Amor de mãe VS amor de mulher | De Mãe para Mãe

Amor de mãe VS amor de mulher

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47 mensagens
Maria das Palavras -
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Desde 14 Ago 2014

Olá a todas!
Não sou mãe (ainda) e sempre me debati com este assunto. Ou melhor, sempre achei estranho que o amor aos nossos filhos fossem considerado pela sociedade mais válido que o de mulher pelo seu marido (também não sou casada, mas vá...aquela que é a nossa alma gémea).

A questão é que o amor por um homem/mulher é incondicional. Enquanto o amor por um filho é enraízado em nós. Não podem ser os dois iguais em intensidade, mas diferentes na natureza?

Ou é absolutamente ingénuo da minha parte pensar assim e só o digo porue não tenho a experiência de ser mãe?

O que me fez criar este tópico foi mesmo algo que ouvi e de certa forma estranhei e que explico no meu blog:
http://daspalavras.blogs.sapo.pt/sobre-o-amor-menos-valido-18701

Um beijinho e obrigada,
Maria das Palavras
http://daspalavras.blogs.sapo.pt/

meninavanessa -
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Desde 20 Jan 2014

Olá minha querida!
Olha, eu amo o namorido, e antes de estar grávida, e mesmo antes do namorido, sempre pensei que se amasse os dois - o companheiro e o filho, da mesma forma, um amor incondicional, pois bem, comigo não é assim!
Eu amo tanto a minha bebé, como não amo mais ninguém, e ela ainda nem nasceu, é que é um amor sem comparação - preferia 1000 vezes a Lara ao namorido, mas digo-te de coração, que me sinto mesmo assim, o amor por ela é muito mas muito maior, é diferente, ele foi uma pessoa que eu conheci, apareceu na minha vida, mas ela, está a crescer dentro da minha barriguinha, fui eu que a criei, é minha Sorriso é inexplicável!

rute2324 -
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Desde 08 Set 2011

Olá, tenho a certeza que a sua questão vem muito por ainda não ser mãe, mas compreendo o que diz porque eu antes de estar grávida também tinha essa questão. a verdade, é que desde que estou gravida , desde que me sinto mãe (sim, porque já me sinto mãe apesar da Nicole ainda não ter nascido) que tudo o que antes eu achava importante ( e falo em relação a coisas mínimas que muitas vezes damos tanta importância) deixou de o ser depois da gravidez, se calhar erro um pouco por ser/pensar assim, mas a verdade é que a minha filha é a minha prioridade... a minha relação com o meu marido não mudou, mas agora somos 3, pensamos a 3 e fazemos planos a 3. Basicamente para lhe explicar melhor este amor de mãe... Mesmo antes de conhecer a minha filha já a amo incondicionalmente, e sei que daria a minha vida por ela. enquanto que você não pode amar outra pessoa sem a conhecer, para amar um homem ou mulher tem de conhecer. uma mãe para amar um filho basta ficar grávida. ehehhe
não sei se me expliquei bem. não sou muito boa em palavras. beijinhos

meninavanessa -
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Desde 20 Jan 2014

"Não podem ser os dois iguais em intensidade, mas diferentes na natureza?"

Em relação a essa pergunta, não faço ideia se podem linda, mas no meu caso, não é assim.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Acho que devem ser bem diferentes! E ainda não sou mãe. Existem amores incondicionais, como o amor entre mãe e filho(a), e qd digo mãe, é a mãe que cria, que nem sempre é a biológica. esse amor é bem diferente do que sentimos por um homem!

Baby2010 -
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Desde 23 Abr 2009

Isto é complicado transcrever em palavras o amor de mãe!
Mas te digo que são amores completamente diferentes e com intensidades tb diferentes,por muito que eu ame o meu marido,os meus filhos são os meus filhos e estão e estaram sempre em primeiro lugar na minha vida!Fui eu que gerei aqueles dois seres,foi dentro de mim que eles se formaram,a primeira vez que olhem para eles,que os senti,que os cheirei que lhes toquei meu Deus meu coração parece que explodia de tanto amor Sorriso Sem duvida te digo que não há amor mais puro que o de mãe,nós amamos aqueles seres mais um amor incondicional mesmo,por eles tu fazes td,tu abdicas de td,apartir do momento que colocas um filho no mundo o teu coração passa a estar fora do teu corpo,são eles a razão das minhas maiores preocupações,são eles a razão de eu querer evoluir enquanto mãe enquanto ser humanos,dar-lhes o melhor e vê-los felizes é a minha maior prioridade,são eles a minha vida pk desde que ezistem td o que fasso é em função deles e para eles!Sei que um dia crescem e não estaram sempre debaixo da minha asa mas este amor,este amor lindo,puro,incondicional ninguêm me tira e é sem dúvida alguma o melhor que levarei desta vida!

Sobre Baby2010

20 De Julho 2011 conheci o meu bem mais precioso NASCEU o meu Rodrigo*
01 De Fevereiro 2014 conheci a princesa dos meus sonhos NASCEU a minha Diana*

ManuelaPMGomes -
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Desde 15 Jun 2012

O amor que se sente pelo marido não é o mesmo que se sente pelos filhos. Amor de mãe é um amor inexplicável, sou mãe de 2 lindos seres, eles são tudo para mim, por eles dava a vida, é um amor que transborda o coração, são a minha prioridade em tudo, penso neles em todos os minutos do meu dia.
Amo muito o meu marido, mas sem duvida o amor que sinto pelos meus filhos é muito superior.
Apaixonado

rittachi -
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Desde 02 Abr 2014

olá Sorriso li o seu texto no blog e percebo o que quer dizer, porque é que não é "válido" que alguém que perde o seu amor fique a "morrer" também como ficaria se fosse um filho? Eu amo o meu namorado incondicionalmente, foi com ele que fiz o maior amor da minha vida, e vou estar ligada a ele para sempre, aconteça o que acontecer. Se ele morresse, por exemplo, eu ficava para morrer também, como se acontecesse alguma coisa ao meu filho não sei o que seria de mim. Mas sim são amores "diferentes" embora sejam os dois incondicionais, no meu caso. Mas por exemplo, se algum dia o meu namorado me trair, ou me deixar, deixa de fazer parte da minha vida, embora estejamos para sempre ligados, mas se um dia o meu filho crescer e não quiser saber de mim ou não me quiser na vida dele, eu vou estar sempre aqui para ele, e vai ser sempre o meu menino. O amor de mãe pelo filho é para sempre, sem dúvida alguma, o de mulher pelo marido também é suposto ser, mas será que vai ser?
Isto é o que eu penso/sinto em relação a este assunto Sorriso

anaritadias -
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Desde 02 Ago 2010

"A questão é que o amor por um homem/mulher é incondicional. Enquanto o amor por um filho é enraízado em nós. Não podem ser os dois iguais em intensidade, mas diferentes na natureza?"

Aparte: detesto que a administração tenha retirado o "citar" da criação dos topicos...

Bom...
vou dizer de minha justiça...da parte que me toca, eles são efectivamente de natureza diferente, mas são amores que não estão equilibrados....
De certeza que já ouviste dizer milhares de vezes..."homens à muitos, filho à só um"...pois, basicamente é isso Espertalhão

Eu conheci o meu marido quando saí da escola, namorei e juntei-me com ele. Acabei por depois me casar...e sempre achei que nunca na vida existiria um amor tão arrebatador como o que sinto por ele...até à altura de engravidar....
Infelizmente a primeira gravidez não vingou, e passei por um pesadelo que não desejo a ninguém...infelizmente também é um clico comum da vida de uma mulher...
Engravidei segunda vez e por medo de a perder, tal como aconteceu ao primeiro, nunca me apeguei a este novo ser que se desenvolvia dentro de mim...até tomar consciência que nada de mal iria acontecer, pois já a conseguia sentir.
Sempre gostei de crianças mas nunca me senti preparada para ser mãe. Receio de não estar à altura...receio de acontecer algo a ela e de não saber o que fazer...enfim, receios que depois percebi serem normais Espertalhão

O meu mundo mudou completamente as prioridades quando ela nasceu sem aviso, 2 meses antes. Vim para casa sem ela...fiquei de rastros....mas todos os dias ficava com ela na neo.
Aí percebi que embora amasse o meu marido, existia uma "coisa" que o substituiu...que o mudou...a minha filha!
É um amor de tal maneira infindável, que "ganha" ao amor de uma mulher por um homem, neste caso de marido e mulher...
São de diferentes naturezas, mas não são igualáveis....

Talvez explicar isto a uma mulher que não tenha passado a maternidade seja inexplicável e que não entre na cabeça de uma mentalidade aberta, mas...é o que sentimos quando somos realmente Mães (não progenitoras Piscar o olho )

12/04/12 - Positivo ** 06/06/12 - Aborto retido(g. não evolutiva)
12/10/12 - Positivo Sorriso Sorriso
08/11/12 - 1ª eco (8 semanas, com ameaça de aborto pelo meio) O meu pequeno milagre Sorriso Sorriso
10/12/12 - 2ª eco (13 semanas) será menina?? 15/01/13 - 3ª eco (18 semanas) é uma menina!!♥ 223gr 12/02/13 - 4ª eco (22 semanas) 461gr
4♥5♥6♥7♥8♥9♥10♥11♥12♥13♥14♥15♥16♥17♥18♥19♥20♥21♥22♥ 23♥24♥25♥26♥27♥28♥29♥30♥31♥32♥ 27/04 - uma nova vida começou http://demaeparamae.pt/vendo/loja/69583

Desde 05 Out 2011

Olá! Essa é uma questão muito complexa...
De facto o amor que sentimos pela pessoa com quem decidimos passar a maior parte da nossa vida é bem diferente do amor de mãe... mas na minha opinião (quase) igualmente importante... penso que o grave problema é a tendência excessiva de separar esses amores.
No meu caso, os meus filhos são fruto do Amor entre mim e o meu marido... que para mim e apesar de todos od seus e meus defeitos, é o meu melhor amigo, o meu companheiro, uma das pessoas que eu mais admiro, a pessoa que éu desejo e a pessoa com quem um dia fui capaz de me imaginar velhinha a admirar toda uma família ué nasceu de nós...
Zango-me com o meu marido, tal como me irei zangr com os meus filhos pela vida fora, mas a verdade é que não me vejo sem ele.
Amo-o muito, muito mesmo e para mim ele faz parte de mim... Antes do meu filho nascer eu pensava sempre a dois. Desde que construímos a nossa relação que eu nunca me ponho à frente do nosso bem estar. E muitas vezes abdicou de coisas que para mim fazem sentido, mas que eu sei que para ele não são tão benéficas. Para mim nenhum dos amores pode ser egoísta.
É verdade que apesar disso somos sempre cpazes de fazer muito mais pelos nossos filhos do que pelo o nosso companheiro, inclusive a maioria das mães daria a vida para salvar os seus filhos... e a grande maioria das mulheres não seria capaz de o fazer pelo seu marido (ou vice-versa).
Acho que sim, de facto a diferença fundamental, como aqui já disseram é que nós conseguimos amar os nossos filhos mesmo antes de os conhecer. Mas o que eu também verifico é que o amor de mãe e pai vi sendo construído ao longo de casa dia qu passam ao lado dos seus descendentes, é consolidado de cada vez que pensam no plural em vez de pensarem em si e acredito que a perda de um filho após algum tempo de convívio é muito mais dolorosa do que a perda de um filho que carregamos na barriga (isto pode ser polémico, mas acredito piamente que assim seja).
Eu sei que de certa forma Amo mais profundamente os meus filhos que o meu marido, mas nunca se m coloca isso, nem upenso em tal porque um nasceu do outro e para mim são inseparáveis.
O Amor entre um homem e uma mulher pode acabar? Pode, porque é um amor de duas vias,mou seja, é como implanta que é semeada, tem que ser cuidada, regada, adubada, para subsistir, crescer e florir. O amor de uma mãe por um filho não acaba, porque é um amor de um só sentido... No fundo é uma nascente, que é alimentada pela natureza, não cabendo ao homem reabastcê-la para a manter viva.
Muito mais se poderia dizer, mas cmo já exprimir, para mim, pelo menos no meu caso, não faz sentido diferencia-los...
Mas admito que em muitos casais faça.

1° Positivo a 31 de Agosto de 2012 ( c/ 5 semanas e 4 dias)
22 de Abril de 2013 - Nascimento do primeiro príncipe...
2° Positivo a 29 de Março de 2014 ( c/ 7 semanas e 4 dias)
10 de Novembro de 2014 - Nascimento da minha princesa...
3º Positivo a 16 de Dezembro de 2020 (c/ 7 semanas e 2 dias)

Abigail Araújo -
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Desde 07 Ago 2014

A minha experiência é de que o amor ao meu marido e à minha filha têm a mesma intensidade, embora sejam de natureza diferente.
Não consigo dizer que amo mais a um do que o outro. Não imagino a minha vida sem o meu marido, mas também não a imagino sem a minha filha!
Ao casar-me com o meu marido uni-me a ele de uma forma inexplicável em termos físicos. E julgo que é tanto verdade, que a experiência de pessoas que se separam é quase como se fosse de luto, de morte! Eu e o meu marido somos um só, independentemente das discussões, dos aborrecimentos, das palavras por vezes tortas.
Analisemos a seguinte situação: Será que os casais que se separam, verdadeiramente há uma quebra na união deles? Nao acredito nisso, existe sempre uma ligação, nem que seja o ódio, a raiva, algo que une que faz lembrar as relações passadas, a intimidade partilhada. Na verdade eram dois papeis colados um no outro e ao se separar ficam sempre pedaços colados. O amor ao filho é simplesmente diferente, de outra natureza e igualmente intenso e saboroso!

Espero ter colaborado!

Maria das Palavras -
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Desde 14 Ago 2014

Entendo...não só é diferente, como tem algo de inexplicavelmente maior...(suponho que o sentirei na pele um dia)

Abigail Araújo -
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Desde 07 Ago 2014

A minha experiência é de que o amor ao meu marido e à minha filha têm a mesma intensidade, embora sejam de natureza diferente.
Não consigo dizer que amo mais a um do que o outro. Não imagino a minha vida sem o meu marido, mas também não a imagino sem a minha filha!
Ao casar-me com o meu marido uni-me a ele de uma forma inexplicável em termos físicos. E julgo que é tanto verdade, que a experiência de pessoas que se separam é quase como se fosse de luto, de morte! Eu e o meu marido somos um só, independentemente das discussões, dos aborrecimentos, das palavras por vezes tortas.
Analisemos a seguinte situação: Será que os casais que se separam, verdadeiramente há uma quebra na união deles? Nao acredito nisso, existe sempre uma ligação, nem que seja o ódio, a raiva, algo que une que faz lembrar as relações passadas, a intimidade partilhada. Na verdade eram dois papeis colados um no outro e ao se separar ficam sempre pedaços colados. O amor ao filho é simplesmente diferente, de outra natureza e igualmente intenso e saboroso!

Espero ter colaborado!

Maria das Palavras -
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Desde 14 Ago 2014

Agradeço de coração todas as respostas que já me deram e que relatam a vossa experiência (a tal que não tenho, por não ser mãe): de facto tenho quase um desejo ingénuo que os dois amores possam ser iguais em intensidade, embora compreenda que só coloco essa possibilidade por não conhecer essa experiência maior da vida que é gerar outro ser e tê-lo como nosso.

Não se sei fazer esta pergunta num fórum de pais (no masculino) teria a mesma firmeza de respostas, mas acredito que sim, apesar da paternidade ser vivenciada de forma completamente diferente...

Muito obrigada <3

Maria das Palavras -
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Desde 14 Ago 2014

noivinha de laborim escreveu:
Olá! Essa é uma questão muito complexa...
De facto o amor que sentimos pela pessoa com quem decidimos passar a maior parte da nossa vida é bem diferente do amor de mãe... mas na minha opinião (quase) igualmente importante... penso que o grave problema é a tendência excessiva de separar esses amores.

Esta é uma perspetiva excelente...

Maria das Palavras -
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Desde 14 Ago 2014

Abigail Araújo escreveu:
A minha experiência é de que o amor ao meu marido e à minha filha têm a mesma intensidade, embora sejam de natureza diferente.
Não consigo dizer que amo mais a um do que o outro. Não imagino a minha vida sem o meu marido, mas também não a imagino sem a minha filha!

Gostava de ter uma experiência semelhante a esta Sorriso Em que o amor pelo marido vem tão de dentro que se compara em intensidade ao milagre de ser mãe Sorriso Gostava mesmo.

Good_Feeling -
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Desde 08 Nov 2011

Significado de Incondicional - http://www.lexico.pt/incondicional/
"adj.m. e adj.f.
1. Diz-se do que não se encontra dependente de qualquer circunstância, obrigação ou limitação;
2. Que é independente de qualquer género de restrição ou delimitação;
3. Que pode e deve ser realizado independentemente das circunstâncias.
(Etm. in + condicional) "

Posto isto, acredito que apenas (no meu caso) o amor pela minha filha é incondicional. Não depende de nada e é absoluto.

Ainda que ame o meu marido de uma forma absoluta, este depende de vários fatores. Depende, principalmente, de ele se manter com os mesmos valores e objectivos de vida que eu. Eu amo a pessoa que ele é, pelos seus valores e atitudes.
A minha filha, amo-a, simplesmente... sem mais "Quês".

Beijinho

Editei apenas para acrescentar, que amo os dois imenso mas de uma forma distinta. Também não saberia viver sem nenhum dos dois, mas a optar, preferia não viver sem ela.

Desde 05 Out 2011

E agora depois de ler o que escreveste no blogue, vou dizer uma coisa que eu acredito profundamente e que talvez possa servir para me crucificaram... e antes de o escrever deixo o ''aviso'' que não estou a dizer wu isto se passa com todos os casais, mas passa-se com muitos...
Essa afirmação que tu não percebesse xplicasse muito bem por m motivo... já quase não há amores como antigamente. Hoje em dia os casais separam-se com muito mais ''ânimo leve'' porque muitas pessoas não sabem verdadeiramente deixar de olhar para o umbigo delas e pensar no bem comum. Basicamente até pode haver um dos elmentos em muitos casais que o faça, mas isso é um trabalho que tem que ser feito pelos dois e com muita sabedoria e com muito espírito de sacrifício, porque tal como somos capazes dos maiores sacrifícios pelos nossos filhos, deveremos ser capazes de nos sacrificar pela pessoa que manos, ou pelo menos pelo bem da harmonia entre os casais. E isto não é um ano, dois cinco ou dez... E o resto da nossa vida!
Hoje casa-se de forma mais volátil, menos ponderada e descansa-se muitas vezs ainda com mis facilidade. De certa forma como antigamente as pessoas eram severamente criticadas por se separarem, quem casava assumia ué de facto era para vida e lutava com todas as suas forças para ué as coisas resultassem... hoje já não é bem assim...

1° Positivo a 31 de Agosto de 2012 ( c/ 5 semanas e 4 dias)
22 de Abril de 2013 - Nascimento do primeiro príncipe...
2° Positivo a 29 de Março de 2014 ( c/ 7 semanas e 4 dias)
10 de Novembro de 2014 - Nascimento da minha princesa...
3º Positivo a 16 de Dezembro de 2020 (c/ 7 semanas e 2 dias)

miss25 -
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Desde 10 Jun 2009

ola meninas...
tenho que fazer uma pergunta: voces nao eram capazes de dar a vida pelo vosso marido?
Eu amo meu filho de uma maneira que nao hà explicaçao. Acho k passo todos os segundos da minha vida a pensar nele. As vezes fico zangada com ele, e quando olha para aquela cara linda, tudo se esquece.
mas meu marido... eu amo meu marido tanto tanto tanto e é com ele que quero viver para o resto da minha vida.
nunca nos podemos esquecer que os nossos filhos sao nossos, mas um dia vao fazer a vida deles (continuam a ser nossos filhos, mas vao ter outra vida) e nós vamos continuar a viver com nossos maridos.
muitas maes durante 20 anos deixam seus maridos de lado e depois quando tem k viver novamente so com o marido, nao conseguem.
eu nao quero k isso me aconteça.
o amor é diferente, mas uma mãe tem um coraçao grande que chegue que dà para partilhar o amor que sente pelo filho e pelo marido.
os nossos maridos nao devem so ser um "homem k arranjamos" para nos fazer o filho que tanto vamos amar.
Nao, o nosso marido deve ser o nosso amor eterno, o pai do nosso filho, o nosso melhor amigo etc... e nao o deixar de lado.

quando me ponho a pensar no futuro do meu filho, digo sempre: ele vai ficar sempre comigo, nao vai arranjar ninguem.
Mas nao foi isso que fizemos, tambem fizemos nossa vida. e hoje gosto dos meus pais e muito. e tenho a certeza que meu filho tambem me vai amar muito, mesmo quando arranjar uma esposa (bem so dai a 30 anos :D).
minha mae faz tudo por nós, mas gosto de ver o amor que minha mae tem pelo meu pai, e o amor que o meu pai tem pela minha mae.
Sao um exemplo para mim.
Amo meu filho de um amor que nao dà para descrever e vou ama-lo sempre.
Mas amo meu marido muiiiiiiiiiiiiito e quero ama-lo sempre.

Beijinho mamãs .... sejam felizes

miss25 -
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Desde 10 Jun 2009

Abigail Araújo escreveu:
A minha experiência é de que o amor ao meu marido e à minha filha têm a mesma intensidade, embora sejam de natureza diferente.
Não consigo dizer que amo mais a um do que o outro. Não imagino a minha vida sem o meu marido, mas também não a imagino sem a minha filha!
Ao casar-me com o meu marido uni-me a ele de uma forma inexplicável em termos físicos. E julgo que é tanto verdade, que a experiência de pessoas que se separam é quase como se fosse de luto, de morte! Eu e o meu marido somos um só, independentemente das discussões, dos aborrecimentos, das palavras por vezes tortas.
Analisemos a seguinte situação: Será que os casais que se separam, verdadeiramente há uma quebra na união deles? Nao acredito nisso, existe sempre uma ligação, nem que seja o ódio, a raiva, algo que une que faz lembrar as relações passadas, a intimidade partilhada. Na verdade eram dois papeis colados um no outro e ao se separar ficam sempre pedaços colados. O amor ao filho é simplesmente diferente, de outra natureza e igualmente intenso e saboroso!
Espero ter colaborado!

Palmas! Palmas! Palmas! Palmas! Palmas!

SweetBlonde -
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Desde 02 Ago 2012

Concordo em pleno com a Abigail Araújo nao me vejo a viver sem o meu marido nem sem a minha filha mas eu não acredito em amor incondicional.

Eu acho que isso não existe. Existe até os nossos filhos terem uma certa idade mas depois de crescerem nós vamos querer algo de volta nem que seja o reconhecimento do que fazemos por eles, nem que seja carinho, nem que seja amor.

Atenção que eu daria a minha vida pela da minha filha sem hesitar.

Ela é carne da minha carne, fui eu que a gerei e fui eu que a carreguei durante nove meses o que sinto por ela é um amor imenso que não tem descrição e nem tem fim mas não o considero incondicional.

Blonde

************************************

Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Piolhinho -
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Desde 18 Mar 2010

Maria das Palavras escreveu:

Não se sei fazer esta pergunta num fórum de pais (no masculino) teria a mesma firmeza de respostas, mas acredito que sim, apesar da paternidade ser vivenciada de forma completamente diferente...
Muito obrigada <3

Aqui, posso dizer-lhe que o meu marido está na mesma "onda" que eu. São amores diferentes, é certo, mas neste momento, a nossa filha é a pessoa mais importante, tanto para mim como para ele. Já conversamos acerca disso.
Amo muito o meu marido, é certo, tenho muito medo que algo lhe aconteceça. Mas, por exemplo, antes de ser mãe, tinha medo que algo lhe acontecesse. Como é que eu iria ficar? Desde que a minha filha nasceu, tenho muito medo que algo me aconteça, a mim. Porque a minha maior preocupação é como é que ela ficaria...
Não sei se faz muito sentido o que digo....

anaritadias -
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Desde 02 Ago 2010

Maria das Palavras escreveu:
Entendo...não só é diferente, como tem algo de inexplicavelmente maior...(suponho que o sentirei na pele um dia)

Sim, maria das palavras...este amor só se consegue sentir quando passamos por ele...antes de passarmos por ele, só conhecemos o amor arrebatador por um homem, que nos faz sentir falta de ar e que nos coloca tonta... Espertalhão Careta
Depois "crescemos" e aprendemos que existe um outro amor ainda maior que esse... Piscar o olho
Tal como já foi referido...ao ponto de darmos a vida por ele....

Já quanto à questão num fórum de papás...acho que te irias surpreender com as respostas, também Piscar o olho
Embora sejam tidos como "insensíveis, brutamontes, e outros nome que tais"...são bastante sensíveis a este tema. Um carinho do/a filho/a e eles derretem-se todos...
Vejo nos olhos do meu marido todos os dias quando entra em casa e a piolha vai direita a ele a rir e a palrar como se não houvesse amanhã....derrete se todo...diz que é a melhor coisa da vida dele, por isso, não somos só nós a qualificar este amor de incondicional Piscar o olho

12/04/12 - Positivo ** 06/06/12 - Aborto retido(g. não evolutiva)
12/10/12 - Positivo Sorriso Sorriso
08/11/12 - 1ª eco (8 semanas, com ameaça de aborto pelo meio) O meu pequeno milagre Sorriso Sorriso
10/12/12 - 2ª eco (13 semanas) será menina?? 15/01/13 - 3ª eco (18 semanas) é uma menina!!♥ 223gr 12/02/13 - 4ª eco (22 semanas) 461gr
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meninavanessa -
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Desde 20 Jan 2014

noivinha de laborim escreveu:
E agora depois de ler o que escreveste no blogue, vou dizer uma coisa que eu acredito profundamente e que talvez possa servir para me crucificaram... e antes de o escrever deixo o ''aviso'' que não estou a dizer wu isto se passa com todos os casais, mas passa-se com muitos...
Essa afirmação que tu não percebesse xplicasse muito bem por m motivo... já quase não há amores como antigamente. Hoje em dia os casais separam-se com muito mais ''ânimo leve'' porque muitas pessoas não sabem verdadeiramente deixar de olhar para o umbigo delas e pensar no bem comum. Basicamente até pode haver um dos elmentos em muitos casais que o faça, mas isso é um trabalho que tem que ser feito pelos dois e com muita sabedoria e com muito espírito de sacrifício, porque tal como somos capazes dos maiores sacrifícios pelos nossos filhos, deveremos ser capazes de nos sacrificar pela pessoa que manos, ou pelo menos pelo bem da harmonia entre os casais. E isto não é um ano, dois cinco ou dez... E o resto da nossa vida!
Hoje casa-se de forma mais volátil, menos ponderada e descansa-se muitas vezs ainda com mis facilidade. De certa forma como antigamente as pessoas eram severamente criticadas por se separarem, quem casava assumia ué de facto era para vida e lutava com todas as suas forças para ué as coisas resultassem... hoje já não é bem assim...

Tive um ex que pensava exatamente igual...
Namorámos quase 7 anos, começamos a namorar tinhamos apenas 12 anos.
No dia em que terminei a relação, ele disse-me que eu não devia fazer isso, que deviamos continuar nela custasse o que custasse, porque havia amor e o resto não interessava: tinhamos que "regar" como se fosse uma planta, e esperar que tempos melhores viessem.
Eu não ouvi, terminei mesmo.
Hoje em dia estou grávida do meu namorido e vivemos juntos, o tal ex, continua à espera, e faz questão de o dizer. Já passou 1 ano e meio e ainda não teve mais ninguém. Chegou inclusivamente a dizer-me que está a minha espera e da minha menina, e que quer cuidar das duas. Enfim.

Piolhinho -
Offline
Desde 18 Mar 2010

Em resposta à mamã Miss25, sim , eu daria a vida pelo meu marido Sorriso
Mas neste momento da nossa vida, toda eu e ele vivemos em função da nossa filha.
Um dia, eu deveria ter os meus 20 anitos, o meu pai disse uma coisa à mesa, que na altura me magoou muito: "Não existe amor como o que eu sinto pela vossa mãe, nem o amor por um filho". Mas quando conheci o meu marido, percebi que o amor que tinha por ele era maior e diferente dos outros, por pais e irmãos (acho que são sentimentos diferentes). E sei que um dia, a minha filha vai crescer, vai viver a vida dela, e o meu marido vai estar comigo (assim espero). O meu amor por ela é incondicional, mas não significa que não ame tanto o meu marido como a ela. Sei lá, acho que nem consigo medir um e outro, não consigo sequer comparar o que sinto por eles.
Só sei que neste momento ela precisa de nós, por isso focámos a nossa vida nela.

Maria das Palavras -
Offline
Desde 14 Ago 2014

Claramente os "amores" são diferentes e acho que isso se nota em todas as respostas. Não só o amor de mulher para homem é diferente do de mãe para filho, como o de cada mulher para com o seu homem e o de cada mãe para com o seu filho.

Suponho que o mais comum será que nos primeiros anos o amor de mãe nos "cegue" e anestesie para com uma parte dos outros amor, porque damos prioridade em todos os sentidos à criança indefesa que precisa de nós.

E depois é como diz a Noivinha De Laborim. O comentário que o homem fez e citei lá no blog...talvez se deva a estranheza de um amor do tipo que existe pouco nos nossos dias. De alguém da geração do parte e cola de novo, porque nos amamos e vamos tentar sempre ficar juntos.

SweetBlonde -
Offline
Desde 02 Ago 2012

Maria das Palavras escreveu:
Claramente os "amores" são diferentes e acho que isso se nota em todas as respostas. Não só o amor de mulher para homem é diferente do de mãe para filho, como o de cada mulher para com o seu homem e o de cada mãe para com o seu filho.
Suponho que o mais comum será que nos primeiros anos o amor de mãe nos "cegue" e anestesie para com uma parte dos outros amor, porque damos prioridade em todos os sentidos à criança indefesa que precisa de nós.
E depois é como diz a Noivinha De Laborim. O comentário que o homem fez e citei lá no blog...talvez se deva a estranheza de um amor do tipo que existe pouco nos nossos dias. De alguém da geração do parte e cola de novo, porque nos amamos e vamos tentar sempre ficar juntos.

Eu amo os dois (marido e filha) com a mesma intensidade mas de forma diferente. E sou um pocuo da geração do parte e cola de novo porque nos amamos e é com ele e que quero passar o resto da minha vida. Estou com o meu marido há 26 anos (19 de casamento) e não me vejo a viver sem ele mas também não deixa de não ser condicional. Esperas sempre algo em troca, conforme uma mãe disse acima: os mesmos objectivos, carinho, ajuda, companheirismo, amor.

Para mim amor incondicional é aquele que aceita tudo o que o outro nos faz sem pestanejar.

Quanto à minha filha como disse acima, é um amor imenso que vai durar para sempre. E já foi incondicional quando era indefesa e ainda não era independente.

E um dia, a minha filha irá sair de casa e é com o meu marido que irei ficar pois ela irá construir o seu próprio futuro com um amor incondicional ou não...

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Dream_mum -
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Desde 04 Maio 2012

colada p comentar mais tarde... mas gostei mto do tópico

rafaelafilipa -
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Desde 05 Jul 2011

E então quando aparecer alguém na nossa vida que não seja o pai dos nossos filhos e sim a pessoa que encontramos depois de já os termos??

SweetBlonde -
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Desde 02 Ago 2012

rafaelafilipa escreveu:
E então quando aparecer alguém na nossa vida que não seja o pai dos nossos filhos e sim a pessoa que encontramos depois de já os termos??

Não tem obrigatoriamente de ser o pai dos teus filhos. Por isso é que eu acho não se pode comparar o tipo de amor que se sente por um marido do que se sente por um filho. Nem todas as relações dão certo e não vai ser por isso que vão estar a partir e colar o resto da vida.

Neste caso é partir mesmo para outra Espertalhão

Enquanto que os filhos serão nossos toda a nossa vida.

Blonde

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Madrinha e afilhada orgulhosa da Nelia02

Liliana Nunes -
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Desde 22 Abr 2008

rute2324 escreveu:
Olá, tenho a certeza que a sua questão vem muito por ainda não ser mãe, mas compreendo o que diz porque eu antes de estar grávida também tinha essa questão. a verdade, é que desde que estou gravida , desde que me sinto mãe (sim, porque já me sinto mãe apesar da Nicole ainda não ter nascido) que tudo o que antes eu achava importante ( e falo em relação a coisas mínimas que muitas vezes damos tanta importância) deixou de o ser depois da gravidez, se calhar erro um pouco por ser/pensar assim, mas a verdade é que a minha filha é a minha prioridade... a minha relação com o meu marido não mudou, mas agora somos 3, pensamos a 3 e fazemos planos a 3. Basicamente para lhe explicar melhor este amor de mãe... Mesmo antes de conhecer a minha filha já a amo incondicionalmente, e sei que daria a minha vida por ela. enquanto que você não pode amar outra pessoa sem a conhecer, para amar um homem ou mulher tem de conhecer. uma mãe para amar um filho basta ficar grávida. ehehhe
não sei se me expliquei bem. não sou muito boa em palavras. beijinhos

Desculpe mas tenho de comentar uma frase que aqui colocou: ''uma mãe para amar um filho basta ficar grávida''. Discordo. Consigo foi assim, mas existem muitas mães que, mesmo não o admitindo, não sentiram logo esse amor, como EU. Assumo sem problemas.
Neste momento estou grávida de 22 sem., já tenho um filho com 4 anos e, tanto desta vez como da 1ª gravidez não nutria sentimentos pela criança que crescia dentro de mim. Desculpem se ofender alguém com o que estou a dizer!!! No entanto, 1 mês após o nas cimento do meu 1º filho já gostava dele, mas para mim foi muito difícil fazer aquele click que para muitas pessoas acontece mal sabem que estão grávidas.
Como sou uma pessoa normal (acreditem) sou doida pelo meu filho, amo-o incondicionalmente e acima de tudo e todos, até do marido.
Mas respondendo ao post principal, não, não é um amor igual, nem no tipo nem na natureza. O amor por um filho é algo que faz parte de nós, algo inexplicável. Eu falo por mim, gosto mais do meu filho que de mim própria! O amor que se tem por um marido não é de todo incondicional nem tão pouco se pode comparar uma coisa com outra.

O meu bebézinho nasceu de 38 sem. com 4,215Kg e 52cm.

O meu 2º bebézinho já vem a caminho!