Olá, sou eu de novo, com um tópico sendo a protagonista a sogra.
Estes dias percebi o porque de certas acções delas, ela diz sempre: Avó é ser mãe duas vezes e a verdade é que ela quer interferir na educação que lhe vamos dar e o que devemos ou não fazer e por aí fora, mas o meu marido já disse que podem dizer o que quiserem que ele vai fazer o que quiser. É só um aparte para entenderem que ela não está muito bem ciente do seu papel de avó e do que ele implica e do que não implica.
Já sei de cor que ela não faz nada de mal, já esta decidido que vamos matricular a bebe na creche e se Deus quiser entrará com um ano, isto porque não há respeito por nós enquanto pais, de nenhum dos avós, sendo que eu chamo a atenção dos meus pais e eles respeitam (protestando, mas lá respeitam), mas o meu marido não pode dizer nada aos dele que é logo amuanço. A minha filha fica 2/3 vezes por semana em cada avó.
Agora peço-vos ajuda, que com certeza são pessoas super bondosas e de certeza irão me fazer entender esta atitude, porque eu até agora ainda não consegui entender o porque. Que fique claro que não vou dizer nada à Sra. nem vou fazer nada, só queria entender.
é o seguinte: Dia da criança a minha sogra ofereceu uma roupinha à minha filha. Ok, tudo bem, tirou a roupa que mandei vestida e vestiu a que ela comprou. nos dias seguintes, tirava a roupa à menina e vestia sempre a que lhe tinha oferecido. Entretanto um dia ela se sujou e ela vestiu as calchinhas e tenho-as em casa, mas a t-shirt até hoje não mandou. Pensando eu ser uma chamada de atenção à roupa que lhe mando, por ser quente, comecei a mandar roupa mais leve (a minha casa fica num sitio mais frio que a casa dela). No entanto, ela comprou um calçoes vermelhos e veste-os caso a menina leve vestido. Hoje levou saia e tirou e vestiu os calções e disse que ela ao gatinhar era melhor ter calcinhas (quando mandava calças tirava-as e vestia os calções). Disse-lhe que amanha mandava calças e vou mandar. E ela: Ah, mas eu já comprei umas calcinhas para ela!. e eu, nem abri mais a boca.
Resumindo, ela compra roupa à menina, para ela vestir quando vai para a casa dela. Sendo que só usa a roupa que lhe comprou e não oferece a roupa, como acho que deveria ser e eu a vestiria quando quisesse...
Opções excluídas: Roupa demasiado quente ou que sujou durante o dia: Na mala mando sempre uma roupinha suplente, mais leve e um casaquinho de verão, caso se suje ou esteja demasiado calor.
Roupa desconfortável: A roupa que ela usa a maioria é que uma tia me emprestou sendo quase toda da chicco, zara, etc. As roupas que ela comprou foi no chinês, não por falta de dinheiro, mas ela compra roupa do chineses para ela e para a minha cunhada porque gostam ou sei lá porque. Não quer isto dizer que desprezo o presente por ser barato, mas apenas para dizer que não mando roupa desconfortável e de má qualidade para ela trocar por outra.
Medo de sujar ou estragar a roupa: Apenas mando roupa nova quando vai ao Centro ou algo do género. De resto mando sempre roupa usada, e que aparenta mesmo uso e caso mande uma nova mando vestir a que está no saco.
Não uso: Eu uso sempre a roupa que oferecem. Nem que seja uma vez e que a pessoa que ofereceu veja, tenho sempre esse cuidado. Seja de quem for.
Falta de roupa: Ela tem de tudo, a minha tia que emprestou tem o marido advogado, por isso roupa de todo o tipo, marca, formato e por ai fora não lhe falta.
Por isso eu não consigo entender o porque de não oferecer de verdade a roupa, ou seja, dar-me a roupa para vestir como e quando achar melhor e trocar sempre a roupa que leva vestida pela que comprou. Devo ser muito burra, mas não estou conseguindo mesmo achar uma razão para isto e claro que me sinto de certa forma ofendida por trocar sempre a roupa e não ma dar, como qualquer pessoa faz.
Sinceramente o que apetece fazer é que quando ela me dar a roupa (quando já não couber) dizer que agora que não cabe que fique com ela.
Beijinhos e desculpem mais um testamento, mas hoje com a compra de mais umas calcinhas (que nem me mostrou, nem estas nem nenhumas das outras), percebi que não foi um acaso... E que irá acontecer continuamente