Cansada deste relacionamento

E se conversassem, sem discussões, calmamente, sobre a vossa relação e no tédio em que se tornou? Se ambos tiverem vontade de voltar a ser o que eram, as coisas talvez resultem...agora se estão os dois mal nessa relação, e infelizes, mais vale colocar um ponto final..:/

Maldito candy crush!!! E maldita Playstation!!!
Lá em casa são os meus inimigos.

Estou de acordo com a mamãdemarço .Tenta ter uma conversa acerca do que sentes e o que possa ele sentir nesta relação e que caminho querem levar,mas sempre em tom calmo sem levantar a voz ;).
Estimula-o a fazer as tarefas contigo,pede-lhe que dê banho ao bebé enquanto tu fazes outra coisa !Ou então que tal fazerem as tarefas juntos?! Cria essa cumplicidade e todas as vezes que ele fizer algo ,elogia-o e mima-o ,assim ele sente-se mais motivado para ajudar-te .Os homens são como as crianças

Mamã, sou casada há 12 anos e já passei por inúmeras crises.

Hoje em dia, vejo que eu e o meu marido somos muito diferentes em aspetos essenciais do dia-a-dia, o que leva a que tenhamos muitos conflitos. E isso, obviamente, desgasta uma relação.

O mais fácil é desistir virar costas...mas ainda há tempos falava com uma amiga casada pela 2ª vez, que diz que se soubesse tinha ficado casada com o primeiro, porque o 2º marido é melhor numas coisas e pior em outras...ou seja, não há homens perfeitos (ou,s e os há, são tão raros!).

Agora, quando há filhos, acho que devemos fazer um esforço suplementar: eu era incapaz de viver sem os meus filhos, e incapaz de lhes causar qualquer tipo de sofrimento. Em nome deles, vou aguentando, vou tentanto uma e outra vez. E, a verdade é que no fim, o balanço é positivo.

Conversar vezes sem fim sobre os mesmos assuntos e parece que continua tudo igual...sim, acontece-me, mas conversa-se outra vez, e a pouco e pouco as coisas vão mudando (outras não...).

Tente olhar para o seu companheiro com outros olhos: o que a fez gostar dele? Quais as qualidades que mais aprecia?

Tente tb participar nalguns hobbies dele e levá-lo a participar nalguns seus: jogue esse jogo com ele de vez em quando e convide-o a ir para a sua beira ver os seus programas (ou um programa que ambos gostem).

A chegada de um filho afeta muito uma relação, porque nós mulheres redefinimos prioridades e eles não, mas é importante encontrar um equilíbrio saudável.

Espero que os meus conselhos a possam ajudar um boadinho, não desista, essa é a sua família

Se precisar de alguma coisa, mande MP.

Bem.... Acho que já sabes a resposta no fundo, mas tens que ter tempo para amadurecer.
Claro que tens que fazer um esforço, e falar com o teu homem como acima referiram..., tendo já um filho em comum as coisas mudam, e acredito que com algumas mudanças muitas relações podem salvar-se. Uma decisão destas não pode ser feita de animo leve. Mas o esforço para manter uma relação vem dos 2. Se achas que és a única a remar nessa canoa, põe o outro passageiro para fora que a canoa ficará mais leve.
Não, as relações não são para ser mantidas a qualquer preço. Mesmo que te separes , isso não significa que as obrigações dele como pai pararam.
Se achas que podes salvar o teu relacionamento, vai, fala com o teu homem, vão passar um fim de semana romântico, façam loucuras de adolescentes, esforça-te para veres o bom nele. Mas se achas que já não há volta a dar... Se não o imaginas no teu futuro.... Então encara isso e parte para outra. Continua a ser amiga do pai do teu filho para felicidade do vosso rebento.

Está de parabéns a mamã sandrapep...boa conselheira. Nem sempre o virar costas é o mais fácil, e mudando nós de companheiro nunca sabemos para onde vamos.
No entanto compreendo a mamã principal. Viver uma vida assim não é felicidade para ninguém, e apesar de não sabermos a que mãos vamos parar mais tarde é sempre um risco positivo ou não. Quanto a dar os parabéns a mama sandra, dei porque em grande parte a mãe tem razão mas por outro lado não devemos viver a vida no..e se?...será que?... a infelicidade apenas nos consome a cada dia que passa e acabamos por ganhar ainda mais rancor ao nosso companheiro.
Eu também sou mamã de segunda viagem, e em certa parte como disse também compreendo a mamã principal. Também tive uma big crise no casório depois de ter nascido o nosso primeiro filho que tanto foi desejado, por culpa minha e por culpa dele, e foi preciso uma cabeçada de terceiro mundo para percebermos que afinal nós pertencíamo-nos, apenas o dia a dia negativo em grande parte minha torna-nos mais negativos como casal e acabamos por nos desgastar, no meio de tanta alteração após a vinda do bebe, da falta de paciência entre outras coisas acabamos por perder o entusiasmo comum e começamos a virar costas um ao outro.
Os primeiros conflitos do: eu sou pessoa para tudo e ele apenas sabe chegar a casa e virar costas. Na altura o meu maridão foi como o teu...playstation e eu cada vez ficava mais magoada, no meio de uma depressão pos parto que não estava consciente disso, no meio de dores que me consumiam diariamente, no meio de falta de muita paciência porque o meu filho era terrível para dormir, no meio de pensamentos que o marido tinha outra qualquer por essa razão eu achava que não me dava atenção, de sentir falta de ser mimada...entre outras coisas...deu cabo de mim e no fim de um ano quem andava a pagar por colatura era o filhote ate que pus um ponto final na situação e decidi perceber o que se passava comigo e ai sentei me com ele chorei chorei falei e acabei por ir procurar ajuda externa. Se não tivesse sido isso hoje não continuava com uma família linda e com mais uma filhota consumida por papás babados.

Desculpa este enorme texto, mas no entanto o que apenas queria tentar dar a entender é que a vida é assim, nunca sabemos o que esperar dela, somos nós mesmo humanos que inconscientemente alteramos a nossa vida e os nossos objetivos sem dar conta. Como todas as pessoas sabem, é tudo muito lindo um relacionamento novo cheio de aventura de entusiasmo de adrenalina e tudo isso vai escasseando aos poucos ao longo do tempo, e com os filhos mais depressa acontece porque é complicado saber gerir o conjunto de todas as coisas. E nem sempre estamos a espera disso, porque apenas não sabemos, somos mães e pais de primeira viagem é tudo um mar de alterações que nem sempre estamos preparados, mas já quando temos o segundo rebento sabemos o que nos espera.
O difícil nas relações é manter acima de tudo o respeito mutuo, a entreajuda, o apoio a amizade e o amor, porque a paixão...isso é coisa de relação recente ou pouco mais e que não vai ficar lá para sempre, fica sim o amor que sentimos pela outra pessoa se isso existir e for realmente verdadeiro.

Por isso, não sou ninguém nem ninguém é alguém para te dizer: faz isto, ou fica com ele porque é o melhor para ti!
Se as pessoas soubessem realmente se devemos fazer isso porque é o melhor então essas pessoas seriam uns génios e nunca teriam problemas na vida e viveriam num mar de rosas. Coisa que sabemos que ninguém vive, todos tem os seus problemas e não podemos fazer comparações entre humanos. Todos temos de dar os nossos próprios passos com ou sem quedas. É ai que aprendemos, com a experiencia.

Segue o teu instinto, se achares que deves conversar mais uma ou duas ou mais vezes fá-lo, mas ele tem de querer também participar, se acharem que precisam de alguma ajuda como terapia então procurem. Se no fim de tudo, tudo continua igual então procura a tua felicidade. Já não estamos no tempo dos reis nem dos avós, e quem se poder safar que se safe e não se deixe continuar a ser consumido pela infelicidade que por vezes podemos levar a outras coisas.