Bem é o seguinte, o meu bebe não tarda vai fazer um aninho e como vou deixar de estar em casa, estou a pensar deixar de amamentar por varias razões, não me julguem porque sempre gostei de dar mama ao meu bebe mas acontece que também estou cansada porque ele ainda me pede para mamar algumas vezes e como não usa chucha faz da mama uma chucha/biberon e eu fiquei com as maminhas mesmo descaídas 
outra das razões é porque fumo, ou fumava... Antes da gravides fumava mais ou menos 1 maço por dia, quando soube que estava gravida deixei de fumar, depois quando ele nasceu voltei a fumar uns 3 cigarros por dia mas comecei a sentir muito peso na consciência e deixei, acontece que as vezes sinto muita falta, mesmo que seja apenas um por semana para "matar a sede" sei que prejudica o meu bebe e se fumo fico a matutar nesse cigarro durante dias, o meu namorado tb fuma o que não ajuda nada, outra das razões é comida com picante que eu adoro mas que evito por causa do leitinho e também porque amamentar me deixa esfomeada, passo o dia a olhar para o frigorifico, é uma fome que as vezes não dá pra controlar, por outro lado, não queria deixar porque apear disso adoro dar-lhe mama, tou super habituada e é muito prático e dá-me muito jeito e sei que ao meu bebe o acalmo muito e que ele tb adora. Deem-me a vossa opinião mamãs, não sei o que fazer :s
Compreendo bem o que sente. Tb eu passei por esse dilema pois no fundo só quem por isso passa é q pode, de uma forma coerente, avaliar a situação.
No meu caso eram gémeos, eu estava já com menos de 50kg e completamente exausta. Entrava cedo ao trabalho (mesmo gozando uma das horas de amamentação ao início do dia) e era um trabalho bastante exigente. Depois era chegar a casa e fazer toda a lide doméstica, comida p eles e p nós, etc.
Por isso cerca dos 12m tb tentei deixar de a amamentar e eles ficaram ambos doentes e fizeram reacção ao leite de vaca. Senti um peso na consciência e ainda consegui prolongar até aos 16 meses mas depois n dava mesmo p aguentar mais e fiz o desmame nos dois meses seguintes.
Conforme o meu pedi (homem de muita experiência diz) amamentar é o melhor q há p mãe e bebé mas só enquanto for bom para os dois. E eu acrescentaria que os bebés n necessitam apenas do leite da mãe mas da mãe. E de uma mãe q esteja bem fisica e psicologicamente para tratar deles, para ter tempo de qualidade com eles.
Por isso só tu poderás avaliar a situação e decidir se paras nesta altura ou não. Mas efectivamente se não estás bem esse será necessariamente um factor de peso a considerar.
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Acompanhem as aventuras e desventuras de uma mamã de gémeos no meu blog: http://TwinMummy.blogs.sapo.pt/ Façam o favor de opinar e MUITO OBRIGADA pelo incentivo!!
Olá Joana....
Tem o nome da minha filhota mais crescida...
Antes de mais, não deixo de reparar na ressalva que faz (sem julgamentos). Ora, para nos julgar já nos bastam as pessoas que vivem à nossa volta, com vínculos mais ou menos próximos; às vezes até a vizinhança nos julga. Estes fóruns de partilha devem servir para tudo menos para julgar as pessoas que aqui se expõe para pedirem conselhos, opiniões ou apenas uma palavra amiga. Não significa isto que devemos comentar cada tópico escrevendo aquilo que a autora gostaria de ler, mas sim deixando a nossa sincera opinião, mesmo que não vá de encontro à opinião da mamã.
quanto ao tema do tópico, nem sequer percebo muito bem porque se culpa. O seu bebé já tem um aninho e, portanto, já deve ter uma alimentação variada. Deve comer sopa, fruta, iogurtes e até alguns alimentos mais sólidos, como batata e arroz. A amamentação com que o priviligiou durante estes 12 meses já deu ao seu bebé os benefícios que teria que dar. Claro que prolongar a amamentação para além dos 12 meses não os prejudica em nada, mas os grandes benefícios ele já obteve.
Por outro lado, a amamentação tem que ser boa para ambos; o bebé não usufrui completamente dos benefícios do aleitamento materno se a hora da amamentação for um sacrifício para a mamã.
O mamilo materno não é uma tetina e tem como função alimentar o bebé de forma confortável e prazeirosa; mas atenção, a função do mamilo termina aí; a mama não é uma chupeta nem deve ser usada como tal. Isso prejudica o bebé, a longo prazo vai criar-lhe um vício que será muito difícil de perder e, para a mamã, constitui um esforço adicional e impossível de manter, pois para além da maternidade, continuamos a ter vida enquanto mulheres; somos mães, mas também esposas, profissionais, e com tarefas domésticas a cumprir. Resumindo, não podemos andar com o nosso bebé agarrado ao peito 24 horas por dia.
Com as novas restrições ao fumo em espaços fechados, nada tenho contra fumadores; no entanto, alerto-a para a sua motivação para deixar de amamentar; não se desligue do peito para se sentir livre para o cigarro; claro que fumar é uma opção pessoal e quem o faz sabe os riscos que corre e os malifícios inerentes ao ato de fumar, mas, se já se submeteu ao esforço para deixar o vício tendo como grande motivação a saúde do seu bebé, continue agora o esforço, tendo como motivação a sua própria saúde. Quanto à comidinha picante... pois, isso para o seu bebé seria terrível.
Eu tenho 2 filhotes e duas experiências de amamentação completamente diferentes; Em ambas fui feliz e os meus filhos também. A Joana, agora com 11 anos, nasceu pequenina mas uma profissional da mama. Agarrou logo bem o mamilo e, até aos 6 meses, foi só o que comeu, salvo umas experiências com a sopa aos 5 meses. aumentava bem de peso, a amamentação era muito fácil e um prazer para nós duas. Aos 6 meses, de uma mamada para a outra, ela decidiu que já chegava e nunca mais pegou no meu peito. Era engraçado porque eu colocava-lhe o mamilo na boca, ela recebia-o de início mas depois abria a boca e empurrava com a língua. Terminou ali. Começou a comer bem a sopa e todos os alimentos que fui introduzindo e leite artificial era mesmo só de manhã.
O Duarte, agora com 2 anos, nasceu grandão e um profissional do sono. Não queria comer por via nenhuma, nem mama nem biberom. Até às 3 semanas foi só descer dos seus 3,9KG e ganhar estava difícil. Eu tinha leite aos litros e o meu peito começava a apresentar sinais de mastite. No centro de saúde bem tentaram mas ele nem queria saber. A solução era retirar com bomba para lhe dar no biberom. BRRR! comprei a bomba, mas olhe, a psicologia aí falou mais alto. eu detestava aquele processo. Retirava o leite pk era mesmo necessário, mas chorava convulsivamente do início ao fim. Até hoje não percebi a minha reação, mas a verdade é que extrair leite com bomba me fazia sentir a pior pessoa do mundo. Então achei que não queria nada daquilo. O meu filho tinha de comer e se não queria o meu peito, mais cedo ou mais tarde iria pegar no biberom. Decidi então que ele iria ser alimentado com leite artificial. Comecei por retirar do peito apenas a quantidade necessária para que a mama não inflamasse e não formasse as terríveis mastites, e a produção foi reduzindo. Dei-lhe pelo biberom todo o leite que retirei, e, quando acabou, entrou o leite em pó. Ao final de 3 semanas o rapaz lá percebeu que comer era uma necessidade e, instalada a rotina, o processo tornou-se fácil e, mesmo via biberom, trocávamos muitos miminhos durante o momento da alimentação.
Em geral os meus filhos são crianças saudáveis, mas o leite materno que a Joana bebeu até aos 6 meses foi provavelmente o grande protetor da sua saúde infantil. Nunca fez gastrointerites, nem bronquiolites, nem nada acabado em it até já ser bem grande. Acho que a 1ª infeção que fez já tinha mais de 3 anos. O Duarte, que nasceu maior e mais robusto, talvez pela falta desse mesmo leite nos primeiros 6 meses de vida, já fez de tudo, desde bronquiolites até uma gastrointerite com direito a internamento e tudo. Será coincidência? Não sei nem nunca vou saber, mas defendo o leite materno (sempre que possível é claro), no mínimo até aos 6 meses e, se possível, até ao 1º ano.
Mamã, já ultrapassou em muito a média das mulheres que decidem amamentar; portanto, se pretende deixar de amamentar, faça-o sem culpa, pois tudo o que nos deixa infeli´z provavelmente não nos faz falta. A culpa fica reservada para quem não cuida dos seus pequenos, para quem os trata com despreendimento ou negligência; não é, com toda a certeza, o seu caso, pois se não se preocupasse não teria publicado este post.
Seja feliz.
SMSantos
Olá de novo...
Esqueci-me de referir que, se optar por deixar de amamentar, opte por um leite adaptado adequado à idade dele. Não introduza já o leite de vaca porque pessoalmente acho prematuro. Mantive leites adaptados com a Joana até aos 2 anos (ela era pequenina; nem sequer tinha percentil); e com o Duarte mantive até aos 18 meses. Coreu bem.
SMSantos
Obrigada mamãs e obrigado principalmente Sónia Maria Santos, como ele é muito de mama e ainda acorda algumas vezes á noite para mamar e dorme comigo e eu já não fumo, decidi deixar de amamentar so quando o leite 'acabar' ou se não der jeito quando voltar ao trabalho mas ate la vou primeiro habitua-lo a cama dele e tentar que ele mame menos á noite para depois quando deixar de mamar não sentir uma grande diferença 
Olá! Acabei de passar pelo mesmo. A minha filha não queria comer. Simplesmente não comia. Até aos 8/9 meses amamentava a 100 por cento. Procurei várias ajudas, aqui no forum, com o pediatra, com a parteira que me acompanhou, li várias coisas... A verdade é que ela só queria mamar, várias vezes, dia e noite. Também não usa chupeta...
Ela continuava a engordar e a crescer bem mas eu já não aguentava mais. Cheguei aos 43 kg (tenho 1.62m) e não aguentava mais acordar de duas em duas horas a noite inteira para amamentar. As vezes acordava todas as horas... ficava meia hora a mamar... Então quando ela fez um ano e com a ajuda da parteira comecei o desmame. Fui eliminando o número de vezes que ela mamava progressivamente. Comecei pela hora da sesta.
Uma semana depois e quando ela já não esperava por mamar na hora da sesta, eliminei a maminha da manhã... e fui fazendo assim ao longo de um mês e meio. O meu leite foi secando progressivamente e a minha menina foi esquecendo a maminha. Fomos nos despedindo as duas dessa fase tao maravilhosa que vivemos! E ela começou a comer muito bem!! Hoje em dia come tudo O leite eu comecei com um adaptado para 6 meses para o organismo se habituar e depois passei para o leite de crescimento.
Nunca me senti julgada por ninguém, pelo contrário. As pessoas viam o alcance que isto estava a ter e fizeram-me perceber que se calhar era hora de fazer mudanças. Eu é que me julguei a mim própria!
