Nas costas dos outros eu vejo as minhas

Mais umas semanas e se calhar vens de baixa ou o teu bebé nasce e já te livras dessas cobras! Para já, se fosse a ti, ignorava pois não te deves deixar afetar por quem não merece. Deixa que falem, quem as conhecer que as compre! Tens coisas muito mais importantes em que pensar! Boa sorte

Oh linda olha não te sei dar o melhor conselho pois vi-me numa situação de desilusão profissional bastante grave (mas por causa de um aborto espontâneo que nem sabia que estava grávida). Era subgerente dum restaurante na baixa de Lisboa e estávamos na ribalta, bastantes clientes, imensos artigos escritos por nós em revistas, jornais, entrevistas para programas de tv e telejornais e blogs. Tínhamos trabalho pelas mangas e a minha responsabilidade era imensa. Para além da gestão de equipa e do restaurante mais fornecedores em conjunto com o gerente, também era responsável pela gelataria e doçaria do restaurante pois era uma coisa que eu gostava bastante e como não tive vida própria para além do trabalho durante muitos anos não me importava de passar lá a maior parte dos dias desde a abertura até ao fecho, fazia-o por amor e de coração pois o meu ordenado rondava os 550€ (na altura o ordenado mínimo era nos 485€). Como tal, e inevitavelmente acabei por criar laços com a cozinheira e com o gerente e os três dávamo-nos mesmo como uma família (coisa que tinha longe e acabei por reconfortar essa falta neles). Entretanto começamos a ter algumas dividas com fornecedores ao ponto de eles terem o camião à porta e só descarregavam se levassem pelo menos 2 facturas pagas cheguei eu e a cozinheira e levantarmos dinheiro das nossas contas para pagar a fornecedores para que não houvesse falta de produto no restaurante. Qual a paga? Numa noite tive um aborto espontâneo e no dia a seguir não consegui ir trabalhar, estava a trabalhar a recibos verdes e tirar uma semana para ficar em casa por causa daquela situação era impensável a nível monetário. Quando liguei para o gerente a avisar o que tinha acontecido a resposta dele limitou-se a ser "E só agora é que avisas? Mas amanhã vens não vens?" contra a vontade do meu marido e cedendo à pressão fui trabalhar, segundo colegar minhas eu parecia que estava a morrer super branca e digo-te estava mesmo bastante mal com as dores, chegaram as 5h da tarde (fim do meu turno) dirijo-me para os balneários para mudar de roupa e ir-me embora, aparece o gerente e diz-me a gritar que não me posso ir embora que tinha gelados para fazer (Só a massa dos gelados levava 3horas a estar pronta e só depois poderia fazer os sabores para juntar) obviamente que não fiquei e a partir desse dia foi a maior desilusão que tive a nível profissional. No dia a seguir não consegui ir pois estava a perder ainda mais sangue e com ainda mais dores e passei o resto do mes a ouvir bocas da cozinheira e dele, a cozinheira chegou me a dizer na minha cara que não estava a perceber qual era o meu problema porque ela quando tinha parido o filho dela tinha ido trabalhar no dia a seguir. Não queria mais aguentar aquela situação, e como era eu a fazer os horários de toda a equipa, uma semana coloquei-me de folga sábado, domingo, 2ª e 3ª e nesses 4 dias fui procurar trabalho e arranjei e na 4ªf já não fui. Até fama de ter andado a roubar dinheiro do cofre eu saí de lá coisa que NUNCA toquei num cêntimo de ninguém que não fosse meu.

Percebo bem o que está passar. Estou de baixa neste momento 33 semanas (mas já fui chamada para ir a junta médica para a semana) estou de baixa desde as 31 semanas. Além de ja nao aguentar o meu trabalho por ser muito pesado o meu estado psicológico estava uma lástima. Cheguei a ouvir que a gravidez era um problema meu, que estava a ser um peso para elas, se não estava em condições para não ir trabalhar. Mesmo estando gravida fiz sempre o meu papel, antes da baixa estava mais lenta e ficava cansada facilmente, estava a ser difícil confesso. Mas até lá ajudava todas as colegas em tudo que fosse possível, por vezes até fazia coisãs que podia dar para o torto tanto para mim e para a minha filha, chegava em casa a chorar de dores por vezes e mesmo assim dava o maximo de mim e essas bocas foram a paga! Ah e para não dizer que tive colegas que recusaram se a trabalhar comigo quando souberam da minha gravidez. Foi um pesadelo, chorava todos os dias , mal comia mal dormia e já nem queria estar grávida. Infelizmente nem toda gente tem a mesma sensibilidade para o assunto gravidez. E o pior é que quem "aponta" o dedo são pessoas que já foram mães e no meu trabalho muitas sofreram abortos porque o trabalho é pesado e algumas sofreram aborto com 6/7 meses. Mas isso não impediu de serem maldosas. Tem de ter muita força e pensar na sua filha, quando der para meter baixa não pense 2 vezes porque em nós ninguém pensa.

Olá Soraia,

Não há mto que possa dizer pra ajudar, passei pra te dar um bjinho e abraço de força.

Eu estou em casa desde as 6 semanas, por isso não tive de lidar com "aquela gente" durante a gravidez, mas imagino o que estejas a passar.

Pode ser que entretanto consigas ficar em casa. Fala com o teu médico, esse stress não é bom. É verdade que a baixa é mto mal paga, mas certamente é melhor que andares nesse stress.

Boa sorte

Tambem ja passei por situações no meu trab que me deitaram a baixo sinto que nao merecia. Tou de baixa desde as 28 semanas mas por gravidez de risco.
Nao ligues torna te mais forte mostra lhes que não ficas abalada mesmo que por dentro estejas um caco. Qd nos apanham o ponto fraco as pessoas pisam mais tens de reverter a situacao. Um beijinho e força

Por muito difícil que seja, tenta ignorar. Já viste que de nada adianta tentares defender-te, por isso, o melhor é afastares-te. Logo que possas, tenta pôr baixa, para usufruíres ao máximo a tua gravidez.

Ola. So para t deixar um abraço. Eu estou de baixa desde as 5 semanas.. mas ouvi de tudo p isso. A verdade e que somos prrsas por ter cao e n ter. Tb ouvi quando tive um aborto a trb k devia tar de baixa. Acho que deves pensar em ti e na tua filha isso simimporta. Eu ignoro tudo k seja p m deixar em baixo. So absorvo o krealmente m importa.
Criticas deixo p outros se enterterem... s p si n for confirtavel trb ignore o dinheiro, umas vezes s ganha outras s perde... hora pequenina

Olá ma.
Desde já muita força e calma.
Eu durante a gravidez também fui muito "maltratada" psicologicamente e também por pessoas que pensava ser minhas amigas, uma delas até se ofereceu para ser madrinha da minha filha, quando por traz me infernizavam a vida.
Até que em novembro fui despedida.
Enfim.
Beijinhos

Olá infelizmente há pessoas dessas por todo o lado. Gravidez não é doença com certeza mas cada um sabe da sua vida e da sua saúde quer seja fisica ou emocional. As pessoas gostam muito de comparar. Porque umas tiveram até ao fim da gravidez a trabalhar acham-se mais que outras é irritante eu no meu trabalho se conseguir engravidar também vou ouvir muitas ainda por cima sendo com dador...enfim. Muita força e paciência

Bolas essas coisas são horríveis! E mais inacreditável é que vêm de outras mulheres, inclusivé aquelas que já passaram por gravidezes ou abortos! Às vezes tenho a sensação de que algumas mulheres são assim mesmo que passaram pelo mesmo porque quando foram elas não tiveram compaixão ou apoio de outras pessoas, então agora estão a "castigar" outras mulheres para passarem o mesmo. Existem estudos em animais que demonstram que quando esses são maltratados enquanto jovens repetem o comportamento para com outros jovens. Enfim...

Depois também há pessoas que quando tudo corre bem são simpáticas, mas quando é preciso transformam-se e só pensam em si próprias. Podemos dar muito de nós que para essas pessoas nada conta! Mas essas pessoas têm uma vida triste, cujo único entretenimento que lhes tira da miséria é falar mal de outras pessoas para se sentirem temporariamente melhor.

A todas as mamãs que passam por esse tipo de coisas, muita força! é difícil, mas é importante focar na felicidade que vem aí e não deixarmos levar por essa negatividade toda, por vezes de gente invejosa!

Apartir do momento que uma grávida deixa de trabalhar seja por qualquer motivo , já não presta o trabalhador é bom quando exerce a função quando deixa de exercer a função já não é bom é porque é isto é aquilo . O pior é quando somos nós mesmos a sofrer com isso como dói