A chegada do irmão | De Mãe para Mãe

A chegada do irmão

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NitinhaSoares -
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Desde 22 Maio 2010

Olá mamãs!
Sou uma mãe babada de um menino de 5 anos e meio. É a luz dos meus olhos, e costumo repetir vezes sem conta que ele é mt mais do que sempre desejei.
Estou actualmente grávida de 37 semanas de um outro menino para grande felicidade cá em casa, já que o pedido era um mano rapaz!
Optei por criar um quarto de brinquedos, e um quarto para ambos dormirem ( até a diferença de idades tornar isto icomportavel). O meu rapaz sempre se mostrou contente com a chegada do irmão, apesar de o notar mais carente e mariquinhas. Não tem ido ao colégio estes dias, para aproveitarmos os ultimos dias de filho único. Mas no entanto nos dias em que eu estiver na maternidade optei por ele ir à escola, e ao fim da tarde ir à visita. Não quero cá avós em casa a dormir nem grandes complicações. Quero manter tudo dentro da maior normalidade possível.
Depois deste testamento a minha questão é: existem alguns "truques" para amenizar esta fase?
Já me disseram para ter um presente na maternidade do bebé para o mano, para qd ele entrar no quarto eu não estar com o bebe ao colo, para o deixar ajudar, mas mesmo assim queria tentar que o mais velho não se ressentisse. Alguém tem umas palavras mágicas que me possam ajudar?

Obrigada

TaniaVRReis -
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Desde 05 Abr 2012

Sinceramente!?! Até há uns dias atrás também estava super aflita e receosa com isso.
O meu filho fez 3 anos e 8 meses precisamente no dia em que a irmã nasceu.
Sempre se mostrou bastante entusiasmado, mas no inicío regrediu em algumas competências já adquiridas e voltou a fazer alguns xixis na escola! Tudo rapidamente controlado, com uma mudança de comportamento da nossa parte que achávamos imensa piada um fedelho tão pequeno falar tanto de um ser que nem conhecia! Ele falava supostamente entusiasmado, mas na verdade eram tudo medos!

Depois de nascer.... posso dizer que tem sido tudooooo maravilhoso e nós é que fazemos os filmes na nossa cabeça, em grande parte das vezes!

Quer ajudar em tudo, vai pondo a chuchinha e mandando as fraldinhas no lixo, todo contente!
Grita ao mundo que a mana já nasceu, e nestes quase 15 dias notamos que está mais "homenzinho", não tão "dependente" (não que achasse que era mto, mas sempre que queria algo, pedia 1º... agora damos com ele a fazer, sem pedir)

Pedi aos avós para não se esquecerem que ele já cá existia e para controlarem o entusiasmo com a irmã. Tem ficado a dormir alguns dias na minha mãe, o que ele ADORA - até para poder ir fazendo um pouco de praia que é ao lado, depois da escola.

No 1º dia em casa, voltei logo à normalidade, a ir por e buscar à escolinha, com a irmã atrás. Se fui criticada?!! Sem dúvida...
Entre o "é preciso coragem para já cá andar!", notava-se a censura!! Mas sem dúvida que isso foi essencial para ele reagir tão bem!! Limitava-me a responder que "ele tb é filho e não pode sentir a diferença! Se estamos as duas bem, cá estamos nós".

Ah e na maternidade, não havia presente para o mais velho. Pelo contrário, ele quis levar a Stella dos Angry Birds para a mana. E quando ele chegou, ela estava ao meu colinho e assim permaneceu Sorriso

Relaxe!!! Vai correr td bem...

(desculpe o testamento)

KellyPT -
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Desde 05 Abr 2011

Fico colada, porque estou precisamente na mesma situação..., com um filhote mais velho de 3 anos e 9 meses e o mais novo que deverá nascer nos próximos dias. Aquilo que tenho feito é falar-lhe o mais possível do "mano pequenino", dizendo-lhe que vai ser o melhor que já lhe aconteceu na vida e será o seu maior amigo...comprei para o mais novo um peluche igual ao preferido do mais velho (e que dorme com ele desde que nasceu) - pediu-me para o guardar até o mano nascer. Vou pedir-lhe que o leve à maternidade para oferecer ao bebé.

E comprei também um brinquedo que o mais novo vai oferecer ao mais velho.

O meu filho está entusiasmado com a chegada do bebé, mas claro que é imprevisível saber como reagirá quando ele estiver mesmo cá fora. Não espero que seja um mar de rosas, mas também não estou de facto preocupada, porque acho que quaisquer problemas que surjam serão inevitavelmente passageiros. Acredito firmemente que, a médio e longo prazo, não há nada melhor do que ter irmãos e acabarão mesmo por ser os melhores amigos do mundo.

A minha preocupação, neste momento, é mais prosaica: o infantário estará fechado todo o mês de Agosto e, estando o parto (por cesariana) previsto para dia 3, isto significa que ficaremos quase o mês todo dentro de casa (quer dizer, eu penso sair, mas claro que muito limitadamente dadas as dificuldades inerentes à gestão de um recém-nascido, estabelecimento da amamentação e de rotinas, etc.). Ora, manter uma criança de 3 anos fechada em casa quase um mês inteiro, numa altura que será provavelmente especialmente difícil para ele, com este calor e a mãe a ter de dividir a sua atenção com um recém-nascido, não sei não... até estou um bocado nervosa com isto e aceito todas as dicas sobre como gerir a situação (não o quero mandar para fora com os avós ou tios, porque me parece fundamental que esteja presente e envolvido com a chegada do irmão e também porque se pode sentir "abandonado" e isto é que seria péssimo - tomara eu poder manter-lhe as rotinas levando-o ao infantário, etc). Enfim...

Beijinhos, NitinhaSoares, we keep in touch

bebes especiais -
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Desde 31 Mar 2015

Os primeiros tempos não são os mais complicado pois um recém nascido dorme muito. Portanto dava tempo para tudo, arrumar um pouco a casa, dormir, dar atenção aos outros filhos. Senti muito mais dificuldades mais tarde, quando o bebé começou a dormir menos, a exigir outro tipo de atenção para além de mamar, trocar fraldas, por a dormir. Antes do bebé nascer expliquei o melhor possível que o bebé ia sair da minha barriga... Os ciúmes e as birras só começaram a aparecer quando a minha filha mais nova começou a fazer gracinhas e a querer mexer nos brinquedos dos irmãos. Com a ajuda certa do pai, é contornavel. Nos dias que estávamos mais cansados os mais velhos iam umas horinhas para casa da avó ou da tia para terem mais alguém para lhes dar atenção e que estivesse com mais paciência para eles e para conseguirmos desligar um pouco.