AJUDA URGENTE... Pensao de alimentos | De Mãe para Mãe

AJUDA URGENTE... Pensao de alimentos

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FANGUEIRO -
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Desde 18 Mar 2010

Olá mamas, venho pedir ajuda para um importante esclarecimento sobre Deveres e Pensão de alimentos.
Vou contar um pouco a minha historia como companheira, mulher e amiga do filho do meu "marido". Não me considero Madrasta pois é um nome muito feio para a pessoa que sou relativamente ao menino.
Eu conheci o meu namorado e comecei a namorar com ele sem saber que ele tinha um filho.
Quando tomei conhecimento fiquei um pouco atrapalhada e admirada porque o meu namorado não me contou por ter medo da minha reação. Mas para mim não foi problema.
Namorei 4 meses, juntei-me passado 5/6 meses engravidei e nasceu a Maria. Neste momento a nossa filha tem 3 anos e vivemos juntos desde então.
O meu companheiro antes de me conhecer sempre falhou com o menino no que diz respeito a estar presente, ser um pai como o é com a minha filha. Isto deve-se ao facto que foram pais muito cedo ( 17 /18 anos) não tinham maturidade, pensavam que a vida era fácil e no meio junta-se muitos problemas: gravidez de acidente, juntaram-se por ela estar gravida, ela não gostava de trabalhar, ele trabalhava ela não...ou seja existe uma revolta, desprezo, magoa e odio um por o outro ao ponto de eles não se falarem e quem anda no meio a tratar de tudo que o menino precisa sou eu, com autorização dos 2. Já estava farta de ver aquela guerra, atacam-se um ao outro, ela não tem tento na língua em prol do filho e ele despreza-a...Meu Deus, Socorro.
Ele não é um pai presente com o menino devido aos fatores anteriormente mencionados como também o filho que tem 9 anos não faz questão de ligar ao pai para passar ca os fins de semana,jantar ou estar com a irma, só se houver prendas e interesses no meio é que ele vem ( os filhos pagam muitas vezes pelos erros dos pais, infelizmente e depois os filhos dao o troco)Quero reforçar que a minha filha adora o irmão como ele também gosta da irmã!
Antes de me conhecer não lhe ajudava muito nas despesas de saúde, escola só se ela pedisse alguma coisa e se tivesse dava mas se não tivesse não podia dar mas sempre lhe deu 100€ mensais.
Voltamos outra vez ao inicio, com discussões que o Pai tinha que dar mais dinheiro e participar nas despesas com 50%. Entao acordei com ela em dar-lhe 115/120 euros para o caso de não podermos dar quando o menino precisasse de algo já estaríamos a dar 20 a mais todos os meses, damos roupa 2 vezes por ano mediante o que podemos (desagrado para o menino pk não ker roupa mas brinquedos, temos tentado contribuir com educação e saúde (óculos) mediante as nossas possibilidades. Nem sempre dá para pagar 50% do valor da despesa. Ela as vezes pede-nos em cima da hora 50/80/100 para o menino e quando digo que não temos só no fim do mês, Meu deus lá vem terramoto. Não esta fácil para ninguém, eu sou mae e sei o que é passar dificuldades se não fossem os meus pais não sei não... Continua insatisfeita. Ela queria, segundo o que elas nos diz ao telefone que o pai era obrigado a pagar 140/150E mensais, 50% de educação, saúde, roupas etc...
È o seguinte o meu companheiro( nao temos nada declarado como moramos junto) ganha 750€/mes, eu estive desempregada 1 ano e só agora é que comecei a trabalhar a ganhar 700€, temos uma filha em comum, pagamos 420 de casa, carro 180€, colégio 70, empréstimo 130€ por causa de ele ter sido fiador e a pessoa não pagar, tivemos que recorrer a um credito, agua, luz, gás, tvcb,150€, gasóleo 100€ para os 2 pk sem carro não conseguimos ir trabalhar por ser longe, fora regularizar algumas situações que não tivemos opção por eu estar desempregada.
Eu gostaria de saber o que acontece ao pai não tem mesmo possibilidade de pagar 50% da despesas e contribuir com menos?
Li que não há percentagem obrigatória mas sim contribuir mediante as suas possibilidades.
Acordar numa pensão alimentos Judicialmente de 110€ com ajuda na escola, saúde, roupas no natal, anos e pascoa mediante as nossas possibilidades é mau acordo?
Ajudem -me por favor porque ela esta a pedir + € para óculos que o menino partiu, 75€ e mais 50€ para material escolar fora pensão de alimentos, que já lhe transf este mês de 115€.
Não temos esse dinheiro todo e quase armou guerra quando lhe disse ontem que só tinha o dinheiro no fim d mês, k este mês não tinha possibilidade nenhuma de lhe ajudar. Só conseguimos e com muita dificuldade dar 70 euros, sendo 50/50 para ajudar nas 2 despesas.
Obrigada

Sobre FANGUEIRO

Sofia Fangueiro

Mama do Martim -
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Desde 29 Mar 2010

Eu acho que se ele é pai tem que pagar tudo a meias,afinal de contas ela não o fez sozinha e ele tem obrigações.

pipas. -
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Desde 26 Ago 2011

FANGUEIRO escreveu:
Olá mamas, venho pedir ajuda para um importante esclarecimento sobre Deveres e Pensão de alimentos.
Vou contar um pouco a minha historia como companheira, mulher e amiga do filho do meu "marido". Não me considero Madrasta pois é um nome muito feio para a pessoa que sou relativamente ao menino.
Eu conheci o meu namorado e comecei a namorar com ele sem saber que ele tinha um filho.
Quando tomei conhecimento fiquei um pouco atrapalhada e admirada porque o meu namorado não me contou por ter medo da minha reação. Mas para mim não foi problema.
Namorei 4 meses, juntei-me passado 5/6 meses engravidei e nasceu a Maria. Neste momento a nossa filha tem 3 anos e vivemos juntos desde então.
O meu companheiro antes de me conhecer sempre falhou com o menino no que diz respeito a estar presente, ser um pai como o é com a minha filha. Isto deve-se ao facto que foram pais muito cedo ( 17 /18 anos) não tinham maturidade, pensavam que a vida era fácil e no meio junta-se muitos problemas: gravidez de acidente, juntaram-se por ela estar gravida, ela não gostava de trabalhar, ele trabalhava ela não...ou seja existe uma revolta, desprezo, magoa e odio um por o outro ao ponto de eles não se falarem e quem anda no meio a tratar de tudo que o menino precisa sou eu, com autorização dos 2. Já estava farta de ver aquela guerra, atacam-se um ao outro, ela não tem tento na língua em prol do filho e ele despreza-a...Meu Deus, Socorro.
Ele não é um pai presente com o menino devido aos fatores anteriormente mencionados como também o filho que tem 9 anos não faz questão de ligar ao pai para passar ca os fins de semana,jantar ou estar com a irma, só se houver prendas e interesses no meio é que ele vem ( os filhos pagam muitas vezes pelos erros dos pais, infelizmente e depois os filhos dao o troco)Quero reforçar que a minha filha adora o irmão como ele também gosta da irmã!
Antes de me conhecer não lhe ajudava muito nas despesas de saúde, escola só se ela pedisse alguma coisa e se tivesse dava mas se não tivesse não podia dar mas sempre lhe deu 100€ mensais.
Voltamos outra vez ao inicio, com discussões que o Pai tinha que dar mais dinheiro e participar nas despesas com 50%. Entao acordei com ela em dar-lhe 115/120 euros para o caso de não podermos dar quando o menino precisasse de algo já estaríamos a dar 20 a mais todos os meses, damos roupa 2 vezes por ano mediante o que podemos (desagrado para o menino pk não ker roupa mas brinquedos, temos tentado contribuir com educação e saúde (óculos) mediante as nossas possibilidades. Nem sempre dá para pagar 50% do valor da despesa. Ela as vezes pede-nos em cima da hora 50/80/100 para o menino e quando digo que não temos só no fim do mês, Meu deus lá vem terramoto. Não esta fácil para ninguém, eu sou mae e sei o que é passar dificuldades se não fossem os meus pais não sei não... Continua insatisfeita. Ela queria, segundo o que elas nos diz ao telefone que o pai era obrigado a pagar 140/150E mensais, 50% de educação, saúde, roupas etc...
È o seguinte o meu companheiro( nao temos nada declarado como moramos junto) ganha 750€/mes, eu estive desempregada 1 ano e só agora é que comecei a trabalhar a ganhar 700€, temos uma filha em comum, pagamos 420 de casa, carro 180€, colégio 70, empréstimo 130€ por causa de ele ter sido fiador e a pessoa não pagar, tivemos que recorrer a um credito, agua, luz, gás, tvcb,150€, gasóleo 100€ para os 2 pk sem carro não conseguimos ir trabalhar por ser longe, fora regularizar algumas situações que não tivemos opção por eu estar desempregada.
Eu gostaria de saber o que acontece ao pai não tem mesmo possibilidade de pagar 50% da despesas e contribuir com menos?
Li que não há percentagem obrigatória mas sim contribuir mediante as suas possibilidades.
Acordar numa pensão alimentos Judicialmente de 110€ com ajuda na escola, saúde, roupas no natal, anos e pascoa mediante as nossas possibilidades é mau acordo?
Ajudem -me por favor porque ela esta a pedir + € para óculos que o menino partiu, 75€ e mais 50€ para material escolar fora pensão de alimentos, que já lhe transf este mês de 115€.
Não temos esse dinheiro todo e quase armou guerra quando lhe disse ontem que só tinha o dinheiro no fim d mês, k este mês não tinha possibilidade nenhuma de lhe ajudar. Só conseguimos e com muita dificuldade dar 70 euros, sendo 50/50 para ajudar nas 2 despesas.
Obrigada

pelo que vejo aqui no fórum...a pensão de alimentos é conforme as condições do pai, o pai não é obrigado a pagar 140/150€, como lhe disseram, se não tem condições para tal, mas esse é o valor mais "normal" que se dá, depende contudo do juiz! agora tudo o resto é sim pago a 50/50% a não ser que os pais cheguem a algum tipo de acordo!!

Sobre pipas.

Tia-madrinha babada de um menino lindoooo!!! Apaixonado

Meiling -
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Desde 23 Nov 2012

O que é que está regularizado em tribunal? A parte dos 50/50 em educação/saúde é sempre assim, pelo menos dos casos que vejo.

ana.c -
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Desde 11 Maio 2013

Eu penso que se não chegam a acordo, têm de recorrer ao tribunal, e aí a pensão de alimentos fica fixada num valor que o juiz decida como sendo o correcto com base no ordenado dos pais. As despesas de saúde e educação são sempre a meias, e desde que a mães as prove não considero correcto da vossa parte dizer "não temos não damos". Por essa optica apenas a mãe tem o dever de pagar as despesas extra do filho, e não está certo, se são os dois pais, os dois tem esse dever.

Tanuxa86 -
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Desde 26 Ago 2010

No meu caso o pai da minha filha paga 150€ por mês, e tudo o resto é pago a meias. Percebo perfeitamente o que dizes, mas para todos os efeitos, vocês não declaram morar juntos, logo haverá bastantes coisas que não podes provar que ele paga ou contribui para a casa. Eu acho que o melhor é irem a tribunal e deixarem o tribunal decidir mediante as vossas despesas, e darem conhecimento ao tribunal que moram juntos, que tem uma filha em comum e as despesas que tem.. Não te esqueças que és mãe e sabes o que custa as coisas, eu como mãe, não é com 150€ que dou comer a minha filha o mês inteiro, entre outras coisas, senão tivesse o meu atual marido, os meus sogros e os meus pais, também era provável que lhe pedisse para contribuir mais, visto que eu sei que ele não tem despesas nenhumas e mora na casa da mãe.

amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Olá! Desde já, os meus parabéns por te teres interessado pela situação do pequeno e por teres tentado pôr água na fervura de todos esses problemas. Mostraste ser mais madura do que eles os dois juntos.

Relativamente às despesas, convém ver o que está acordado em tribunal. No que diz respeito aos rendimentos, os teus não são contabilizados para definição da pensão do filho do teu companheiro. Ele é que é o pai, são os rendimentos dele que contam. Os teus só interferem no que diz respeito à vossa filha. E a vossa filha interfere no cálculo da pensão que o pai tem de pagar ao filho. Ou seja, para calcular o que o teu companheiro deverá pagar de pensão, é utilizado como base de cálculo o ordenado dele, as despesas de habitação e subsistência e a existência de outros filhos. As despesas de subsistência e de outros dependentes são calculadas, aí sim, tendo em conta que tu contribuirás também e partinfo do princípioque essas são também divididas a meias. A premissa é que o pimeiro filho não tem de ser prejudicado pela existência de outros, mas que os que vieram a seguir também não têm de ter menos por já haver filhos anteriores. Espero que não esteja confuso.

De qualquer modo, das duas uma: se há acordo em tribunal relativamente à pensão e o pai está presentemente a dar mais do que aquilo que está inicialmente acordado, se a mãe não está satisfeita, tem de tratar das coisas ela para pedir a alteração da pensão. Se não têm nada acordado e as coisas estão assim desse modo, com guerras, mais vale serem vocês a tratarem das coisas e resolverem a questão. Podem tentar através de mediação, chegando a acordo entre as partes, e esse acordo depois é aprovado pelo Tribunal. Assim evitavam todo um longo processo...

Boa sorte!

carolinagp -
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Desde 17 Out 2012

Concordo em tudo com a mamã amfr.. No entanto eu pergunto-me, as mamãs que dizem que 150 euros de pensão não chegam para dar de comer ao filho.. No fundo, estão a querer dizer que 300euros não chegam para alimentar uma criança? Sim, porque se o pai tem de dar 150 as mães também têm de contribuir com o mesmo..( em que as despesas com a educação e saúde são à parte).

Felizmente , não tenho nenhum destes problemas e caso um dia surgisse não iria de maneira nenhuma prejudicar o meu filho no entanto caso fosse atribuído 150 euros apenas para alimentação acharia uma quantia bastante razoável..

FANGUEIRO -
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Desde 18 Mar 2010

EM TRIBUNAL DESDE QUE NASCEU HÁ 9 ANOS ESTA 100 EUROS.
NAO TEM MAIS NADA DO QUE ME TENHO APERCEBIDO ELA É K ESTA SEMPRE A IMPOR E AMEAÇAR QUE VAI PARA TRIBUNAL QUE MEU MARIDO TEM K DAR MUITO MAIS, K JA SE FOI INFORMAR QUE TEM K AJUDAR EM TUDO.
OK. ATE AI ENTENDO MAS DESDE QUE CONSIGAMOS PK SE NAO TIVERMOS DINHEIRO NAO VOU DEIXAR DE TER PARA NOSSA FILHA PARA DAR ALGUEM QUE ANDA SEMPRE NOS RENDIMENTOS MINIMOS E NO DESEMPREGO.
TENHO UM POUCO DE REVOLTA PK NOS TRABALHAMOS MUITO, FAZEMOS NOITES EM SHOPPING , SACRIFICAMOS A NOSSA VIDA, NAO VIVEMOS EM CASAS COM RENDAS BAIXAS E SUBSIDEADAS...QUANDO NOS IMPOEM PAGAMENTOS IMEDIATOS. É COMPLICADO TER ALEM DA PENSAO DE ALIMENTOS + 120 EUROS PARA DAR (220 LIVROS E OCULOS)jESUS...!
ENTAO FIZ-LHE A POUCO UM SEGURO DE SAUDE MEDICARE PLATINIUMSAUDE E DENTISTA, COM DESCONTOS DE40/50 % EM ESPECIALIDADES, NAO SAI DE CASA PARA IR AO MEDICO E NAO PAGA NADA TEM DESCONTO NO DENTISTA ETC. VOU LHE DAR O CARTAO, NESTE CAMPO ELA PODE PEDIR AINDA MAIS PARA PAGAR QUANDO LHE FIZEMOS UM SEGURO DE SAUDE? ELA AGORA TEM K O SABER USAR CERTO???

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Sofia Fangueiro

FANGUEIRO -
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Desde 18 Mar 2010

Acabei de fazer um seguro de saúde multicare platinum com seg dentário incluído para o menino. Ao fazer este seguro onde tem direito a uma vasta de especialidades a metade do preço, desconto em medicamentos, chamar medico a casa a 0 custo sem ter k ir para o hospital...temos de contribuir com mais caso ela peça mais para despesas de saúde?
Fizemos o seguro ela agora tem k o usar da melhor forma. Assim como pagamos o seguro podemos so entrar com as despesas de educação?
Como fazer esse tal acordo para ser mais rápido em tribunal?

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Sofia Fangueiro

crishorta -
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Desde 10 Mar 2013

Olá,
primeiro que tudo, há que esclarecer que a pensão de alimentos, não serva apenas para alimentar um menor. A pensão de alimentos abrange tudo o que o menor necessita, desde alimentos, vestuário, calçado, alojamento, água, luz, gás, etc, etc...
Idealmente, as despesas devem ser comparticipadas 50% por cada progenitor, embora nem sempre isso seja possível. As crianças têm necessidades diferentes em cada fase da sua vida e há que tentar satisfazê-las, de forma a que o seu crescimento seja saudável.
Compreendo perfeitamente a vossa dificuldade, e não sei qual é o vosso nível de vida.
Agora, concerteza que vocês não conseguem sustentar a vossa filha com 140 euros, porque há-de ela conseguir?
Quanto ao que é obrigatório, as partes podem chegar a um acordo quanto ao valor fixado de pensão de alimentos e restantes responsabilidades parentais, mas se não chegarem o juiz fixará uma pensão e essa é para cumprir, pois se não conseguirem, deixem de pagar outras coisas, esta é que não devem deixar de pagar...

Sobre crishorta

Gui positivo - 14.02.2006 -DP 15.10.2006
Positivo- 18.08.2013 - Gravidez bioquímica 20.08.2013
Positivo - 17.09.2013 - Gravidez ectópica 26.09.2013
Positivo - 02.11.2013 - Sofia 29.07.2014
Positivo - 06.03.2016 - DPP 11.11.2016 -Alice 25.10.2016

amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Bem, sinceramente, acho que tens duas opções: ou continuas com o sistema que tens agora, em que vocês dão o que podem além do que está estipulado, e vives om stresses e guerras, ou então mexem vocês as papeladas e pedem vocês uma revisão dos valores - sendo que muito provavelmente poderá acontecer que o pai passe a pagar cerca de 150 euros por mês. Se mais 50 euros por mês vos comprarem paz, avança.

Quanto às despesas extra de saúde e educação, é justo que o pai contribua. E todas sabemos que, quanto mais eles crescem, mais caras ficam as de educação. Desde que a mãe apresente comprovativos válidos, essas o pai deverá comportar. Mesmo que não estivesse em acordo, pá, é justo... O meu namorido tem uma pensão de alimentos afixada para o filho e paga 50% das despesas de educação e saúde, tudo o resto que ele eventualmente dê, ou eu, é porque queremos (roupas, actividades extra curriculares, o passe para a escola, etc).

Se tu fizeste um seguro em nome do menor, isso é outra coisa a vosso favor na hora de atribuir o valor da pensão do pai - é mais um contributo que ele está a dar. Se ela não está a colaborar no sentido de utilizar o seguro correctamente, muito sinceramente, acho que não será uma pessoa fácil de se lidar com e vocês deveriam começar um processo de educação que não será fácil e será demorado, mas talvez necessário. Fala a voz da experiência, acredita. Já tive um filme parecido com as despesas de saúde.

Dentro das vossas possibilidades, procurem ajuda judicial, exponham todas as vossas dúvidas, contem todos os pormenores dessa situação, peçam aconselhamento e avancem com uma adenda ao acordo inicial para deixar tudo clarificado. Acho que paz absoluta nunca poderão encontrar, mas é uma boa tentativa.

Ou então olha, fazes das tripas coração, continuas a fazer as coisas à vossa maneira e sempre que a mãe vier com exigências, dizes que estão a cumprir o que está no acordo, a mais não são obrigados e que se ela quiser que peça as alterações que achar necessárias. Se ela diz que já se informou, então deve saber se vale a pena avançar ou não. Deixam a bola do lado dela. Com a gente tem resultado Piscar o olho

ana.c -
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Desde 11 Maio 2013

Na minha opinião, esse seguro de saúde devia ser pago a meias, entre o pai e a mãe. Da mesma maneira que os óculos que, como referiste, o menino partiu, devem ser pagos a meias.
Eu percebo a tua revolta, mas o facto da mãe da criança viver de subsídios nada tem a ver com aquilo que vocês pagam ao menino, porque uma coisa é a vida da mãe, e outra coisa são as despesas da criança. E essas têm de ser suportadas pelos dois pais. Mas, e reafirmo, a mãe tem de as provar. No meu caso, eu dou cópias de todas as faturas, referentes ao meu filho, ao pai dele, que é para não haver dúvidas quanto à origem da despesa.

Meiling -
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Desde 23 Nov 2012

Louvo a tua atitude de assumires as rédeas na situação em prol da criança mas não posso concordar quando dizes que não vais tirar à tua para dar ao dele. Não é teu filho mas é do marido... não consigo expressar bem o que quero dizer mas essa afirmação de certa forma revoltou-me. Penso que a melhor forma seja fazerem um acordo novo e entregá-lo apenas para aprovação, é mais rápido.

amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Olá de novo! Ontem não vi o teu post a perguntar pelo seguro. Não, terem feito o seguro não invalida que o pai continue a partilhar as despesas de saúde, deverá continuar a fazê-lo independentemente disso. O seguro é uma benesse, é visto como uma vantagem para ambos, mas foi uma escolha vossa. Beneficia-vos aos dois na medida em que diminui as despesas de ambos os lados. A única coisa que pode ficar definida - sempre em acordo - é que qualquer um de vocês, se quiser ver a sua metade das despesas pagas, terá de utilizar o seguro nos casos em que isso se aplique, mas mesmo assim teria de ser uma coisa acordada entre vocês, não há nada na lei que obrigue uma pessoa a utilizar um seguro se não quiser. Há sempre que usar o bom senso. Porque pode sempre ser alegado que o médico X é melhor especialista dos que os médicos cobertos pela rede, blá-blá-blá. Quem quiser arranjar problemas, arranja sempre.

No caso do seguro, quando a mãe incorrer em despesas, tem sempre, mas sempre, de vos apresentar os originais dos recibos que tenham de ser submetidos para posterior comparticipação. As despesas que tenham sido logo tratadas como ajuste directo, das quais só resulta um recibo com um valor para IRS, é que ela pode apresentar só cópia, porque esses irão para o IRS dela (vocês agirão do mesmo modo, se a despesa tiver sido efectuada por vós, ela é que fica só com cópia). A vossa seguradora, ao final do ano, manda ao tomador do seguro os valores que vocês deverão incluir na vossa declaração.

Para agilizares o processo e evitar idas a tribunal, deverias dirigir-te a um advogado e pedires que te façam uma alteração ao acordo inicial - convém ser feito por um advogado, para ficarem cumpridos todos os preceitos. Depois, ele próprio se encarregará de enviar o acordo para homologação do Tribunal e pronto, vocês nunca terão de lá pôr os pés.

Para não andarem para a frente e para trás com papéis e em consultas de advogados, que são caras, eu iria sugerir que vocês pensem nas alterações, de uma forma justa para ambos os lados, as apresentem à mãe, que tentem falar de uma forma civilizada (sei que em alguns casos é falar para as paredes), oiçam o que ela tiver de dizer, nem que entre a 100 e saia a 200, cedam de uma lado, façam finca pé pelos vossos direitos por outro, e depois, quando tiverem o ok, o advogado que trate de redigir o acordo final.

De qualquer modo, deveriam ar-lhe uma palavrinha antes, para ficarem com uma ideia sobre o que podem alterar, onde devem ceder, e assim já partirem para o encontro com ela na posse de informação fiável, pode ser mais fácil para vocês negociarem assim.

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Vou dar a minha opinião muito sincera, e tentar não ferir susceptibilidades.
1.º Se ele não foi pai presente a culpa é única e exclusivamente dele.independentemente da idade, ou problemas que tivesse com a mãe do filho, filho é filho, e merece um pai presente. Por isso, ter sido ou não pai menos bom ou pouco presente, é responsabilidade dele. Não resolve a situação arranjar desculpa para nossos erros;
2.º Quem tem de se preocupar em ligar ao filho para passar fins de semana com ele, é o pai, isto se quiser que o filho tenha relação próxima com ele. Se o pai não foi presente, é perfeitamente natural que o filho não sinta grande vontade em passar fins de semana com ele;
3.º A criança não surgiu de geração espontânea, resultou da vontade do pai e da mãe dele. Gravidez acidental ou não, ambos os progenitores têm a sua quota de responsabilidade, em igual medida;
4.º O pai tem tanta obrigação de sustentar o filho como a mãe. Se não tem dinheiro no momento, que arranje mais trabalho ou peça ajuda a familiares, e se não tinha dinheiro para sustentar convenientemente o primeiro filho, é de total irresponsabilidade pensar ter um segundo filho.
Não acho 100€ suficiente para todas as despesas de uma criança. O pai tem toda a obrigação de pagar as despesas a meias, 50%, afinal de contas ambos os progenitores têm as mesmas obrigações. A mãe pode dizer que não tem dinheiro, e pedir ao pai para pagar tudo, dizendo que lhe dá uma contribuição???? Esta parte chocou-me. Se um dia te separares do pai da tua filha, vais ficar contente se ele te der só 100€ e contribuir com o que puder nas despesas em vez de pagar a meias???
5.º Realmente os filhos pagam pelos erros dos pais, mas assim não deveria ser. O pai um dia vai ter com o filho a relação que cultivou com ele desde que ele nasceu, e nunca vai poder culpar o filho do afastamento se ele não for presente. Os pais podem separar-se das mães, mas não deveriam divorciar-se dos filhos. Têm o direito de formar novas familias, mas sempre com os filhos de relações anteriores em igual patamar de prioridade dos filhos da nova relação.
6.º Falo assim porque tenho amigas com filhos, divorciadas, em que os pais são do género do que descreves, e é revoltante.
7.º No meio de tantas divergências entre pai e mãe, se puderes, era bom que fosses o ponto de equilibrio. Afinal essa criança tb faz parte do vosso agregado familiar. E merece uma mãe e um pai que o ajude em tudo, e não apenas "no que puder".

FANGUEIRO -
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Desde 18 Mar 2010

Resumindo...
Se antes não foi correto como pai, agora mais adulto não quer que falte nada ao filho dentro das nossas possibilidades. Eu quis ter um bebe como ele apesar de haver outro menino no meio para responsabilidades. Nunca se falhou com pensão de alimentos, eu própria trabalhava numa loja de roupa e trazia roupa para o menino .Sou eu que trato disso tudo pk sou mãe e tenho mais habilidade para o fazer. Faço o com gosto.
Tentamos sempre responder as necessidades quando são precisas so quando surgem despesas de alto valor ( que foi o k aconteceu) não conseguimos suportar, pois dar mais 100/150 + pensão de alimentos é mt difícil para nós, dizendo melhor impossível. Então tentamos sempre mal ou bem contribuir da melhor forma. Neste momento acordei com ela pagar metade da despesa de saúde - óculos - e continuo a dar o acréscimo que damos (15/20€)mensalmente para ajuda de despesas extras não contribuindo para o material escolar. A pensão de alimentos é de 100€ e tem se tranf 115/120€ mensais. Alem disso completei com o seguro da medicare platinum, com seg dentário incluído para ajudar ambas as partes.
Falei com ela, compreendeu, eu é claro que compreendo e resolveu-se a situação. Vai ser regularizado no fim do mês, nem que tivesse que pedir ajuda aos meus pais!
Esclarecendo uma pormenor...
Eu quando afirmei que não ia deixar de dar á minha para dar ao menino , fui mal entendida e interpretada.
Eu Quis dizer que quando não tenho mesmo para da,r não posso tirar o pouco que tenho para dar á minha filha para a sustentar durante o resto do mês( já não falo de nós pk se tiver k passar fome passo embora não aconteça pk meu pai trab com congelados e tenho sempre peixinho de borla, graças a deus).
Não sei as mães que entraram nesta conversa alguma vez souberam o que é ter 100€ na conta ou ate menos para o mês todo?!
Eu posso dizer que sei o que è, infelizmente, ir para a cama de barriga quase vazia, desconsolada com uma refeição, a minha filha ter só sopa para comer á noite ou então leite com cerelac. Infelizmente é sempre nestes meses mais complicados que estas "Despesas extra" aparecem. E como a outra parte não sabe da nossa vida, há sempre barafunda quando dizemos que só podemos no próximo mês, ou pagar em 2/3 vezes a despesa. Mas se fosse um medicamento importante para a hora eu posso dizer que pedia aos meus pais ajuda, atenção!
O que me vale é que tenho uns pais com possibilidades financeiras que me ajudam, cuidam da minha filha quando trab á noite e em mts outras coisas.
Trabalhamos muito para ter o pouco que temos, trab em shopping, fazemos noites e tem dias que um de nos quase não vê a filha... Por isso todos temos o direito de refazer as nossas vidas, corrigir erros de adolescência, e assumir as nossas responsabilidades dentro das nossas possibilidades.
Espero não estar a ser mal interpretada mas isto para mim é como ser eu o pai e estar assumir as responsabilidades paternais. Sou eu que assumo a contabilidade e posso dizer que vai ser mais um mês difícil se é que algumas de vocês sabem o k é isso.
Bem , só posso dizer que esta situação não é de agora, sempre foi assim desde que o menino tem 2 anos, já passaram 8 anos e continua, só acalmou com a minha vinda. Segundo ela as coisas melhoraram ate com o menino.
Fico contente por saber que sou amada e bem vinda desde o primeiro mOmento que me conheceram ! Espertalhão

Sobre FANGUEIRO

Sofia Fangueiro

Meiling -
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Desde 23 Nov 2012

Quando disse que a expressão me revoltava era mesmo isso, a expressão. Até porque disse logo que louvava a tua atitude de tomares as rédias da situação. Sorriso

Infelizmente sei o que é ter 1€ na conta e estar a contar os dias, as horas e os minutos para ver o dinheiro entrar... é uma realidade que se vive cada vez mais. Também sou como tu, tenho os pais de parte a parte que ajudam muito.

Boa sorte em tudo. Grande abraço

Xana_magueti -
Offline
Desde 02 Set 2011

FANGUEIRO escreveu:
Resumindo...
Se antes não foi correto como pai, agora mais adulto não quer que falte nada ao filho dentro das nossas possibilidades. Eu quis ter um bebe como ele apesar de haver outro menino no meio para responsabilidades. Nunca se falhou com pensão de alimentos, eu própria trabalhava numa loja de roupa e trazia roupa para o menino .Sou eu que trato disso tudo pk sou mãe e tenho mais habilidade para o fazer. Faço o com gosto.
Tentamos sempre responder as necessidades quando são precisas so quando surgem despesas de alto valor ( que foi o k aconteceu) não conseguimos suportar, pois dar mais 100/150 + pensão de alimentos é mt difícil para nós, dizendo melhor impossível. Então tentamos sempre mal ou bem contribuir da melhor forma. Neste momento acordei com ela pagar metade da despesa de saúde - óculos - e continuo a dar o acréscimo que damos (15/20€)mensalmente para ajuda de despesas extras não contribuindo para o material escolar. A pensão de alimentos é de 100€ e tem se tranf 115/120€ mensais. Alem disso completei com o seguro da medicare platinum, com seg dentário incluído para ajudar ambas as partes.
Falei com ela, compreendeu, eu é claro que compreendo e resolveu-se a situação. Vai ser regularizado no fim do mês, nem que tivesse que pedir ajuda aos meus pais!
Esclarecendo uma pormenor...
Eu quando afirmei que não ia deixar de dar á minha para dar ao menino , fui mal entendida e interpretada.
Eu Quis dizer que quando não tenho mesmo para da,r não posso tirar o pouco que tenho para dar á minha filha para a sustentar durante o resto do mês( já não falo de nós pk se tiver k passar fome passo embora não aconteça pk meu pai trab com congelados e tenho sempre peixinho de borla, graças a deus).
Não sei as mães que entraram nesta conversa alguma vez souberam o que é ter 100€ na conta ou ate menos para o mês todo?!
Eu posso dizer que sei o que è, infelizmente, ir para a cama de barriga quase vazia, desconsolada com uma refeição, a minha filha ter só sopa para comer á noite ou então leite com cerelac. Infelizmente é sempre nestes meses mais complicados que estas "Despesas extra" aparecem. E como a outra parte não sabe da nossa vida, há sempre barafunda quando dizemos que só podemos no próximo mês, ou pagar em 2/3 vezes a despesa. Mas se fosse um medicamento importante para a hora eu posso dizer que pedia aos meus pais ajuda, atenção!
O que me vale é que tenho uns pais com possibilidades financeiras que me ajudam, cuidam da minha filha quando trab á noite e em mts outras coisas.
Trabalhamos muito para ter o pouco que temos, trab em shopping, fazemos noites e tem dias que um de nos quase não vê a filha... Por isso todos temos o direito de refazer as nossas vidas, corrigir erros de adolescência, e assumir as nossas responsabilidades dentro das nossas possibilidades.
Espero não estar a ser mal interpretada mas isto para mim é como ser eu o pai e estar assumir as responsabilidades paternais. Sou eu que assumo a contabilidade e posso dizer que vai ser mais um mês difícil se é que algumas de vocês sabem o k é isso.
Bem , só posso dizer que esta situação não é de agora, sempre foi assim desde que o menino tem 2 anos, já passaram 8 anos e continua, só acalmou com a minha vinda. Segundo ela as coisas melhoraram ate com o menino.
Fico contente por saber que sou amada e bem vinda desde o primeiro mOmento que me conheceram ! Espertalhão

Querida sigo este tópico e vou aplaudir-te de pé pois entendi bem cada palavra tua :). Um bem haja!
Beijinho.

06.07.2000 João
10.09.2005 Mariana
18.09.2014 Afonso
O meu mundo a três ♡♡♡

Tanuxa86 -
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Desde 26 Ago 2010

Concordo muito bem com o que a nicas coimbra escreveu, e contigo FANQUEIRO que agora que escreveste as coisas de outra forma, já nao foste mal interpretada e acho que estás a fazer o melhor que podes para a tua familia, incluindo o menino. Sei mto bem como é passar dificuldades, por isso acho que não é mal nenhum dizer que não é 150€ que a minha filha come entre outras coisas, é mentira? uma criança não precisa só de comer para viver. Veio aqui logo uma mãe dizer que 150€ chegava muito bem para dar de comer ao filho!LOOL Que raio de pessoas sao estas que vem comentar quando não sabem o que é passar dificuldades??! Sinceramente.. No meu caso esse dinheiro é para pagar metade da mensalidade da creche, sim que um infantario sem ser uma ipss, nao se arranja a pagar isso. Sendo assim, o que que eu fazia o resto do mês??!! Não desejando mal a ninguem, pode ser que um dia saibam o que é passar dificuldades e abstenham se de dar opiniões destas!

amfr -
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Desde 19 Fev 2012

Não quero estar a lançar achas na fogueira, mas a mamã que referiu os 150 euros para alimentação, também mencionou o facto de, nesse valor, as despesas de educação e saúde serem à parte... No teu caso, pelo que entendi, estás a tirar de 150 euros tudo o que diz respeito à tua filhota, creche incluída. Nesse caso, 150 euros são manifestamente insuficientes... Mas um pai que pague 150 euros de pensão + 50% da saúde + 50% da educação + eventualemente outras contribuições que queira ou possa dar, pressupõe que a mãe também está a dar os mesmo valores para a criança. Ou seja, são 300 euros por mês no total, fora o resto que é acrescentado... 300 euros para comida, água, luz, gás, outras despesas da casa - sendo que, se a criança não estivesse a viver com a mãe, essas despesas da casa iam ser suportadas por ela de qualquer modo... Foi nesse sentido que foi mencionado o valor de 150 euros...

Nestas situações, como em tudo na vida, tem de haver bom senso de parte a parte, separações e crianças pelo meio são sempre coisas tão complicadas e tão sensíveis, e às vezes o que custa é que os sentimentos se baralham... Há pais que não valem nada e há mães que não merecem esse nome, a verdade é essa, e no meio disto tudo ficam sempre os miúdos... E acredita que aqui não é tomar partidos de ninguém, porque conheço situações em que os pais mereciam que lhes arrastassem a cara pelo cimento, mas por experiência própria também sei o que é estar ao lado de um pai que faz tudo o que pode por um filho e só não é mais presente porque a mãe não deixa, e sei o que é lutar constantemente contra tentativas de aproveitamento, porque o pai é visto como "O Banco" e o miúdo é a chantagem... Enfim... o que importa é que às crianças não falte nada, o molde em que isso é feito é que muitas vezes da guerras... Zangado

bolas_e_bolinhas -
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Desde 31 Mar 2012

Olá.
Os casos que conheço (minhas amigas), um dos casos, dá 150 euros para tudo, não entra com um cêntimo em mais nenhuma despesa, nem saúde, nem educaçao, nem roupa, nem nada. O outro dá 100 euros e até vai participando mais qualquer coisita. Mas a mãe da criança, com ordenado de 650 euros, tem de pagar 350 euros de renda; mais contas de agua; luz; gás; gasolina; roupas; comida; escola; tudo. E é uma ginástica muitissimo grande.
Enfim, são casos em que a mãe é que tem que assegurar quase tudo, e em que os pais dão aquele valor, e sem data certa para dar. Pode ser ao dia 15, 16...17...20... de cada mês, conforme lhes dá jeito. Mas as mães têm que assegurar sempre a maior fatia Preocupado e asseguram com amor. Peço desculpa, mas acho que não tenho os melhores exemplos de "pais (homens) divorciados".
Compreendo o que é passar dificuldades, mas filhos são filhos Triste
Em relação à proximidade entre pais e filhos, quando as crianças não moram com os pais, os pais têm que cultivar essa proximidade, porque as crianças criam laços com quem se semtem proximas. Se não existir esse elo de ligação, cria se um afastamento inevitavel ao longo dos anos, e ao longo do crescimento, e nestes casos não culpo as crianças mas os adultos.
São sempre situações complicadas, que não invejo, e não desejo a ninguem. Falo no papel de filha que não morou com o pai.

carolinagp -
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Desde 17 Out 2012

Tanuxa86 escreveu:
Concordo muito bem com o que a nicas coimbra escreveu, e contigo FANQUEIRO que agora que escreveste as coisas de outra forma, já nao foste mal interpretada e acho que estás a fazer o melhor que podes para a tua familia, incluindo o menino. Sei mto bem como é passar dificuldades, por isso acho que não é mal nenhum dizer que não é 150€ que a minha filha come entre outras coisas, é mentira? uma criança não precisa só de comer para viver. Veio aqui logo uma mãe dizer que 150€ chegava muito bem para dar de comer ao filho!LOOL Que raio de pessoas sao estas que vem comentar quando não sabem o que é passar dificuldades??! Sinceramente.. No meu caso esse dinheiro é para pagar metade da mensalidade da creche, sim que um infantario sem ser uma ipss, nao se arranja a pagar isso. Sendo assim, o que que eu fazia o resto do mês??!! Não desejando mal a ninguem, pode ser que um dia saibam o que é passar dificuldades e abstenham se de dar opiniões destas!

Primeiro, tenho todo o direito de opinar pois isto é um fórum público e cada um comenta o que achar melhor..
Segundo, não conhece a minha vida para saber se passo ou não dificuldades, e como a mamã amfr disse, ninguém me viu dizer que 150 euros chegam para creche, comida e saúde.. Eu e o meu marido fazemos uma ginástica enorme com o orçamento familiar e ninguém deve julgar os outros sem saber as coisas primeiro.
Simplesmente, acho que se o pai ganhar mais dinheiro, sim deve dar uma boa fatia à mãe da criança para que esta continue com as mesmas condições de vida, se isto não acontece, e o pai ganha tanto ou menos que a mãe deve dar exactamente o mesmo que ela.. Com as despesas de saúde e educação, roupas e calçado de ambas as partes 150€ não me parece assim tão baixo para sustentar uma criança já que a mãe tem de dar o mesmo valor..

Tanuxa86 -
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Desde 26 Ago 2010

Não quis ofender ninguém mas simplesmente acho que só pode falar mais quem passa por isso, infelizmente nao tenho o melhor exemplo de homens, que estão separados/divorciados. Todos os que conheço deixam muito a desejar. No meu caso, o pai da minha filha paga a tempo e horas os 150€, mas para roupa, educação, despesas de saude não dá mais. Aliás faz os possíveis e os impossiveis para nao falar cmg mais que 5m,é uma pessoa muito vingativa e rancorosa e talvez por essa mesma razão faz o que faz, vem buscar a filha um dia do fim do semana e isto quando vem. Mora na casa da mãe, não paga casa, nem carro, nao tendo nada a haver cm isso, mas tem um bom ordenado na casa dos 900€, não tem despesas nenhumas, apenas gasta o dinheiro todo na night, em festivais, avante, sudoeste, etc, sendo essa a razão pela qual nos separamos. Os amigos, as discotecas e as festas eram mais importantes que eu e a filha. Logo eu não posso dizer que passei dificuldades de nao ter comer, isso smp tive, e para ela então nunca faltou nada, mas deixei muitas vezes de pagar o empréstimo do carro ou do cartão visa para que tal nao acontecesse. Agora sim, estou junta com outra pessoa, vou ter outro filho e espero não passar mais por isso. Por essa mesma razão se precisar de comprar/pagar alguma coisa para a minha filha nem lhe digo, prefiro ter que pedir aos meus sogros ou aos meus pais, aqui mora muito orgulho e pedir lhe mais nem pensar..

Gabrielaapj -
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Desde 09 Out 2013

Bom dia Fangueiro, revejo-me muito nas suas palavras, é com certeza muito ligada aos valores da família, parece-me um pouco inocente... um pouco como eu fui no passado.

1º é importante pensar no seguinte, o acto de fazer um filho nunca é acidental... não foi com a ex do seu companheiro, nem consigo. isso é um argumento muito usado por muitos homens e tristemente aceite por muita gente.
2º pense que o futuro não é certo e aceitar que seja natural o pai do seu filho tratar com indiferença outro filho (seja por que motivo for), é aceitar que no futuro possa acontecer o mesmo consigo.
3º É sem duvida uma pessoa generosa que acolheu em sua família uma criança (que se tem atitudes menos próprias tem haver com as suas experiências), mas enquanto os pais dessa criança não tiverem consciência de que têm os dois de ser ADULTOS e responsáveis pelos seu actos, a sua "luta" será em vão. Vai estar a desgastar-se e a consumir-se (sei bem do que falo) para nada.
4º Em relação as despesas, está numa situação muito ingrata, porque a vida está tão difícil para todos. Mas a realidade é que um PAI não pode usar como argumento, não tenho ou não consigo.... Um PAI vai à luta, tal e qual como você enquanto mãe. Temos de ser razoáveis e com certeza a mãe do menino tem de apresentar as facturas das despesas, e se assim for, é um direito que não se lhe pode negar...

Espero que perceba aonde quero chegar... é a pessoa mais sensível e verdadeira no meio dessa situação, e tem uma atitude que nem todas a pessoas têm. Preocupa-se com todos... mas acredite que "todos" não se vão preocupar consigo! e é nem sentido que escrevo este comentário. Boa sorte!!

4evermae -
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Desde 21 Fev 2011

Bem vou dar a minha opinião: as despesas das crianças têm que ser suportadas pelos dois, por isso fazendo as contas, se o pai dá 120€ por mês, mais os 120€ que calha à mãe , e se é fora despesas, não acho que seja pouco, porque 240 dá sim para alimentar uma criança. se calhar não dá é para alimentar uma criança e a mãe, mas isso não cabe ao pai. Se formos fazer as contas ao ordenado do pai, se calhar a segunda filha dele não recebe do pai os tais 120€ que ele dá ao outro filho.
Não querendo ferir os sentimentos de ninguém, e não generalizando, sei que há mães que se aproveitam destas situações para viverem às custas dos pais dos filhos. Agora se esta mãe e este pai se fartam de trabalhar para todas estas despesas, não será justo que do outro lado não haja o mesmo esforço