A sobre os Filhos de Pais em Guerra?
-Alguém viu como é possível matar infâncias como se da propria vida se tratasse?
-Alguém notou como é que os "ressabiamentos" pessoais e a falta de descernimento podem por fim à fase mais importante e bonita que um ser humano pode ter?
-Alguém teve a noção de quão bárbaro pode ser um pai ou uma mãe e ainda por cima justificar-se com o bem estar dos filhos?
-Alguém concluiu que (como dizem os ingleses) no mather what, a criança deverá estar sempre sempre em primeiro lugar, a presença do pai e da mãe não deve NUNCA (salvaguradando casos de abuso a filhos) ser vedada, ainda que isso faça um dos progenitores engolir os maiores sapos que se possa imaginar?
Espero que essa reportagem tenha sido vista por muita gente e que tenha servido para clarividenciar muitas mentes que, ainda, acham que agem correctamente em nome de uma suposta proteção que não passa de um meio de atinjir objectivos pessoais. Esse meio, são crianças! Seres que deveriam estar em plena fase da "não preocupação". Seres humanos que foram gerados e agora perdem toda e qualquer hipótese de se formarem com equilibrio. Vai-lhes faltar a alegria, a despreocupação, a harmonia porque alguém, que se acha dono e senhor, amnipotente e omnipresente, resolveu resolver os próprios dilemas e frustrações usand-os como moeda de troca!
A mim ninguém me venha com muitas explicações. É muito simples! Haja o que houver, não havendo um progenitor que maltrate a criança, esta devrá ter o direito de privar com Mãe e Pai como foi habituada enquanto estiveram os dois juntos. Independentemente de horários estipulados ou convenções de adultos, há que fazer de tudo para que isso aconteça. Engolir orgulhos, mágoas e ressentimentos. Esta será a grande diferença entre filhos e pais, crianças e adultos. O sentido da preocupação!
Ufffff, desabafei, mas estou como a outra. Vou falar até que me doa a voz por uma coisa que acho inaceitável.