Ciúmes familia marido | De Mãe para Mãe

Ciúmes familia marido

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16 mensagens
Andreia Marina ... -
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Desde 26 Set 2016

Olá mamãs. Eu tenho alguns ciúmes quando a família do meu marido pega no meu bebé. Até sinto vergonha de dizer isso até porque gosto que o meu bebé se sinta bem com eles mas eu nunca tive muita afinidade com eles e sinto que de certa forma eles querem roubar me a filha e ensinar lhe os ideias deles que são um pouco diferentes dos meus.. por exemplo eu odeio gente que sente preconceito e elez são um pouco preconceituosos.. este é só um exemplo. Não quero que a minha filha não esteja de todo separada deles até porque é a familia do meu marido mas a verdade é que fico cheia de raiva quando pegam nela e falam com ela como se fosse deles.. alguma mamã que sinta o mesmo?

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Por vezes há famílias (pais ou sogros) que percebem mal o seu papel como avós e são intrusivos ou inconvenientes, mas se não for esse o caso, tem que superar o que sente e aceitar a família do seu marido na vida da sua filha. Se explicar um pouco melhor talvez dê para perceber a sua repulsa, mas assim sem mais informação não dá para entender muito bem essa raiva (é uma palavra muito forte!) e ciúme. Eles podem ser diferentes de si, mas não é por isso que são menos importantes na vida da neta.

Andreia Marina ... -
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Desde 26 Set 2016

A repulsa prende se com o facto deles terem ideias muiiito diferentes do meu e pai, não fará sentido educar a minha filha de uma forma e logo a seguir os restantes educarem da forma oposta..

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Mas alguem da familia do seu marido teve alguma atitude que lhe provocou esses sentimentos?

LSL -
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Desde 28 Out 2010

Andreia Marina Teixeira escreveu:
A repulsa prende se com o facto deles terem ideias muiiito diferentes do meu e pai, não fará sentido educar a minha filha de uma forma e logo a seguir os restantes educarem da forma oposta..

Mas quem vai educar são vocês, pais, não? Ou a menina vai ficar a cargo da família do seu marido?
Eu sou a primeira a concordar que há famílias paternas de arrancar cabelos e que passam todos os limites. Mas se isso não aconteceu e a sua repulsa é apenas porque têm ideias muito diferentes vai ter de ultrapassar isso. Isto porque mesmo com ideias diferentes a menina vai seguir a educação que tem em casa. Não são visitas esporádicas que a farão ter as ideias deles. Claro que se há coisas que realmente não quer que eles façam tem de falar com eles e pôr um travão.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Entendo o seu receio quanto à educação mas a não ser que vivam com os seus sogros, não serão umas visitas de vez em quando que deseducarão, sobretudo ao nível dos valores e princípios com que a sua filha será educada. Compreendo bem que vê-la crescer com uma parte da família preconceituosa, por exemplo, nos mexa um pouco com os nervos mas caberá a vocês educarem-na bem, da forma como querem e conversarem com ela em casa sempre que ela tiver ouvido algo que não considerem mais acertado.
Fora isso, não é por a família do marido pegar na bebé que lhes vai passar ideias erradas por contacto. Sorriso E quanto à maneira de falarem como se fosse deles....é ignorar. A minha sogra às vezes fala da minha filha como se fosse filha dela, mas e entao? No fim, a mãe dela sou eu e ela vem para casa comigo por isso...há guerras mais importantes a travar. Sorriso

Andreia Marina ... -
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Desde 26 Set 2016

Tem razão mamã. Obrigada a todas. Isto foi uma espécie de desabafo pois sei que aqui no fórum não há julgamentos e como não posso partilhar tudo o que sinto com o meu marido (pois é a familia dele para o bem ou mal) gosto de saber que aqui posso ir desabafando.

Lili79 -
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Desde 12 Dez 2016

É normal a sua filha ainda é bebé e é o seu instinto maternal a funcionar! Tal como nos animais as mães protegem as suas crias e não deixam ninguém aproximar-se, nos humanos, por mais civilizados que sejamos, o nosso instinto manda-nos proteger o nosso bebé então quando há pessoas que pegam e beijam e e levam para longe de nós e falam como se fosse delas, é normal a mãe sentir ciúmes e querer pegar o bebé de volta e tê-lo só para ela... Com o tempo esses sentimentos vão acalmando...

sphiren -
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Desde 04 Set 2011

Sinceramente, nós somos animais, ainda que racionais.
Há mães que não tem qualquer problema com o facto da família toda andar com os bebés de mão em mão, vai família, amigos, toda a gente quer tocar. A mim faz-me confusão ir "pegar a cria" de alguém. Embora haja mães que até não tenham problema com isso, eu acho que muitas devem instintivamente passar por esse sentimento idêntico a ciúme. Aquela ânsia do "não toques no meu bebé!", que é normal em fêmeas que acabam de dar á luz! Nós mulheres somos fêmeas! Somos animais! E acho que mesmo família, por mais que amem o recém nascido, deveriam aguentar um pouco os animos até terem luz verde da mãe quando esta se sentir á vontade para ver alguém pegar-lhe na "cria". Tem mulheres que podem ter esse sentimento enfurecedor até mesmo em relação ao próprio marido (se este agarrar o filho)! E é normal, li sobre isto inclusive em livros de psicologia.
Nada de incomum, nada de racional e será passageiro.

guialmi -
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Desde 13 Jul 2013

Eu devo ser mesmo muito pouco animal (se calhar sou vegetal LOL) porque nunca senti esse ciúme e logo na maternidade fiquei feliz por ver as pessoas que me são próximas a dar colo às minhas bebés.

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

Eu senti sim e acho que é normal , quando as pessoas já de si só são metidas demais ou simplesmente não sabem qual o seu lugar . No meu caso , os meus sogros eram um pouco assim mas depois consegui conversar e melhorou .
Se não fôr o caso , tem de aprender a lidar com isso . Quanto à parte da educação , a função dos avós , tanto maternos como paternos é ^"deseducar " os netos , no sentido bom da palavra . A educação que temos em casa, não vai , em tempos normais , alterar com umas idas aos avós .

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Eu senti isso quando me tiravam a minha filha dos braços. Aí nem à minha mãe permiti. Mas fora isso, sempre fui pessoa de chegar a casa de familiares e passar-lhes logo a minha filha para os braços, deixava que dessem o biberão e mudassem a fralda. Era até um sossego para mim. Mas se ma tentassem tirar...isso é que já não conseguia aceitar, parecia que era mesmo um sentido de protecção animalesco. Mas o meu marido sentiu o mesmo mais tarde. Não logo quando ela nasceu mas umas semanas mais tarde.:)

Andro -
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Desde 03 Mar 2016

ClaraMiguel escreveu:
Eu senti isso quando me tiravam a minha filha dos braços. Aí nem à minha mãe permiti. Mas fora isso, sempre fui pessoa de chegar a casa de familiares e passar-lhes logo a minha filha para os braços, deixava que dessem o biberão e mudassem a fralda. Era até um sossego para mim. Mas se ma tentassem tirar...isso é que já não conseguia aceitar, parecia que era mesmo um sentido de protecção animalesco. Mas o meu marido sentiu o mesmo mais tarde. Não logo quando ela nasceu mas umas semanas mais tarde.:)

Por acaso a minha sogra sempre perguntou se podia pegar porque eu a precavi . Houve vezes que lhe respondi que não , não podia pegar mas sempre por razões obvias, mas tenho uma "amiga" (conhecia) que chegou uma vez e tirou o meu filho do carrinho como se nada fosse , senti muita raiva nesse momento e ainda hoje penso nisso e para esta segunda gravidez já vou concerteza evitar a sua presença. Fez-me mesmo muita confusão.

ClaraMiguel -
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Desde 03 Nov 2013

Andro escreveu:

ClaraMiguel escreveu:Eu senti isso quando me tiravam a minha filha dos braços. Aí nem à minha mãe permiti. Mas fora isso, sempre fui pessoa de chegar a casa de familiares e passar-lhes logo a minha filha para os braços, deixava que dessem o biberão e mudassem a fralda. Era até um sossego para mim. Mas se ma tentassem tirar...isso é que já não conseguia aceitar, parecia que era mesmo um sentido de protecção animalesco. Mas o meu marido sentiu o mesmo mais tarde. Não logo quando ela nasceu mas umas semanas mais tarde.:)

Por acaso a minha sogra sempre perguntou se podia pegar porque eu a precavi . Houve vezes que lhe respondi que não , não podia pegar mas sempre por razões obvias, mas tenho uma "amiga" (conhecia) que chegou uma vez e tirou o meu filho do carrinho como se nada fosse , senti muita raiva nesse momento e ainda hoje penso nisso e para esta segunda gravidez já vou concerteza evitar a sua presença. Fez-me mesmo muita confusão.

A mim aconteceu-me algumas vezes (ainda hoje tentam e ela tem praticamente 2 anos Espertalhão ). À minha mãe expliquei que não gostava que ela o fizesse, à minha sogra tive de virar costas sempre que a via vir na minha direcção até ela ter percebido que só tinha a neta quando eu lha passava e não quando ela ma tirava, depois houve um ou outro familiar que nos apanhou desprevenidos e tiraram, mas já não o conseguiam fazer segunda vez. Espertalhão Mas como disse, nem era por não querer que pegassem pois nisso, sempre fui de deixar de ir para o colo dos outros e muitas sestas fez a minha filha ao colo de avós, primos, amigos....Sem qualquer problema. Desde que não ma tirassem e que ma devolvessem quando eu pedia (quando ela chorava por exemplo e ninguém a conseguia acalmar).

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Eu sentia e sinto exatamente o que descreves. Na maternidade, uma cunhada pegou no meu filho mais velho e "ofereceu-o" às filhas para que o pegassem também e cenas idênticas se repetiram com vários familiares do meu marido. Senti uma raiva tal que ainda não me passou completamente e é um dos vários motivos pelos quais não admito que fiquem sozinhos com eles uma tarde que seja. São família, veem-se, mas na minha presença. Custou bastante a po-los na ordem, mas a verdade é que com o segundo já não fazem isso e, se fizerem, é só por breves segundos até eu pegar no miúdo e sair

aries23 -
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Desde 18 Jul 2016

Mamã acontece que às vezes o nosso instinto protetor nos leva a sentirmos desconfortáveis quando pegam nos nossos bebés mas tente deixar passar. Sorriso

Quanto aos valores, por muito cuidado que temos os nossos bebés vão crescer e entrar em contacto com diferentes ripos de pessoas. Mas isto é bom! É uma oportunidade para a mamã e o papá falarem com a criança e explicar que isto não é bom e o que é melhor. Se alguma vez a sua criança aprender algum preconceito, quer seja da família ou escola, pegue nela e fale abertamente. É assim que eles aprendem. Se os protegermos demasiado da exposição, um dia hão de ver coisas más e precisarão de saber lidar com elas na mesma.

E as crianças hão de desaprender maus valores já ultrapassados, até porque a sociedade está a evoluir e eles perceberão por eles mais tarde o que não é bom.

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