Como lidar com familiares que não retribuem ou agradecem presentes?

Fazia exatamente isso que diz, dava prendas ao sobrinho no aniversário e no natal e pronto. E não os convidava para o seu aniversário. Simplifique...não se aborreça com essas coisas e trate as pessoas da mesma forma que a tratam a si.

Ignorava a 100%. Não tens qualquer obrigaçao com as pessoas e elas não tem contigo.

Comigo acabavam de vez as confianças...dava ao miúdo, e pronto.

Eu parava de dar prendas excepto ao menino em épocas festivas como natal e aniversarios e a eles parava de dar de vez, nos aniversarios nao ligava ia apenas se convidassem cantar os parabens e vinha embora, era facil de resolver

A parte de retribuir as prendas parece-me irrelevante porque acho que nestas coisas cada um tem a sua maneira de ser. Na minha família há quem compre prendas com meses de antecedência para poder escolher bem e há quem compre mais perto da data. Na do meu marido, dão mais importância em fazer um jantar do que em trocar prendas, e há aniversários e Natais em que dão e outros não.
Por isso, se se sentem frustrados por lhes dar prendas e não receberem, então o melhor é mesmo deixar de dar. Ainda por cima se eles não agradecem, o que já é má-educação.

Quanto à má-cara nas prendas para o pequeno, pode ser feitio ou então vocês estão mesmo a exagerar. <=) A vossa boa vontade pode estar a fazer-vos oferecer demasiadas coisas, coisas que eles nem querem. As prendas personalizadas são giras mas são úteis? Será que eles gostam (pessoalmente não tenho nada com o nome da minha filha porque não gosto)? Diz que oferecem coisas porque não querem que nada falte ao menino, mas eles não estão melhor financeiramente que vocês? Se calhar não compram essas coisas porque não querem (por exemplo, tenho uns primos que querem oferecer uma aranha à minha filha achando que ela precisa e que só não compramos porque não podemos, quando a verdade é que somos contra esse tipo de brinquedo), e podem também sentir que lhes estão sempre a encher a casa de coisas que não querem.
Acho muito querido e correcto oferecer prendas em datas festivas, mas fora isso, vejam bem se não estão a oferecer coisas que ninguém vos pediu e que o menino não precisa.

Quanto à sua festa de anos, foram extremamente desagradáveis e em vez de ter apressado as coisas, teria dito que eles poderiam sair quando quisessem. Não sei se cortava completamente os convites (afinal é família do seu marido e com o tempo até o menino pode gostar de ir às vossas festas e sentir-se excluído por não haver convite), mas diria algo como "Se quiserem passem por lá" ou "Levem lá o menino que eles fica connosco a festejar", deixando a escolha de ir com eles.

Quanto às mudanças e afins...É chato, é verdade, já que foram ajudar (se bem que ao menos perguntaram se podiam ajudar ou apareceram lá sem perguntar se podiam?), mas efectivamente não devemos fazer coisas a achar que os outros terão o mesmo comportamento, ainda para mais sabendo vocês que neste caso eles odeiam mudanças e limpezas. Por isso, ou assumem isso e fazem as coisas de coração aberto, sabendo que dificilmente serão agradecidos ou retribuídos (o que eu acho desagradável, atenção. No mínimo, um "obrigado"), ou simplificam as coisas e não se mostram tão prestáveis.

Mas eu veria também se para além da má-educação deles (que existe, isso é óbvio), vocês também não estão a impor-se demasiado.

Eu também gosto de "acertar" no que ofereço, começo as compras de natal lá para setembro ou outubro, mas de facto há pessoas que não tem aquela paciencia, ou jeito ou vontade, (chamem-lhe o que quiserem) para oferecer coisas. E compram qualquer coisa, já recebi prendas compradas dia 24 de dezembro. não me queixo, mas ve-se mesmo que foi comprado só porque sim e não porque queriam mesmo oferecer..
Mas pronto, faça isso que disse e que as outras mamas apoiaram. Se eles não gostam de estar com outras pessoas , não os "obrigue" e se nem lhe desejam os parabéns, também não lhos devia dar, porque pelos vistos para eles não tem importância... O menino claro que não tem culpa e todas as crianças adoram presentes Menos quando é roupa xD

Eu concordo que não devemos ter gestos de gentileza ou cortesia pensando que a outra parte os vai necessariamente retribuir. Devemos tê-los porque nos apetece e isso (também) nos faz felizes: não para parecer bem, para agradar à família ou por obrigação. Por isso, acho que não tem que se chatear: se as atitudes deles a deixaram sem vontade de oferecer presentes/ir a festas de anos ou seja o que for, não dê, não vá, não apareça. Não tem qualquer obrigação disso e pode perfeitamente pagar da mesma moeda.

Pois, eu concordo com o que foi dito pelas últimas meninas...bem, se eu fosse ficar chateada com essas coisas, estava bem arranjada. Não recebo uma prenda de natal ou anos há vários anos da minha família, muito menos da família por afinidade (já que vivem no Brasil). Não vou dizer que não me irrita, irrita, mas já aceitei que eles não têm paciência. A minha avó dá-me dinheiro, por vezes tenta dar outras coisas. Agora dá-me coisas que ela tem em casa e nunca usou, a sério, está a tornar-se ridículo. No Natal deu-me uma toalha de mesa do século passado xD nos meus anos queria dar-me um pijama que foi comprado, com toda a certeza, lá pela década de 80, com ombreiras e tudo, assim tipo de seda! Dessa vez fui honesta e disse-lhe que não usava aquilo, que nem vali a pena que ia ficar num armário, e ela ficou toda ofendida xD o meu pai agora nos anos e no natal vai à Hussel e compra-me uma caixinha de chocolates, o que me irrita solenemente porque eu acho que chocolates só se dá a quem não se conhece bem, mas o pior para mim é que ele dá-me chocolates de leite (eu gosto de chocolate negro) ou pior (nos meus anos teve a destreza de me dar chocolates com caramelo por dentro, que eu odeio!)! No entanto se eu dou uma prenda que eles não gostam, não ouço o fim disso durante meses (essencialmente a minha avó, o meu pai é um bocado indiferente)...enfim, já aceitei há pessoas que simplesmente não dão importância a essas coisas (ou então só dão importância quando somos nós a dar!).

Bem, aquilo que posso falar é mais acerca de si (autora do tópico) do que propriamente da cunhada. O que me parece é q tem imensa necessidade de ir ao encontro do q os outros pensam, veja: dá presentes a pensar no q ela vai gostar ( desculpe eu só dou aquilo q eu gosto!! Se a pessoa n gosta vai trocar e eu n me sinto nada chateada com isso), oferece- se para ajudar qd n é requisitada ( há uma regra essencial q todo o ser humano devia respeitar, precisa de ajuda?? Saiba então pedir) compra o q acha q lhe faz falta?? Acho q as pessoas q, segundo diz, estão em melhores condições, n devem sentir falta de nada especificamente. Um conselho, dê o q gosta, com o gosto de dar e n se foque tanto em agradar, o seu aniversário foi aniquilado por uma pessoa q n lhe dá valor e isso só acontece porque você está sempre lá para o q ela precisa. O pensar primeiro em nós, no verdadeiro sentido da palavra, n é egoísmo, é altruísmo! Qd pensamos primeiro em nós percebemos tb o outro como pessoa diferente, dê-se ao seu verdadeiro valor, n precisa de provar nada a ninguém e como vê, com as suas tentativas tem conseguido exatamente o contrário. Beijinhos

Eu concordo com o que Realb disse. Claro que um obrigado cai bem (e é rude não o fazer) mas já vos ocorreu que talvez o miúdo tenha muita roupa e eles mandam-no para casa dos avós com a mesma simplesmente porque acham que lá vai estragar mais roupa?

Sinceramente no meu caso, raras são as pessoas que acertam no meu gosto para as roupas do meu filho (adoro o facto de praticamente todos enviarem com o talão de troca). Será que nunca o viu com as roupas porque eles as trocaram?

Eu percebo a frustração mas já percebeu que faz as coisas e a atitude é esta. Se calhar é melhor ideia focarem-se em vocês e a fazerem por estarem bem e aproveitarem as coisas e os momentos com quem faz por também estar perto de vocês.

Beatriz_Costa86 ao contrário da Realb eu dou prendas a pensar no que as pessoas gostam ou precisam, não faz sentido de outra forma, porque dar o que gosto nem sempre vai de encontro ao que a pessoa gosta ou precisa e deixa de fazer sentido dar a prenda. E sim também ajudo sem me pedirem ajuda, faz parte da minha natureza. Também convivo com pessoas da família , não da minha ( porque essas escolho eu ) que dispensaria mas como fazem parte da família do marido e isso o faz feliz aceito. Mas o caso que relata e como as situações já se repetiram e lhe causam desconforto eu limitaria a dar prendas o menino nas datas devidas e quanto ao seu aniversário , sendo um dia especial e ainda por cima seu convide só quem lhe agrada. Eu tento que a convivência seja agradável entre todos mas quando há muita cara contrariada cada um segue a sua vida de preferência sem confusões.

Com o que acrescentou, parece-me que é um caso de desencontro de personalidades...a Beatriz acha que eles são ingratos (e são)...eles podem achar-vos intrusivos...Tenho a certeza que os ajuda com a maior das boas vontades e com excelentes intenções, mas a realidade é que a sua ajuda pode não ser desejada por eles, e daí reagirem de má cara. Não justifica que sejam mal educados como foram no seu aniversário, ou indelicados ao não agradecerem os presentes, mas se vocês recuarem o vosso relacionamento pode ser bem mais pacífico.
Por ex., na questão da roupa acho que não foi uma boa ideia....eles certamente sabem que a sogra comenta que o menino anda sempre com a mesma roupa (provavelmente já lhes mandou umas indiretas), portanto ao receberem a roupa é como se lhes estivessem a dizer que não cuidavam bem do filho...eu sei que a intenção não foi essa, mas aposto que foi isso que eles entenderam... Dou-lhe um exemplo: quando as minhas filhas gémeas eram bebés, como estiveram em casa até aos 2 anos e davam um trabalhão, a roupa delas eram babygrows e conjuntos de algodão. E se tivessem de sair, eu não tinha paciência nem tempo para lhes mudar a roupa, iam mesmo como estavam em casa, nódoas incluídas. Isso podia ser visto por muita gente como desleixo, e até podiam comentar (nºao sei se o fizeram, nunca liguei muito ao que os outros diziam) que tendo nós um bom nível de vida não andávamos com as meninas num brinquinho...sapatos eram bons, mas só um par, nunca comprei sapatos a combinar com as roupas, e lacinhos, e fitas, e casaquinhos de todas as cores. É uma opção e uma maneira de estar, não critico quem pensa de outra maneira...
Outro exemplo...tinha uma amiga que tinha o condão de, com a melhor das intenções, me oferecer ajuda não solicitada...por ex, chegar a minha casa com um tabuleiro de bacalhau com natas quando estava sozinha com as mi+udas (pensando que me evitava ter de cozinhar)...acontece que elas não comiam aquilo e eu tenho problemas de peso, não podia (devia) enfardar aquilo tudo. Eu agradecia, mas com o tempo acabei por mostrar algum desagrado...
Penso que agora já ficou claro que o melhor para todos é vocês só ajudarem quando vos for pedido e limitarem as prendas ao habitual, natal e aniversário...

Concordo a 100 por cento com a mama claramiguel. Em todos os pontos.
Aconselho a a dar as coisas que considera importante dar, especialmente as do menino mas dê sempre de forma altruista a nao esperando nada em troca. De lhe pk quer ve lo contente. Só.
Quanto a ajudar se n lhe pediram, pk exigir de volta? É certo que era de bom tom!! Eu faria isso. Mas se n dão, para que se oferecer. Faz me lembrar uma amiga que o namorado n queria fazer nada em casa mas queria pagar ele uma empregada. E ela n queria, mas exigia que ele ajudasse!,,
Ora dado que no caso nem tjnham dinheiro conjunto e ele queria e podia pagar empregada pk n aceitar?

Acima de tudo faca as coisas pela sua consciencia e n perca o sono pela consciencia dos outros.
Eu convidaria para as festas e se se mostrassem apressados n adiantava a festa... diria.... pois compreendo! Vao quando quiserem, isto ainda esta demorado! Voltem sempre!
E pronto!

Violeta 73 escreveu:

Beatriz_Costa86 ao contrário da Realb eu dou prendas a pensar no que as pessoas gostam ou precisam, não faz sentido de outra forma, porque dar o que gosto nem sempre vai de encontro ao que a pessoa gosta ou precisa e deixa de fazer sentido dar a prenda. E sim também ajudo sem me pedirem ajuda, faz parte da minha natureza. Também convivo com pessoas da família , não da minha ( porque essas escolho eu ) que dispensaria mas como fazem parte da família do marido e isso o faz feliz aceito. Mas o caso que relata e como as situações já se repetiram e lhe causam desconforto eu limitaria a dar prendas o menino nas datas devidas e quanto ao seu aniversário , sendo um dia especial e ainda por cima seu convide só quem lhe agrada. Eu tento que a convivência seja agradável entre todos mas quando há muita cara contrariada cada um segue a sua vida de preferência sem confusões.

Somos diferentes, eu n acho q faça sentido nenhum aliás, nós podemos ter uma ideia do q o outro gosta mas essa é sempre a NOSSA ideia do q o outro gosta, vou lhe dar um exemplo simples, eu n sou pessoa de bijuterias, a minha cunhada é uma pessoa q adora bijuterias, usa sempre, logo eu vou lhe dar uma bijuteria mas ao comprar eu escolho a q eu gosto, faria algum sentido de outra forma?? Outro exemplo, o meu filho tem um estilo muito próprio, com 8 anos ele gosta mesmo é de vestir calça de ganga e t-shirt, varia muito as sapatilhas mas as calças são sempre de ganga, a minha sogra q tb é pessoa de passear/ mostrar o neto às amigas faz sempre comentários acerca de ele vestir a mesma roupa, no aniversário dele a minha irmã deu lhe umas calças de sarja com o corte igual às de ganga e numa cor azul petróleo, ele gostou muito e usa até. A minha sogra toda contente foi comprar umas exatamente iguais mas em camel, ele odeia e diz q n vai vestir aquilo... Nós podemos imaginar q a pessoa vai gostar mas é sempre uma suposição, eu faço isso desde sempre, compro a meu gosto, obviamente pensando q n é para mim a mim já me ofereceram um conjunto de pratos de porcelana antiga, quem me conhece sabe q eu n sou desse estilo mas aí eu penso q a pessoa n devia estar a pensar em mim, pode ser difícil explicar por escrito mas eu compro aquilo q gosto a pensar na outra pessoa e n para agradar e as pessoas q me conhecem sabem q se precisam de mim têm de me pedir, n precisa de ser com muito jeitinho, basta ligar e dizer e eu vou mas tentar adivinhar o q o outro precisa para mim é um jogo q n sei jogar, n leio mentes comunicação clara é o q precisávamos

Sinceramente vocês não deviam correr atrás deles, nem oferecer prendas se eles não oferecem, o que parece pelo texto é que eles se estão nas tintas, por isso não pensem muito nisso, dêm prendas simbólicas, quem sabe com o tempo eles se toquem, e acima de tudo, não corram atrás deles, se eles não querem ter grande ligação com vocês, não têm e pronto.
Tentem ser superiores, simpáticos, mostrarem que não ficam afectados com o desprezo deles, senão um dia vão ser os filhos deles a tratar os vossos filhos como inferiores...

Olha, todos os anos oferecia uma garrafa de vinho do porto ao meu cunhado. Ele nunca me ofereceu nada. Eu dava uma prenda a minha irmã e a garrafa ao meu cunhado. A minha irmã dava me uma prenda como sendo dos dois (claro q ele nem sequer sabia o que era, até eu a abrir). A mim isso nunca me chateou. Não somos os melhores amigos, mas é marido da minha irmã e ficava bem dar-lhe qualquer coisa e como o meu pai costuma ter umas garafitas em casa, eu pedia-lhe duas ou tres para oferecer assim a alguem que não tivesse tanta ligação e fosse só "para não dizer que não dou nada" e tbm para nao gastar dinheiro lol :p
Então há coisa de dois ou tres anos atrás, quando ele foi abrir o presente dele (nos, como haviam alguns miudos pequenos, sempre que abrimos uma prenda gritamos "ehhhhhhhhh!!! uma garrafa" "ehhhhhhh!!! uma camisola" e batemos palminhas, para entusiasmar as criançinhas) diz assim com um tom muito enjoado e de gozo "deixa la ver se acerto.. é uma garrafa de vinho do porto.. (enquanto abre) ehhhhhhh (bue baixinho e forçado) uma garrafa de vinho do porto" e tira logo o sorriso da cara e mete a garrafa no chão. Sabes, aquele ar entediado de "outra garrafa", nem sei explicar, caiu-me mesmo mal. Mas olha, melhor para mim, a partir daí é uma prenda a menos que tenho que dar.. de mim não recebe nemum biscoito quanto mais uma prenda.

No teu lugar, começava a fazer exatamente igual. Prendas? Só para o sobrinho e nas épocas festivas. Valor? Simbólico. Não são as prendas caras que mostram o quanto gostamos de alguém. Oferecer ajuda? Eu deixava de o fazer ou então sugeria o mesmo que eles: contratar alguém.