhos ou não. Ou seja, aqui de uma forma muito simples, nos meus ideais, o seu companheiro ao aceitar uma relação consigo devia logo ter aceite os seus filhos. As despesas da casa (aluguer, agua, gás, eletricidade, etc etc etc) deviam ser partilhadas pelo casal, 50% para cada um.

Acho que não percebeu bem o que a mãe do tópico desabafou...o que está em causa não é o facto de pagar 50% da renda.....pareceu-me que a Teresa está de acordo em relação a isso, e nas outras despesas até paga mais porque como são três, acabam por (supostamente) consumir mais. Aqui o que está em causa é o facto do seu companheiro querer que pague MAIS de 50% da renda da sua casa por esta pessoa ter dois filhos e aí confesso que já me parece um pouco estranho....estamos a falar de dois menores...e essa divisão tão minuciosa confesso que me faz confusão. Tudo bem que não são responsabilidade dele, mas não sei...acho que tem de haver um pouco de bom senso. A mim fazia-me confusão partilhar a minha vida com alguém que fosse assim tão picuinhas. Mas cada cabeça, sua sentença.

Olá.
Realmente fui ler novamente o tópico e tem razão. Entendi que a autora não queria pagar a parte "dela". Mas tem razão, apenas não concorda em pagar mais de metade.
Sendo assim, parece-me que o companheiro quis inquilinos em casa que ajudassem a pagar as despesas e não uma companheira (que por acaso tem filhos). Ora quando se iniciou a relação, a autora do tópico já tinha filhos, portanto o companheiro devia aceita-los como se fossem dele, penso eu. Caso contrário, que "procurasse" uma companheira sem filhos, já que lhe incomoda tanto o gasto dos mesmos, ou alternativamente arranjava inquilinos em que colocava o preço por cada um.
Estando de fora, acho que no lugar da autora, ou o companheiro me aceitava com filhos (e quando digo isto é sem ter que pagar extra por eles) ou então seguia a minha vida longe de uma pessoa dessas.
De uma maneira geral, havendo ou não havendo filhos, a partir do momento em que há uma vida a dois com partilha de casa etc, há que dividir despesas por igual. Ninguém é mais que ninguém. Claro que poderá haver excepções em que um ganha muito mais e se "voluntarie" para pagar mais, ou quando um está desempregado e o outro apoia assumindo as despesas por um período de tempo...mas isso já serão outras questões.

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Abril 2017- queremos ser pais
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guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Não me parece que quem passe a coabitar com um companheiro/a, deva assumir os filhos dele/a como seus, no sentido de se responsabilizar pelas despesas e encargos dessas crianças ou adolescentes - assumindo que existem pais presentes, como é o caso. Mas também me mete muita confusão que se esteja a medir ao milímetro o que cada um paga e se apresentem as coisas desta forma, como está a acontecer com o companheiro da Teresa.
Sinceramente, parece-me que a relação não vai sair imune destas quezílias, e diria mesmo que são o sintoma de que algo não está bem. Se analisarmos friamente, ele até pode ter razão (os filhos ocuparão um quarto só deles, certamente), mas o facto de estar a levantar isso agora...não me parece uma questão isolada.
Quando me juntei com o meu atual marido ele veio viver comigo para uma casa arrendada e depois para uma casa que entretanto tinha comprado sozinha. Os filhos dele estavam connosco em fins de semana alternados e nas férias e nunca essa questão foi levantada. Nunca lhe pedi para pagar metade da renda ou da prestação, ou para fazer as contas às compras de supermercado. Fomos dividindo as despesas, simplesmente - mas a nossa ideia era ficar juntos para sempre, o que felizmente, 20 anos depois, ainda é verdade.

moon_star -
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Desde 10 Jul 2008

guialmi escreveu:
Não me parece que quem passe a coabitar com um companheiro/a, deva assumir os filhos dele/a como seus, no sentido de se responsabilizar pelas despesas e encargos dessas crianças ou adolescentes - assumindo que existem pais presentes, como é o caso. Mas também me mete muita confusão que se esteja a medir ao milímetro o que cada um paga e se apresentem as coisas desta forma, como está a acontecer com o companheiro da Teresa.
Sinceramente, parece-me que a relação não vai sair imune destas quezílias, e diria mesmo que são o sintoma de que algo não está bem. Se analisarmos friamente, ele até pode ter razão (os filhos ocuparão um quarto só deles, certamente), mas o facto de estar a levantar isso agora...não me parece uma questão isolada.
Quando me juntei com o meu atual marido ele veio viver comigo para uma casa arrendada e depois para uma casa que entretanto tinha comprado sozinha. Os filhos dele estavam connosco em fins de semana alternados e nas férias e nunca essa questão foi levantada. Nunca lhe pedi para pagar metade da renda ou da prestação, ou para fazer as contas às compras de supermercado. Fomos dividindo as despesas, simplesmente - mas a nossa ideia era ficar juntos para sempre, o que felizmente, 20 anos depois, ainda é verdade.

Olá guialmi.
Quando me referi a que o companheiro deveria tratar os enteados como sendo seus filhos, estava a referir-me apenas à questão aqui levantada, habitação para os mesmos e despesas de casa. Claro que há despesas escolares, médicos, etc etc etc que poderão ou deverão ser consideradas como despesas dos progenitores apenas.
Agora a questão de um quarto? E se realmente o queria, não devia o companheiro deixar claro ainda antes da mudança? Faz-me mesmo muita confusão esta exigência/pedido depois da mudança. Parece-me ser demasiado picuinhas.
Bem, dei a minha opinião tentando por-me no lugar da autora do tópico e tendo o meu ponto de vista. Independentemente do que acho (a minha opinião não passa disso mesmo), penso que a autora deve falar muito bem com o companheiro, com muita sinceridade e tentar perceber os objetivos de ambos no sentido de encontrarem uma solução que satisfaça os dois.

Sobre moon_star

Abril 2017- queremos ser pais
Outubro 2017- início de treinos
Novembro 2018- encaminhamento consultas de infertilidade
Março 2019- 1ªconsulta de infert.
Maio 2019- 2ªconsulta de infert.: baixa mobilidade de espermatozóides. Encaminhamento FIV.
Dezembro 2019- 1º atraso em 30 ciclos. Será?

Teresa Alexandr... -
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Desde 12 Dez 2017

Obrigada a todas pelas vossas opiniões. A minha questão surgiu apenas porque queria perceber se seria eu que estava a ver as coisas erradamente.
Uma vez mais muito obrigada Sorriso

mamagemelar -
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Desde 29 Ago 2011

Ola mama... posso perguntar por curiosidade o que a levou a aceitar esse tipo de condicoes??? é mesmo por comum acordo que se divida tudo? ate a comida e assim?

Fez se luz no meu coracao a 22\11\2010... Rafaela as 00h10m e Fábio as 00h13m..Minhas vidas!!! Amo vos mto mto Afilhada e Madrinha babada da mnh kerida TWINMUMMY!!!mais uma madrinha e afilhada 5* SUSANA CORVOS mais uma afilhada linda. Sara78_98 . madrinha e afilhada da APIPAS querida!!!

carlabrito -
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Desde 30 Maio 2017

Faz-me confusao essas contas ao centimo!
Se sao uma familia o que interessa se um paga 51% ou outro 49%?

Teresa Alexandr... -
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Desde 12 Dez 2017

mamagemelar, não é de comum acordo. Por mim seria tudo em conjunto mas posso compreender que ele não queira contribuir com as despesas das crianças. Nesse sentido é que foram feitas as divisões da forma que expliquei.
Estou a tentar encontrar uma solução de equilíbrio... É essa a razão

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

A mim parece-me uma divisão justa se a ideia é dividir milimetricamente as despesas. Mas também me faz alguma confusão essa preocupação exagerada relativamente a quem paga o quê. Para mim, numa relação que se pretende que seja para sempre (e gosto de acreditar que quando as pessoas se juntam de forma mais séria, é com essa intenção), as despesas vão sendo dividas conforme "calha" e conforme é mais conveniente em cada momento. Eu e o meu marido até somos casados com separação total de bens, mas isso funciona apenas como um seguro. Enquanto estiver tudo bem como até agora (e espero e acredito sinceramente que seja para sempre, é irrelevante quem paga o quê. Claro que, neste caso em concreto, compreendo que ele não se queira responsabilizar pelas despesas dos seus filhos, mas daí a chegar a este nível de detalhe, acho exagerado...

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Teresa Alexandra Santos escreveu:
mamagemelar, não é de comum acordo. Por mim seria tudo em conjunto mas posso compreender que ele não queira contribuir com as despesas das crianças. Nesse sentido é que foram feitas as divisões da forma que expliquei.
Estou a tentar encontrar uma solução de equilíbrio... É essa a razão

E até que ponto é que esta exigência mexe (ou não) com a vossa relação? Consegue separar as coisas na intimidade dos sentimentos? É que eu não conseguiria e o meu marido (que esteve na sua situação, veio viver comigo tendo filhos) jamais alinharia nessa separação rigorosa de despesas. Aliás, eu paguei sempre a prestação da casa sem lhe pedir um cêntimo...
Diz que paga mais luz, água e gás que ele por causa dos seus filhos. Mas ele, sozinho, não gastaria só 1/3 do valor. Uma sala com uma ou 4pessoas consome o mesmo,por exemplo. Por essa ordem de ideias, a divisão de contas beneficia o claramente.
Mas a questão é sempre uma... essas contas fazem sentido se fossem colegas de casa... Ou se a Teresa fosse inquilina...

agpereira -
Offline
Desde 16 Jan 2014

moon_star escreveu:
Olá Teresa Alexandra Santos.
Sem saber muitos pormenores e lendo o que escreveu, fiquei a pensar: Porque motivo não quer pagar uma renda? Não vivem em casal? A pessoa já tinha essa despesa com a casa, mas passou a ter mais pessoas em casa e supostamente um apoio na vida. Eu parto do principio que assumindo uma relação e querendo ter uma vida a dois, as despesas são divididas por ambos, independentemente de haver filhos ou não. Ou seja, aqui de uma forma muito simples, nos meus ideais, o seu companheiro ao aceitar uma relação consigo devia logo ter aceite os seus filhos. As despesas da casa (aluguer, agua, gás, eletricidade, etc etc etc) deviam ser partilhadas pelo casal, 50% para cada um.

Eu tb penso exatamente assim...

Ana Ruca -
Offline
Desde 28 Ago 2017

Que mesquinho Teresa,antes só que mal acompanhada..ele trata bem os seus filhos ao menos? Para mim nao dava