Olá a todas...desde que o meu filho nasceu que tive de dar tempo na relação com o pai dele devido a divergências, como expliquei noutro tópico. Mas fazíamos intenção de voltarmos um para o outro e eu disse lhe sempre que podia vir ver o filho todos os dias, mas ele só o veio ver de mês a mês e dizia que não vinha ver sempre porque sofria ao ter de se ir embora. Eu cheguei a ir passar o natal e passagem de com a família dele para ele estar com filho que nessa altura só tinha 3 meses. Agora que andamos meio ano em idas e voltas descobri que ele vinha estar comigo como namorados e a dar me esperanças e já tinha outra. Fiquei de rastos, mas sei bem que temos um filho em comum e apesar de estar com raiva dele sei separar as coisas. Só que agora vêm questões à minha cabeça, analisando tudo vejo que inicialmente ele pouco quis conviver com o filho, nunca lhe deu pensão de alimentos, pois ora estava desempregado ora não tinha, e eu nunca fui a tribunal com ele porque gostava e gosto dele e tinha intenções de voltarmos a ser uma família, assim como ele tinha. Agora o nosso filho já chorou até só quando ele o queria levar ao café, não tem muitas ligações com o pai e eu agora não sei o que se vai passar. Ele também sempre disse que nunca iria querer que o nosso filho convivesse com outra pessoa, se eu arranjasse ou ele, pelo menos até falar e ser maior um bocado. Não é que eu queira arranjar já alguém, pois infelizmente apesar de tudo ainda gosto dele, mas é possível ele fazer essa exigência? E como ele à partida também não quer pôr o filho a conviver com a pessoa que está como vai ser? Porque eu não me estou a ver a sairmos os 3 como fizemos até agora, antes de descobrir que ele já tinha outra e vinha ficar aqui como se namorassemos. Agradeço opiniões, obrigada.
Pois é querida parece que deste um tempo a mais :s
Na minha opinião, dar um tempo é uma semana, duas, um mês. . Tudo o que é demais faz mal..
Agora quanto às exigências, nem ele nem tu podem exigir que o filho não conviva com namorada/o do pai/mãe.
No maximo, pode pedir para não o fazer por respeito a si e vice versa. Mas vai do bom senso da pessoa, aceitar ou não. Claro que agora vai ser estranho passearem os 3 é uma situação delicada.
Boa sorte *
Realmente a situação não é a mais agradável. Em primeiro, há que decidir se quer tentar conquistá-lo ou se prefere seguir a sua vida. Se preferir seguir em frente, há que ter atenção aos momentos a dois para não se criarem mais confusões na vossa vida nem no seu coração. Nada impede que passeiem juntos com o vosso filho, se conseguirem ter uma relação cordial ou mesmo de amizade. Mas apenas isso.
Obviamente que ele não pode exigir que não seja apresentado um futuro namorado ao filho. Quanto mais, pode ser algo que ele gostaria mas exigir, nem pensar. E com a vida dele, ele é que decide. Se não quiser que a namorada conviva com o filho, é lá com ele e você nem tem nada a ver com isso. Ele lá terá as suas razões e ele que lide com elas. Mas não a pode obrigar a ter o mesmo comportamento.
Aconselhava-a também a regularizar as responsabilidades parentais de forma a ficar tudo por escrito e claro, no que toca aos direitos e às obrigações.
Não é nada fácil,
eu, embora tenha uma situação muito diferente, pelo menos para já :), também me separei do namorado, ainda antes de saber que estava grávida. São constantes os medos que nos assolam, mas temos de pensar nos nossos bebés e na melhor vida que lhe podermos proporcionar. Se nós estamos bem, eles vão ficar bem*
força e beijinho
MARMAF
Concordo com a ClaraMiguel.
Na minha opinião o melhor é a SaraS perceber quais são os vossos direitos legais para com o vosso filho, e tentar regularizar isso tudo para a SaraS poder defender-se de qualquer eventual problema que o seu ex possa levantar.
Até lá não precisa de revelar ao seu ex nada sobre a sua vida pessoal, que a ele já não diz respeito. Se for preferível, para evitar que ele levante problemas diz que apenas pretende separar-se dele e seguir em frente com a sua vida e de momento não quer pensar em relações com ninguém e apenas focar no filho. Assim que tiver as questões legais esclarecidas para se proteger siga em frente e sê feliz. Ele não tem que a manter como plano B dizendo que não quer ninguém na sua vida ou na do seu filho quando ele próprio está ausente e tem outra.
É claro que ele não pode fazer exigências dessas, foi só mais uma forma que ele arranjou de condicionar a Sara. Já que ele pouco convive com o filho, pode arranjar as namoradas que quiser que o menino não vai ter contacto com elas, já a Sara, que está com ele a tempo inteiro, não pode arranjar um namorado sem que o filho tenha contacto com ele... enfim. Ele parece uma bela peça, do mais manipulador que existe. Afaste-se, não lhe de satisfações sobre a sua vida, ele é pai do menino, não lhe é nada a si, limite as conversas ao bem estar do filho que é dos dois. Se puder entre em contacto com um advogado e oficialize tudo o que estiver relacionado com a guarda e pensão de alimentos. Tenha cuidado e não facilite.
Eu concordo plenamente com tudo o que disseram, principalmente com a Tyta.B
www.omundodaindia.blogspot.com
A minha filha é a minha vida.
Obrigada a todas pelas vossas opiniões que são acertadas. Eu agora tenho de ter uma conversa com ele, primeiro pelo nosso filho para definir o que vamos fazer no futuro e depois sobre nós porque se de facto for verdade tudo o que soube e ele de facto quiser seguir a vida dele ao lado dela eu sigo a minha. Pelo menos o nosso filho já está habituado a ver nos separados, logo não lhe vai custar.