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Com que frequência falam com os sogros/pais

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Ana Svensson -
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Desde 23 Abr 2017

Claro, Guialmi, não era de todo um julgamento. Cada um faz aquilo que acha melhor para si. E concordo quando diz que o número de vezes que se fala com os pais não traduz necessariamente a qualidade da relação.
Quanto à idade, não faço ideia se afecta ou não, mas o meus pais também ainda estão na casa dos 50, como os da ClaraMiguel.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Oh deus, vocês são tão novas! Eu esqueço me da idade que tenho, depois tenho estes choques de realidade Sorriso
A minha sogra tem quase 90anos... A minha mãe tem 75,mas nunca pensa em si mesma como idosa. Vive sozinha há muitos anos (o meu pai morreu quando eu tinha 10anos) e odiaria ficar dependente, é muito independente. Somos parecidas em muitas coisas, mas viver debaixo do mesmo teto não seria fácil!

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Eu não fiz nem pretendia fazer juízos de valor, mas é verdade que se não for falar agora com a minha mãe, não é quando ela já tiver falecido que o vou fazer. Mas isso é porque estimo falar com ela, maioria das vezes de trivialidades, não conto o meu dia a dia obrigatoriamente. Gosto do meu pai e irmãos de igual modo e não falo com eles todos os dias, é diferente mas nada tem a ver se tenho um pior relação com eles, que não tenho. Por isso não se aflijam Sorriso

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Sem qualquer julgamento, Guialmi. Sorriso A mim não me faz qualquer confusão as pessoas que só falam 1 vez por mês nem julgo que tenham uma relação mais afastada por isso. Aliás a minha primeira resposta foi nesse sentido: não há uma frequência certa, as pessoas devem falar o número de vezes com que se sentem confortáveis. Sorriso
E não acredito que de todo que o número de vezes com que uma pessoa fala com os pais traduza a sua proximidade. Sorriso O meu marido trabalhou com os pais e meses depois de marcamos a data na igreja para casarmos, vim a descobrir que os meus sogros ainda não sabiam. Já sabia quase a família toda e o meu marido ainda nem tinha contado aos pais com quem estava todos os dias. Sorriso
Só achei que da mesma forma que é errado pensar que quem não fala todos é distante, também o é pensar que quem fala todos os dias faz relatórios do seu dia-a-dia. Sorriso Os meus país não sabem tudo da minha vida e eu não sei tudo da vida deles. E não falamos de tudo. Espertalhão

the_onetry -
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Desde 22 Set 2017

Com os meus pais falo todos os dias Sorriso Já a minha sogra, pode passar-se semanas sem lhe dizer algo, que a senhora também não me procura. Temos uma relação na base da "paz podre".

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

the_onetry escreveu:
Com os meus pais falo todos os dias Já a minha sogra, pode passar-se semanas sem lhe dizer algo, que a senhora também não me procura. Temos uma relação na base da "paz podre".

Reatou com o seu namorado? Parabéns (?)

the_onetry -
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Desde 22 Set 2017

guialmi escreveu:

the_onetry escreveu:Com os meus pais falo todos os dias Já a minha sogra, pode passar-se semanas sem lhe dizer algo, que a senhora também não me procura. Temos uma relação na base da "paz podre".

Reatou com o seu namorado? Parabéns (?)

Sim... Já há umas semanas. Ele caiu em si, veio falar comigo e a partir daí foi um homem completamente diferente (até agora). Não tenho nenhuma razão de queixa.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

É verdade que a frequência com que se fala não traduz a qualidade de uma relação, mas mesmo que os pais deixem transparecer que não é preciso ligar todos os dias e se façam de "durões", se a relação é boa, não acredito que não gostem que os filhos demonstrem uma maior interesse em se comunicarem com eles. O meu pai liga todos os dias para falar/saber da minha filha. Apesar de saber que mesmo se não ligasse não era sinal que não gostasse da neta, eu não demonstro, mas gosto muito desse gesto da parte dele. E também sei que ele de algum modo se incomodava de eu ligar a minha mãe e não directamente a ele (mesmo sabendo que estava tudo bem através dela).

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

carlaper escreveu:
É verdade que a frequência com que se fala não traduz a qualidade de uma relação, mas mesmo que os pais deixem transparecer que não é preciso ligar todos os dias e se façam de "durões", se a relação é boa, não acredito que não gostem que os filhos demonstrem uma maior interesse em se comunicarem com eles. O meu pai liga todos os dias para falar/saber da minha filha. Apesar de saber que mesmo se não ligasse não era sinal que não gostasse da neta, eu não demonstro, mas gosto muito desse gesto da parte dele. E também sei que ele de algum modo se incomodava de eu ligar a minha mãe e não directamente a ele (mesmo sabendo que estava tudo bem através dela).

Está a generalizar a partir da sua experiência. Posso garantir lhe que a minha mãe não ficaria agradada se eu lhe telefonasse todos os dias, encararia isso como uma insinuação de que está incapaz de cuidar de si mesma. Já mandou algumas bocas no passado sobre gestos de maior 'proteção' minha ou do meu irmão. Ela é a cuidadora, sempre foi, criou nos sozinha depois da morte do meu pai, e não aceita facilmente a velhice ou o sentir se mais frágil. É preciso respeitar isso e não impor o que eventualmente nos deixaria mais descansados.
Isso não significa que não estejamos atentos ou não estejamos lá quando é necessário. Por exemplo, ela fez uma cirurgia à mão e nós acompanhámo la nesse dia, mas recusou ir para casa de um dos filhos durante a convalescença. Quis ficar sozinha na casa dela e só temos de respeitar.
Nós somos assim como família, não somos melhores nem piores que ninguém. Também a minha mãe adora as netas e nunca lhes telefonou frequentemente. Nunca senti isso como falta de interesse. Eu não telefono às minhas filhas durante o dia, como vejo tantas mães de adolescentes fazer. Somos diferentes da maioria? Provavelmente. E...?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Repetido.

carlaper -
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Desde 11 Out 2011

Claro que falamos sempre com o cunho da nossa experiência pessoal, a guialmi concerteza também o faz. Mas no campo dos afectos acho que realmente somos todos muito semelhantes. E acabou por dizer o essencial, a sua mãe sentiria desagrado apenas porque sentiria que a achavam incapaz, ou as suas filhas se telefonasse apenas por uma questão de controlo. Não acho mal nem bem, nem tenho de achar, e muito menos acho que sou melhor do que ninguém. Como amiga então sou despassarada, passo tempos sem dizer nada a ninguém, mas tenho consciência que é um aspecto que tenho de melhorar.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Não me fiz entender,pelos vistos. A Carlapaper tem a certeza que todas as pessoas precisam de telefonemas ou contactos muito frequentes para se sentirem queridas e amadas. Eu não sou assim, a minha mãe não é assim, acredite ou não. Isso não nos faria mais felizes. Nem as minhas filhas (e não, não é por uma questão de controlo)
E sim, falo da minha experiência, mas ao contrário de si compreendo e aceito perfeitamente que haja pessoas (a maioria) que sente de maneira diferente da nossa.
Por acaso, tenho a convicção oposta à sua:acho que no campo dos afetos somos profundamente diferentes. É não é preciso ir muito longe, basta ver como eu e o meu marido somos tão distintos na forma de expressar afeto. Tivemos de aprender a aceitar nos mutuamente e compreender o modo de ser do outro, não foi fácil mas como já lá vão 20anos...

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Neste ponto (e embora fale com os meus pais todos os dias) não consigo concordar consigo, Carlaper. Isto porque mesmo nós falamos todos os dias mas nem sempre foi assim. Já passámos por alturas em que, sendo o amor e o carinho os mesmos, sentimos que não precisávamos de tanta conversa. E já houve fases em que os telefonemas eram aos 3 ou 4 por dia porque a situação assim o exigia e porque um de nós precisava que assim fosse. Mesmo os meus pais com os meus avós nem sempre foi todos os dias, lembro-me bem de não o ser. Mas a velhice trouxe esse cuidado pois vivem sozinhos e é uma maneira de ter a certeza que não caem e ficam lá durante dias sem ninguém se aperceber que há um problema.
Mas tenho noção que isto é como nós funcionamos, como nós nos organizamos, e que nas fases em que falamos menos ninguém se melindra nem pensa que os outros já não querem saber tanto.
Eu também sou uma amiga despassarada mas mesmo nisso não sei qual é a "medida certa". Para alguns amigos, ligar todas as semanas até seria simpático, mas para outros seria abusivo. Com as famílias é igual: depende do feitio, não do carinho, amor ou interesse. Sorriso

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Pois neste ponto também descordo da Carlaper. Concordo mais com o que a Guialmi disse no campo dos afecto acho que somos todos tremendamente diferentes e o que resulta para uns não resulta para outros. A relação em termos de telefonemas que tenho com os meus pais é muito parecida com a da Guialmi. Não nos ligamos todos os dias, nunca o fizemos mesmo estando longe. E quando ligamos mais até é estranho. É como a questão do meu pai nunca me ligar nem eu a ele. Isso nada diz da nossa relação. Eu detesto falar ao telefone e o meu pai é de poucas palavras. Era estranho falarmos sempre. No entanto acho-me uma pessoa de muitos afectos e que tem muita necessidade de se sentir querida e fazer os outros sentir isso. Mas mais por gestos pessoalmente do que por telefone. Quando estamos, meu Deus, não há nada que se meta no nosso meio, estamos mesmo e plenamente e são os melhores momentos de todos.

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

Eu quando digo relatórios é porque a minha sogra telefona todos os dias aos filhos, e como é impossível haver assunto novo a cada telefonema acabam por ser relatórios do dia. Abomino esse tipo de telefonema inútil. Com os meus pais falamos de outros assuntos, atualidade musica o que for etc quando estamos juntos, fazer um telefonema para isso seria muito estranho, acho que a minha mãe despacharia me em dois segundos.
E também odeio falar ao telefone, tem a ver com feitios.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Marina4 escreveu:
Eu quando digo relatórios é porque a minha sogra telefona todos os dias aos filhos, e como é impossível haver assunto novo a cada telefonema acabam por ser relatórios do dia. Abomino esse tipo de telefonema inútil. Com os meus pais falamos de outros assuntos, atualidade musica o que for etc quando estamos juntos, fazer um telefonema para isso seria muito estranho, acho que a minha mãe despacharia me em dois segundos.
E também odeio falar ao telefone, tem a ver com feitios.

Bom, eu estou num país diferente do dos meus pais, penso que isso ajudará a haver este contacto maior pois sempre fomos pessoas de falar de variados assuntos e se esperamos até estarmos juntos só falamos deles algumas vezes por ano. Espertalhão
E sim, é verdade, há pessoas (eu nem digo apenas pais e sogros pois tenho um amigo que é assim) que quando ligam perguntam o que estamos a fazer, o que estivemos a fazer e o que vamos fazer. O que não tem mal nenhum se formos o tipo de pessoa que não se importa de contar isto tudo. Eu não gosto, sinto-me controlada. Nós falamos mas não andamos ali a contar tudo. Às vezes troco e-mails com outros familiares que me contam que estiveram com os meus pais a beber café e eu que falo com eles todos os dias não sabia disso. Não sentimos essa necessidade de contar e saber tudo. E depois há quem sinta ainda menos e há quem sinta ainda mais. É mesmo uma questão de feitios, concordo consigo. Sorriso

Yara Pinto -
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Desde 25 Jun 2012

Cá por casa falomos com os meus pais praticamente todos os dias , algumas vezes várias vezes ao dia Gargalhadas Gargalhadas e normalmente estamos juntos 1 fim de semana a cada 2 , estamos emigrados e eles estão a 80km . Com os meus sogros , 2/3x por semana eles estão em PT e o sogro é camionista então é dificil de o apanhar kkk depois com os cunhados , ligamos uns aos outros 3/4x por mês.
Cá por casa ligamos para os telemóveis, utilizamos o Facebook ...

Marina4 -
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Desde 15 Maio 2016

nós eramos imigrantes, quando eu era criança e jovem...e só se ligava muito raramente à família ...porque era caro...ainda bem que tudo mudou para melhor! Sorriso

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Com os meus pais, falo 1 ou 2 vezes por semana. Só com uma avó com mais de 90 anos faço questão de falar quase todos os dias, porque me preocupa que esteja sozinha. Agora, com a família do marido nunca falo, a menos que seja o aniversário de alguém e aí ele passa-me o telefone para eu dar os parabéns. Mas normalmente cada um liga à sua família e acho que nem sequer passa pela cabeça de alguém ligar aos sogros. Nem eles estão à espera de tal coisa, suponho eu

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Eu falo com a minha mãe 1 vez por semana e com a família do namorado não falo ao telefone. Ele fala com a dele e eu falo com a minha. Aqui há uns anos a minha sogra telefonava-me quando ele não lhe atendia o telefone. Ele aconselhou-me a não atender se não ela não me largava quando queria falar com ele. Careta

LSL -
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Desde 28 Out 2010

BagaLaranja escreveu:
Eu falo com a minha mãe 1 vez por semana e com a família do namorado não falo ao telefone. Ele fala com a dele e eu falo com a minha. Aqui há uns anos a minha sogra telefonava-me quando ele não lhe atendia o telefone. Ele aconselhou-me a não atender se não ela não me largava quando queria falar com ele.

Ahahahah! ??? Achas isso mau? A minha também fazia isso! O meu marido até podia estar na casa de banho se ele não atendesse ela ligava logo para mim a perguntar o que tinha acontecido! Sim, não esperava nem um minuto para ter a chamada devolvida. Na altura nós trabalhávamos por turnos e muitas vezes desencontrados o que provocou situações chatas do tipo eu estar no trabalho a atender uma chamada da minha sogra porque o meu marido teve a coragem de ir ao wc sem telefone! Mas já aconteceu pior! Houve alturas em que nenhum dos dois atendia e então ela ligava para a minha mãe que, segundo ela, como vivia perto de nós tinha de saber o que se passava. A minha mãe mora a 40 e tal km!!! Sim, não podíamos dar uma queca sossegados! ?
Tive de cortar com coisas destas de vez. Agora com ela ao telefone só quando o rei faz anos!

BagaLaranja -
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Desde 02 Abr 2014

Eu acho óptimo, porque deixei completamente de atender o telefone! Ele também só atende quando quer. Se não ela não nos largava. Sorriso Agora é raro telefonar-me, mas se me telefona nem tenho coragem de atender, porque já sei que vem chatice para cima de mim. Eles falam os 2 quando querem.