cunhada grávida foge - vocês acham isto normal? | De Mãe para Mãe

cunhada grávida foge - vocês acham isto normal?

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mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Desculpem este tópico, mas não tenho com quem desabafar!

Estou a tentar engravidar há mais de 3 anos e a mulher do meu irmão entretanto, depois de mentiras atrás de mentiras e dizer que não queria engravidar mais e que ia fazer laqueação de trompas, apareceu grávida e nós, família fomos os últimos a saber. Eu tive um misto de emoções, mas fiquei feliz, claro! é mais um bebé na família.
Acontece que sempre foi tradição jantar-mos 1 vez por semana ou de 15 em 15 dias na casa dos meus pais, onde os primos - a minha filha e o meu sobrinho - brincam e os miúdos adoram.
Ora desde que ela ficou grávida que o meu irmão (por influencia dela, claro) se recusa a ir lá jantar quando nós estamos porque "não quer confusões" e ainda agora a minha mãe me ligou a combinar o jantar para amanhã e me disse a mesma coisa, que eles não vão por causa das "confusões". Mas que confusões? não é por a minha filha andar a brincar com o primo que lhe vai fazer mal à tensão (ela é hipertensa)! Nem ninguém lá em casa tem discussões nem nada disso. Sempre fomos uma familia unida, mesmo sabendo das falsidades dela, eu os meus pais, pelo bem da familia, esquecemos e perdoamos tudo, e agora esta atitude!
O que nos parece é que como a minha cunhada desconfia que eu não posso ter filhos, porque sabe que eu sempre desejei ter mais que um, está com medo que eu lhe inveje a barriga! Ela desconfia disso, porque eu sem querer falei sobre hormonas etc., ou seja, demonstrei um conhecimento acima da média para uma leiga e ela lá pensou que eu devia mas era de já andar a tentar e não conseguia. Mas uma coisa não tem nada a ver com outra. É claro que quando vejo tanta gente a engravidar e eu sem conseguir, fico um bocado triste, mas nunca desejei mal a ninguém, ainda por cima a uma sobrinha!!!!
Desde então noto que ela não quer estar comigo. E logo eu que estou tão feliz porque ela vai ter uma menina e eu sempre sonhei ter uma sobrinha, uma prima para a minha filha, coisa que eu não tive. Aliás, eu fui uma das que sempre a incentivei a ter outro filho!

Acham a atitude dela normal, é justificável, ou é apenas da minha cabeça?

Peço desculpas pelo testamento

Vitoria2017 -
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Desde 11 Jun 2017

Boa tarde, na minha opinião está a dar muita importância a esta situação. Compreendo que neste momento se sinta triste pois quer engravidar e não está a conseguir, é normal que se sinta desanimada. Relativamente a sua cunhada, ela podia mesmo não querer mais filhos, pode ter sido um acidente... Desvalorize toda esta situação, vai ver que se vai sentir melhor e a sua cunhada vai acabar por mudar de atitude.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Como disseram, a gravidez da sua cunhada pode nem ter sido intencional o que a pode fazer sentir incomodada perante si pois parece que que "eu que não quis, engravidei, e ela que quer não engravida". E mesmo que tenha sido intencional, pode mesmo assim ficar desconfortável. Quando engravidei, duas grandes amigas estavam a tentar há anos. Por muito que eu soubesse que elas nunca me desejariam mal e eu sentisse que elas estavam mesmo felizes por mim, eu sentia-me desconfortável pois parecia que estava a esfregar-lhes a minha gravidez na cara. A sua cunhada pode estar a sentir o mesmo

Ainda assim acho a reacção dela um bocado exagerada, era escusado ter desaparecido do mapa por completo. Mas se têm intimidade suficiente para jantarem todos juntos de 15 em 15 dias, ligue-lhes ou vá ter com eles. Ou apenas com o seu irmão, se preferir. Conversem os dois, tente perceber o que se passa em vez de simplesmente estar a tentar adivinhar. Manter esta situação criada por um dos lados e o outro ficar parado sem pelo menos tentar perceber não vai ajudar a resolver o problema.

Desde 08 Jan 2017

Fogo tomara a mim k a minha fugisse... pois ao contrario da sua esta depois de tanta m.... k tem feito engravidou pra k td ficasse "esquecido" e iludir a sogra com o 1°neto...de tal maneira interesseira k se cola só pra ter td o k lhe convém e exturquir td o k pode e nd mais...ajudar k é bom e ser útil kd necessario tá quieta.
Só se deve ligar desculpe o termo a m..... kd estamos distraídos... ñ lhe dê a importancia k ela n merece...pense em si k parece-me k é o k lhe está a faltar...

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Não referi antes mas ela estava já a tentar engravidar há 8 meses e nesse período anda sempre a perguntar à minha mãe se eu também andava a tentar. Não foi acidente, não. E já estava grávida e eu a dizer-lhe que ela estava grávida porque deixou de beber alcool, não comia marisco, já se notava a barriga e os seios inchados e ela sempre a mentir a dizer que não estava, mesmo assim quando soube da boca de uma colega de trabalho comum, à hora de almoço, fiquei feliz, mas tanto eu como os meus pais ficamos tristes porque fomos os últimos a saber. Já se sabia há semanas!
Ela anda sempre em competição comigo e agora estava com medo que eu engravidasse 1.º que ela. Confuso? mas é mesmo assim.

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

ClaraMiguel escreveu:
Como disseram, a gravidez da sua cunhada pode nem ter sido intencional o que a pode fazer sentir incomodada perante si pois parece que que "eu que não quis, engravidei, e ela que quer não engravida". E mesmo que tenha sido intencional, pode mesmo assim ficar desconfortável. Quando engravidei, duas grandes amigas estavam a tentar há anos. Por muito que eu soubesse que elas nunca me desejariam mal e eu sentisse que elas estavam mesmo felizes por mim, eu sentia-me desconfortável pois parecia que estava a esfregar-lhes a minha gravidez na cara. A sua cunhada pode estar a sentir o mesmo
Ainda assim acho a reacção dela um bocado exagerada, era escusado ter desaparecido do mapa por completo. Mas se têm intimidade suficiente para jantarem todos juntos de 15 em 15 dias, ligue-lhes ou vá ter com eles. Ou apenas com o seu irmão, se preferir. Conversem os dois, tente perceber o que se passa em vez de simplesmente estar a tentar adivinhar. Manter esta situação criada por um dos lados e o outro ficar parado sem pelo menos tentar perceber não vai ajudar a resolver o problema.

Não, ela já tentava há 8 meses. foi gravidez planeada.
Os problemas já vêem de trás. Sempre teve inveja de mim. Invejou de tal modo o meu casamento que arranjou maneira de não ir ela, nem o meu irmão e nem o meu sobrinho, que era o menino das alianças. Estragou-me o casamento. Os pais ficaram pra morrer de desgosto. Mesmo assim, perdoei. Voltei a conviver com eles, mas volta e meia lá vêm as mentiras e falsidades. Desta última vez o meu pai esteve mesmo para a por porta fora, quando soube que estava grávida e que mentiu no dia de páscoa quando lhe perguntamos e foi contar a toda a gente menos a nós.
Não, ela não está incomodada nem é para não me incomodar, é porque tem medo que eu lhe lance mau olhado. A mãe dela é uma dessas que lança cartas e que ganha centenas de euros com a desgraça alheia, uma cobra venenosa, que lá lhe pôr na cabeça para se afastar de mim que sou capaz del lhe invejar a barriga!
Não é por causa da minha tristeza que vou invejar a felicidade seja de quem for. Sou uma pessoa de fé e se Deus quiser que eu seja mãe, assim será. Mas já estou farta das tretas desta menina!

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Bom, em primeiro, tenho a dizer que quando li que jantavam juntos tão frequentemente pensei que seriam uma família mais unida e preocupada com os sentimentos uns dos outros. E nessa parte a minha análise estava completamente errada, pois se facto nem ao seu casamento foram...

Em segundo, visto todo esse historial familiar, dos comportamentos da sua cunhada e das coisas em que ela acredita, até parece que afinal há uma explicação para a fuga dela. Sorriso Ou seja, não é alguém que sempre se portou correctamente, alguém com quem se tem uma boa ligação familiar, alguém com quem se pode contar e em quem se tem confiança que de repente começa a ter um comportamento menos normal. No caso do feitio da sua cunhada pelos vistos este comportamento não é assim tanto de estranhar.

Eu acho que não se devem irritar tanto por ela não contar que está grávida. Se realmente tem esses problemas todos convosco, se realmente sente que lhe podem deitar um qualquer mau-olhado (seja isso o que for, que eu não acredito nessas coisas), se não tem essa confiança convosco, até me parece normal que não lhe tenha apetecido contar a vocês primeiro do que a outras pessoas com quem se calhar se dá melhor. O facto de perguntarem e ela não responder, não significa nada (até porque é desagradável fazer essa pergunta....Se a pessoa quiser contar, conta...Terem perguntado pode ter criado ainda mais relutância em dizer a verdade).

Eu já sabia que estava grávida mas em conversa com as minhas melhores amigas continuava a falar como se ainda estivesse a pensar um dia ter filhos. Bem me podiam ter acusado de lhes ter mentido que eu não teria qualquer remorso: até aos 3 meses apenas um punhado de pessoas é que soube e mais ninguém. Ela não é obrigada a contar-vos que está grávida pelo que essa reacção de pensar pô-la porta fora acho exagerada...

Eu acho que a Mamapaula queria uma cunhada como deve ser, alguém que não virasse o marido contra a própria família, alguém que falasse consigo sobre este universo feminino de ser mãe, alguém que confiasse em si, e como não, isso também a revolta. Sorriso Mas acho que tem de perceber que se calhar a mulher do seu irmão não quer mesmo nada convosco, ou pelo menos, não vos quer a confiança que vocês acham que merecem e dificilmente isso parece que vá mudar. A única coisa pela qual eu lutaria seria provavelmente pela relação com o seu próprio irmão...E neste caso, falaria com ele para ter a certeza de estar a perceber bem as coisas.

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Eu nao tenho relacao nenhuma em especial com as minhas cunhadas, pelo que se alguma delas engravidar e nao me disser, acho perfeitamente normal. Quando achar que e altura logo diz a quem entender. Eu quando engravidei tambem nao disse a quase ninguem, so fui dizendo mais tarde e aos poucos. A minha melhor amiga ate comentou que desconfiou porque eu nao quis comer saladas, beber vinho e nao sei mais o que - mas nao ficou ofendida. Nao e obrigatorio dizer que se esta a tentar engravidar ou que se esta grávida, suponho que a maior parte até nao diga. Agora é a minha melhor amiga que está a tentar engravidar e nao consegue, acho que se eu comecasse a tentar e conseguisse tambem me sentia um pouco triste por ela.
Quanto a afastar-se... se calhar ela nao tem vontade de ir almocar com a sua familia assim com tanta frequencia. Ha aqui tantos topicos de maes que se sentem incomodadas com o almoco semanal obrigatorio com os sogros...

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

ClaraMiguel acertou em muita coisa em relação ao meu desejo de ter uma cunhada mais amiga e sincera, mas só recebo falsidades.
Eu também não disse nada da minha gravidez até ao 3 meses e compreendia que fosse essa a razão, mas não foi isso que aconteceu. Ela nem de 3 meses estava e foi contar logo lá às colegas do trabalho e podia ter confiado na familia que somos pessoas discretas e nunca iriamos contar a mais ninguém. Ela é mentirosa porque já há muito tempo que eu lhe perguntava se ela gostava de ter outro filho e até fui sincera com ela e disse-lhe que adorava ser tia outra vez, mas ela insistia que não queria e precisamente quando já estava grávida, pôs-se a fazer-se de doente a dizer que tinha acabado de por o DIU e que estava cheia de cólicas e que estava a pensar em fazer laqueação das trompas porque já não queria filhos! Minutos antes eu na brincadeira disse-lhe "Tu estás grávida e não contas à gente" isto porque a minha mãe fez mexilhão à espanhola que ela adora e ela deu uma esculpa para não comer e ela sempre bebeu bastante e eu tinha reparado que ela já bebia. Mas pronto, aceito que ela estivesse com receio de contar tão cedo, mas escusava de se por com aquelas histórias a mentir a mim e aos meus pais, para dias depois me virem contar no refeitório que estavam muito felizes por o meu irmão ser pai novamente e afinal vim a saber que as pessoas estavam já carecas de saber, portanto não foi o caso de se querer proteger até aos 3 meses, porque ela ainda nem 10 semanas tinha.

É uma falsa, quem a conhece não a leva presa, mas por trás é de uma falsidade incrível. Quando eu namorava com o meu marido, contava mentiras e ele de mim e a mim dele e foi porque eu sempre gostei de por as coisas em pratos limpos e tive conversas sérias com ele, que acabamos por descobrir o jogo e nunca mais confiámos nela.

Pelo meu irmão, que infelizmente é um pamonha e faz tudo o que ela e a sogra dizem e pelo meu sobrinho e afilhado, é que falo com ela e fiz de tudo para esquecer as mágoas e recomeçar de novo, dar-lhe outra oportunidade, mas ela não merece.

Têm toda a razão ao dizerem que eu estou a dar demasiada importância a ela, realmente só merece o meu desprezo.

BagaLaranja ela adora a comida!! O problema não são os meus pais, pois da 1.ª vez que eles disseram que não queriam confusões, fomos só eu, o meu marido e a minha filha jantar, mas dias depois a minha mãe convidou-os só a eles e eles foram todos contentes e saíram de lá satisfeitos, mas nem sequer perguntaram por nós. Portanto, ela não tem é vontade de estar comigo e de certeza que pelas razões que já apontei! Naquela mente maldosa, só vê maldade nos outros, não consegue ver a alegria que tenho em ser tia novamente e ainda para mais de uma menina. Só pensa mal sem motivo, pois nunca a ofendi pelo contrário, mesmo depois dela ter contado a outras pessoas da gravidez, quando soube liguei-lhe a dar os parabéns, ralhei com ela na brincadeira, mas fui-lhe ligando para saber se ela estava bem, se precisava de alguma coisa, cheguei a ir às compras e ligar-lhe a perguntar se queria que eu comprasse frutas ou outra coisa.

Eu tenho o enxoval completo da minha filha, tudo, desde cama, berço, espreguiçadeiras, banheira, tudo, roupinhas boas, até a pus à vontade se quisesse alguma coisa. Não impingi, mas pu-la à vontade.

Acho que já deu para perceber a razão da minha mágoa. Alguém me disse uma vez que eu tenho uma grande fé no ser humano. Dou sempre muitas oportunidades e tento sempre ver o lado bom das pessoas. Com a minha cunhada já dei muitas chances e realmente era escusado estar agora com estas atitudes estúpidas. Paciência tem limites e a minha acabou.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Famílias são sempre complicadas não são? Muitas personalidades diferentes. Muitas formas diferentes de ver a vida. E o pior, as expectativas que nós temos dessas pessoas, que supostamente nos são próximas... O verdadeiro problema é este, as nossas expectativas.

Ignore, ela não quer conviver consigo, esqueça. Deixe a porta aberta ao seu irmão e aos seus sobrinhos, deixe bem claro que se ele quiser pode ir a sua casa nem que seja para tomar um café, se a sua cunhada se quer manter longe, que se mantenha, ele não é obrigado a fazer o mesmo. Se ele o escolher também, paciência. Desde que tenha a sua consciência tranquila, é o que importa.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

E antes de ser acusada de não saber do que falo, eu também cortei relações com algumas pessoas da família por situações deste género. Sabem aquele tipo de pessoas que atiram a pedra e escondem a mão? A minha cunhada é dessas, e os meus pais acreditam é nela, protegem-na a ela, e tratam-me mal a mim, porque me tento defender das merdices dela. Afastei-me de toda a gente, tenho muita pena, mas quem não me respeita não merece o meu respeito. Simplesmente não quero saber. A minha vida ficou bem mais tranquila a partir do momento que adoptei esta atitude.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

A sua cunhada esteve muito mal em não ir ao seu casamento (pior do que ela esteve o seu irmão), mas tenho dúvidas que o motivo seja inveja. Afinal de contas, já não estava casada com o seu irmão? Inveja de quê?

Quanto à gravidez, acho injusto classificar a sua cunhada de falsa por não vos ter contado que estava grávida. A verdade é que não tinha obrigação nenhuma de o fazer. Eu, por exemplo, nesta última gravidez, descobri que estava grávida no dia 24 de dezembro... a minha família e a minha melhor amiga souberam logo, mas a família do meu marido só soube em fevereiro ou março. Porquê? Porque enquanto eu gosto de contar logo aos meu porque mesmo que acontecesse alguma coisa queria tê-los por perto, o meu marido prefere deixar passar o primeiro trimestre até contar. Não houve qualquer maldade nisso.

O motivo pelo qual se afastou, não sei. Acho estranho que seja porque tem medo que lhe inveje a barriga e lance qualquer tipo de mau-olhado, mas se ela acredita realmente nessas coisas, o facto de a terem tratado mal quando finalmente souberam da gravidez, não ajuda. Também pode ter sido porque efectivamente achou que a família não recebeu bem a notícia é foi injusta com ela ou porque simplesmente quer mais espaço. Há mil e um motivos que podem estar na origem desse comportamento.

As cunhadas não têm de ser as melhores amigas e partilhar assuntos íntimos. Eu não o faço. Mas é sempre mais agradável se toda a família conviver de forma pacífica. Na minha opinião, deve falar com o seu irmão e entender-se com ele. Quanto ao resto, pessoalmente acho que faz todo o sentido reunirem-se semanalmente, nem que seja para os primos brincarem. Mas esta é a minha visão das coisas que sempre estive com os meus primos ao fim-de-semana enquanto vivia com os meus pais (infelizmente, como dividi a minha vida entre dois países, nem sempre podia estar com todos) e hoje mantenho uma óptima relação com eles, apesar de não adorar o resto da família do meu pai. Também agora passo (quase) sempre os domingos em casa da minha sogra e os miúdos divertem-se imenso. Não critico quem não o faça pelos mais diversos motivos, mas acho muito vantajoso para as crianças terem contacto frequente com os primos.

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

Olha pelo que contas e pelo que dizes não pareces gostar nada da tua cunhada portanto acho que não deverias de te preocupar tanto com ela não querer estar contigo. Acusas a tua cunhada de ser falsa e mentirosa então para que te queres dar bem com ela? Por ser família não é obrigatório as pessoas darem-se bem umas com as outras, não podes obrigá-la a gostar de ti...

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

Eu tenho uma cunhada (mulher do meu meio irmão) e gosto muito dela, estamos poucas vezes juntas porque vivemos a 200 km de distância, mas quando estamos é agradável, falamos pelo Facebook, mandamos umas piadas, pronto temos uma relação engraçada, mas quando ela engravidou do meu sobrinho não me contou... Foi o meu irmão. Se levei a mal? Não! Poderia ter ficado triste se ele,repito ele,não me contasse, agora por ela não contar não. 6 meses depois engravidei do meu do meio,e contei ao meu irmão, não a ela directamente e ela não ficou chateada nem nada do género. Quando foi da minha miúda e como na gravidez do meu do meio tive muitossss problemas só contei ao meu irmão já estava de 22 semanas, se ele levou a mal? Mais uma vez não! Entendeu, e nem nunca tocaram no assunto.

Ainda para mais voces não tem uma relação boa, não percebo o espanto.
Em relação ao ter dito que ela estava grávida e ter mentido, ela está no direito dela,não queria contar não contou. Se contou primeiro as outras pessoas é problema dela,foi porque assim quis.
PelOs vistos o problema da sua cunhada é consigo e não com os seus pais,pois ela vai lá e está toda contente e satisfeita.

Não acho que voce tenha razão, mas não digo que ela tenha... Cada uma terá a sua. Não entendo é porque quer uma relação com ela e espera tanto dela se nem gosta dela,e aqui ela é muito mais coerente pois não lhe dá confianças. Se é pelo seu irmão e sobrinhos, uma coisa não tem nada a ver com a outra... mas pelo que parece nem o seu irmão fomenta essa relação,logo ouvindo só umas das partes é difícil opinar

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Ana Svensson escreveu:
A sua cunhada esteve muito mal em não ir ao seu casamento (pior do que ela esteve o seu irmão), mas tenho dúvidas que o motivo seja inveja. Afinal de contas, já não estava casada com o seu irmão? Inveja de quê?
Quanto à gravidez, acho injusto classificar a sua cunhada de falsa por não vos ter contado que estava grávida. A verdade é que não tinha obrigação nenhuma de o fazer. Eu, por exemplo, nesta última gravidez, descobri que estava grávida no dia 24 de dezembro... a minha família e a minha melhor amiga souberam logo, mas a família do meu marido só soube em fevereiro ou março. Porquê? Porque enquanto eu gosto de contar logo aos meu porque mesmo que acontecesse alguma coisa queria tê-los por perto, o meu marido prefere deixar passar o primeiro trimestre até contar. Não houve qualquer maldade nisso.
O motivo pelo qual se afastou, não sei. Acho estranho que seja porque tem medo que lhe inveje a barriga e lance qualquer tipo de mau-olhado, mas se ela acredita realmente nessas coisas, o facto de a terem tratado mal quando finalmente souberam da gravidez, não ajuda. Também pode ter sido porque efectivamente achou que a família não recebeu bem a notícia é foi injusta com ela ou porque simplesmente quer mais espaço. Há mil e um motivos que podem estar na origem desse comportamento.
As cunhadas não têm de ser as melhores amigas e partilhar assuntos íntimos. Eu não o faço. Mas é sempre mais agradável se toda a família conviver de forma pacífica. Na minha opinião, deve falar com o seu irmão e entender-se com ele. Quanto ao resto, pessoalmente acho que faz todo o sentido reunirem-se semanalmente, nem que seja para os primos brincarem. Mas esta é a minha visão das coisas que sempre estive com os meus primos ao fim-de-semana enquanto vivia com os meus pais (infelizmente, como dividi a minha vida entre dois países, nem sempre podia estar com todos) e hoje mantenho uma óptima relação com eles, apesar de não adorar o resto da família do meu pai. Também agora passo (quase) sempre os domingos em casa da minha sogra e os miúdos divertem-se imenso. Não critico quem não o faça pelos mais diversos motivos, mas acho muito vantajoso para as crianças terem contacto frequente com os primos.

Acontece que nós não a tratámos mal quando soubemos da gravidez. Para não arranjar chatices. Ficámos tristes por ela preferir contar no trabalho a pessoas estranhas em vez de confiar na família, mas não a tratámos mal nem houve qualquer discussão. A familia recebeu muito bem a notícia, foi com muita alegria, mas só tivemos pena que mais uma vez ela lidasse connosco com falsidade, quando nós só queremos o bem dela.

E acontece que ela não é casada com o meu irmão. vive junta o que na prática é o mesmo, mas ela queria casar.

A história já vem de trás. Eu sou mais velha que o meu irmão e ele foi o 1.º a sair de casa. Eu durante algum tempo não tive relação séria com ninguém e era olhada por ela e pela mãe dela como a "solteirona" e atirava sempre à cara "vês? sou mais nova que tu e já estou "casada" e já tenho um filho e tu estás sozinha e o tempo está a passar e nem filhos tens" andava sempre com ar de superioridade. Um dia a minha vida deu uma volta e eu conheci o meu marido. 1.º juntámo-nos, tivemos uma filha e resolvemos casar e batizar a menina. Quando ela soube ficou danada porque de repente, eu estava com alguém, tinha uma filha e ia casar! ela não suportou que eu lhe passasse à frente. E desde o anuncio do casamento até à entrega dos convites, a única coisa que tanto ela como a mãe faziam era ligar aos meus pais a falar mal do casamento, que não tinham vontade nenhuma de ir, que iam fazer um frete, que eu não tinha respeito pela pessoas, porque ia dar-lhe uma despesa, pois a roupa e prendas custavam a dar, enfim, só veneno e acabaram por 1 mês antes o meu irmão dizer que não ia ao meu casamento "porque ele não era importante e não fazia falta" isto também porque eu não pude escolhe-lo para padrinho da minha filha, já que o padre na paróquia fez muitas exigências.

Desde então é só falsidade da parte dela. Estive quase um ano de relações cortadas com o meu irmão, mas por ver os meus pais tão tristes, passei uma borracha por cima e pelo bem de todos voltei a conviver com eles, mas as atitudes parvas afinal continuam umas atrás das outras.

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Lili79 escreveu:
Olha pelo que contas e pelo que dizes não pareces gostar nada da tua cunhada portanto acho que não deverias de te preocupar tanto com ela não querer estar contigo. Acusas a tua cunhada de ser falsa e mentirosa então para que te queres dar bem com ela? Por ser família não é obrigatório as pessoas darem-se bem umas com as outras, não podes obrigá-la a gostar de ti...

Pois olha que não interpretaste nada bem o que eu escrevi, pois se não gostasse dela não tinha ficado ofendida nem lhe ligava nenhuma! Era para o lado que eu dormia melhor. Quero me dar bem com ela por causa do meu irmão, do meu sobrinho e dos meus pais que ficam muito tristes em ver os filhos de costas voltadas. Houve alturas que olhei para esta atitudes como uma infantilidade, acho os 2 muito imaturos em certas coisas, mas agora já começa a ter contornos de malvadez e não de imaturidade emocional.
E eu não obrigo ninguém a gostar de mim. Ela que que finge que gosta. Nunca fui mulher para pedinchar afetos de ninguém, nem de homens e quanto menos de gajas! Era o que faltava!

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Mama do Martim escreveu:
Eu tenho uma cunhada (mulher do meu meio irmão) e gosto muito dela, estamos poucas vezes juntas porque vivemos a 200 km de distância, mas quando estamos é agradável, falamos pelo Facebook, mandamos umas piadas, pronto temos uma relação engraçada, mas quando ela engravidou do meu sobrinho não me contou... Foi o meu irmão. Se levei a mal? Não! Poderia ter ficado triste se ele,repito ele,não me contasse, agora por ela não contar não. 6 meses depois engravidei do meu do meio,e contei ao meu irmão, não a ela directamente e ela não ficou chateada nem nada do género. Quando foi da minha miúda e como na gravidez do meu do meio tive muitossss problemas só contei ao meu irmão já estava de 22 semanas, se ele levou a mal? Mais uma vez não! Entendeu, e nem nunca tocaram no assunto.
Ainda para mais voces não tem uma relação boa, não percebo o espanto.
Em relação ao ter dito que ela estava grávida e ter mentido, ela está no direito dela,não queria contar não contou. Se contou primeiro as outras pessoas é problema dela,foi porque assim quis.
PelOs vistos o problema da sua cunhada é consigo e não com os seus pais,pois ela vai lá e está toda contente e satisfeita.
Não acho que voce tenha razão, mas não digo que ela tenha... Cada uma terá a sua. Não entendo é porque quer uma relação com ela e espera tanto dela se nem gosta dela,e aqui ela é muito mais coerente pois não lhe dá confianças. Se é pelo seu irmão e sobrinhos, uma coisa não tem nada a ver com a outra... mas pelo que parece nem o seu irmão fomenta essa relação,logo ouvindo só umas das partes é difícil opinar

Pois é muito difícil contar aqui todas as situações de 10 de convívio em que uma das partes está sempre com mentiras e falsidades, para que entendam o meu desgosto. É difícil entender a real profundidade da situação sem ter um visão de conjunto das atitudes da minha cunhada, é difícil expor e compreender situações um bocado fora do contexto de relacionamento. Pra mim, que a conheço de ginjeira, já não me devia chocar esta atitude, que acredite, é medo que eu lhe faça algum mal. Ela só acredita nessas coisas, por influencia da mãe que se diz médium e cartomante. Já não me devia surpreender nem chocar, mas chocou. Uma pessoa afastar-se de outra assim, de repente, sem motivo nenhum, por causa de uma superstição?! Dar a entender que eu sou pessoa maléfica capaz de pensar o fazer fosse o que fosse para o mal de um ser inocente?! Só uma pessoa muito doente da cabeça.
Aceitava sim, este afastamento, se eu lhe tivesse dito ou feito alguma coisa para a prejudicar e visse que ela se estava a afastar para se proteger das minhas más influencias ou que eu era uma pessoa conflituosa, até percebia. "olha, ela está a afastar-se mas a culpa é minha" mas não é isso que acontece. O meu marido está parvo com a situação e diz que não esquece a ofensa que ela nos fez no nosso casamento e que a partir de agora quem não quer estar com ela é ele. E tem toda a razão.
E sim, apesar de tudo gosto dela, nem sei porquê mas gosto e por isso fico triste e por isso deitei tantas vezes para trás das costas as ofensas, algumas fiz de conta que nem me apercebi e nem ela se apercebeu que eu sei das mentiras e falsidades dela e por isso continua nesta vida dupla. Então porque gosto dela? Sei lá! Quando a conheci lá no trabalho era uma miúda e depois começou a namorar com o meu irmão e eu fui gostando dela e só há´7 anos é que ela começou assim e foi quando comecei a namorar com o meu marido. A minha mãe na altura disse-me que ela fazia olhinhos ao meu marido, mas eu nunca acreditei nem liguei, mas se calhar é daí que vem o problema, pois nem quis ir ao meu casamento.
Eu não busco aqui no fórum nenhuma claque de apoio sobre eu ter a razão ou ela ter razão, apenas fiz o tópico como um desabafo de uma atitude que me parece surreal.
Sei quem ela é, quem sou eu e que atitude irei tomar daqui para a frente.

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Olá mamãpaula Sorriso
Realmente é complicado as relações entre famílias.. Acho que tal como já foi dito tem demasiadas expectativas em relação à sua cunhada. E ao contrário do que tem dito nos comentários, ela não é da sua família. Quem é da sua família é o seu marido e sobrinhos...
Entendo a sua revolta, mas acho que como me aconselharam à dias aqui no fórum, deve falar com ela de assuntos irrelevantes e não querer saber nem dizer nada além disso.. Não lhe dê satisfações nem exija dela satisfações... Mantém-se a boa educação e o convívio e nada mais além disso. Por mais que quisesse que ela fosse sua amiga, esse propósito tem de partir de ambos os lados, afinal é uma relação entre duas pessoas e ela não me parece que queira estabelecer essa relação consigo...
Existem más pessoas, se ela é, o melhor que tem a fazer é aproveitar o afastamento dela e fazer o mesmo Sorriso

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

A minha sogra e cunhada também frequentam cartomantes e eu como não concordo não quero o meu marido sobre essas influências nem a minha filha.
Se sou má nora por os afastar? até posso ser, mas não concordo com isso e também sou católica, não podia concordar que sei que isso não trás nada de bom. E essa é uma das grandes razões por não querer viver lá o tempo todo enfiada.
E atenção que no mínimo vamos lá de 15 em 15 dias e sempre há eventualmente um ou outro encontro ao fim de semana, por isso o afastamento não é propriamente um corte de relações.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

mamapaula escreveu:

Ana Svensson escreveu:A sua cunhada esteve muito mal em não ir ao seu casamento (pior do que ela esteve o seu irmão), mas tenho dúvidas que o motivo seja inveja. Afinal de contas, já não estava casada com o seu irmão? Inveja de quê?
Quanto à gravidez, acho injusto classificar a sua cunhada de falsa por não vos ter contado que estava grávida. A verdade é que não tinha obrigação nenhuma de o fazer. Eu, por exemplo, nesta última gravidez, descobri que estava grávida no dia 24 de dezembro... a minha família e a minha melhor amiga souberam logo, mas a família do meu marido só soube em fevereiro ou março. Porquê? Porque enquanto eu gosto de contar logo aos meu porque mesmo que acontecesse alguma coisa queria tê-los por perto, o meu marido prefere deixar passar o primeiro trimestre até contar. Não houve qualquer maldade nisso.
O motivo pelo qual se afastou, não sei. Acho estranho que seja porque tem medo que lhe inveje a barriga e lance qualquer tipo de mau-olhado, mas se ela acredita realmente nessas coisas, o facto de a terem tratado mal quando finalmente souberam da gravidez, não ajuda. Também pode ter sido porque efectivamente achou que a família não recebeu bem a notícia é foi injusta com ela ou porque simplesmente quer mais espaço. Há mil e um motivos que podem estar na origem desse comportamento.
As cunhadas não têm de ser as melhores amigas e partilhar assuntos íntimos. Eu não o faço. Mas é sempre mais agradável se toda a família conviver de forma pacífica. Na minha opinião, deve falar com o seu irmão e entender-se com ele. Quanto ao resto, pessoalmente acho que faz todo o sentido reunirem-se semanalmente, nem que seja para os primos brincarem. Mas esta é a minha visão das coisas que sempre estive com os meus primos ao fim-de-semana enquanto vivia com os meus pais (infelizmente, como dividi a minha vida entre dois países, nem sempre podia estar com todos) e hoje mantenho uma óptima relação com eles, apesar de não adorar o resto da família do meu pai. Também agora passo (quase) sempre os domingos em casa da minha sogra e os miúdos divertem-se imenso. Não critico quem não o faça pelos mais diversos motivos, mas acho muito vantajoso para as crianças terem contacto frequente com os primos.

Acontece que nós não a tratámos mal quando soubemos da gravidez. Para não arranjar chatices. Ficámos tristes por ela preferir contar no trabalho a pessoas estranhas em vez de confiar na família, mas não a tratámos mal nem houve qualquer discussão. A familia recebeu muito bem a notícia, foi com muita alegria, mas só tivemos pena que mais uma vez ela lidasse connosco com falsidade, quando nós só queremos o bem dela.
E acontece que ela não é casada com o meu irmão. vive junta o que na prática é o mesmo, mas ela queria casar.
A história já vem de trás. Eu sou mais velha que o meu irmão e ele foi o 1.º a sair de casa. Eu durante algum tempo não tive relação séria com ninguém e era olhada por ela e pela mãe dela como a "solteirona" e atirava sempre à cara "vês? sou mais nova que tu e já estou "casada" e já tenho um filho e tu estás sozinha e o tempo está a passar e nem filhos tens" andava sempre com ar de superioridade. Um dia a minha vida deu uma volta e eu conheci o meu marido. 1.º juntámo-nos, tivemos uma filha e resolvemos casar e batizar a menina. Quando ela soube ficou danada porque de repente, eu estava com alguém, tinha uma filha e ia casar! ela não suportou que eu lhe passasse à frente. E desde o anuncio do casamento até à entrega dos convites, a única coisa que tanto ela como a mãe faziam era ligar aos meus pais a falar mal do casamento, que não tinham vontade nenhuma de ir, que iam fazer um frete, que eu não tinha respeito pela pessoas, porque ia dar-lhe uma despesa, pois a roupa e prendas custavam a dar, enfim, só veneno e acabaram por 1 mês antes o meu irmão dizer que não ia ao meu casamento "porque ele não era importante e não fazia falta" isto também porque eu não pude escolhe-lo para padrinho da minha filha, já que o padre na paróquia fez muitas exigências.
Desde então é só falsidade da parte dela. Estive quase um ano de relações cortadas com o meu irmão, mas por ver os meus pais tão tristes, passei uma borracha por cima e pelo bem de todos voltei a conviver com eles, mas as atitudes parvas afinal continuam umas atrás das outras.

Podem nao a ter tratado mal, mas se ficaram chateados ao ponto de o seu pai ter estado "mesmo para a pôr fora de casa", é muito provável que por muito que lhe tenham dito que estavam contentes, esse sentimento tenha transparecido. E nesse caso acho que não têm razão nenhuma.

Fora isso, se ela é assim tão má pessoa, porque é que gosta dela e quer ser sua amiga? Pode perfeitamente dar-se bem com o seu irmão e com o seu sobrinho sem ser amiga da sua cunhada. A única coisa que aconselho é que mantenha com ela uma relação civilizada (isto é, devem ser capazes de se suportar e falar de trivialidades, mas não mais do que isso).

Lillith -
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Desde 18 Maio 2010

Bem, nem sei onde está o problema aqui... Esta mania que as famílias têm de querer impingir determinados hábitos de convívio... Porque raio quando fazem um almoço/jantar têm que tornar isso numa obrigação para todos? Não compreendo!
Chamem-me anti-social, o que quiserem, mas eu não tenho pachorra para esses compromissos. Essas coisas têm piada quando vão acontecendo esporadicamente, ou sistematicamente mas quando todos os envolvidos têm vontade.
Eu não alinho nessas embrulhadas familiares, nem da minha família, nem da do meu marido. Lamento, mas gosto da minha vida, da minha paz e da minha liberdade de escolher estar em determinado lugar. E já tentaram impingir a obrigação dos jantares quinzenais desde que nasceu o meu filho, porque se íamos para visitar os avós, já tínhamos que lanchar, jantar e quase dormir. quando dei com o meu marido a justificar o porquê de não jantarmos, avisei simplesmente que não tínhamos qualquer obrigação de ficar e menos ainda de aceitar convites por obrigação. Era não, porque não, e as pessoas têm que habituar-se que a partir do momento em que os filhos/irmãos casam, formam família, a família deles são a mulher/marido e filhos se os houver. O resto é secundário sim, lamento.
Foi esta a educação que os meus pais me deram, é este o tratamento que dou aos meus pais e irmãs e não vou ser diferente com os meus sogros e cunhados.
É uma violência querer impingir presença, convívio e pior ainda, amizade!
As minhas cunhadas, por exemplo, não são minhas amigas. Não escolhi tê-las na minha vida. São família do meu marido e do meu filho, mas para mim não passam das minhas cunhadas. E não se trata de gostar ou deixar de gostar, simplesmente não teria que conviver com elas se não fosse casada com o irmão. Não escolheria ser amiga delas, não temos nada em comum (sem querer com isto dizer quem é melhor ou pior, porque simplesmente não interessa). Sogros idem. E o excesso de convívio quando forçado, confiança a mais, dão sempre asneira.
No vosso caso, deu asneira desde sempre, no entanto ninguém aceita um afastamento, o importante era manter a "paz podre" por diversas razões. Isto é o pão nosso de cada dia nas famílias. Ninguém se pode ver, porque as coisas são naturalmente complicadas, mas nada como manter a paz podre e os almocinhos/jantares porque até nos damos todos bem. Falamos é mal nas costas e somos todos falsos, mas é só um pormenor. Pelos outros claro...
Sinceramente, deixem lá a mulher viver a vida dela com o marido, escolher as amizades dela, escolher com quem partilha as coisas da vida dela e não a culpem das atitudes menos correctas do teu irmão. Ou ele é algum robot? Ele não vos contou que ia ser pai, tal como ela, mas dele não falas, falas dela. Ele não foi ao teu casamento, mas a culpa é só dela, porque ele é um panhonhas...
É por isso que as famílias são mesmo uma treta, a culpa das porcarias todas é sempre do desgraçado que veio de fora não é? O bonito disto é que também somos o que vem de fora na família de alguém, e algures pela vida fora, se não levamos, havemos de levar com as culpas, porque o filho/filha o mano/mana não eram assim.
Se ela é boa ou má pessoa sinceramente não interessa para o caso. Se cada um viver a sua vida sem esperar nada, sem cobrar nada, se calhar passam a dar-se todos bem de verdade. Sem hipocrisias de parte a parte (vocês também são falsos, porque esforçam-se por se dar com ela, não se dão com ela naturalmente e ela também não deve ser burra que não perceba).
Descompliquem!

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carlaper -
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Desde 11 Out 2011

A da sua cunhada não sei, mas a atitude do seu irmão é que não é claramente normal. Como irmão e filho a responsabilidade de informar a família é dele. Se decidiu não ir ao seu casamento, a responsabilidade é igualmente dele. Mas como já alguém disse, é muito mais fácil culpar o "estranho que vem de fora", que é a sua cunhada. A culpa é sempre do outro, e também é sempre mais fácil culpar o outro quando tentamos escapar a alguma situação que não queremos. Secalhar o seu irmão não é assim tão panhonha, já pensou que o problema pode ser ele e não a sua cunhada?!

mamapaula -
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Desde 07 Dez 2011

Lillith escreveu:
Bem, nem sei onde está o problema aqui... Esta mania que as famílias têm de querer impingir determinados hábitos de convívio... Porque raio quando fazem um almoço/jantar têm que tornar isso numa obrigação para todos? Não compreendo!
Chamem-me anti-social, o que quiserem, mas eu não tenho pachorra para esses compromissos. Essas coisas têm piada quando vão acontecendo esporadicamente, ou sistematicamente mas quando todos os envolvidos têm vontade.
Eu não alinho nessas embrulhadas familiares, nem da minha família, nem da do meu marido. Lamento, mas gosto da minha vida, da minha paz e da minha liberdade de escolher estar em determinado lugar. E já tentaram impingir a obrigação dos jantares quinzenais desde que nasceu o meu filho, porque se íamos para visitar os avós, já tínhamos que lanchar, jantar e quase dormir. quando dei com o meu marido a justificar o porquê de não jantarmos, avisei simplesmente que não tínhamos qualquer obrigação de ficar e menos ainda de aceitar convites por obrigação. Era não, porque não, e as pessoas têm que habituar-se que a partir do momento em que os filhos/irmãos casam, formam família, a família deles são a mulher/marido e filhos se os houver. O resto é secundário sim, lamento.
Foi esta a educação que os meus pais me deram, é este o tratamento que dou aos meus pais e irmãs e não vou ser diferente com os meus sogros e cunhados.
É uma violência querer impingir presença, convívio e pior ainda, amizade!
As minhas cunhadas, por exemplo, não são minhas amigas. Não escolhi tê-las na minha vida. São família do meu marido e do meu filho, mas para mim não passam das minhas cunhadas. E não se trata de gostar ou deixar de gostar, simplesmente não teria que conviver com elas se não fosse casada com o irmão. Não escolheria ser amiga delas, não temos nada em comum (sem querer com isto dizer quem é melhor ou pior, porque simplesmente não interessa). Sogros idem. E o excesso de convívio quando forçado, confiança a mais, dão sempre asneira.
No vosso caso, deu asneira desde sempre, no entanto ninguém aceita um afastamento, o importante era manter a "paz podre" por diversas razões. Isto é o pão nosso de cada dia nas famílias. Ninguém se pode ver, porque as coisas são naturalmente complicadas, mas nada como manter a paz podre e os almocinhos/jantares porque até nos damos todos bem. Falamos é mal nas costas e somos todos falsos, mas é só um pormenor. Pelos outros claro...
Sinceramente, deixem lá a mulher viver a vida dela com o marido, escolher as amizades dela, escolher com quem partilha as coisas da vida dela e não a culpem das atitudes menos correctas do teu irmão. Ou ele é algum robot? Ele não vos contou que ia ser pai, tal como ela, mas dele não falas, falas dela. Ele não foi ao teu casamento, mas a culpa é só dela, porque ele é um panhonhas...
É por isso que as famílias são mesmo uma treta, a culpa das porcarias todas é sempre do desgraçado que veio de fora não é? O bonito disto é que também somos o que vem de fora na família de alguém, e algures pela vida fora, se não levamos, havemos de levar com as culpas, porque o filho/filha o mano/mana não eram assim.
Se ela é boa ou má pessoa sinceramente não interessa para o caso. Se cada um viver a sua vida sem esperar nada, sem cobrar nada, se calhar passam a dar-se todos bem de verdade. Sem hipocrisias de parte a parte (vocês também são falsos, porque esforçam-se por se dar com ela, não se dão com ela naturalmente e ela também não deve ser burra que não perceba).
Descompliquem!

É a minha mãe que insiste em fazer estes jantares porque se assim não fôr nunca vê o neto e como faz sempre um comer "mais especial" convida os 2 filhos.

Não falei do meu irmão porque, sinto que nisto tudo ele tem sido uma vítima sem se dar conta. Está completamente cego e nem vê as barbaridades que faz. É um pauzinho mandado. Também tem culpas no cartório, claro, aquilo de não ir ao casamento tanto é culpa dele como dela. Ele como irmão e tio podia muito bem ir, mas não foi. Podia acabar com estas frescuras da mulher, e se fosse um homem a sério já tinha acabado com muitas porcarias da mulher e da sogra! Sim, claro que também tem culpa.
Não vejo como "paz podre" esquecer e perdoar as más atitudes e tentar recomeçar de novo, querer a união da família, lutar para que isso aconteça e nem vejo isso como falsidade, pois quando lhe quisemos bem, foi sincero, quando oferecemos ajuda, foi sincero, quando estamos juntos a alegria é sincera, tudo o resto fica para trás! Em todas as famílias há porcarias, mas se com algumas cedências e respeito mútuo conseguirmos manter a harmonia familiar é muito saudável, principalmente quando há crianças. E foi isso que tentámos fazer.
Não é por vir aqui desabafar um problema que faz de mim pessoa falsa, nem estou a falar nas costas dela, se não aqui todos éramos falsos, pois falamos de sogras, cunhadas, primos, etc.
E outra coisa, eu quero lá saber da vida que ela faz com o meu irmão, se lhe apetece contar a vida dela toda a estranhos ou não, quais as amizades escolhe, não são as minhas e nem me interessa. Não suporto é pessoas mentirosas.
Sim e é verdade, eu também entrei de paraquedas na vida de alguém, também sou a que veio de fora, aquela que veio da cidade, mas a única diferença é que eu respeito a minha outra cunhada e ela respeita-me, não há jogos, nem mentiras, sem invejas e nem ciúmes. Eu cheguei de fora e fui bem acolhida pela familia e amigos do meu marido, tal como esta minha cunhada também foi acolhida como filha e irmã. A única diferença é que tenho respeito por todos, apesar de não gostar de certas atitudes da sogra, sempre a respeitei, nunca a afastei da convivência da neta e ela não precisa de fazer jantares para vê-la, ao contrário dos meus pais que para ver o neto mais velho têm de pôr a mesa, porque senão ficam meses e meses sem se ver, porque esta avô não sabe mexer na internet, porque esta avó é uma pessoa doente e a fibromialgia dela pode pegar ao menino, que só teve autorização para comer uma perna de frango à mão com quase 8 anos, porque se podia engasgar. Esta avó não presta e como tal o menino só pode conviver com a outra avó. Eu nunca faria uma coisa dessas à minha sogra. Tenho respeito pelas pessoas e sei agradecer o respeito que elas me têem. Sou grata a essa parte da família por me acolherem como mais um elemento, por me aceitarem com as minhas diferenças. Por isso não me lixem! Há um abismo entre mim e essa fulana. Eu sou uma mulher, ela é uma gaiata. E talvez ela não seja burra, mas é má e o cerebozinho dela só pensa no mal, só vê o mal nas pessoas. E aperceber-se de quê? do sentimento de "só fazes é porcaria atrás de porcaria, mas nós continuamos a desejar-te bem e que aprendas a ser uma pessoa em condições"? Do carinho com que a sogra a recebe, sempre preocupada em fazer-lhe o comer que ela também gosta? aperceber-se do nosso sorriso de felicidade quando vemos os nossos filhos abraçados a rir? Mas qual hipocrisia? a hipocrisia existe da parte dela! Da nossa parte existe coração aberto e caridade ao próximo, perdoar os erros dos outros é obra de misericórdia! Não há cá hipocrisia nenhuma!
E para terminar, quem complica é ela, são eles, com estas atitudes parvas! A vida é muito simples se a levar-mos de peito aberto, sem ironias, nem falsidades, nem mentiras, nem invejas. Muito simples. A complicada da casa não somos nós.

Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Lillith escreveu:
as pessoas têm que habituar-se que a partir do momento em que os filhos/irmãos casam, formam família, a família deles são a mulher/marido e filhos se os houver. O resto é secundário sim, lamento.

Não podia discordar mais desta afirmação. A família que construímos com o nosso marido não substitui aquela de onde vimos. É uma continuação da mesma e não apaga a importância dessas pessoas na nossa vida. Os meus pais e a minha irmã não são, nem nunca serão secundários na minha vida. Têm hoje exactamente a mesma importância que tinham quando tinha 5 anos ou no dia em que me casei.

Quanto ao resto, tem alguma razão. Acho que esses almoços/jantares não devem ser uma obrigação. Para mim nunca foram. Vou quase sempre, mas porque quero e gosto. Quando não nos apetece ir ou temos outros planos, não vamos. O mesmo se passa com os meus cunhados. Agora, acho que independentemente de gostarmos ou não de uma cunhada, devemos tratá-la com respeito quando estamos com ela. Isso não é falsidade, mas educação.

Também concordo que quase toda a gente coloca as culpas de tudo em quem veio de fora. A culpa é sempre das cunhadas, das sogras, das noras... nunca dos irmãos, dos pais ou dos filhos. E isso é uma coisa que me incomoda. Neste caso, também acho que quem agiu mal foi o irmão e não tanto a cunhada.

Tyta.B -
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Desde 31 Jul 2015

Eu tenho uma visão de família muito semelhante à da Lillith, até porque nunca fui muito acarinhada na minha família logo tive de aprender a viver por mim e para mim deixando os outros de lado muito cedo. MAS acho que há certos limites no que diz respeito à convivência entre pessoas, sejam da mesma família ou não, e o maior limite é o respeito. Se este é ultrapassado, fica muito difícil de se conseguir dosear as coisas.

Eu não sou falsa, não sou hipócrita e mesmo assim tive de me afastar definitivamente da minha cunhada. Efectivamente nunca gostei muito dela, nunca tivemos nadinha em comum, mas eu respeitava-a, na medida em que ela é a esposa do meu irmão. Mas ela, sabe-se lá porquê, achou por bem ser daquelas que a cada 2 frases que dizia, 1 era para me atacar, e se eu tentasse me defender, os meus pais mandavam-me calar, não me deixando defender-me. Fui obrigada a afastar-me, porque não estava para aturar aquilo.

Portanto como vê, por vezes não é só saber manter as distâncias e o respeito para conseguir um equilíbrio, há pessoas que teimam em resvalar para a arrogância e falta de respeito. Não sei se é o caso da cunhada da MamaPaula, mas que elas existem, existem sim (e tenham dó, mas se uma cunhada pergunta à outra com todas as letras se está grávida, e ela mente e diz que não, algo de muito estranho se passa ali)

Lillith -
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Desde 18 Maio 2010

mamapaula escreveu:
Não falei do meu irmão porque, sinto que nisto tudo ele tem sido uma vítima sem se dar conta. Está completamente cego e nem vê as barbaridades que faz. É um pauzinho mandado. Também tem culpas no cartório, claro, aquilo de não ir ao casamento tanto é culpa dele como dela. Ele como irmão e tio podia muito bem ir, mas não foi. Podia acabar com estas frescuras da mulher, e se fosse um homem a sério já tinha acabado com muitas porcarias da mulher e da sogra! Sim, claro que também tem culpa.

Mamapaula ele não é vítima, é parte do problema. É engraçado que diga que o irmão devia acabar com as frescuras da mulher, mas não é com ele que ela vive e tem filhos? Ou deveria deixá-la e voltar à vidinha na família de origem? Pense bem na situação, como vendo de fora... não terá ele bem a noção das escolhas dele?

mamapaula escreveu:
Não vejo como "paz podre" esquecer e perdoar as más atitudes e tentar recomeçar de novo, querer a união da família, lutar para que isso aconteça e nem vejo isso como falsidade, pois quando lhe quisemos bem, foi sincero, quando oferecemos ajuda, foi sincero, quando estamos juntos a alegria é sincera, tudo o resto fica para trás! Em todas as famílias há porcarias, mas se com algumas cedências e respeito mútuo conseguirmos manter a harmonia familiar é muito saudável, principalmente quando há crianças. E foi isso que tentámos fazer.

É tudo saudável se sincero. Quando um não quer, dois não dançam, é o que eu penso. Mas é só o que eu penso, não é para a ofender a si nem a ninguém.

mamapaula escreveu:
Não é por vir aqui desabafar um problema que faz de mim pessoa falsa, nem estou a falar nas costas dela, se não aqui todos éramos falsos, pois falamos de sogras, cunhadas, primos, etc.

Desculpe, mas a forma como fala da sua cunhada não me deixa dúvidas que não vai à bola com ela. Mas quer ser amiga dela na mesma... ok, não percebo!

mamapaula escreveu:
E outra coisa, eu quero lá saber da vida que ela faz com o meu irmão, se lhe apetece contar a vida dela toda a estranhos ou não, quais as amizades escolhe, não são as minhas e nem me interessa. Não suporto é pessoas mentirosas.

Quer sim, ou não faria este desabafo exactamente pela forma como ela faz a vida com o seu irmão.

mamapaula escreveu:
Por isso não me lixem! Há um abismo entre mim e essa fulana. Eu sou uma mulher, ela é uma gaiata. E talvez ela não seja burra, mas é má e o cerebozinho dela só pensa no mal, só vê o mal nas pessoas. E aperceber-se de quê? do sentimento de "só fazes é porcaria atrás de porcaria, mas nós continuamos a desejar-te bem e que aprendas a ser uma pessoa em condições"? Do carinho com que a sogra a recebe, sempre preocupada em fazer-lhe o comer que ela também gosta? aperceber-se do nosso sorriso de felicidade quando vemos os nossos filhos abraçados a rir? Mas qual hipocrisia? a hipocrisia existe da parte dela! Da nossa parte existe coração aberto e caridade ao próximo, perdoar os erros dos outros é obra de misericórdia! Não há cá hipocrisia nenhuma!
E para terminar, quem complica é ela, são eles, com estas atitudes parvas! A vida é muito simples se a levar-mos de peito aberto, sem ironias, nem falsidades, nem mentiras, nem invejas. Muito simples. A complicada da casa não somos nós.

Se há um abismo porque insistem em atirar-se para ele?
Além do mais, refere agora pormenores que não tínhamos como adivinhar.
Acho que interpretou tudo o que eu disse como um julgamento, eu não o fiz nem pretendo fazer. Este é só mais um exemplo entre muitos.
Se em vez de si, fosse a sua cunhada a vir aqui fazer o desabafo, certamente poderíamos ler os habituais conselhos que se lêm em relação às famílias dos maridos, sogros e cunhados, em que se diz "o teu marido tem que te respeitar", "o teu marido tem que ficar do teu lado", rebeubeu pardais ao ninho. São só constatações, nada de acusações. Mas pense nisso...
Só outra coisa, se os seus pais não vêm o neto, de quem é a culpa? o miúdo está acorrentado à mãe para que o seu santo irmãozinho não o possa levar mais vezes a ver os avós?

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Lillith -
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Desde 18 Maio 2010

Ana Svensson escreveu:

Lillith escreveu:as pessoas têm que habituar-se que a partir do momento em que os filhos/irmãos casam, formam família, a família deles são a mulher/marido e filhos se os houver. O resto é secundário sim, lamento.

Não podia discordar mais desta afirmação. A família que construímos com o nosso marido não substitui aquela de onde vimos. É uma continuação da mesma e não apaga a importância dessas pessoas na nossa vida. Os meus pais e a minha irmã não são, nem nunca serão secundários na minha vida. Têm hoje exactamente a mesma importância que tinham quando tinha 5 anos ou no dia em que me casei.
Quanto ao resto, tem alguma razão. Acho que esses almoços/jantares não devem ser uma obrigação. Para mim nunca foram. Vou quase sempre, mas porque quero e gosto. Quando não nos apetece ir ou temos outros planos, não vamos. O mesmo se passa com os meus cunhados. Agora, acho que independentemente de gostarmos ou não de uma cunhada, devemos tratá-la com respeito quando estamos com ela. Isso não é falsidade, mas educação.
Também concordo que quase toda a gente coloca as culpas de tudo em quem veio de fora. A culpa é sempre das cunhadas, das sogras, das noras... nunca dos irmãos, dos pais ou dos filhos. E isso é uma coisa que me incomoda. Neste caso, também acho que quem agiu mal foi o irmão e não tanto a cunhada.


Pode discordar em relação aos seus pais e irmãos. Mas que seja o seu marido a colocar a família de origem na frente da esposa e filhos que quero ver se a sua opinião se mantém. Isto dava assunto para muitas linhas de texto, infelizmente, e tem levado a muitos divórcios. É que casar com o marido/mulher e às duas por três perceber que se casou com a família toda e que no fim se vem em último lugar na lista de prioridades...
Tem que haver bom senso. Sendo o casamento uma escolha, a formação de uma nova família e a sua "manutenção" também uma escolha, esta tem que ser a prioridade.
Obviamente pode discordar, porque as opiniões divergem mesmo.

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Lillith -
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Desde 18 Maio 2010

Tyta.B escreveu:
Eu tenho uma visão de família muito semelhante à da Lillith, até porque nunca fui muito acarinhada na minha família logo tive de aprender a viver por mim e para mim deixando os outros de lado muito cedo. MAS acho que há certos limites no que diz respeito à convivência entre pessoas, sejam da mesma família ou não, e o maior limite é o respeito. Se este é ultrapassado, fica muito difícil de se conseguir dosear as coisas.
Eu não sou falsa, não sou hipócrita e mesmo assim tive de me afastar definitivamente da minha cunhada. Efectivamente nunca gostei muito dela, nunca tivemos nadinha em comum, mas eu respeitava-a, na medida em que ela é a esposa do meu irmão. Mas ela, sabe-se lá porquê, achou por bem ser daquelas que a cada 2 frases que dizia, 1 era para me atacar, e se eu tentasse me defender, os meus pais mandavam-me calar, não me deixando defender-me. Fui obrigada a afastar-me, porque não estava para aturar aquilo.
Portanto como vê, por vezes não é só saber manter as distâncias e o respeito para conseguir um equilíbrio, há pessoas que teimam em resvalar para a arrogância e falta de respeito. Não sei se é o caso da cunhada da MamaPaula, mas que elas existem, existem sim (e tenham dó, mas se uma cunhada pergunta à outra com todas as letras se está grávida, e ela mente e diz que não, algo de muito estranho se passa ali)

Lá está, o que não faz sentido é insistir e forçar uma amizade.
Concordo com a convivência e com o respeito, mas não entendo este forçar de relações quando não há afinidade absolutamente nenhuma.
Eu falo com todos os cunhados/cunhadas. Respeito todos por igual. Mas sinceramente a vida deles não me diz respeito e não precisam sequer de me mentir, porque eu não lhes faço perguntas acerca de assuntos pessoais. Mantenho-me no meu lugar e eles/elas no deles.
Já imaginou andar a bater no ceguinho e a impor oportunidades para a sua cunhada se retratar? Não faz sentido. Só isso.

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Desde 25 Jul 2017

Mamapaula...mamapaula... andas a escrever coisas mesmo engraçadas, um dia vamos ter uma conversa realmente séria, há muita gente que vai gostar de saber o que escreves e o que realmente pensas Piscar o olho

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

Pois, também acho que a nova família que se forma deve ter prioridade.. Não que nos desliguemos por completo dos pais, mas também não devemos por em risco a nova família que se formou, principalmente pelo bem das crianças envolvidas... Já é tão difícil um casamento em si, se ainda houver pressões de fora é pior..
E sim, também a culpa é sempre atirada para quem vem de fora. Aconteceu comigo. Que quem fez a asneira foi o meu marido e ele próprio o disse e para não se chatearem com ele, atribuíram-me a culpa. Enfim, agora há essa paz podre, mas é o que se pode arranjar.
A sua cunhada pode ser uma péssima pessoa e se calhar até é, mas estão a exagerar um pouco também.. Sempre a insistir com a possibilidade dela estar grávida e exigir que ela goste de vocês como se fossem pessoas com as quais lida desde sempre, é pedir um pouco demais... Sem contar com a ameaça de a por porta fora.. Nestas coisas todos tem culpa no cartório, vocês também certamente fizeram algo para ela se comportar assim. Não estou desculpando a sua cunhada do que quer que ela tenha feito, mas as coisas vão se tornando bolas de neve cada vez maiores...

FSilsa -
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Desde 08 Abr 2014

mariacaneiraalmeida escreveu:
Mamapaula...mamapaula... andas a escrever coisas mesmo engraçadas, um dia vamos ter uma conversa realmente séria, há muita gente que vai gostar de saber o que escreves e o que realmente pensas

Um ponto forte deste fórum é o anonimato. Se conhece a mamapaula pessoalmente, mesmo que ela tenha errado ou seja lá o que for, tem o direito a desabafar e será uma tremenda falta de caractér se espalhar o que ela vem cá dizer.

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